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1º AO 7º DA LINDB:
Este artigo se relaciona com a disposição do Art. 5º, XXXVI da CF. É um reforço da
necessidade de conferir segurança jurídica às decisões judiciais e evitar que os conflitos
se perpetuem no tempo.
É disposto em 3 parágrafos os quais definem, respectivamente, o ato jurídico perfeito, o
direito adquirido e a coisa julgada.
DIREITO ADQUIRIDO
- Direito já incorporado de maneira definitiva ao patrimônio e à personalidade do titular;
- Não poderá ser alterado por lei aprovada posteriormente, mesmo que essa revogue a
anterior (leis novas não podem prejudicar);
- Pois, se durante a lei antiga a pessoa já cumpria os requisitos para poder exercer o
direito, ela continuará a gozar dos efeitos jurídicos elencados pela norma que lhe
conferiu o direito original.
A LINDB dispõe que o estatuto da pessoa será regido pela lei do país em que a pessoa
estiver domiciliada.
Art. 7º A lei do país em que domiciliada a pessoa determina as regras sobre o começo
e o fim da personalidade, o nome, a capacidade e os direitos de família.
Desse modo, se por exemplo, um estrangeiro estiver de passagem pelo Brasil não será
aplicada a lei brasileira, visto que ele não possui domicílio no Brasil.
O §1º diz que aplica-se a lei do local da celebração, mesmo que os nubentes sejam
estrangeiros. Ou seja, casamentos realizados no Brasil, ainda que de estrangeiros, terão
que respeitar a lei brasileira. (Territorialidade).
Já segundo o §2º aplica-se a lei estrangeira quando os nubentes estrangeiros casarem
perante autoridade consular ou diplomática. Isto é, Se dois canadenses se casarem no
Brasil, na embaixada do Canadá, irá se aplicar a lei canadense.(Extraterritorialidade)