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Pós-Graduação lato
sensu em Gestão
Campus Bambuí e
Campus São João
Evangelista
Paula Andréa de Oliveira e Silva Rezende
FICHA CATALOGRÁFICA
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
Índice para catálogo sistemático:
1. Não preencher
Não preencher
2023
Direitos exclusivos cedidos à
Instituto Federal de Minas Gerais
Avenida Mário Werneck, 2590,
CEP: 30575-180, Buritis, Belo Horizonte – MG,
Telefone: (31) 2513-5157
Palavra do autor
Esta disciplina está dividida em quatro semanas, cujos conteúdos de cada uma
são apresentados, sucintamente, a seguir.
Os ícones são elementos gráficos para facilitar os estudos, fique atento quando
eles aparecem no texto. Veja aqui o seu significado:
Objetivos
Nesta etapa os objetivos a serem atendidos são: compreender
e aplicar os conceitos e terminologias básicas de custos;
conhecer e aplicar corretamente o custeio por absorção.
Antes de iniciarmos a descrição e conceituação dos itens de custos, peço a você que
construa seu vocabulário de custos conceituando de acordo com suas experiências os
seguintes termos.
Atividade Sugerida
Despesas, Gastos
Investimentos,Custos, Desembolso e Perda
Gastos
Investimentos
São gastos ativados em função da sua vida útil ou de benefícios futuros. Todos os
sacrifícios havidos pelas aquisições que são registradas nos ativos das empresas para baixa
ou amortização quando de sua venda, consumo, desaparecimento, obsolescência ou
desvalorização. Podem ser:
15
C). Financeiros: Ações de outras empresas, mercado financeiro.
Desembolso
Perda
Despesa
Custos
16
Observe com atenção a figura 1 a seguir:
Figura 1 – Etapas de um processo de produção industrial
Leitura Recomendada
Capítulo 2
Livro Texto: MARTINS, Eliseu. Contabilidade
de Custos. 11 ed. São Paulo: Atlas, 2018
Atividade Sugerida
17
Figura 2 – Principais classificações de custos
Quando os gastos com o processo produtivo forem relacionados com o “produto” final
compreende-se que eles podem ser Diretos ou Indiretos.
Os custos variáveis são aqueles que ocorrem somente se houver produção. Eles
estão relacionados com a quantidade produzida e caso não haja produção, não haverá
custos variáveis. Como exemplo pode-se citar a matéria prima (Tecido) na elaboração das
camisas. Se não houver produção de camisas, não haverá gastos com matéria prima.
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Gráfico 1 – Custos Variáveis relacionados a quantidade produzida
Observem que quanto maior a quantidade produzida, maior o gasto com os custos
variáveis. Quando a quantidade produzida é reduzida, os gastos variáveis também são
reduzidos.
5000
4000
3000
2000
1000
0
1 2 3 4 5 6
Observa-se que a quantidade produzida não apresenta reflexos nos custos fixos.
Independentemente da quantidade produzida, seja 0 (zero) ou “n” os custos fixos
permanecem constantes.
Resumindo...
19
Os custos fixos que se mantém estáticos (não se alteram) seja qual for o volume de
produção da companhia. Os custos fixos são fixos em relação a produção estabelecida,
entretanto, podem variar em função de outros fatores que não dependam da produção.
Como exemplo: aumento ou diminuição de preço de aluguéis, salários, impostos, dentre
outros. Os custos fixos existem mesmo que não haja produção.
Leitura Recomendada
Capítulo 4
Livro Texto: MARTINS, Eliseu. Contabilidade
de Custos. 11 ed. São Paulo: Atlas, 2018
Custos Totais (CT): São todos os custos de uma produção, (Custos Diretos +
indiretos ou Custos Fixos + Custos Variáveis).
𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜𝑠 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑖𝑠 (𝐶𝑇) = 𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 𝐷𝑖𝑟𝑒𝑡𝑜 (𝐶𝐷) + 𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 𝐼𝑛𝑑𝑖𝑟𝑒𝑡𝑜 (𝐶𝐼𝐹) (𝑓2)
ou
𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜𝑠 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑖𝑠 (𝐶𝑇) = 𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 𝑉𝑎𝑟𝑖á𝑣𝑒𝑙 (𝐶𝑉) + 𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 𝐹𝑖𝑥𝑜 (𝐶𝐹) (𝑓3)
Custos Unitários (CU): são os custos totais divididos pela quantidade produzida.
Custos dos produtos vendidos (CPV): são os custos totais necessários e utilizados na
produção de um bem que foi vendido. Pode ser calculado;
𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 𝑃𝑟𝑜𝑑𝑢𝑡𝑜 𝑉𝑒𝑛𝑑𝑖𝑑𝑜 (𝐶𝑃𝑉) = 𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 𝑈𝑛𝑖𝑡á𝑟𝑖𝑜 (𝐶𝑈)𝑥 𝑄𝑢𝑎𝑛𝑡𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑉𝑒𝑛𝑑𝑖𝑑𝑎 (𝑓5)
20
𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 𝑃𝑟𝑜𝑑𝑢𝑡𝑜 𝑉𝑒𝑛𝑑𝑖𝑑𝑜 (𝐶𝑃𝑉) = 𝐸𝑠𝑡𝑜𝑞𝑢𝑒 𝐼𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 (𝐸𝐼) + 𝐶𝑜𝑚𝑝𝑟𝑎𝑠 (𝐶) − 𝐸𝑠𝑡𝑜𝑞𝑢𝑒 𝐹𝑖𝑛𝑎𝑙 (𝐸𝐹) (𝑓6)
𝑀𝑎𝑡é𝑟𝑖𝑎 𝑃𝑟𝑖𝑚𝑎 𝑅𝑒𝑞𝑢𝑖𝑠𝑖𝑡𝑎𝑑𝑎 (𝑀𝑃𝑅) + 𝑀ã𝑜 𝑑𝑒 𝑂𝑏𝑟𝑎 𝐷𝑖𝑟𝑒𝑡𝑎 (𝑀𝑂𝐷) + 𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜𝑠 𝐼𝑛𝑑𝑖𝑟𝑒𝑖𝑡𝑜𝑠 𝑑𝑒 𝐹𝑎𝑏𝑟𝑖𝑐𝑎çã𝑜 (𝐶𝐼𝐹)
= 𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 𝑑𝑒 𝑃𝑟𝑜𝑑𝑢çã𝑜 𝑑𝑜 𝑃𝑒𝑟í𝑜𝑑𝑜 (𝐶𝑃𝑃) (𝑓9)
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Na fase final da segunda etapa são calculados os custos da produção acabada, pois
parte da produção fica em elaboração e parte da produção é acabada.
Como parte dos registros da empresa, ela deve elaborar uma Demonstração de
Resultados (DR) com todas as receitas auferidas (valor da venda dos produtos) e confrontar
estas receitas com os custos e despesas do período, para se chegar ao resultado contábil
final da empresa.
Atividade Sugerida
Faça o exercício proposto ao final do capítulo
4 do Livro Texto - MARTINS, Eliseu.
Contabilidade de Custos. 11 ed. São Paulo:
Atlas, 2018
22
(=) Lucro Antes do IR/CSL
(-) IR/CSL
(=) Resultado Líquido
Fonte: Autoria Própria
O Esquema Básico de Custos consiste na primeira etapa para se calcular o custo total
de produção. Na unidade anterior vimos como calcular os custos de produção para um único
produto e utilizamos o custeio por absorção.
Figura 1 – Custeio por Absorção e sua semelhança com uma esponja de cozinha.
Fonte: blog.ne10.uol.com
23
O custeio por absorção é aquele utilizado para fins de escrituração contábil,
elaboração das demonstrações contábeis das empresas e apuração de tributos sobre lucros,
visto que está em consonância com todas as normas contábeis vigentes. (FERRARI, 2015,
p.155)
O primeiro passo consiste em separar os gastos com custos dos gastos com
despesas, pois somente os gastos com custos estão inclusos no custo de produção da
empresa.
24
Figura 2 – Esquema Básico do Custeio por Absorção
Se você divide uma sala comercial com outras pessoas, o aluguel dessa sala
representa um custo indireto para cada uma dessas pessoas. Algum método precisa ser
concebido para que cada usuário receba sua parte dos custos indiretos. Esse processo é
denominado “rateio de custos”. (MAHER, 2001)
Para você entender melhor, imagine se você fosse a uma festa onde ao final todos os
participantes deveriam dividir os gastos. Você uma pessoa que se alimenta apenas de
produtos naturais como frutas e verduras, não utiliza bebidas gaseificadas ou alcoólicas e
não come doces, diferentemente dos demais participantes. Ao final, é proposto as seguintes
possibilidades de divisão dos gastos:
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quantidade máxima possível, pois arcarão com um gasto menor do que deveriam, portanto
pode-se considerar este critério como injusto.
O terceiro critério é o mais justo possível, pois cada participante arca com seu gasto
individual.
No Sistema de Custeio por Absorção acontece exatamente a mesma coisa que nas
hipóteses, 1 e 2. Alguns produtos são beneficiados pelo critério utilizado, enquanto outros
pagam uma conta que não é deles.
Como resolver esta questão? Depende muito do gestor de custos e das análises
elaboradas a partir das informações recebidas. É importante lembrar que os custos servem
como uma das bases de formação de preço. Se eu tiver um custo unitário muito alto, meu
preço de venda pode ser alto também e não ter mercado consumidor.
Por isso, ao definir um critério de rateio dos custos indiretos deve-se observar o
critério mais próximo da realidade da empresa reduzindo as distorções que porventura
vieram a acontecer.
Uma empresa possui custos fixos totais de R$ 400.000,00 e estes custos são
rateados aos produtos utilizando como critério a “quantidade de matéria prima” utilizada por
cada produto.
Calculada a quantidade que será utilizada como critério de rateio, podemos nos
utilizar de duas formas de elaborar o cálculo. A primeira forma consiste em aplicar uma regra
de três simples. Vejamos:
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R$ 400.000,00/1600kg = R$ 250,00 por quilo de matéria prima, logo o produto A
consome R$ 250,00 x 280 Kg totalizando R$ 70.000,00 de custos fixos, produto B consome
R$ 250,00 x 720 quilos totalizando R$ 180.000,00 de custos fixos e o produto C consome
R$ 250,00 x 600 quilos totalizando R$ 150.000,00 de custos fixos.
O custo por absorção é utilizado principalmente para mensurar o valor dos estoques
para fins de apresentação das demonstrações financeiras. De conformidade com o Comitê
de Pronunciamentos Contábeis (CPC) 16 (R1) estoques
São ativos mantidos para venda normal no curso dos negócios, em processo de
produção para venda ou na forma de materiais ou suprimentos a serem consumidos
ou transformados no processo de produção ou na prestação de serviços.
O valor dos estoques deve ser valorado pelo custo histórico (custo de aquisição) ou
valor realizável líquido, dos dois o menor.
De acordo com Maher (2001, p.79) os custos fixos “unitários” podem ser enganadores
na tomada de decisão. Quando os custos fixos são rateados a cada unidade do produto, os
registros contábeis muitas vezes os fazem semelhantes aos custos variáveis.
Como exemplo, uma empresa que fabrica sapatos infantis pode ter um custo unitário
de seu produto em R$ 160,00 composto por custos diretos variáveis de R$ 100,00 e custos
fixos unitários calculados de acordo com a fórmula 1:
𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 𝑓𝑖𝑥𝑜 𝑢𝑛𝑖𝑡á𝑟𝑖𝑜 = 𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 𝑑𝑒 𝑝𝑟𝑜𝑑𝑢çã𝑜 𝑓𝑖𝑥𝑜 𝑝𝑜𝑟 𝑚ê𝑠 ÷ 𝑢𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠 𝑝𝑟𝑜𝑑𝑢𝑧𝑖𝑑𝑎𝑠 𝑝𝑜𝑟 𝑚𝑒𝑠 (𝑓1)
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Aplicando no exemplo o rateio dos custos fixos para cada unidade produzida:
Custo Total é igual a soma dos custos diretos mais indiretos, logo o CT do produto é
R$ 160,00.
O rateio dos custos indiretos fixos, quando apresentados por unidade produzida
podem levar a gestão a uma tomada de decisão equivocada. No exemplo apresentado se
os gestores não se aprofundassem na análise, deixariam de obter um resultado positivo com
a encomenda adicional em função do rateio dos custos indiretos fixos.
Os sistemas de custos são utilizados para acumularem o custo total de cada linha de
produção. O mecanismo de distribuição dos custos fixos ao processo produtivo por meio de
rateio provoca algumas distorções na determinação dos resultados do exercício e no
controle das operações de uma organização.
28
1.4.1 Porque departamentalizar
Para facilitar o controle dos custos incorridos muitas empresas optam por alocar esses
custos em centros de custos ou departamentos de forma a melhorar a alocação dos gastos
de produção aos produtos (BRUNI; FAMÁ, 2004).
29
Fonte: Maher (2001, p. 234)
Para que seja considerado Centro de Custos deve ser caracterizado simultaneamente
por: a) ter uma estrutura de custos homogênea; b) estar concentrado em um só local; c)
oferecer condições de coleta de dados de custos. (MARTINS, 2018, p.57)
Em geral, quanto mais Centros de Custos houver, maior será o nível de precisão na
alocação dos custos indiretos.
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Figura 4 – Exemplo de uma organização com estrutura de departamento e Centros
de Custos associados
31
Direcionadores de Recursos (primeiro estágio). O segundo identifica a maneira como os
produtos consomem atividades e serve para custear produtos, ou seja, indica a relação entre
as atividades e os produtos e são denominados Direcionadores de Atividades (segundo
estágio).
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3) Método da distribuição algébrica – quando se considera o fato de que alguns dos
departamentos de serviços não somente prestam serviços para outros
departamentos como também recebem serviços de outros departamentos de
serviços.
A distribuição dos custos indiretos nos departamentos permite melhor distribuição dos
produtos fabricados e reduz a probabilidade de erros e transferência indevida dos custos
indiretos de um produto para outro.
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Os CIF serão distribuídos aos departamentos utilizando como critérios de rateio para
o Aluguel a área utilizada (m2), Material, depreciação e outros custos indiretos serão
distribuídos aos departamentos em função do número de horas de mão de obra utilizada em
cada departamento. Os custos de manutenção cabem ao departamento de Embalagem 1/5
e o restante para a pasteurização. A distribuição dos departamentos de produção é feita em
função do volume de leite processado. Volume processado de Leite Genoveva 489.786 litros
e do Genoveva Super 163.262 litros.
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1.4 Overhead
Overhead é o custo indireto apropriado aos produtos tendo como critério de rateio a
mão de obra produtiva, em função da participação relevante da MO no custo total do produto
e pode ser feita utilizando-se taxa única aos produtos ou por determinação de taxas
específicas para cada centro de custos.
Tabela 6 – Custos com Matéria Prima e Mão de Obra Direita por produto
Tabela 8 – Horas de Mão de Obra Direta por centro de custo produtivo (CCP)
Para calcular overhead por valor da Mão de Obra Direta divide-se o total de custos
indiretos pelo total da mão de obra direta, obtendo-se o valor de custos indiretos para cada
valor de mão de obra direta.
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Tabela 9 – Valor do Overhead por hora de MOD
Valor em reais
Valor dos Custos Indiretos 630.000
Valor da MOD 400.000
Valor do overhead a ser apropriado para cada R$ 1,575
1,00 de MOD
Para calcular os custos indiretos por produto, basta multiplicar o valor do overhead
encontrado pelo valor da mão de obra de cada produto.
Este critério pode ser utilizado com o número de horas de Mão de Obra no lugar de
valor. No exemplo dado os custos indiretos de fabricação no valor total de R$ 630.000,00
serão divididos pelo total de horas de mão de obra, 5.200 horas e encontra-se um fator de
R$ 121,15 por hora de mão de obra.
Nesta hipótese, o produto A que consome 1.500 horas de mão de obra direta vai
consumir R$ 181.731,00 de CIF, B consome 1.200 horas de MOD, vai consumir R$
145.384,00 de CIF e C consome 2.500 horas de MOD, vai consumir R$ 302.885,00 de CIF.
Tabela 11 – Custos Totais de Produção hipótese de rateio dos CIF com base no
overhead por hora de MOD
O mais adequado para evitar distorções na apropriação dos custos indiretos por
produto sugere-se apurar uma taxa de overhead para cada centro de custo produtivo
conforme tabela 9.
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Tabela 12 – Overhead para cada Centro de Custo produtivo
Após calcular a taxa por hora de MOD por centro de custo produtivo, multiplica-se a
taxa encontrada pelo total de horas de cada um dos centros de custos. O resultado apurado
está na tabela 10.
Tabela 13 – CIF apropriados com base na taxa de Overhead para cada Centro de
Custo produtivo
Tabela 14 – Custos Totais de Produção hipótese de rateio dos CIF com base no
overhead por Centro de Custo Produtivo
37
insumos (matéria-prima, embalagens, dentre outros) utilizados no processo de fabricação
dos produtos e são apropriados aos produtos e serviços por seu custo histórico de aquisição.
Avaliação: qual o valor deve ser atribuído a cada unidade quando adquiridas por
valores diferentes, como tratar sucatas e os impostos incidentes sobre os valores de
aquisição.
Controle: como distribuir as funções de compra, pedido, recepção e uso por diferentes
pessoas, como organizar e exercer o controle de estoques, como inspecionar e verificar o
consumo real.
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Itens Tratamento
Custo de aquisição (valor total da nota fiscal) soma
Fretes soma
seguros soma
impostos sobre compra não recuperáveis soma
Impostos importação soma
Impostos sobre compra recuperáveis subtrai
outros gastos soma
descontos comerciais subtrai
abatimentos subtrai
TOTAL DO CUSTO HISTÓRICO DO MATERIAL DIRETO
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Custo Médio Ponderado Móvel- Consiste em atribuir aos valores que saíram
(materiais consumidos ou vendidos) correspondentes à média aritmética do conjunto
estocado. O custo médio será o valor global das aquisições dividido pela quantidade a que
se refere o conjunto. Também conhecido como MÉDIA PONDERADA MÓVEL. Deve ser
recalculado toda vez que houver novas entradas.
Segundo passo – calcular os estoques por cada um dos métodos (PEPS, Média
ponderada móvel, UEPS).
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PEPS - PRIMEIRO QUE ENTRA, PRIMEIRO QUE SAI
Entradas Saídas Saldo
Data Valor Valor Valor
Quantidade Subtotal Quantidade Subtotal Quantidade Subtotal
Unitário Unitário Unitário
01/ago 10 R$ 132,00 R$ 1.320,00 10 R$ 132,00 R$ 1.320,00
10 R$ 132,00 R$ 1.320,00
03/ago 20 R$ 154,00 R$ 3.080,00
20 R$ 154,00 R$ 3.080,00
5 R$ 132,00 R$ 660,00
05/ago 5 R$ 132,00 R$ 660,00
20 R$ 154,00 R$ 3.080,00
5 R$ 132,00 R$ 660,00
08/ago 15 R$ 138,00 R$ 2.070,00 20 R$ 154,00 R$ 3.080,00
15 R$ 138,00 R$ 2.070,00 Fonte:
autoria própria
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Neste método o estoque final foi avaliado em R$ 5.736,67 e o custo das mercadorias
vendidas é igual a R$ 733,33.
Observem que tanto o valor do estoque final como do custo da mercadoria vendida,
quando são avaliados pelo Custo Médio, os valores ficam entre os valores do PEPS e do
UEPS.
No que se refere a sucata, são itens que surgem no processo produtivo, mas possuem
venda esporádica e por um valor não previsível. Não recebem custos na linha de produção
e a receita obtida deve ser registrada como outras receitas operacionais na Demonstração
de resultados.
Para fins de cálculo dos custos de produção do período deve-se ater apenas aos
gastos com a mão de obra da produção, seja ela direta ou indireta, e seus encargos.
Para classificar a mão de obra em direta e indireta é preciso retornar aos conceitos
de custos diretos (diretamente relacionado à produção) e indireto (se relacionam com a
produção de forma indireta e sua alocação é feita mediante rateio).
O custo da mão de obra direta não se confunde com o valor pago à produção, mesmo
aos operários diretos, só se caracteriza como tal a utilizada diretamente sobre o
produto. Portanto, o custo da Mão de Obra Direta varia de acordo com a produção
enquanto a folha relativa ao pessoal da própria produção é fixa (MARTINS, 2018,
p.122).
42
Se algum empregado deixa de trabalhar por algum motivo diretamente sobre o
produto, esse tempo ocioso ou usado em outras funções deixa de ser classificado como Mão
de obra direta. Se a ociosidade for decorrente de falta de material, de energia, quebra de
máquinas dentre outros esse tempo será transformado em custo indireto para rateio à
produção. Se por outro lado, tal ociosidade ocorrer de forma anormal, como greve
prolongada, grandes acidentes dentre outros, e o valor envolvido for relevante, será esse
tempo transferido diretamente para “perdas do período” no resultado.
A forma mais simples de calcular esse custo é atribuí-lo por ano e dividir o valor pelo
número de horas que o funcionário fica disponível para a empresa.
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(a) Salários: 2016,7 x R$ 8,00 R$ 16.133,33
(b) Respouso Semanal Remunerado: 48 dias x
7,33333 horas = 352 horas x R$ 8,00
R$ 2.816,00
(c) Férias: 30 dias x 7,33333 horas x R$ 8,00 R$ 1.760,00
(d) 13 Salário: 220 horas x R$ 8,00 R$ 1.760,00
(e) Adicional de férias de um terço (1/3) R$ 586,67
(f) Feriados: 12 dias x 7,333333 horas x R$ 8,00 R$ 704,00
Total sem encargos R$ 23.760,00
Atividade Avaliativa
Desenvolva a atividade avaliativa desse conteúdo
disponível no AVA
44
Semana 2 – Formação de Preço e Sistemas de Custeio para
tomada de decisão
Objetivos
Precificar os produtos com base no custo unitário
Tomar decisão com base em sistemas de custeio
No aspecto econômico, preço é o valor que o consumidor está disposto a pagar por
um produto, mercadoria ou serviço.
Para se formar o preço com base nos custos de produção, o gestor deve conhecer a
estrutura de custos de produção, assim como o grau de elasticidade da demanda, os preços
praticados pela concorrência, a estratégia de marketing da organização, além do mercado
onde a empresa atua.
Como exemplo:
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A empresa deve calcular os preços de venda em seus produtos a partir das seguintes
informações:
1) Despesas financeiras 8%
2) Comissões 3%
3) Impostos Federais 15%
4) Impostos Estaduais 10%
5) Margem de Lucro 19%
Supondo que o custo do produto seja de R$ 150,00, qual é o valor do preço de venda?
Para fazer o cálculo deve-se em primeiro lugar somar os fatores que compõem o
preço, logo: 8%+3%+15%+10%+19% = 55% e dividir por cem (0,55) encontrando-se assim,
a margem de contribuição para formação do preço. Não confundir com a Margem de
Contribuição calculada no sistema de Custeio Variável.
𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 𝑈𝑛𝑖𝑡á𝑟𝑖𝑜
𝑃𝑉 =
1 − 𝑀𝑐
Praticando...
Martins (2018, 206) adverte para alguns pontos que devem ser observados na
formação do preço:
46
Atividade Sugerida
Valor do Custo de Reposição a vista para o produto XX: R$ 1.971,00. Fatores que
compõem o preço a vista: Impostos, 30%, comissão dos vendedores com encargos, 6%,
frete para entrega, 1%, margem de lucro desejada, 25%. Calcule o preço de venda em
moeda e o markup.
Caso a venda seja a prazo, deve acrescentar aos fatores os encargos financeiros de
4%. Recalcular o preço de venda em moeda e o markup.
Segundo Martins (2018), o primeiro problema é que os custos fixos, por sua própria
natureza, existem independentemente da produção e acabam alocados aos produtos e
serviços pois são uma condição de produção e um sacrifício financeiro necessário para a
obtenção das unidades produzidas. Estão incorporados a planta de instalação da unidade
produtiva e sofrem oscilações decorrentes do volume de produção se a planta inicial
produtiva for modificada.
O segundo problema está no critério de rateio utilizado para alocação dos custos fixos
(CF) aos produtos. O rateio sofre interferência da subjetividade do responsável pela escolha
da variável a ser utilizada e quase sempre contém um maior ou menor grau de arbitrariedade
na sua distribuição, podendo causar distorções no resultado obtido.
47
O terceiro problema é o valor do custo fixo unitário (CFu), pois quando aumenta a
produção a tendência é de que os CFu sejam reduzidos ou se o volume de produção reduzir,
os CFu tendem a aumentar. Este fato também distorce o resultado obtido no Custo Total
Unitário (CTu).
Descrição Moeda
Preço de Venda Produto M R$ 250,00
Custos Variáveis do Produto M R$ 120,00
Margem de Contribuição Unitária R$ 130,00
Fonte: autoria própria
Para calcular a Margem de Contribuição Total (MCT) multiplica-se o valor da Margem
de Contribuição Unitária pela quantidade vendida.
O Custeio Variável é uma forma de apropriação dos custos fixos (CF). Neste sistema
de custeio, somente são apropriados aos produtos os custos variáveis (CV) e os custos fixos
são registrados diretamente no resultado do exercício e não interferem no valor dos estoques
de produtos acabados (EPA) pois a avaliação dos estoques é feita utilizando apenas os
custos variáveis.
48
Calculando a Margem de Contribuição Unitária encontra-se R$ 15,00 menos R$ 5,00
dos custos variáveis = R$ 10,00 (esse é o valor que o produto contribui para a empresa
quitar os gastos fixos). Para compreender a distinção entre Custeio Variável e Custeio por
Absorção como elemento para tomada de decisão será apresentada a Demonstração de
Resultado (DR) com todas as unidades vendidas, pelos dois sistemas.
Observa-se que o Resultado do Exercício, no caso de haver estoque final de PA, pelo
Custeio por Absorção é maior. Esse fato se dá, porque parte dos custos fixos estão alocados
no Estoque de PA como parte do custo total de produção.
49
Fonte: autoria própria
50
Alguns fatores interferem nesta decisão, dentre os quais pode-se destacar o custo de
aquisição de materiais e outros insumos, os custos de mão de obra direta, os custos das
perdas na produção, assim como os investimentos em bens do imobilizado, essenciais para
a produção de determinado produto. (FERRARI, 2015)
Ao se deparar com uma situação em que comprar ou produzir deve ser decidido deve
ser feita uma análise mais aprofundada de todas as variáveis que incidem sobre a decisão.
Qual a alteração nos custos fixos de uma empresa, caso ela opte por comprar e não
produzir? Qual é o impacto dos custos variáveis, para compra e produção? Há possibilidade
de a empresa, ao optar pela compra, eliminar uma parte significativa dos seus custos fixos?
Quais as possibilidades de utilização da infraestrutura física da empresa para produção
apenas do produto em sua fase final? Como tratar a margem de contribuição e os fatores
limitantes que podem ocorrer durante o processo de produção? (MARTINS, 2018)
Deve-se considerar o que Martins (2018, 213) conceitua como Diferencial de custos.
Segundo ele, “no conceito de Diferencial de Custos entram não somente os custos variáveis,
mas também a parcela de modificação dos custos fixos.”
Mas há uma condição também que deve ser levada em consideração na tomada de
decisão. Se as quantidades produzidas forem sazonais, ou seja, em determinadas épocas
o mercado absorve mais produtos que em outros períodos, a MC serve como tomada de
decisão para retirar um produto de linha. Neste caso a empresa deve analisar a MC unitária,
mas também a MCT, ou seja, o produto a ser excluído será aquele que menor contribuição
der para a quitação dos gastos fixos da empresa.
Atividade Avaliativa
Desenvolva a atividade avaliativa desse conteúdo
disponível no AVA
51
Instituto Federal de Minas Gerais
Campus Bambuí e Campus São João Evangelista
52
Semana 3 – Custos para tomada de decisão
Objetivos
Apresentar os custos para tomada de decisão
Uma das decisões que em geral os gestores precisam tomar, diz respeito ao fato de
“produzir” ou “comprar” determinado produto, mercadoria e serviço.
No entanto, todo processo de produção sofre limitações nos seus componentes, como
por exemplo, matéria prima restrita, mão de obra direta escassa, restrição no consumo de
energia elétrica, dentre outros.
Neste caso a primeira opção é utilizar toda a MP no Produto Beta que aquele que me
dará maior retorno por Kg de MP empregada, mas a empresa só possui capacidade
produtiva para fazer 100 unidades de cada ou pode ser que o mercado só absorva 100
unidades de cada. E aí? Como fazer.
A primeira opção é produzir 100 unidades de Beta que me dá R$ 17,50 de retorno por
kg de MP empregada, logo produzindo Beta vou consumir 200 Kg da MP adquirida sobrando
500 Kg dos 700 Kg adquiridos.
A segunda opção é produzir 100 unidades de Alfa que me dá R$ 15,00 de retorno por
Kg de Matéria Prima empregada, logo produzindo Alfa vou consumir 300 Kg da MP adquirida
sobrando 200 KG dos 700 Kg adquiridos.
Por fim, vou decidir pela produção de Gama. Se Gama gasta 5 Kg de MP por unidade
e eu só possuo disponível 200 Kg de Matéria Prima, posso produzir 40 unidades de Gama.
Com esse Mix de produção a empresa maximiza seu resultado da melhor forma, em
vista da restrição da MP é a produção de 100 unidades de Alfa, 100 unidades de Beta e 40
unidades de Gama.
Para ouvir o Áudiobook, clique sobre o link disponível no Slide Sessão Pipoca 1. Fique
atento, escute com atenção, faça anotações para fixar o aprendizado e saber mais sobre a
Teoria das Restrições.
“Target Costing é o custo obtido pela subtração de um preço estimado (ou preço de
mercado) da margem de lucratividade desejada com o objetivo de atingir um custo de
produção igualmente desejado.” (PEREZ JUNIOR et.al. 2005, p. 271)
Para eles, o custo meta tem como premissa que o mercado determina o preço de
venda e um objetivo de lucro e os gestores devem garantir que os custos atendam esses
indicadores.
Para os gestores de custos, conhecer a administração dos custos com base no Target
Costing é relevante para que a organização obtenha vantagem competitiva em um mercado
globalizado.
Alguns fatores interferem nesta decisão, dentre os quais pode-se destacar o custo de
aquisição de materiais e outros insumos, os custos de mão de obra direta, os custos das
perdas na produção, assim como os investimentos em bens do imobilizado, essenciais para
a produção de determinado produto. (FERRARI, 2015)
Ao se deparar com uma situação onde comprar ou produzir deve ser decidido deve
ser feita uma análise mais aprofundada de todas as variáveis que incidem sobre a decisão.
Qual a alteração nos custos fixos de uma empresa, caso ela opte por comprar e não
produzir? Qual é o impacto dos custos variáveis, para compra e produção? Há possibilidade
de a empresa, ao optar pela compra, eliminar uma parte significativa dos seus custos fixos?
Quais as possibilidades de utilização da infraestrutura física da empresa para produção
apenas do produto em sua fase final? Como tratar a margem de contribuição e os fatores
limitantes que podem ocorrer durante o processo de produção? (MARTINS, 2018)
Deve-se considerar o que Martins (2018, 213) conceitua como Diferencial de custos.
Segundo ele, “no conceito de Diferencial de Custos entram não somente os custos variáveis,
mas também a parcela de modificação dos custos fixos.”
Exemplo:
Uma empresa possui uma produção mensal de 6.000 unidades do produto Alfa. No
processo produtivo de Alfa, a empresa utiliza a mesma quantidade do insumo de produção
Beta. Os custos indiretos de fabricação (CIF) são apropriados proporcionalmente às horas
máquinas, tanto do produto Alfa quanto do insumo Beta. Supondo que os CIF totalizem R$
18.000,00, que o total de horas máquinas (hm) seja de 20.000, que o produto Alfa consuma
15 hm por unidade e o insumo Beta consuma 2 hm, que a MP de Alfa seja de R$ 45,00 por
unidade e de Beta, R$ 4,00 por unidade e que a MOD por unidade de Alfa seja de R$ 15,00
e de Beta, R$ 1,00 pergunta-se: Se um fornecedor oferecer o insumo Beta por R$ 6,20 a
unidade, a empresa deve optar pela compra desse fornecedor ou continuar com a produção?
Beta = R$ 4,00 (MP) + R$ 1,00 (MOD) + R$ 1,80 (Rateio dos CIF) totalizando R$ 6,80.
b.1) Para a empresa deixar de produzir Beta deveria ocorrer uma redução dos CIF,
pois o valor proposto pelo fornecedor de R$ 6,20 é maior que a soma dos custos diretos de
produção de R$ 5,00 (MP+MOD);
b.2) Se ao deixar de produzir o insumo Beta, parte das instalações fosse desativada
reduzindo os CIF, a proposta deveria ser aceita apenas se a diferença entre o custo total de
aquisição dos insumos e o custo direto total das 6.000 unidades produzidas, for inferior a
redução dos CIF totais. Calculando: Custo de aquisição total = R$ 6,20 x 6.000 unidades
totalizando R$ 37.200,00; Custo direto total = R$ 5,00 x 6.000 unidades totalizando R$
30.000,00. A diferença é de R$ 7.200,00.
Para a empresa aceitar a proposta, a redução dos CIF com a desativação de parte da
fábrica deve ser superior a R$ 7.200,00.
Como exemplo: uma empresa possui R$ 1.000.000,00 para aplicação. Decide investir
em um equipamento de produção e não o aplicar no mercado financeiro que é de 4% ao
ano. Logo o custo de oportunidade da empresa é calculado da seguinte forma – R$
1.000.000,00 x 4% totalizando R$ 40.000,00. Esse é o valor do custo de oportunidade da
empresa.
Segundo Martins (2018, p. 229) “custos perdidos são aqueles valores gastos no
passado e que mesmo ainda não contabilizados totalmente como custos, o serão no futuro.”
Como exemplo pode-se citar os gastos com a depreciação, amortização. Esses valores
existentes são investimentos feitos no passado que provocam custos contábeis, mas são
irrelevantes para tomada de decisões, pois não alteram o fluxo financeiro da empresa.
O Custo Imputado é um valor atribuído ao produto para efeitos internos, mas não são
contabilizados. O custo de oportunidade é um exemplo de custo imputado. Estes valores
que a empresa tem de sacrifício econômico verdadeiro, não são contabilizados pois não
provocam gastos para a empresa, são subjetivos e polêmicos. (MARTINS, 2018, p.227)
Dica do Professor
A decisão dos gestores em relação à empresa pode ser tomada em função dos custos
de produção e suas variáveis. Nesta análise devem ser considerados os custos com relação
a decisão a ser tomada e alguns gastos devem ser isolados, caso não sejam afetados por
decisões empresariais.
No exemplo anterior a análise foi feita em função dos gastos com amortização dos
investimentos, que para a tomada de decisão de continuidade ou não da produção, era
irrelevante, pois com ou sem a produção, esses gastos continuam.
A relação custo, volume e lucro é importante na gestão de custos. Sob a ótica dessa
relação é possível verificar a rentabilidade das linhas de produção, decidir sobre compra ou
produção, sobre exclusão ou inclusão de produtos, tomar decisões financeiras e
empresariais.
O custo total da produção, como já visto anteriormente, é composto por custos fixos
e custos variáveis. A estrutura da organização, sem nenhuma atividade, já demanda gastos
fixos. Estes gastos podem sofrer alterações em virtude do acréscimo do volume de produto
quando há necessidade de modificação da planta de produção.
Na figura 1 os custos fixos que possuem uma tendência linear com uma estrutura
física de produção podem ter sua convergência modificada em função da alteração nos
padrões de produção para a forma de degraus, ou seja, a oscilação vai ocorrer de acordo
com determinadas alterações de demanda ao longo da alteração da estrutura física de
produção.
O mesmo ocorre com os custos variáveis que podem oscilar de forma não
proporcional em virtude da modificação da produção.
Dica do professor
No Ponto de Equilíbrio Contábil (PEC) tem-se que o lucro é igual a zero, ou seja,
receitas totais são iguais aos gastos totais (BRUNI; FAMÁ, 2004). A fórmula 1 (f1) apresenta
o cálculo:
(f1)
(f2)
(f3)
(f4)
𝑅$ 3.360.000,00−𝑅$ 2.400.000,00
MS = 𝑅$ 3.360.000,00
Nas empresas, um esforço “pequeno” nas vendas, pode resultar em uma variação
maior no resultado, como pode-se observar na figura 5.
Atividade Avaliativa
Desenvolva a atividade avaliativa desse conteúdo
disponível no AVA
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Currículo do autor
Bacharel em Ciências Contábeis pela UNA (Belo Horizonte), pós-graduação
em Contabilidade pela Fundação Getúlio Vargas, pós-graduação em
docência pelo IFMG Campus Arcos, Especialização Lato Sensu em Gestão
e Docência na EaD (educação e Tecnologias) da Universidade Federal de
São Carlos (em andamento), Mestre em Contabilidade e Controladoria pela
USP (São Paulo) e Doutora em Educação pela PUC Minas. Professora dos
cursos técnicos, tecnológicos, bacharelado e Pós-graduação do IFMG desde
2011. Vinculada ao grupo de pesquisa sobre Tecnologias Digitais em
Educação, TDEduc, do Diretório do CNPq. Coordenadora do Núcleo de
Estudos e Pesquisas em EaD do IFMG (NEPEAD) certificado pelo CNPQ.
Coordenadora do Centro de Educação a Distância do IFMG Campus
Ribeirão das Neves. Membro do Colegiado e do Núcleo Docente
Estruturante (NDE) do Curso de Tecnologia em Processos Gerenciais.
Membro do Colegiado do Curso Subsequente em Logística do Campus
Ribeirão das Neves. Membro do Colegiado do Curso de Pós-graduação Lato
Sensu em Gestão do IFMG Campi Bambui e São João Evangelista.
Pesquisa os discursos e práticas, dos cursos de formação de professores à
distância, Educação a Distância, formação de professores para uso das
tecnologias, ensino da contabilidade nos cursos de Ciências Gerenciais,
relação entre tecnologia e a formação do contador, educação, gestão e
trabalho.
https://lattes.cnpq.br/5530481592906702
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