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Nara Ramos Dourado e Vanessa Coelho 1

Atividades Práticas semana 6- AULA 5

Propedêutica de imagem: Aprender sobre as alterações da cirrose hepática e hipertensão portal na ultrassonografia
e tomografia computadorizada.

Cirrose

Ponto final comum de vários processos de doenças hepática crônica que causam necrose (morte celular)
hepatocelular e deposição de colágeno.

Diagnóstico: ultrassom, tomografia computadorizada e ressonância magnética.

Etiologia:

• Alcoolismo
• Hepatite viral (B e C)
• Esteatose hepática
• Doença biliar
• Doença metabólica (hemocromatose hereditária, doença de Wilson, deficiência de alfa 1 antitripsina)
• Hepatite autoimune
• Doença vascular (hepatopatia congestiva)
• Fibrose cística
• Medicamentos.

Três características da cirrose:

1. fibrose
2. regeneração nodular
3. distorção da arquitetura hepática.

Complicações:

• Falência hepática
• ascite
• hipertensão portal
• carcinoma hepatocelular (CHC)

Ultrassom

A ultrassonografia é uma importante ferramenta de triagem para cirrose e suas complicações. Também é útil para
ajudar na biópsia. As aparências incluem:

• nodularidade da superfície , resposta a agressão que ele sofreu, mas não consegue funcionar)
• ecotextura grossa e heterogênea geral
• hipertrofia/atrofia segmentar
• sinais de hipertensão portal
o Alterações do fluxo Doppler
▪ sistema venoso portal
▪ veia porta aumentada: >13 mm (42% sensível, 95-100% específico 6)
▪ fluxo venoso portal lento <15 cm/seg
▪ reversão ou fluxo venoso portal de ida e volta
▪ trombose venosa portal +/- transformação cavernosa
▪ veia paraumbilical aumentada com fluxo hepatofugal 17
▪ veias hepáticas
▪ portalização da forma de onda da veia hepática
▪ artérias hepáticas
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▪ Aparência de "saca-rolhas"
▪ aumento da velocidade (compensando a diminuição do fluxo da veia
porta)
o esplenomegalia
o ascite
o alteração gordurosa (variável)

Tomografia computadorizada

A TC é insensível na cirrose precoce. Descobertas mais estabelecidas incluem:

• nodularidade superficial e parenquimatosa


• alteração gordurosa (variável)
• suprimento venoso predominantemente portal para nódulos displásicos
• sinais de hipertensão portal
o alargamento da veia porta
o trombose venosa portal +/- transformação cavernosa
o esplenomegalia
o veia mesentérica superior aumentada e veia esplênica
o veia paraumbilical aumentada
o garantias portossistêmicas
• linfadenopatia abdominal superior na doença em estágio terminal.

Véia porta: formada pela união das veias esplênica e mesentérica superior

A véia mesentérica inferior drena diretamente te para a véia esplênica.

Aumenta a pressão e causa comunicação colateral venosa que comunica o sistema porta com a circulação sistêmica.

**Hipertensão portal e hipoalbuminemia: extravasa muito plasma e causa ascite.


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Anatomopatologia: Compreender os achados histológicos das hepatites virais crônicas (B e C) e reconhecer lâminas
de cirrose.

Patologia Clínica: Conhecer os marcadores de função e lesão hepática: bilirrubina total e frações, Proteína total e
frações, AST, ALT, GGT, TP, TTPA, INR. Sorologia das hepatites virais.

Hepatites Virais

A e E:

• Transmissão: fecal-oral
• Más condições de higiene

B, C e D:
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• Transmissão: parenteral
• Envolve sangue
• Relação sexual

Hepatite A:

Anti-HVA IgM se for positivo, indica fase aguda

Anti HVA IgM e anti HVA IgG positivos fase aguda tardia

Só IgG positivo significa imunidade

HVA-RT/PCR- não é comum pedir

Hepatite B:

HBs Ag estimula o corpo produzir anti HBsAg

HBcAg estimula o corpo produzir anti HBcAg IgM e anti HBcAg total (IgM + IgG)

Anti HBsAg significa que é imune

Só tem anti HBsAg- imunidade por vacinação. Anticorpo ( anti-HbsAg)


Anti HBs + anti HBc Ag – está imune por contato prévio com o vírus Antígeno (HBsAg)
**Vacina só tem HBsAg

HBeAg positivo replicação viral

Anti-HBeAg positivo sem replicação viral, estou controlando a replicação do vírus.

**Janela entre HBsAg e anti HBsAg, 4a 6 semanas. Mas aí tenho que pedir anti-HBcAg

Se eu tiver suspeita: primeiro peço HBsAg, anti HBS e anti-HBcAg.

0 dia-------- 30 dias --------------------180 dias- vacina em 3 doses

1ª dose 2ª dose 3ª dose

Tem que ter um título alto para não pegar a infecção.

**Se for infectado e não tiver imunidade: Soro (anticorpo pronto) - imediatamente e vacinar.

Hepatite C:

Não tenho anti-HCV IgM e IgG

Se tiver anti-HCV - ele tem anticorpos, mas não sei a quanto tempo.

HVC RT/PCR- saber se tem o material genético

Avaliar temporalidade de exposição.

Se tiver anti-HCV negativo e positivar rápido é uma fase aguda. Mas Soro conversão variável

Se ambos já virem positivo, não sei falar o tempo

Hepatite C não tem vacina e nem prevenção

Hepatite D:

Deficiente é só multiplica na presença do HBs Ag


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Pede anti-HVD IgM e IgG

HDV PCR/RT- avaliar se tem material genético

Hepatite E:

Anti-HVE IgM e IgG

HVE-PCR/ RT - procurando material genético.

Marcadores inespecífico

Função hepática: bilirrubina total e fracionada , albumina, coagulograma (PT e PTTa)

BT aumentada e BI aumentada e BD normal -hemólise

BT aumentada BI normal e BD aumentada- (normalmente pós hepático)

**peço hemograma junto

Lesão hepática: TGP e TGO

TGP(ALT) específica para o fígado

TGO (AST) não é tão específico, pode ter no fígado, coração e no músculo esquelético

Hepatite não compromete a conjugação, mas não consegue eliminar.

Vesícula biliar:

GGT -maracador correspondentes à vesícula biliar.


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