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Lesões Desportivas

Lesão na zona lombar em praticantes de ginásio

Nome:Manuel Cabral nº23


Turma:11ºA
Escola:ES José Afonso
Disciplina:EDF
Professor:Luís Cardoso

Legenda-Fotos da zona da dor lombar


Cada vez mais as pessoas percebem o quão importante é a prática de algum
desporto, tanto para o bem estar físico, assim como para o psicológico. Contudo,
aderir a uma atividade física não traz só benefícios. É frequente a ocorrência de
lesões para quem pratique este tipo de atividade.
Este trabalho tem como intuito falar deste tipo de ocorrências, principalmente numa
específica, a lesão na zona lombar em praticantes de ginásio. Os exercícios
realizados nos ginásios nem sempre são benéficos para a saúde dos praticantes,
ocorrendo lesões por diversas razões. Por exemplo quando os exercícios não são
executados da forma correta ou quando a carga utilizada é elevada demais. Posto
isto, variadas são as lesões que ocorrem nos ginásios todos os dias, muitas delas
por falta de informação dos praticantes ou até mesmo de formação dos professores
do ginásio. Desta forma é necessário cuidado na realização dos exercícios.
Contudo, este trabalho tem como foco a lesão na zona lombar, ou seja, lombalgia.
A lombar proporciona o suporte, proteção e permite o movimento do tronco. A
lombalgia é identificada como uma dor, tensão muscular e rigidez na zona entre as
costelas e a anca. A lombalgia pode classificar-se como macrotraumática, assim
como microtraumática, ou seja, pode apresentar características agudas ou crónicas.
Diferentes exercícios que permitem o treino de várias zonas do corpo são
propensos a uma lesão na zona lombar. Exemplos de exercícios de ginásio onde se
observa um grande número de lesões na lombar são, o deadlift (por pegar
incorretamente, “dobrar as costas” (devem manter o tronco/peito elevado e
esticado), colocar a anca na posição errada (os joelhos devem de se encontrar um
pouco fletidos) ou por contrair os ombros (a força deve ser realizada pelos costas e
não pelos ombros)), remada com barra (má posição dos pés (deve ser mais ou
menos á largura dos ombros), demasiada inclinação do tronco ou da realização da
força sem coordenação) e tríceps francês com corda (incorreto posicionamento em
relação aos cabos e realização de anteversão da bacia). Para melhorar este aspeto,
é aconselhada primeiramente uma realização técnica dos exercícios para os
praticantes terem a certeza de como é uma perfeita execução dos exercícios e
assim evitarem a lesão.
Quando há prevalência de dor lombar, o indivíduo têm défice de força e
resistência nos músculos do tronco. É aconselhado que mantenha um estilo de vida
ativo e que evite o descanso durante muito tempo na mesma posição, pois
condiciona mais a mesma. Após criada a lesão é indicado que não realize exercício
durante 2 semanas, após estas 2 semanas o mesmo deverá recomeçar os treinos
lentamente para não piorar a lesão, por exemplo a realização de caminhadas com
intensidade leve. Caso este problema se estenda para algo crônico, é então
recomendado um programa de exercício personalizado, alongamentos específicos e
uma progressiva intensidade de treino. Os exercícios a serem executados devem
envolver flexibilidade, fortalecimento e treino aeróbico. Para a cura ou
melhoramento da lombalgia também podem ser realizadas massagens, utilização de
água quente ou remédios (sob orientação médica).
Quando o indivíduo para de praticar exercício físico, provavelmente a dor irá parar,
o que não quer dizer que este está curado da patologia. No caso da lombalgia, o
indivíduo só deixa de sentir dor porque limitou os movimentos ainda mais. Por isso,
se pedirmos para um paciente parar de fazer as suas atividades estamos a aliviar o
sintoma momentaneamente.

Após a lesão ocorre o processo de recuperação lesional onde existe a fase


inflamatória, a fase de recuperação e a fase de remodelação. Dentro do processo
de recuperação existe a fase aguda e a fase de reabilitação O repouso, embora
recomendado na fase aguda(duração menor que 3 semanas), limita-se a um curto
período uma vez que o seu prolongamento retarda a recuperação e favorece a
cronificação do processo sobretudo por facilitar a perda de força muscular, nesta
fase devemos aplicar o “RICE” ( rest, ice, compression e elevation) para evitar que o
sangue chegue e comprometa o processo inflamatório.

Formas de prevenir a lesão são: explicações de como fazer os exercícios e


ajuda numa fase inicial por parte dos professores do ginásio, a utilização de um
cinto de musculação para proteger a zona da lombar (especialmente em exercícios
de risco) e o devido aquecimento antes do treino e alongamento no final deste.

Eu gostei bastante deste trabalho, pois é um tema que eu conheço bastante,


devido à atividade física que frequento. Aprendi bastante sobre o que fazer em caso
de lombalgia e sinto-me mais precavido em relação a este problema.
1. Bibliografia e Netgrafia

● Serviço Nacional de Saúde Português (2014) - Caracterização


sociodemográfica da prevalência da dor lombar crônica auto reportada
na população residente em Portugal através do INS 2014.

● Lyle J. Micheli; Gillian Allison- (2017) Division of Sports Medicine,


Children´s Hospital, Boston, MA- Lesões da coluna lombar no jovem
atleta.

● https://www.cuf.pt/saude-a-z/lombalgia

● https://www.scielo.br/j/rba/a/xH5Kf3HVkT4brhZD9gsDL4q/?format=pdf/

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