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RESUMO.........................................................................................................................................3

1. INTRODUCAO...........................................................................................................................3

1.1.Objectivo Geral..........................................................................................................................4

1.1.1.Objectivos específicos............................................................................................................4

1.2. Metodologia..............................................................................................................................4

2. Impacto da Descentralização na Implementação das Politicas Públicas em Moçambique: caso


de Gaza............................................................................................................................................5

2.1. Descentralização.......................................................................................................................5

2.1.1. Importância da descentralização............................................................................................6

2.1.2. Processo da Descentralização em Moçambique....................................................................7

2.3. Descentralização na Implementação das Politicas Públicas em Moçambique: caso de Gaza..8

2.3.1. Descentralização na Implementação das Politicas Públicas no Sector da Educação em


Gaza.................................................................................................................................................9

2.3.2. Descentralização na Implementação das Politicas Públicas no Sector da Saúde em Gaza. 10

3. Conclusão..................................................................................................................................12

4. Bibliografia................................................................................................................................13
RESUMO

O presente trabalho tem como objectivo compreender o Impacto da Descentralização na


Implementação das Politicas Públicas em Moçambique: caso de Gaza (2000-2020)
especificamente na descrição dos impactos da descentralização na implementação das políticas
públicas em Moçambique, caso da Província de Gaza. Para a efectivação do presente trabalho
cingiu-se basicamente em método de consulta bibliográfica que consistiu na leitura e
interpretação de diferentes obras e planos quinquenais do governo que abordam sobre a temática
ligada a matéria em cláusula.

Palavras-Chave: Impacto, Politicas Públicas, descentralização.


1. INTRODUCAO

A descentralização pressupõe que as províncias, municípios e distritos serão responsáveis por


operacionalizar, a nível local, os planos estratégicos do governo, gerindo os processos
importantes para o desenvolvimento da nação, bem como da monitoria de outros indicadores
relevantes.

O sucesso do processo de descentralização em Gaza, em particular do sector da educação


dependerá fundamentalmente da participação e do envolvimento das massas na gestão dos
recursos locais.

No contexto das reformas de descentralização, quer no decreto 33/2006, referente à transferência


de funções e competências do governo central para os municípios, quer no decreto 6/2006,
atinente à criação da estrutura tipo do governo distrital, os cuidados de saúde primários são da
responsabilidade dos municípios e dos distritos, respectivamente.

Para a materialização do presente trabalho cingiu-se em método de consulta bibliográfica que


consistiu na leitura e interpretação de diferentes obras que abordam sobre a temática ligada a
matéria em cláusula.” Quanto aos objectivos baseou-se na pesquisa explicativa.

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1.1.Objectivo Geral
 Compreender o Impacto da Descentralização na Implementação das Politicas Públicas em
Moçambique: caso de Gaza (2000-2020).

1.1.1. Objectivos específicos


 Identificar os impactos da descentralização na implementação das Políticas Públicas de
Moçambique de 2000-2020;
 Descrever os impactos da descentralização na implementação das Políticas Públicas de
Moçambique de 2000-2020;
 Explicar os impactos da descentralização na implementação das Políticas Públicas de
Moçambique de 2000-2020.

1.2. Metodologia

Para a elaboração do presente trabalho para além dos conhecimentos práticos que possuímos,
usou-se a pesquisa bibliográfica, onde vamos trazer interpretações sólidas e fundamentadas  por
diferentes autores de destaque que debruçaram-se sobre o tema em alusão e também recorreu-se
a pesquisa documental, para recolher informações em diversos relatórios, monografias e teses.

1.2.1. Tipo de Pesquisa


 Quanto aos Objectivos

Quanto aos objectivos baseou-se na pesquisa explicativa, visto que a partir dos dados adquiridos
com base nas técnicas de recolha de dados far-se-á a descrição desses e seguidamente a sua
explicação minuciosa sobre os impactos da descentralização na implementação das Políticas
Públicas de Moçambique de 2000-2020.

Quanto à forma de abordagem a pesquisa baseou-se na pesquisa qualitativa, porque esta não se
preocupa com representatividade numérica, mas, sim, com o aprofundamento da compreensão
das teorias políticas públicas;

Método bibliográfico - Consistiu na consulta de obras que versam sobre o tema em estudo de
modo a se obter numa primeira fase os aspectos teóricos que nortearam a pesquisa durante o
decurso, e que posteriormente deram a sustentabilidade do trabalho.

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2. Impacto da Descentralização na Implementação das Politicas Públicas em Moçambique:
caso de Gaza

 Contextualização: Políticas Públicas

LOWI apud REZENDE (2004), num sentido mais restrito, considera que o termo “políticas
públicas” corresponde a uma regra formulada por alguma autoridade governamental que
expressa uma intenção de influenciar, alterar, regular, o comportamento individual ou colectivo
através do uso de sanções positivas e negativas.

Neste sentido, políticas públicas são entendidas como a materialização das intenções do Estado
para atingir objectivos colectivos, através de programas governamentais, tais como combate a
pobreza, a criação de novos impostos, reformas administrativas, etc (REZENDE, 2004).

2.1. Descentralização

A descentralização pode ser definida como a organização das actividades da administração


central fora do aparelho do governo central, podendo ser através de: a) Medidas administrativas
(e fiscais) que permitem a transferência de responsabilidades e recursos para agentes criados
pelos órgãos da administração central, ou; b) Medidas politicas que permitam a atribuição, pelo
governo central, de poderes, responsabilidades e recursos específicos para autoridades locais.

Citando MAZULA (1998) FARIA & CHICHAVA (1999) definem descentralização como sendo
a criação de entidades autónomas distintas do Estado, paralelas a ele. Desaparece a hierarquia
administrativa, surge um relacionamento entre pessoas jurídicas diferentes, com atribuições e
responsabilidades juridicamente definidas pela lei. No entanto, o estudo assegura-se nos autores
tais como WEIMER (1998), MAZULA (1998), GUAMBE (1998).

FARIA (2011) citando BUARQUE (1999) refere que a descentralização é a transferência da


autoridade e do poder decisório de instâncias agregadas para unidades espacialmente menores,
entre as quais o município e as comunidades, conferindo capacidade de decisão e autonomia de
gestão para as unidades territoriais de menor amplitude e escala.

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2.1.1. Importância da descentralização

A descentralização constitui uma aposta pelo aprofundamento da democracia e o


desenvolvimento da cidadania porque abre espaço para a participação e envolvimento dos
cidadãos.

A descentralização pressupõe que as províncias, municípios e distritos serão responsáveis por


operacionalizar, a nível local, os planos estratégicos do governo, gerindo os processos
importantes para o desenvolvimento da nação, bem como da monitoria de outros indicadores
relevantes.

Na visão de FORMOSINHO, FERNANDES, FERREIRA E MACHADO (2005) a


descentralização tem vantagens no domínio da eficiência dos serviços prestados pela
administração pública. Ela vem dar resposta aos constrangimentos colocados ao sistema
centralizado. Este constrangimento resulta da incapacidade de os serviços centrais preverem com
exactidão todos os problemas que surgem no dia-a-dia nos serviços locais, mas que podiam
antecipa-los com razoável precisão, categoriza-los e tipifica-los, predicidi-los de modo que os
dirigentes locais fossem meros executores.

Outra principal vantagem segundo estes autores reside em a descentralização aumentar a


adequação da administração pública para a resolução dos problemas locais, ou seja, a execução
de normas centrais por quem esta perto dos problemas vista mais rápida porque há menos
distância geográfica entre os problemas e quem decide, as decisões são mais claras porque
podem ser explicadas verbalmente e mais fácil pedir esclarecimento, mas também o ritmo e o
tipo de implantação das normas é adaptado ao contexto local, evitando a rigidez da decisão a
priori; as decisões de implementação são tomadas por quem sente os problemas, o que aumenta a
motivação para os decidir rapidamente; gasta-se menos tempo e esforço em troca de
correspondência e nos circuitos burocráticos.

Em relação as vantagens políticas da descentralização, estas se mostram em duas ordens na


dimensão do modelo de democracia: uma vertente participativa e outra de equilíbrio de poderes.
Na vertente participativa, a descentralização visa aprofundar o exercício de vida democrática
interessando os cidadãos pelos problemas públicos através da possibilidade de influência e
participação na gestão da administração pública. Na vertente de equilíbrio de poderes, a
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descentralização, ao respeitar os direitos e liberdades locais, constrói um sistema pluralista que
evita os abusos da administração central e limita o poder do estado em face de sociedade civil
(FORMOSINHO et al 2005).

Segundo BUARQUE (1999) a descentralização pode contribuir significativamente para o


desenvolvimento local, resultante, normalmente, de iniciativas e capacidades endógenas das
populações locais e municipais e suas instâncias político-administrativas. Neste sentido, apesar
de representar um movimento restrito e independente, a descentralização pode representar uma
base importante para estimular e facilitar o desenvolvimento local, criando as condições
institucionais para organização e mobilização das energias sociais e decisões autónomas da
sociedade.

De acordo com MASSALILA (1999) citado em ASSURA (2005) a descentralização permite


uma melhor planificação de metas, dos recursos e a mobilização dos recursos locais para
aumentar os recursos nacionais, uma vez que os beneficiários de desenvolvimento são
envolvidos em todos ciclos de planificação.

2.1.2. Processo da Descentralização em Moçambique

CISTAC (2012) refere que o processo de descentralização é relativamente antigo em


Moçambique apesar de que se tornou mais consistente a partir do fim dos anos 80. Com efeito,
desde a segunda metade do século XIX, a descentralização é uma questão de natureza política
que interessa directamente à Moçambique como província ultramarina de Portugal. No entanto,
no início dos anos 80, o Governo reconheceu, oficialmente, que o sistema em vigor, até então,
era centralizado excessivamente e que o Estado era sobredimensionado ao nível central e de
muito fraca eficácia ao nível das províncias e distritos. As reformas políticas, económicas e
sociais implementadas desde 1987, com o lançamento do Programa de Reabilitação Económica
(PRE), consolidados pela adopção de uma nova Constituição a 2 de Novembro de 1990, e o fim
da guerra civil criaram condições favoráveis para o desenvolvimento do processo de
descentralização político administrativo. A base conceptual usada pelo autor centra-se na
legislação das estruturas do poder local.

O autor conclui que o modelo ideal de descentralização territorial que foi imaginado no fim dos
anos 90 em Moçambique foi introduzido numa realidade “agressiva”: insuficiências de meios

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materiais e financeiros, exiguidade dos recursos humanos, nomeadamente, do pessoal bem
formado nas novas técnicas da descentralização, infra-estruturas, a maior parte do tempo,
degradadas e/ou em mau estado de funcionamento e dos eleitores na expectativa de uma
mudança radical na gestão dos recursos locais.

Contudo, as autarquias locais souberam fazer face a essas dificuldades com mais ou menos
sucesso e a imensa maioria dos cidadãos moçambicanos reconhece a sua utilidade. A
descentralização é, por natureza, um processo e, como qualquer processo social desenvolve um
papel importante na estruturação progressiva da sua dinâmica. O processo de descentralização é
ainda jovem em Moçambique e terá ainda necessidade do apoio do Estado. O Estado deve medir
os efeitos da descentralização processo que ele próprio compreende e está consciente do grande
potencial criativo que este processo pode gerar.

Segundo VIEIRA (2004) a descentralização em Moçambique se desenvolve entre as pressões da


política externa e a lógica interna. É um processo que balança entre dois modelos: o Ocidental,
que impõe a democracia e um maior grau de autonomia e, simultaneamente, cria as autarquias; e,
o africano que encontra o seu fundamento no modelo tradicional autoritário, onde a autonomia é
pensada no interior das redes subordinação.

VIEIRA (2004) assume que descentralização surge da abertura das fronteiras aos diferentes
fluxos onde ia se diminuindo o controlo dos Estados, que se tornaram fracos, e gerou a
emergência de protagonismos locais que, no seu conjunto, envolveram um processo de
redefinição das relações entre o centro e a periferia das diferentes regiões, países, ou zonas
inteiras, que tendiam a ser excluídas da nova economia. Os Estados perderam o papel autoritário
e interventor que detinham nos destinos e rumos das políticas nacionais para passarem a ter voz
as diferentes dimensões locais, que podem ir desde um micro espaço até uma região. Pelo que se
percebe a descentralização como mecanismo reduzir as distâncias entre o topo e a base, dando-se
assim a autonomia dos órgãos locais.

2.3. Descentralização na Implementação das Politicas Públicas em Moçambique: caso de


Gaza
A transferência de mais competências do estado para os municípios permite reforçar a
proximidade do exercício do poder as populações, garantindo assim uma maior qualidade das
políticas públicas.

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Vários são os exemplos da descentralização, dos quais destaca-se o Fundo de Desenvolvimento
Distrital (FDD) alocado aos distritos para promoverem o seu próprio desenvolvimento. Na sua
última sessão, a assembleia da Republica, o parlamento Moçambicano, aprovou a criação de três
novos distritos na província de Gaza, nomeadamente Limpopo, Chongoene e Mapai. (PORTAL
DO GOVERNO, 2015).

2.3.1. Descentralização na Implementação das Politicas Públicas no Sector da Educação em


Gaza

O fenómeno da descentralização não é novo no sector educacional, numerosos países do mundo


estão a fazer mudanças radicais que capacitam pais e professores. Esta experiência internacional
fornece os dados que permitem a construção de um tipo de descentralização educacional. Além
disso, fornece uma série de lições aprendidas, o que sugere um modelo de descentralização
"idealizado", mais susceptível de levar a um melhor desempenho educacional (WINKLER &
GERSHBERG, 2003).

O Estado moçambicano está a reestruturar-se segundo uma lógica de descentralizar poderes para
os níveis local e autárquico (…). Assim, “pensa-se que uma das formas de reconhecer a
diferenciação entre indivíduos e grupos sócio-culturais de Moçambique seria conferir maior grau
de autonomia aos órgãos locais de decisão. A gestão das escolas não poderia continuar a ser uma
ilha no meio deste processo de descentralização” (CASTIANO, 2005:49).

CASTIANO (2005) citando o relatório arrebata “A modernização da administração da educação


resume-se na ideia de uma estrutura flexível orientada para a definição e supervisão de políticas
e estratégias”o MINED como entidade central do processo de educação passaria a ser um
organismo de definição e supervisão de políticas de educação.

Para gerir as mudanças foi criado o Gabinete de Gestão de Mudanças, definindo-se como
objectivos principais da modernização: (a) a melhoria da eficiência e qualidade de serviços, (b) a
adequação da estrutura do MINED aos recursos humanos, (c) a optimização dos mecanismos de
articulação e controle e tornar a circulação da informação mais efectiva por meio dos sistemas
tecnológicos modernos. Contudo, o relatório apresenta como visão “Garantir e promover um
sistema educativo que responda às necessidades e expectativas dos moçambicanos e seja
consistente com as exigências da sociedade moçambicana” (MINED, 2003:8).

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E quanto aos objectivos, reafirma alguns como: (a) aumentar as oportunidades educativas a todos
os moçambicanos em particular às mulheres, (b) melhorar a qualidade da educação e (c) porém,
em parte redefinido o terceiro eixo que fica assim: desenvolver um quadro institucional e
financeiro sustentável (MINED, 2003).

O sucesso do processo de descentralização em Moçambique, em particular do sector da educação


dependerá fundamentalmente da participação e do envolvimento das massas na gestão dos
recursos locais. As experiências mostram que o processo é pouco desenvolvido, sendo deficiente
a interacção e articulação da informação entre as autoridades locais e seus cidadãos, assim como
destes com os partidos políticos, e que há uma frequente falta de informação sobre os serviços
educativos e muito baixo contacto popular com os departamentos e serviços dos mesmos.

Nota-se que, nos últimos anos, tem-se transferido gradualmente os poderes relativos à gestão e
processos administrativos referentes à EB aos municípios passando esta a ser tutelada pelos
mesmos. Todavia, a que reconhecer como sustenta MAINARDES (2006), que relação fazem os
profissionais que actuam no contexto da prática dos textos da política e a prática. Uma vez que
este processo envolve resistência, acomodações, subterfúgios e conformismo dentro e entre as
arenas da prática, o delineamento de conflitos e disparidades entre os discursos nessas arenas.

2.3.2. Descentralização na Implementação das Politicas Públicas no Sector da Saúde em


Gaza

A descentralização também significa a harmonização entre a autonomia local, do ponto de vista


de gestão de recursos e tomada de decisão, e as orientações que saem do nível superior,
nomeadamente do Ministério da Saúde.

No contexto das reformas de descentralização, quer no decreto 33/2006, referente à transferência


de funções e competências do governo central para os municípios, quer no decreto 6/2006,
atinente à criação da estrutura tipo do governo distrital, os cuidados de saúde primários são da
responsabilidade dos municípios e dos distritos, respectivamente. Todavia, apesar disso, não
existe uma clareza sobre acções e mecanismos concretos com vista à efectivação da
descentralização, no contexto da provisão dos cuidados de saúde primários a nível local. Pelo
contrário, na prática, constata-se que não só os mecanismos não estão regulamentados, como

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também ainda persistem práticas e atitudes centralizadoras, facto que afecta significativamente o
espaço de decisão.

Relativamente aos distritos, por exemplo, a ausência da regulamentação sobre os mecanismos


com vista à materialização da descentralização afecta as funções de planificação e, sobretudo, de
orçamentação em matéria de saúde.

Relativamente às despesas na saúde em Moçambique, por exemplo, mostra que a afectação dos
recursos financeiros no sector contínua sendo numa lógica bastante centralizada, na medida em
que “ao longo dos últimos sete anos, o nível central controlou, em média, 61 por cento dos
recursos do sector, enquanto o nível provincial controlou 31 por cento e o nível distrital 8 por
cento.

Esta lógica de incoerência nas despesas, que contraria o discurso da descentralização, existe
praticamente em todos os sectores, reproduzindo, assim, o que acontece com o Orçamento Geral
do Estado (OGE), onde mais de 60% de recursos financeiros são gastos a nível central, 20% a
nível provincial e menos de 15% a nível distrital.

As dinâmicas da descentralização acima descritas e consubstanciadas nas suas incoerências e


contradições, relativamente à alocação de fundos do sector da saúde pelos diferentes níveis
territoriais, afectam negativamente a estratégia de prestação dos serviços ao nível dos CSP.

Os gestores do sector a nível local, particularmente nos distritos (SDSMAS), reclamam que os
recursos financeiros disponibilizados ficam muito aquém das actividades planificadas. Além
disso, os fundos provenientes do Orçamento Geral do Estado (OGE), muitas vezes chegam ao
distrito tardiamente, facto que obriga o sector a recorrer a fundos dos parceiros (caso haja) a
operar no distrito.

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3. Conclusão

Gaza tem vindo a implementar reformas de descentralização num modelo que combina, ao
mesmo tempo, a descentralização política (devolução), através do processo da municipalização e
a descentralização administrativa (desconcentração), consubstanciada na transferência de
funções e competências para os níveis inferiores do Estado, nomeadamente províncias e distritos.
Nesta pesquisa, a descentralização no sector da saúde foi analisada tendo em conta
essencialmente a descentralização administrativa (desconcentração), uma vez que a transferência
de funções e competências para os municípios, na área de saúde, ainda não se efectivou.

Concluiu se ainda que a modernização da administração da educação resume-se na ideia de uma


estrutura flexível orientada para a definição e supervisão de políticas e estratégias”o MINED
como entidade central do processo de educação passaria a ser um organismo de definição e
supervisão de políticas de educação.

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4. Bibliografia

CASTIANO, J. (2005). Educar Para Quê?: As Transformações no Sistema de Educação em


Moçambique. Maputo: INDE.

FORMOSINHO, J., FERNANDES, A. S., FERREIRA, F. I. & MACHADO, J. (2005).


Administração da Educação: Lógicas Burocráticas e Lógicas de Mediação. Porto: ASA.

República de Moçambique (2006). Conselho de Ministros. Plano de Acção para a Redução da


Pobreza Absoluta II (2006-2009) – PARPA. Maputo.

República de Moçambique (2005). Conselho de Ministros. Programa Quinquenal do Governo


para 2005-2009. Maputo.

República de Moçambique Agenda 2025, Estratégia e Visão da Nação. Novembro de 2003 •


Maputo.

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