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Atividade proposta:

Diante a leitura do texto (Luc Ferry – O que é Filosofia?) e da análise da primeira parte do
documentário – ZEITGEIST. Reflita – O que é uma atitude Filosófica?

Perceba que não estamos aqui para discutir a origens, nem muito menos sua crença. Mas os
argumentos refletidos no texto e no vídeo.

Diante dos tipos de conhecimento existentes (mítico, religioso, senso comum, filosófico e
científico) é importante destacar que não há qualquer hierarquia ou grau de importância entre
eles. Todos, na verdade, refletem uma forma específica que interpretar o mundo. Cada qual a
sua maneira. Em nosso cotidiano, utilizamos indistintamente todos eles, não fazendo qualquer
observação ou reserva.

A provocação para esta atividade é justamente tirarmos um tempo para realizar o afastamento
necessário e perceber que a atitude filosófica também está presente no nosso cotidiano.
Diante disso perceba os argumentos científicos e filosóficos para temas absolutamente
religiosos. O enfrentamento deste desafio nos retira a obviedade dos discursos, além de
provocar o afastamento necessário para a atitude filosófica. Neste sentido, segundo Marilena
Chaui a atitude filosófica seria “ a decisão de não aceitar como óbvias e evidentes as coisas, as
ideias, os fatos, as situações, os valores, os comportamentos de nossa existência cotidiana:
jamais aceita-los sem antes havê-los investigado e compreendido” (CHAUI – Convite a
Filosofia, pág 12)

Diante desta situação, Construa um argumento, Tese ou pergunta com base no texto e no
vídeo que reflita numa atitude filosófica.

Para esta atividade utilize o Modelo – Formulário – Questões para o debate. Faça de forma
autoral. Imagine que estamos debatendo em sala de aula. Descreva seu ponto de vista e
justifique o que a filosofia auxiliaria nesta reflexão. Para esta atividade utilize uma lauda.

Diante dos tipos de conhecimento existentes, podemos destacar de forma muito sutil a
existência de pelo menos cinco tipos. Não é exata, nem muito menos taxativa esta tipologia
mas nos ajudará a compreender como conhecemos o mundo.

Primeiro – Conhecimento do Senso Comum – é aquele baseado na vivência, na experiência de


vida de cada um. É um conhecimento superficial que surgir dos hábitos, tradições e costumes.
Geralmente é transmitido de forma geracional pela própria prática. Não há explicitamente
uma reflexão, é o saber empírico, imediato, acrítico e que confirma o que é dito.

Segundo - Conhecimento Teológico ou Religioso – Seu fundamento é a fé, a crença. Trabalha


com os elementos ligados a confiança. Faz uso da razão para explicar realidades universais. O
Conhecimento religioso constitui sempre numa explicação do transcendente, aquilo que só os
fatos físicos naturais não dão conta.
Terceiro - Conhecimento Mítico – O Mito – é o conhecimento que tenta explicar os fenômenos
cotidianos através de representações sobrenaturais. Não é um conhecimento logico-racional.
Utiliza-se de símbolos, totem, seres inanimados, etc. O conhecimento mítico, não está ligado
somente ao passado. A maioria das chamadas lendas urbanas constituem-se em mitos
modernos. Um belo exemplo é não passar debaixo da escada para não dar azar. Ter um trevo
de quatro folhas guardado na carteira e tantos outros mitos.

Quarto – Conhecimento Filosófico - é um tipo de conhecimento extremamente racional,


trabalha com argumentos logicamente ordenados e não admite contradições. É o
conhecimento que está sempre em busca das “Verdades” primeiras. As “razões” das coisas. No
campo investigativo é o tipo de conhecimento que não necessita de comprovação fática, basta
ordenar os argumentos.

Quinto – Conhecimento Científico – o mais jovem dos tipos de conhecimento, o científico


também é lógico-racional trabalha com as evidencias do cotidiano, numa relação direta de
causa e efeito. Não há progresso na ciência se não existir comprovação fática dos argumentos
alegados. Nos últimos 300 anos o discurso da ciência tornou-se hegemónico como o único
conhecimento digo “realmente” válido para o desenvolvimento das relações entre nós. Para
muitos filósofos, este discurso é uma falácia, pois não podemos ignorar a dimensão dos demais
tipos de conhecimento.

Diante desta pequena apresentação é importantes destacar que não existe critérios ou muito
menos hierarquia entre os tipos de conhecimento. Na verdade todos eles constituem um
modo específico de interpretar o mundo. Você pode caso queira encontrar explicação para as
situações vividas neste mundo em cada um dos tipos de conhecimentos aqui citados. Não
existe na verdade qualquer oposição. Nos últimos 30 anos existe um forte movimento que
considera cada um deles extremamente importante para dar significado as mais diversas e
plurais formar da manifestação humana. Portanto é

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