Você está na página 1de 3

Artigos 1321 ao 1330

Direitos Reais

Professora Luciana Rodrigues

Alunos:

Alycia Rafaella Silva Santos

Anthony dos Santos Silveira

Evelly Souza de Oliveira

Gustavo Júnior Aragão da Silva

Kayla Samara de Oliveira Santos

Luceryta Santos de Andrade

Vitória Soares da Silva Rocha

Art. 1.321. Aplicam-se à divisão do condomínio, no que couber, as regras de partilha de


herança (arts. 2.013 a 2.022)

Resumo: O artigo estabelece a aplicação subsidiária das regras de partilha de herança aos casos
de divisão do condomínio.

De fato, todas aquelas disposições legais previstas no Capítulo referente à partilha dos bens por
sucessão causa mortis são aqui também aplicadas, particularmente a regra que versa sobre a
partilha extrajudicial amigável – quando todos os herdeiros são maiores e capazes – aqui
encontra eco, à luz do art. 2015 da legislação civil. Neste caso, dispensa-se a intervenção
judicial, sendo a escritura pública, após lavrada em cartório com a assinatura de todos, levada
ao registro imobiliário competente.

Art. 1.322. Quando a coisa for indivisível, e os consortes não quiserem adjudicá-la a um só,
indenizando os outros, será vendida e repartido o apurado, preferindo-se, na venda, em
condições iguais de oferta, o condômino ao estranho, e entre os condôminos aquele que tiver
na coisa benfeitorias mais valiosas, e, não as havendo, o de quinhão maior.

Parágrafo único. Se nenhum dos condôminos tem benfeitorias na coisa comum e participam
todos do condomínio em partes iguais, realizar-se-á licitação entre estranhos e, antes de
adjudicada a coisa àquele que ofereceu maior lanço, proceder-se-á à licitação entre os
condôminos, a fim de que a coisa seja adjudicada a quem afinal oferecer melhor lanço,
preferindo, em condições iguais, o condômino ao estranho.

Para efeitos de extinção, quando o bem for indivisível, e não for adjudicado a um só dos
condôminos, será este vendido, a pedido de qualquer deles, repartindo-se o resultado.
Poderá cada condômino alienar livremente sua fração ideal, se o bem for divisível, sem a
necessidade de concordância dos demais condôminos. Em se tratando de bem indivisível,
haverá de propiciar o direito de preferência dos demais condôminos, tanto na alienação
quanto no gravame de ônus real.

A leitura deve ser feita em consonância com a regra do art. 504 do CC, o qual dispõe que não
pode um condômino de coisa indivisível vender a sua parte a estranhos se o outro consorte a
quiser por igual proporção. Assim, nesse caso, deverá o condômino, antes de alienar sua fração
ideal, notificar os demais para que estes possam exercer seu lídimo direito de preferência.
Como visto, a regra só aplica para o condomínio de bens indivisíveis, ou seja, de divisão
impossível.

O artigo 1323 do Código Civil trata da administração da coisa comum. Ele estabelece que a
maioria dos condôminos deliberará sobre a administração da coisa comum, podendo escolher
um administrador, que poderá ser um estranho ao condomínio. No caso de alugar a coisa
comum, o condômino será preferido ao estranho, em condições iguais.

O artigo 1324 do Código Civil Brasileiro estabelece que o condômino que administrar o
condomínio sem oposição dos demais condôminos é considerado representante comum dos
demais condôminos.

Em outras palavras, isso significa que o condômino administrador tem o poder de praticar atos
de administração em nome de todos os condôminos, como cobrar as contribuições
condominiais, contratar serviços e realizar obras.

Art. 1325 – A maioria será calculada pelo valor dos quinhões.

§1º - As deliberações serão obrigatórias, sendo tomadas por maioria absoluta.

§2º - Não sendo possível alcançar maioria absoluta, decidirá o juiz, a requerimento de qualquer
condômino, ouvidos os outros.

§3º - Havendo dúvida quanto ao valor do quinhão, será este avaliado judicialmente.

O artigo e seus parágrafos tratam da questão das decisões referentes ao imóvel serem tomadas
por maioria absoluta, ou seja, por votação e o que a maioria decidir será aceito.

Trata também da questão de não ser possível alcançar tal votação, decidirá o juiz.

Art. 1326 – Os frutos da coisa comum, não havendo em contrário estipulação ou disposição de
última vontade, serão partilhados na proporção dos quinhões.
Tal artigo trata dos frutos que o imóvel produz, seja em sua venda, ou frutos perecíveis, fala
sobre a divisibilidade e informa que os condôminos com maiores quinhões, ou seja, com as
maiores partes receberão mais que os outros, pois a divisão é proporcional ao tamanho de
suas partes.

O artigo 1327 É necessário o condomínio (condomínio legal) quando não tem origem num
acordo de vontades, mas sim da imposição da lei. Vem tratado neste dispositivo do Código, e
reporta-se ao direito que tem o titular do imóvel vizinho de ser proprietário da metade dos
muros, paredes, cercas e valas construídas pelo outro vizinho.

O Artigo 1.328 do Código Civil de 2002 estipula que um proprietário com o direito de demarcar
um imóvel através de paredes, cercas, muros, valas ou valados também tem o direito de
adquirir metade da estrutura correspondente no terreno do vizinho. Nesse caso, ele deve
compensar o vizinho, pagando-lhe a metade do valor atual da obra e do terreno ocupado por
ela, conforme previsto no Artigo 1.297 do mesmo código. Essa disposição visa regular a divisão
e compensação equitativa quando ocorre a demarcação de propriedades entre vizinhos.

O Art. 1329 do Código Civil é uma norma que possui um papel fundamental no contexto
jurídico. Para que o Art. 1329 do Código Civil seja aplicado corretamente, é necessário atender
a certos requisitos legais. A interpretação do Art. 1329 do Código Civil pode ser objeto de
debate jurídico. Diversos juristas e tribunais têm diferentes perspectivas sobre a aplicação e
alcance desse artigo. Podemos concluir que esse é um dispositivo legal de grande relevância.
Ele desempenha um papel fundamental na definição de direitos e deveres das partes
envolvidas em determinadas situações jurídicas.

O Art.1330, fala sobre o direito do proprietário confinante à alienação compulsória do muro ou


parede divisória construídos por seu vizinho. A aquisição da metade ideal do muro, porém, é
derivada, embora tenha origem na lei, de modo que o título para a transmissão da propriedade
é o pagamento do respectivo preço. Não se inaugura matrícula para a aquisição da área onde
se assenta o muro divisório, podendo, apenas, ser averbada a acessão.

Você também pode gostar