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Solução Conflitos, Fontes e Ev. Histórica - Unidade 1
Solução Conflitos, Fontes e Ev. Histórica - Unidade 1
a.1) Extrajudicial
Art. 9º, CLT: os atos praticados com o objetivo de desvirtuar, fraudar, impedir a
aplicação de direitos e garantias dos trabalhadores contidos na CLT serão nulos de
pleno direito.
Era prática comum na justiça do trabalho a burla processual, uma demanda forjada,
uma combinação entre as partes para que o juiz homologasse um acordo
anteriormente feito só para conferir segurança jurídica ao negócio. Por conta disto,
ocorreram mudanças com a reforma trabalhista:
Art. 855-B, CLT: possibilidade do juiz homologar um acordo extrajudicial. As partes
não poderão entrar na justiça com o mesmo advogado, o juiz não é obrigado a
homologar o acordo, podendo chamar as partes para uma audiência de conciliação
caso em duvida de lisura do procedimento.
Art. 855-D, CLT: a audiência é faculdade do juiz, não havendo vinculação com um
fato, com o prazo de 15 dias.
A homologação extrajudicial é faculdade das partes. A homologação de acordo é
irrecorrível, sendo essa a segurança da homologação.
a.2) Judicial
Súmula 418, TST: a homologação do acordo é poder-dever do juiz. A homologação
de acordo é uma faculdade do juiz, não há poder jurídico líquido e certo no acordo,
este deve passar pelo crivo do júri no que atenta as norma da CLT no que diz
respeito às normas cogentes, fazendo analise de mérito e forma. A aplicação dessa
súmula se estende a autocomposição extrajudicial.
b) Heterocomposição
É uma inovação na CLT. É uma nova possibilidade de um terceiro intervir como
solucionador de um problema trabalhista.
Art. 507-A, CLT: possibilidade da arbitragem em dissídio individual. não é
arbitragem para todo e qualquer trabalhador, a CLT constituiu um requisito, que é o
valor da remuneração do trabalhador que não pode ser inferior ao dobro do teto de
pagamento de benefícios do INSS (R$5.839,45)
A CLT instituiu a arbitragem, mas criou uma cláusula de capacidade de dispor sobre
direitos trabalhistas, que é vinculada com a remuneração do trabalhador.
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Trata-se da atuação judicial – presença do estado por meio de um agente do estado
(magistrado) que detenha o poder jurisdicional.
Assim, não é mais só a justiça que pode decidir sobre os dissídios trabalhistas,
tendo o poder a questão da arbitragem de fazê-lo considerando os requisitos
enumerados.
2. FORMAÇÃO HISTÓRICA
3. FONTES