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Objectivos
Objectivo Geral
Objectivos Específicos
Metodologia
Tipo de pesquisa
Lakatos & Marconi, (2001:183) definem pesquisa bibliográfica como sendo aquela que
abrange toda bibliografia já tornada pública em relação ao tema estudado, desde
publicações avulsas, boletins, jornais, revistas, livros, pesquisas, monografias, teses,
materiais cartográficos, etc. e sua finalidade é colocar o pesquisador em contacto directo
com tudo o que foi escrito, dito ou filmado sobre determinado assunto.
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Referencial Teórico
Políticas Públicas
Não existe uma única, nem melhor, definição sobre o que seja política pública. Mead
(1995) a define como um campo dentro do estudo da política que analisa o governo à
luz de grandes questões públicas. Lynn (1980) a define como um conjunto específico de
acções do governo que irão produzir efeitos específicos. Peters (1986) segue o mesmo
veio: política pública é a soma das actividades dos governos, que agem directamente ou
através de delegação, e que influenciam a vida dos cidadãos. Dye (1984) sintetiza a
definição de política pública como “o que o governo escolhe fazer ou não fazer”. A
definição mais conhecida continua sendo a de Laswell, ou seja, decisões e análises
sobre política pública implicam em responder às seguintes questões: quem ganha o quê,
por que e que diferença faz.
Pode-se também acrescentar que, por concentrarem o foco no papel dos governos, essas
definições deixam de lado o seu aspecto conflituoso e os limites que cercam as decisões
dos governos. Deixam também de fora possibilidades de cooperação que podem ocorrer
entre os governos e outras instituições e grupos sociais.
Debates sobre políticas públicas implicam em responder à questão sobre o espaço que
cabe aos governos na definição e implementação de políticas públicas. Não se defende
aqui que o Estado (ou os governos que decidem e implementam políticas públicas ou
outras instituições que participam do processo decisório) reflecte tão-somente as
pressões dos grupos de interesse, como diria a versão mais vulgar do pluralismo.
Também não se defende que o Estado opta sempre por políticas definidas
exclusivamente por aqueles que estão no poder, como nas versões simplificadas do
elitismo, nem que servem apenas aos interesses de determinadas classes sociais, como
diriam as concepções estruturalistas e funcionalistas do Estado.
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Sociedades e Estados complexos como o nosso, no processo de definição de políticas
públicas, estão mais próximos da perspectiva teórica daqueles que defendem que existe
uma “autonomia relativa do Estado”, que faz com que o mesmo tenha um espaço
próprio de actuação, embora permeável a influências externas e internas (Evans,
Rueschmeyer e Skocpol, 1985).
Essa autonomia relativa gera determinadas capacidades, as quais, por sua vez, criam as
condições para a implementação de objectivos de políticas públicas.
Moçambique depois de alcançar a independência pautou por adoptar política que lhe
ajudasse a desenvolver o seu estado de bem social e foi com esse intuito e que entre
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2001 a 2005, adoptasse o Plano de Acção para a Redução da Pobreza Absoluta (PARPA
I), que no cerne pretende desenvolver estratégia para a redução da pobreza.
Para a sua efectivação, possui como objectivo estratégico, “redução substancial dos
níveis de pobreza absoluta em Moçambique através de mediadas para melhorar as
capacidades e as oportunidades para todos os moçambicanos em particular os pobres.
Prosseguiu também os seguintes objectivos específicos “ redução da incidência da
pobreza absoluta no nível de 70% (1997) para menos de 60% (2005) e menos de 50%
até finais de primeira década de 2000 (PARPA, 2000:1).
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Estes programas podem sobremaneira ter um impacto directo nos pobres. A actuação da
política externa visa, criar condições para que o sector externo seja um dos instrumentos
de sustentação de crescimento rápido e amplo da economia, nesta perspectiva deve ser
mantida em jeito de competitividade, a taxa de câmbio, as barreiras à exportação e
importação, devem ser eliminado se devem-se criar serviços de promoção efectiva de
exportações tradicionais e não tradicionais.
Neste PARPA II, no que concerne à gestão macroeconómica”deve garantir uma gestão
macroeconómica rigorosa, através da manutenção de níveis adequados de abertura de
economia, permitindo os fluxos necessários de fundos, tecnologia, comércio e
investimento, pela manutenção da estabilidade do sector financeiro. Para tal, ganham
relevância as acções relativas à consolidação e reforço das finanças públicas, gestão
monetária, fortalecimento da supervisão bancária das actividades seguradoras e de
sistema de segurança social (PARPA, 2000:117).
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No que se refere à política tributária, o governo deve desenvolver várias acções de
aumento da eficiência administrativa com o escopo de aumentar sobremaneira a
modernização dos recursos domésticos em proporção do PIB, tomando em conta a
redução dos níveis de dependência externa.
Agenda 2025
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tão útil quanto o produto final. Este processo permite, ainda, apoiar os esforços com
vista a instituir, no País, uma cultura mais participativa, cooperativa e democrática.
Elementos-chave no processo:
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(SISTAFE). Várias acções tiveram lugar em relação à introdução da legislação e
modelos de gestão que são mais apropriados para as necessidades de uma administração
pública moderna e efectiva (Lawson et al., 2008: 19).
Com efeito, a partir de 1997 tem se vindo a desenvolver esforços de modernização nas
áreas do Orçamento do Estado, impostos indirectos, alfândegas, entre outras, com o
objectivo de melhorar o sistema de programação e execução orçamental, harmonizar o
sistema dos impostos indirectos e a pauta aduaneira com os sistemas vigentes nos países
da região em que Moçambique se insere e delinear circuitos de registo na área da
Contabilidade Pública, visando torná-los mais eficientes, eficazes e transparentes.
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Definição do SISTAFE
Objectivos do SISTAFE
Subsistemas do SISTAFE
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Subsistema do Tesouro Público;
Subsistema de Contabilidade Pública;
Subsistema do Património do Estado;
Subsistema de Controlo Interno – SCI.
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a) Elaborar e propor normas, procedimentos técnicos, relatórios e mapas, bem
como a respectiva metodologia e periodicidade, tendo em vista a harmonização
e uniformização contabilísticas;
b) Elaborar e manter actualizado o plano de contas;
c) Proceder à execução do Orçamento do Estado;
d) Acompanhar e avaliar o registo sistemático e atempado de todas as transacções;
e) Elaborar os relatórios de informação periódica a apresentar pelo Governo a
Assembleia da Republica;
f) Elaborar a Conta Geral do Estado.
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a) Coordenar a gestão dos bens patrimoniais do Estado;
b) Organizar o tombo dos bens imóveis do Estado;
c) Elaborar anualmente o mapa de inventário físico consolidado e das variações
dos bens patrimoniais do Estado;
d) Proceder periodicamente ao confronto dos inventários físicos com os
respectivos valores contabilísticos.
e) Propor normas e instruções regulamentares pertinentes sobre os bens
patrimoniais do Estado.
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Conclusão
O controlo das despesas públicas registou melhorias nos últimos 4 anos, com a
implementação da plataforma e-SISTAFE, que permite rastrear todas as transacções
realizadas no período em causa, através de um sistema de segurança fiável. E pode-se
considerar que a Administração Pública moçambicana passou a ter nova dinâmica na
gestão financeira do Estado ao aprovar o SISTAFE (Sistema de Administração
Financeira do Estado).
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Referencias Bibliográficas
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