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Política Nacional de

Atenção às
Urgências
Paulo de Tarso Monteiro Abrahão
Junho de 2009
COMO ESTÁ A ATENÇÃO ÀS
URGÊNCIAS NO CENÁRIO
DA HISTÓRIA DE SAÚDE
PÚBLICA NO BRASIL ?
PANORAMA ENCONTRADO

• Modelo hospitalocêntrica;
• Dissociação com outras estratégias e níveis de
atenção;
• Referências e contra-referências;
• Distribuição inadequada da oferta de serviços
de urgência;
• Trabalho extenuante com baixa resolubilidade
e desumanização das relações;
• Insuficiente qualificação profissional;
PANORAMA ENCONTRADO

• Ausência de centrais de regulação médica de


urgências;
• Transporte de pessoas não regulados;
• Poucos serviços de atenção pré-hospitalar
móvel;
• Áreas físicas, equipamentos e recursos humanos
inadequados;
• Pacientes atendidos por ordem de chegada;
PANORAMA ENCONTRADO

• Oferta de retaguarda de recursos


diagnósticos e terapêuticos inadequada e
insuficiente;
• Leitos de terapia intensiva insuficientes
e improvisados nas urgências;
• Insuficiência da média complexidade;
PANORAMA ENCONTRADO

• Falta de acolhimento na atenção


primária;
• Falta de qualificação (recursos
humanos, área física, equipamentos
e insumos) das unidades básicas de
saúde.
A POLÍTICA NACIONAL DE
ATENÇÃO ÀS URGÊNCIAS
POLÍTICA NACIONAL
DE ATENÇÃO ÀS URGÊNCIAS

PORTARIA MS/1863
29 de Setembro de 2003
Componentes da Política

1. Pré-hospitalar fixo
2. Pré-hospitalar móvel
3. Hospitalar
4. Pós-hospitalar
Eixos da Política

Estratégias promocionais

Organização de redes
assistenciais Qualificação e
educação permanente

Humanização
Central de regulação
médica de urgências
PRINCÍPIOS NORTEADORES

1. Garantir universalidade, eqüidade e


integralidade no atendimento às
urgências clínicas, cirúrgicas, gineco-
obstétricas, psiquiátricas, pediátricas
e as relacionadas às causas externas
(acidentes e violências);
PRINCÍPIOS NORTEADORES

2. Consubstanciar as diretrizes de
regionalização da assistência às
urgências mediante implantação de
Sistemas Estaduais, Regionais e
Municipais;
PRINCÍPIOS NORTEADORES

3. Adotar estratégias promocionais,


proteção da vida e recuperação da saúde,
garantindo a humanização do
atendimento às urgências;
PRINCÍPIOS NORTEADORES

4. Fomentar, coordenar e executar


programas e projetos estratégicos de
atendimento às situações de calamidades
públicas e de acidentes com múltiplas
vítimas a partir da construção de mapas
de riscos regionais e locais;
PRINCÍPIOS NORTEADORES

5. Coleta, análise e organização dos


resultados das ações e serviços de
urgência, permitindo uma visão dinâmica
do estado de saúde da população e do
desempenho do Sistema Único de
Saúde;
PRINCÍPIOS NORTEADORES

6. Integrar o complexo regulador do Sistema


Único de Saúde;
7. Qualificar a assistência e promover a
educação permanente em acordo com os
princípios da integralidade e humanização.
Regulação + Controle + Avaliação + Auditoria
 Regulação da assistência:
necessidade x regulação x resposta

demanda capacidade ações do


do usuário instalada Sistema

Gestão
 Ferramentas da regulação:
•complexo regulador Relatórios: Regulação
•fluxos . reflexão Sistema

•protocolos . crítica •Controle


•Avaliação
•técnicos . correção
•Intervenção . implementação
Auditoria
Funcionamento da Política
Inversão de valores

HOJE:
SAMU com Central de Regulação
e ambulâncias

Rede (longe.......)

Proposta:
Central de Regulação

Ambulâncias do SAMU e Rede


NÍVEIS DE ATUAÇÃO DA URGÊNCIA

Formulação de políticas públicas

Gestão do Sistema

Gerência de serviços

Controle
operacional

Atuação na cena da
ocorrência Atuação direta com o
paciente
Referências
1. Portaria MS 2923, 09/06/1998
2. Portaria MS 479, 15/04/99
3. Portaria MS 824/99
4. Portaria MS 814/01
5. Portaria MS 356/00
6. Portaria MS 2048/02
7. Portaria MS 423/02
8. Portaria MS 1863 (29/09/03)
9. Portaria MS 1864 (29/09/03)
10. Portaria MS 2657 (16/12/04)
11. Portaria MS 2970 (08/12/08)
12. Portaria MS 2971 (08/12/08)
13. Portaria MS 2972 (09/12/08)
14. Portaria MS 1020 (13/05/09)

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