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CADEIA LOGÍSTICA

Os stocks constituem um
investimento muito significativo.

A maioria das empresas tem a seu


cargo investimentos importantes em
matérias-primas, produtos semi-
acabados, produtos acabados, bem
como sobresslentes e outras matérias
de consumo corrente.

Estes investimentos têm um grande


impacto sobre a rentabilidade da
empresa porque aumentam as suas
necessidades de capital.

RACIONALIZAÇÃO DOS SISTEMAS


LOGÍSTICOS

J O A N A D O S S A N T O S
CADEIA LOGÍSTICA

É responsável pela movimentação e


armazenagem de todos os stocks e pelos
fluxos de informação necessários para a sua
gestão.

Cliente
Fornecedor Fabricante Distribuidor Retalhista
Final

As empresas devem estar apetrechadas com


sistemas de gestão muito ágeis, baseados em
S.I., que se estendam a toda a cadeia
logística, oferecendo informação em tempo
real sobre existências e consumos.

J O A N A D O S S A N T O S
GESTÃO DE STOCKS

Tem que assegurar que os stocks estejam


constantemente aptos a responder aos
pedidos e encomendas dos seus utilizadores
nas condições mais económicas.

A Gestão Económica dos Stocks

CONHECER Evolução dos stocks

FORMULAR Previsões dos Consumos

TOMAR DECISÕES Quando


Encomendar
Quanto

CONSEGUIR Melhor qualidade de serviço


Mínimo custo

J O A N A D O S S A N T O S
TIPOS DE
STOCK

Stock – Conjunto de artigos destinados a


satisfazer uma futura necessidade de
consumo.
Stoc Stock Artigos que no armazém ocupam um lugar
k normal Activo de arrumação específico, de onde são
retirados para satisfação imediata das
necessidades correntes.

Stock Constitui as existências de stock normal


de que não têm espaço no local destinado ao
Reserva stock activo.

Stock de Parte do stock global destinado a prevenir


Protecção ou de rupturas, provenientes excessos de
Segurança consumo relativamente ao previsto,
aumento do prazo de entrega,
deterioração, etc.

Stock Parte do stock global que se encontra


Afectado destinado a fins específicos.

Stock Global Toda a existência física de determinado


artigo num dado momento.

Stock Máximo – Valor máximo atingido pelo


stock normal
Stock Mínimo – Valor mínimo atingido pelo
stock normal.

J O A N A D O S S A N T O S
Stock Médio – Valor médio das existências
num determinado período.
ANÁLISE ABC

O esforço de gestão de stocks


não incide igualmente sobre todos os artigos
stockados.

A determinação do pormenor com que se deve


estudar cada tipo de artigo é feito através de um
processo conhecido por análise ABC.

A realização desta análise conduz à divisão da


totalidade de stock em três classes: Classe A,
Classe B, Classe C.

Permite apurar os artigos a que corresponde a


maior percentagem de valor investido. Cerca de
20% do nº total de artigos existentes em armazém,
corresponde a cerca de 80% do valor investido em
stocks.


% Vendas / Lucros / Custos

B
80%

20% J O A N A D O S S A N T O S
GESTÃO DE STOCKS

Modelos Determinísticos – A procura de


determinado artigo é constante, o tempo de
reposição desse artigo nos nossos armazéns
também.
Modelos Aleatórios – A procura e os tempos
de reposição apresentam uma variabilidade
aleatória significativa.

As decisões referentes à gestão de stocks


referem-se à definição dos seguintes
parâmetros de gestão:

Quando devem ser colocadas as


encomendas?
Quanto encomendar de cada vez?

Critério: Minimização dos Custos.

J O A N A D O S S A N T O S
CUSTOS DE FUNCIONAMENTO DO
SISTEMA DE GESTÃO DE STOCKS

Custos de Aquisição C1
Representa o custo das unidades compradas, ou
seja, é a quantia a pagar ao fornecedor.
Normalmente é independente das quantidades
compradas.

Custo de Encomenda A
Incluem-se os custos administrativos dos serviços
de compras que fazem a colocação da encomenda.

Custo de Posse do Stock C2


Inclui os custos monetários directos – custos de
aluguer de armazém, seguros, electricidade,
segurança, etc.
Inclui os custos de oportunidade – por ter investido
o capital em stocks perde-se a oportunidade de o
investir noutras áreas.

Custo de Ruptura C3
Representa os custos por não termos em stock
determinado artigo. Podem acontecer duas
situações:
 O cliente aguarda pela vinda dos artigos -
“carteira de encomendas”;
 O cliente perante a ruptura desiste da
compra – “Vendas perdidas”.

J O A N A D O S S A N T O S
MODELOS DETERMÍNISTICOS

Q - quantidade encomendada
T - Intervalo de tempo entre encomendas
r – Consumo por unidade de tempo
Q = T x rn

Reposição Instantânea, Ruptura não


Permitida

Stock

Tempo
T T T

Custos:
A – Custo de encomenda
C2 – Custo unitário de Posse

J O A N A D O S S A N T O S
Custo Total por Unidade de Tempo:

A Q
K T= + C2
T 2
Como Q = T r,

Q
T=
r
Substituindo,

Ar Q
K T= + C2
Q 2

Para determinar a quantidade que minimiza o custo total:

d KT
=0
dQ
...

2Ar
Q* =
C2

J O A N A D O S S A N T O S
Reposição Instantânea, Ruptura
Permitida

Stock
Q-S
Q

T1 T2

Tempo
S

S – Carteira de encomendas acumulada, quando


não há existências
T1 – Período de tempo que leva a consumir Q-S
unidades
T2 – Período de tempo que leva a acumular uma
carteira de encomendas S

Custos:
A – Custo de encomenda
C2 – Custo unitário de posse
C3 – Custo unitário de ruptura

K T= A + C2 Q – S T1 + C3 S T2

2 2

J O A N A D O S S A N T O S
Como,
ee

Substituindo,
(Q – S)2 S2
K T= A + C2 + C3
2r 2r

Custo Total por Unidade de Tempo

A (Q – S)2 S2
K T= + C2 + C3
T 2rT 2rT

Como Q = T r, Q
T=
r

Vem,

Ar C2 (Q – S)2 C3 S2
K T= + +
Q 2 Q 2 Q

J O A N A D O S S A N T O S
Para determinar a quantidade a encomendar e
carteira de encomendas que minimiza o custo
total:

d KT
=0
dQ
……

2Ar C2
Q* = 1 +
C2 C3

d KT
=0
dS
……

2 A r C2
S* =
C3 (C2+C3)

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Reposição Não Instantânea, Ruptura Não
Permitida

Stock

r
P

Tempo
T1 T2

P – Produção
M – Nível Máximo de Existências

Custos:
A – Custo de encomenda ou custo de lançamento
da produção
C2 – Custo unitário de posse

r
M= Q (1 - )
P

M
M T2=
T1= r
P-r

J O A N A D O S S A N T O S
Custo Total por Unidade de Tempo:

A M
K T= + C2
T 2

Como Q = T r,

Q
T=
r
Substituindo, Ar M
K T= + C2
Q 2

Para determinar a quantidade que minimiza o custo total:

d KT
=0
dQ 2Ar P
Q* =
…… C2 P-r

MODELOS ALEATÓRIOS

J O A N A D O S S A N T O S
Entram em linha de conta com:
Flutuações aleatórias da procura;
Flutuações aleatórias do tempo de
reposição do stock, ou seja, do tempo que
decorre entre a colocação da encomenda e a
entrada do stock em armazém.

Política do Nível de Encomenda


Uma encomenda é colocada sempre que o
stock desce até um nível fixado:
M – Ponto de Encomenda
Conforme a procura é maior ou menor este
ponto atinge-se mais ou menos rapidamente
Stock

Recepção da
Encomenda Tempo
Colocação da
Encomenda

r – Consumo ou procura r ~ N (r, δr)

t – tempo de reposição t ~ N (t, δt)

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Análise conjunta das duas variáveis:

μ=tr


δ = t δr2+ r2 δt2

Probabilidade de Ruptura α

A ocorrência de ruptura depende da procura


durante o tempo de reposição

Procura durante o tempo de reposição > M

Ruptura

M– μ
α = 1– Ǿ ( )
δ

Ǿ – Função Cumulativa da Normal

Stock de Segurança S
S=M–μ
Unidades em Falta por Ciclo η

η = δ ξ ( M– μ )

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δ

ξ – Função Perdas da Normal

Custos com o sistema de Gestão de


Stocks

A – Custo de encomenda
C2 – Custo unitário de posse
C3 – Custo unitário de ruptura

Ar Q C3 r η
K T= + C2 ( + M–μ) +
Q 2 Q

Optimização

2 r ( A + C3 η)
Q* =
C2

C2 Q*
α* =
C3 r

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