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ESCOLA DE DIREITO
Manaus
2023
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS - UEA
ESCOLA DE DIREITO
Manaus
2023
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 4
1. OUTROS PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS 4
a) Princípio da Ampla Defesa (STF, Escola online Saber Direito), 4
b) Princípio do Duplo grau de jurisdição (ESMEC) 5
c) Princípio da Publicidade dos atos processuais (ESMEC) 5
d) Princípio da Vedação das provas ilícitas ou obtidas por meio ilícitos (ESMEC) 5
e) Princípio da Assistência Jurídica integral e gratuita (ESMEC) 5
f) Princípio da Duração Razoável do Processo (ESMEC) 5
2. PRINCÍPIOS RELACIONADOS À LEI PROCESSUAL NO TEMPO E NO ESPAÇO
(SANTOS, 2011, pp.52) 6
a) Princípio da irretroatividade da lei processual 6
b) Princípio da Territorialidade 6
3. PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DA JURISDIÇÃO (SANTOS, 2011, pp.96) 7
a) Princípio da Investidura 7
b) Princípio da Indelegabilidade da Jurisdição 7
c) Princípio da Aderência da Jurisdição ao Território. 7
4. PRINCÍPIOS ENVOLVENDO PRAZOS (SANTOS, 2011) 7
a) Princípio do Tempo no Processo 7
b) Princípios da Utilidade e da Continuidade 8
c) Princípio da Inalterabilidade e da Peremptoriedade 8
d) Princípio da Preclusão 8
5. PRINCÍPIOS ATINENTES ÀS PARTES 8
a) Princípio da Dualidade de Partes 8
1ª ATIVIDADE AP1 DE TEORIA GERAL DO PROCESSO: PESQUISE E
EXPLIQUE EXEMPLOS DE PRINCÍPIOS DA TEORIA GERAL DO PROCESSO,
EXCETUANDO OS PRINCÍPIOS VISTOS NAS AULAS ANTERIORES (MÍNIMO 5
PRINCÍPIOS NOVOS).
INTRODUÇÃO
Durante a explanação das aulas, foram apresentados os seguintes Princípios
Constitucionais aplicáveis à Disciplina de Teoria Geral do Processo, e, portanto, não
poderão ser trabalhados na presente atividade:
1
FREITAS, Gabriela; Supremo Tribunal Federal.Escola Online Saber Direito: Curso de Teoria
Geral do Processo: Roteiro de Estudos. Disponível em:
https://www.stf.jus.br/repositorio/cms/portalTvJustica/portalTvJusticaNoticia/anexo/PROCESSO_CIVIL__TE
ORIA_GERAL_DO_PROCESSO__GABRIELA_OLIVEIRA_FREITAS_.doc. Acesso em 07 Abr 23
2
FERNANDES, JOrge. Tribunal de Contas da Bahia. Princípios do Contraditório e da Ampla
Defesa Especificidades na Ação do Controle Externo. Disponível em:
https://www.tce.ba.gov.br/images/principios_do_contraditorio_e_da_ampla_defesa.pdf. Acesso em 07 Abr 23
Ambos se relacionam com o Princípio da isonomia (ou vulgo paridade de armas
no processo), mas, enquanto o Contraditório se refere ao direito de tomar conhecimento das
alegações da parte contrária a fim de poder contrapô-las. A Ampla defesa, por sua vez, dá o
direito a um acusado (ou requerido) de se valer de todas as formas legais de provas e
recursos para atingir o convencimento do juiz.
b) Princípio da Territorialidade
Lei de Introdução ao Código Civil: art. 12 - “É competente
a autoridade judiciária brasileira, quando for o réu
domiciliado no Brasil ou aqui tiver de ser cumprida a
obrigação”
3
SANTOS, Moacyr Amaral, 1902-1983. Primeiras linhas de direito processual civil, volume 1
/ Moacyr Amaral Santos — 28. ed. atual. por Maria Beatriz Amaral Santos Köhnen. – São Paulo : Saraiva,
2011.
estrangeiros domiciliados no Brasil, no caso da lide versar sobre obrigação que tenha de ser
aqui cumprida ou quando a ação se originar de ato ou fato praticado no Brasil.
4
SANTOS, Moacyr Amaral, 1902-1983. Primeiras linhas de direito processual civil, volume 1
/ Moacyr Amaral Santos — 28. ed. atual. por Maria Beatriz Amaral Santos Köhnen. – São Paulo : Saraiva,
2011.pp.339-351
os dias úteis e os recessos forenses, e os horários em que os atos processuais devem ocorrer.
O autor ressalta ainda haver algumas exceções, porém, atentarmos somente em explanar
sobre a regra geral.
b) Princípios da Utilidade e da Continuidade
Cada ato processual pode requerer mais ou menos tempo para ser praticado, o
Princípio da Utilidade rege que devem ser previstos prazos adequados para que cada etapa
do processo possa ser realizado de forma adequada. O princípio da utilidade tem base
científica: para a prática de um certo ato há necessidade de certo tempo. Alterar esse
princípio seria ofensa à razão que o fundamenta.
Já o Princípio da Continuidade preza que somente nos motivos previstos em lei,
os prazos estipulados pelo juiz não devem ser interrompidos. Alguns motivos para
interromper estes prazos seriam os dirimidos pelo Princípio do Tempo no Processo e devem
levar em conta também o princípio da utilidade.
c) Princípio da Inalterabilidade e da Peremptoriedade
Reza o Princípio da Inalterabilidade que não pode o juiz alterar ou modificar
prazos previstos em lei (prazos peremptórios), exceções a estes prazos também devem estar
previstas em lei, como por exemplo, são dilatáveis, a critério do juiz, quaisquer prazos,
dilatórios ou peremptórios, nas comarcas onde for difícil o transporte:
“O juiz poderá, nas comarcas onde for difícil o transporte,
prorrogar quaisquer prazos, mas nunca por mais de sessenta
dias” (Cód. Proc. Civil, art. 182, segunda parte)
Já o Princípio da Peremptoriedade, vem de perimir, que significa encerrar, fechar.
Pelo Princípio da Peremptoriedade os prazos terminam, fatalmente, no dia do vencimento.
d) Princípio da Preclusão
Certos direitos processuais devem obedecer a um período de tempo para serem
exercidos, a preclusão é a perda desse prazo, fazendo com que esse direito seja extinto. Por
este motivo é que uma contestação deve ser apresentada dentro do prazo de quinze dias a
contar da entrada em cartório do mandado de citação devidamente cumprido (Cód. Proc.
Civil, art. 297), do contrário, seu direito será precluso.
5. PRINCÍPIOS ATINENTES ÀS PARTES
Além do Princípio da Isonomia, da Ampla Defesa e do Contraditório, que são
Princípios Constitucionais já apresentados, há outro princípios atinente às partes, na obra de
Santos (2011, pp.388), a saber:
a) Princípio da Dualidade de Partes
Não há como haver um conflito sem que haja ao menos um demandante e um
demandado, seria esdrúxulo no mínimo imaginar uma Lide envolvendo apenas uma pessoa.
Sabendo-se porém que há peculiaridades nos seres humanos, inclusive de ordem psicológica,
que podem levar cidadãos a tentar dar entrada em processos contra si. Para evitar estas
situações, rege o Princípio da Dualidade das Partes que para compor um processo, há de
haver ao menos um sujeito ativo (demandante) e do outro lado, um outrém como sujeito
passivo (demandado).