Você está na página 1de 153

Graduado em Engenharia Mecânica pela UNICAMP.

Pós Graduado em Engenharia Mecânica com especialização em


Engenharia de Materiais / UNICAMP.
Profissional com sólida experiência voltada à Administração Industrial,
sendo responsável pelas áreas de Logística, Produção, PCP,
Manutenção, Compras e Exportação.
 Gerente Industrial, coordenou as áreas ligadas ao Chão de Fábrica,
Melhoria de Processos e Gestão da Qualidade
 Atua como Professor Universitário nas Universidades PITÁGORAS,
ANCHIETA, MACKENZIE, UNIMEP e UNICAMP.
Atua também como Consultor, no desenvolvimento de Processos
Industriais, utilizando-se de Ferramentas Gerenciais e da Qualidade.
 Certificado Lead Assessor ISO 9000 e ISO 14000 pela HGB / Stat-a-
Matrix,
 Bons conhecimentos em ISO/TS 16949 por ter participado da
implementação desse sistema de qualidade automotivo.
A Manutenção existe para que não haja
manutenção(Corretiva)

 Não basta apenas consertar o equipamento no menor


tempo possível, mas...
 É preciso manter a função do equipamento disponível
para a operação,evitar que as falhas ocorram e reduzir
ao máximo a probabilidade dos riscos de parada da
produção.
 Pessoas mais qualificadas e equipadas para evitar a
ocorrência de falhas e não para corrigi-las.

Manutenção Autônoma 2
A importância da Manutenção

Por que a manutenção é importante?


O mercado está cada vez mais exigente por produtos com
melhor qualidade, menores preços, menor prazo de
entrega e maior variedade.

Um dos objetivos da empresa é o de eliminar desperdícios.

Em função da alta competitividade, não existe mais espaço


para improvisos e arranjos (gambiarra)

Manutenção Autônoma 3
Competitividade
A alta competitividade exige das empresas:

Competência
Criatividade
Flexibilidade
Velocidade
Cultura de mudança
Trabalho em equipe

Manutenção Autônoma 4
A Mudança
Ao invés de falar em:
Mudança de Cultura
 Que é um processo lento e demorado, não combinando com
o momento atual, devemos falar em:

Cultura de Mudança
 Onde os paradigmas atuais do processo produtivo devem ser
eliminados.
 Como exemplo de paradigma:
 A máquina não pode parar,
 Consertar somente quando quebrar,
 Produzir o máximo possível para estocar,
 Comprar grandes quantidades para reduzir o frete.

Manutenção Autônoma 5
Introdução
NO PASSADO PREÇO = CUSTO + LUCRO

ATUAL LUCRO = PREÇO – CUSTO

Produção – deve operar as máquinas e equipamentos com


o máximo rendimento, evitando quebras e falhas.
Mas o que acontece se as máquinas quebrarem?

“O processo produtivo precisa ser confiável”

Manutenção Autônoma 6
Ciclo de vida
 Desde o seu projeto até a fase final que é o descarte.
 Observar que nesse intervalo a mesma sofrerá várias reformas ou
manutenções.
IDÉIA
IDÉIAOU
OU PROJETO
PROJETODE
DE FABRICAÇÃO
FABRICAÇÃO
PLANEJAMENTO
PLANEJAMENTO ENGENHARIA
ENGENHARIA

TRANSPORTE
TRANSPORTE OPERAÇÃO
OPERAÇÃO
TESTE
TESTEOU
OU
EE NA
NA
TRY OUT
TRY OUT
INSTALAÇÃO
INSTALAÇÃO PRODUÇÃO
PRODUÇÃO

MANUTENÇÃO
MANUTENÇÃO REFORMA
REFORMA DESCARTE
DESCARTE

Manutenção Autônoma 7
 PRODUÇÃO  MANUTENÇÃO

 Inexistência de times de  Executa somente a


melhoria. manutenção corretiva.
 5 S fraco ou inexistente.  5S fraco ou inexistente.
 Falta de padrões  Inexistência de times de
operacionais. Melhoria.
 Máquina nunca é liberada  Inexistência de programas de
para a Manutenção. capacitação.
 O foco é somente  Inexistência do histórico dos
PRODUZIR.
equipamentos.
 Política de APAGAR
Manutenção Autônoma
INCÊNDIO. 8
FUTURO

Situação Futura - Produção x Manutenção

Criar uma sinergia, um melhor entrosamento


entre a Manutenção e a Produção.

Não é mais aceitável que a máquina ou o


equipamento “PARE”de maneira não prevista.

Manutenção Autônoma 9
A missão da Manutenção
Garantir a disponibilidade da função dos
equipamentos e instalações de modo a
atender um processo de produção ou de
serviço, com confiabilidade, segurança,
preservação do meio ambiente e custos
adequados.

Manutenção Autônoma 10
Definição de Falha
 Falha é definida como a interrupção da função de um ítem ou a
incapacidade de satisfazer a um padrão de desempenho previsto

 Quanto maior o número de falhas menor é a confiabilidade de um


ítem,de um equipamento ou de uma máquina.

 Causas possíveis para as falhas:


Falta de resistência – deficiências de projeto
Uso inadequado – aplicação de esforços excessivos
Manutenção indequada – ações preventivas para evitar a
deterioração do equipamento estão
sendo ineficientes ou não estão sendo
realizadas.

Manutenção Autônoma 11
A Falha pode representar
Interrupção da produção
Operação em regime instável
Redução na quantidade produzida
Perda da qualidade do produto produzido
Perda da função de comando ou proteção

Manutenção Autônoma 12
QUEBRAS
QUEBRAS

Falhas
Falhasocultas
ocultas

Físicas
Físicas Comportamentais
Comportamentais
Desgastes
Desgastes Indiferença
Indiferença
Folgas
Folgas Falta
Faltade
deatenção
atenção
Trincas
Trincas Falta
Faltade
deconhecimento
conhecimento
Vibrações
Vibrações Avaliação
Avaliaçãoequivocada
equivocada
Sujeiras
Sujeiras Subestimar
Subestimarooproblema
problema

Manutenção Autônoma 13
A máquina ou equipamento está sempre sujo ou até
mesmo imundo, de vez em quando a limpeza da
máquina é feita, muitas vezes com ar comprimido.

Vazamentos de óleo são constantes (solução é a


serragem, areia).

Pontos de lubrificação estão secos ou entupidos


devido à sujeira existente.

Partes rotativas e superfícies móveis incrustadas de


cavacos, pó, sujeira.

Manutenção Autônoma 14
Por que as máquinas Quebram ou Falham?

Fios e cabos elétricos pendurados por todo o lado, às vezes


descascados, não se sabe o que está ligado.

 Máquinas e painéis elétricos protegidos por grandes


proteções, não se enxergando o interior do mesmo
(geralmente com muita sujeira).

O maior problema ocorre quando todos na empresa estão


convencidos de que esta é a melhor forma de se produzir.

Manutenção Autônoma 15
Lubrificar o Que?

Manutenção Autônoma 16
Sistema de lubrificação central manual

Manutenção Autônoma 17
Sistema de lubrificação central automático

Manutenção Autônoma 18
Solução técnica provisória

Manutenção Autônoma 19
Solução técnica provisória

Manutenção Autônoma 20
Solução técnica provisória

Manutenção Autônoma 21
Solução técnica provisória

Manutenção Autônoma 22
Merece análise profunda

Manutenção Autônoma 23
Falta de manutenção

Manutenção Autônoma 24
Limpeza

Manutenção Autônoma 25
Soluções técnicas provisórias

Manutenção Autônoma 26
Soluções técnicas provisórias

Manutenção Autônoma 27
Informações Operacionais claras e objetivas

Manutenção Autônoma 28
Falta e excesso

Manutenção Autônoma 29
Monitoramento

Manutenção Autônoma 30
Manutenção e limpeza

Manutenção Autônoma 31
Vazamentos

Manutenção Autônoma 32
Exemplo

De onde vem o
vazamento?

Esta máquina foi


limpa ontem!

Manutenção Autônoma 33
Exemplo
Falha em
adicionar
Água e
óleo óleo no
Sensor

Areia e sujeira
em partes Sujeira e pó na
móveis e ventuinha
deslizantes

Contaminação e Falta de Lubrificação


causam 75% de todas as falhas
Manutenção Autônoma 34
Exemplo A poeira se acumulará
no ventilador e a
cobertura do ventilador
restringirá o fluxo de ar

A umidade causa corrosão


e aterramento; um
problema mais sério.
Falta de lubrificação causará
falha no suporte e muita
lubrificação criará o mesmo
problema.

Superaquecimento do Motor :
fará com que o isolamento
Fique seco e rache.
Manutenção Autônoma 35
Quais são os problemas
observados?

Manutenção Autônoma 36
Alguns problemas observados
Cabo de Alta
Motor com Voltagem
crosta de Desfiado
sujeira

Riscos de
ã

Seguranç a

in

Etiqueta não
m

específica para o
ta
o

tipo de ó leo
on
C

Super cheio ou
vazio ???

Manutenção Autônoma 37
Manutenção
Manutenção

Manutenção
Manutenção Manutenção
Manutenção Manutenção
Manutençãopor
por
Corretiva
Corretiva Preventiva
Preventiva Melhorias
Melhorias

Periódica
Periódica Preditiva
Preditiva
Baseada
BaseadanonoTempo
Tempo Baseada
Baseadanas
nasCondições
Condições

Manutenção Autônoma 38
Tipos de Manutenção

Comparativo com o
Tipo de Manutenção Técnica Utilizada
automóvel

Conserto após a quebra /


Corretiva Trocar a bomba de gasolina .
falha.

Trocar o amortecedor após


Ações / substituições 50.000 km.
Preventiva periódicas de
componentes. Trocar o óleo a cada 5.000
Km

Acompanhar o controle de
Verificar a existência de
Preditiva ruído, temperatura,
ruído no rolamento de roda
vibração.

Manutenção Autônoma 39
Manutenção Corretiva
É a manutenção que deve ser aplicada em função de
alguma quebra/falha ocorrida, com o objetivo de
restaurar completamente a máquina/ equipamento.

Quando aplicar:
Quebra ou falha da máquina ou equipamento.
Desempenho abaixo de um nível operacional aceitável.

Manutenção Autônoma 40
Manutenção Corretiva
A estratégia é o quebra- conserta,

não existe nenhuma preocupação com a manutenção


das máquinas,

o único objetivo da produção é produzir e o da


manutenção é consertar quando quebrar,

Isto gera muita confusão, atrasos nos pedidos,


estresse e interrupção no fluxo de produção.

Manutenção Autônoma 41
Melhoria Contínua da Manutenção
Investir mais tempo em manutenção Preventiva do que em
manutenção corretiva

Objetivo de Manutenção

Manutenção Preventiva 50%

Manutenção Preditiva 30%

Manutenção Corretiva 20%

• Certificar-se de que as ferramentas utilizadas na


manutenção, as peças e os fornecedores estejam
disponíveis, com qualidade e quando necessário.
Manutenção Autônoma 42
Melhoria Contínua da
Manutenção
Qual a importância dos manutentores agirem
corretamente após a ocorrência da falha?Quais as
perdas que podem surgir?

……………………………………………………………………………………
……………………………………………………………………………………
……………………………………………………………………………………
…………

Ações corretivas inadequadas ou incorretas


introduzirão outras falhas além da inicial
Manutenção Autônoma 43
Melhoria Contínua da
Manutenção
Para aumentar a confiabilidade dos reparos é necessário:
 Ouvir cuidadosamente o relato da falha feito pelo operador (treinado)
 Não tomar ações corretivas erradas, por exemplo desmontar, reparar
ou trocar partes do equipamento que não foram afetadas. Isto é
resultado da falta de conhecimento, ou falta de um estudo minucioso
do equipamento.
 É essencial estabelecer procedimentos operacionais padrão como
manuais, diagramas elétricos, desenhos,etc para o diagnóstico da falha
e execução dos reparos
 É necessário utilizar ferramentas e instrumentos de teste calibrados e
adequados.
 A qualidade do reparo é diretamente influenciada pelo conhecimento
e habilidade do manutentor

Manutenção Autônoma 44
Melhoria Contínua da
Manutenção
Atividades e atrasos que compõem o tempo de reparo
Detecção e relato da ocorrência da falha (feito pelo
operador)
Preparação para fazer o reparo (incluir o diagnóstico
da falha, pegar ferramenta, manual, etc)
Execução do reparo (estudo do manual de
manutenção, desenho, teste funcional)
Atrasos, incluindo a espera por peças de reposição e
outros recursos, uma vez que o reparo já foi iniciado

Manutenção Autônoma 45
T P M – Manutenção Produtiva
Total
É uma estratégia de melhoria contínua, orientada
para as pessoas, máquinas e equipamentos,
visando maximizar a efetividade do processo e a
qualidade do produto.

O TPM é a ampliação do conceito de manutenção


através da participação das pessoas da produção.

Manutenção Autônoma 46
Origem do T P M
Antes da década de 50, existia a manutenção
corretiva, que baseia-se na filosofia do quebra/
conserta, o qual é aplicado hoje em dia em muitas
empresas.

Na década de 50, surgiu nos EUA a manutenção


preventiva, ou seja, a manutenção baseada no tempo
e no histórico da máquina ou equipamento.

Manutenção Autônoma 47
Origem do T P M
Na década de 60, surgiu nos EUA a manutenção
preditiva, ou seja, a manutenção baseada nas reais
condições da máquina ou equipamento,mensurada
através de testes e ensaios de acompanhamento com
ciclos de tempo não fixados.

Na década de 70, surgiu no Japão o TPM, ou seja, a


manutenção produtiva total, objetivando a busca de
melhores índices de produtividade e qualidade,
visando a obtenção de maior competitividade das
empresas.

Manutenção Autônoma 48
Objetivo do T P M
 O objetivo do TPM é a eliminação das seis grandes
perdas, para possibilitar o aumento da produtividade
através da redução dos custos de produção.

T - TOTAL
 Significa a participação de todos e a eficiência global do
sistema produtivo.
P – Productive ou PRODUTIVA
 Significa maximizar a eficiência do sistema eliminando as
perdas.
M – Maintenance ou MANUTENÇÃO
 Significa a manutenção no sistema produtivo e no sistema
administrativo.

Manutenção Autônoma 49
Objetivo do T P M
Busca maximizar o rendimento operacional dos
equipamentos através da redução do número de
quebras ou falhas, redução da perda por velocidade e
também dos produtos produzidos com defeitos.

Um sistema que engloba todo o ciclo de vida útil


do equipamento, através da análise da relação
custo/benefício desde o projeto até o departamento
de manutenção. O objetivo é obter-se o mínimo valor
do custo do ciclo de vida útil.
Manutenção Autônoma 50
Objetivos do T P M
Um sistema que requer a participação de todos, ou
seja, manutenção, produção, engenharia, compras,
enfim todos trabalhando em grupos de melhoria.

 Um sistema onde as pessoas são motivadas e


capacitadas para realizar os trabalhos em equipes e
em atividades autônomas, visando o desenvolvimento
individual.

Manutenção Autônoma 51
MANUTENÇÃO
AUTÔNOMA

MELHORIAS
ESPECÍ FICAS

Manutenção Autônoma
MANUTENÇÃO
PREVENTIVA
TPM

EDUCAÇ ÃO E
5S E TIMES DE MELHORIA TREINAMENTO

MELHORIA NO
PROJETO
MANUTENÇÃO PRODUTIVA TOTAL

52
Perda por quebra do
1. Equipamento 2. Perdas por Setup ou ajustes
Mau funcionamento do Ajustes de ferramentas ou dispositivo.
equipamento que resulta
intervenção da manutenção.

1 2
6. Perdas por 3. Perdas por
rendimento no ociosidade e
6 3
inicio da pequenas paradas
Produção Pequenas interrupções,
Perda de qualidade após 5 4 como, CNC, Hidráulico etc
um set-up.

4. Perda por redução


5. Perdas por Defeitos e
de Velocidades
retrabalhos no É a diferença entre a
processo capacidade real da máquina e
Retrabalho, reparos e/ou refugo. a atual

Manutenção Autônoma 53
As Seis Grandes Perdas do T P M
Grupo 1:

Perdas 1 e 2 relativas à disponibilidade operacional do


equipamento.
1 – Perda por quebra do equipamento:
 A quebra do equipamento pode provocar dois tipos de perda:
 Parada da função, ou seja, o equipamento fica impossibilitado de
operar, é muito conhecido como quebra de máquina.
 Redução da função, isto significa que o mesmo continua
operando, somente que num ritmo menor de desempenho.
2 – Perda por tempo de setup e ajustes:
 Refere-se ao tempo de parada da máquina ou equipamento
provocado por regulagens e pela troca de dispositivos para
possibilitar a produção de produtos diferentes.
Manutenção Autônoma 54
As Seis Grandes Perdas do T P M
Grupo 2:

Perdas 3 e 4 relativas ao desempenho operacional do equipamento.


3 – Perda por ociosidade e pequenas interrupções:
 Ociosidade ocorre quando o equipamento fica parado ou opera em vazio por
falta de matéria-prima ou produto do processo anterior.
 Pequenas interrupções ocorrem com muita freqüência durante o período
de trabalho, mas não são computadas como quebras.
4 – Perda por taxa de operação reduzida:
 É gerada pela diferença entra a velocidade nominal e a velocidade real do
equipamento. Ocorre quando surgem problemas de funcionamento no
equipamento, ou mesmo de qualidade do produto quando o equipamento
opera na sua velocidade real, sendo portanto obrigado a operar numa
velocidade abaixo da projetada .

Manutenção Autônoma 55
As Seis Grandes Perdas do T P M
Grupo 3:

Perdas 5 e 6 relativas à qualidade dos produtos


fabricados no equipamento.
5 – Perda por defeito e retrabalho no processo:
 São as perdas relativas aos operadores, ao tempo de
processo, ao material, à energia consumida e também do
próprio equipamento ocasionada pela fabricação de produtos
defeituosos.
6 – Perda de rendimento no início da produção:
 São aquelas associadas às más condições de manutenção do
equipamento, ao excesso de ajustes nas máquinas, ao pré-
aquecimento de matrizes, etc. Devem ser contabilizadas
desde o acionamento até a estabilização do processo.
Manutenção Autônoma 56
O QUE É OEE ?

OEE
Definição

O OEE e o OEE
gerenciamento Cálculo
visual OEE
Efetividade global dos
Equipmentos

Como se pode influenciar Porque um alto OEE


no OEE ? é importante para departmento ?
Overall Equipment Effectiveness
OEE é o método para medir quão efetivo o equipamento está / a quantidade de horas que do
equipamento estão sendo usadas (Adição de Valor)

OEE é reduzido devido a:


Tempo total Dependendo da definição do TPM® conhecidocomo 6-16
e.x. 480 min. (1 shift) Diferente perdas

Paradas planejadas - Paradas planejadas,


Tempo disponível manutenção, treinamento,
etc

- Paradas para reparos


Tempo em operação - Preparação das máquinas
Downtime - ajustes
- Partida

Tempo produtivo Perda de performance


- Velocidade do equipamento
- Pequenas paradas técnicas

- refugo
Efetividade em tempo Perdas por qualidade - Produto rejeitado
- retrabalho
Calculo das Perdas
OEE = Disponibilidade X Desempenho X Qualida

Tempo total
e.x. 480 min. (1 shift)

Tempo disponível Downtime - breaks, planned


420 min. Planejado maintenance, training

- breakdowns, repairs
Tempo em produção Downtime
- changeover
- adjustment
340 min.
- start up

Tempo produtivo Perdas de performance - long cycle time


- minor stoppages
270 min. - reduced yield

Perdas por qualidade- scrap


Tempo efetivo - rework
250 min. - rejects

Perdas Totais = 170 min / turno


Cálculo do OEE
Tempo disponível - Downtime
Eficiencia em marcha =
Disponibilidade
OEE (in %) =
420 min - 80 min
= factor 81%
420 min

Performa produtiva =
Tempo rodando – Perdas de performace X
Tempo rodando

340 min – 70 min


= factor 79.4%
340 min

Qualidade =
Tempo rodando - Tempo perdido por má qualidade X
Tempo rodando

= 270 min - 20 min factor 92.6%


270 min

Overall Equipment Effectiveness = 59.6%


Como Aumentar o OEE?
A aquisição de dados é a base essencialata para aumentar o OEE

Coleta de todos os dados de Análise de dados e medidas Cheque as medidas visíveis e


paradas e perdas na visuais implemente
máquina

35
Analises
Reparos 30 Manutenção automata
25
20
Preparação e ajustes 15 Manutenção preventiva
10
5
Troca de ferramentas Redução nos set ups.
Repair ChangeoverTool change Scrap Minor Stopp.

Pequenas paradas 33 26 16 7 3
Padronização de ferramentais
Refugos e retrabalhos
Evolução do OEE Melhorar a confiabilidade da máquina
Target 2003

Padronização
Melhoria Contínua / Kaizen
J F M A M J J A S O N D
Tornando o OEE visível
Informações da máquina Informações do Depto. Informações da Empresa.

OEE trend machine 01 OEE trend Machine 01


Target 2003
Target 2003 Data
J FMAMJ JASOND
J F M A M J J A S O N D
OEE

OEE trend Machine 02 Produtividade


J FMA M J J A SOND
Target 2003 J FMAMJ JASOND J FMAMJ JASOND

J FMAMJ JASOND

35 Analysis J F M A M J J A S O N D
30 outro J FMAMJ JASOND
25
20 OEE trend Machine 03
15
10 Target 2003
5 J FMAMJ JASOND

Repairs ChgeoverTool chg. Scrap Min.Stop.


J F M A M J J A S O N D
33 26 16 7 3

Mostra os desenvolvimentos,
Mostra a situação atual das
Mostra a situação comparativa das melhorias e o acompanhamento dos
máquinas maquinas na empresa resultados versos os objetivos
almejados
Matriz estruturada de acompanhamento

empresa Efeitos das atividade de melhorias no OEE Data Depto


.

OEE
em %
objetivo

Efeitos dos projetos de melhorias.

2011 2012
t

Medições
Treinamentos

Redução de defeitos

Eliminação dos defeitos

Padronização e checagens

Projetos de melhorias
Conceitos fundamentais da efetividade de uma empresa

16 Tipos de perdas

8 perdas de disponibilidade 5 perdas de produtividade 3 produção/ perdas de custo


– não entra no OEE -
Falha da máquina Gerenciamento de perdas

Movimentação Queda de energia


Set up & ajustes
Perdas de moldes e
Troca de ferramental Organização das linhas ferramentais
Perdas nas partidas Logistica
Perdas de campo
Pequenas paradas Ajustes

Perda de velocidade

Defeitos e retrabalhos

Interrupções / Paradas
Utilizando os sentidos
Existem trincas
Visão Existem vazamentos
Existem folgas

Audição Ruído anormal

Olfato Algo cheirando queimado

Tato Superfície quente demais


Superfície com rugosidade excessiva
Manutenção Autônoma 65
Etapas para a Implantação
 Fazer a limpeza inicial.
 Identificar as causas das anomalias e estabelecer contramedidas
(gestão à vista).
 Padronizar as atividades de Manutenção Autônoma (esquema de
verificação, lubrificação, limpeza,etc.).
 Desenvolver habilidades de inspeção geral dos equipamentos
(treinar os operadores em características do equipamento).
 Promover a inspeção autônoma do equipamento (utilizar lista de
verificação).
 Organizar e gerenciar o local de trabalho.
 Consolidar a implantação da Manutenção Autônoma (melhoria
contínua).

Manutenção Autônoma 66
Exemplos

Manutenção Autônoma 67
Exemplos

Manutenção Autônoma 68
Exemplos

Manutenção Autônoma 69
Exemplos

Manutenção Autônoma 70
Exemplos

Manutenção Autônoma 71
Manutenção Preventiva
É o acompanhamento das condições físicas das
máquinas / equipamentos.
Objetivo:
Reduzir a probabilidade de quebra/falha.
Prolongar a vida útil dos mesmos, através da aplicação
de medidas preventivas antecipadas.

Manutenção Autônoma 72
Manutenção Preventiva
Manutenção periódica ou baseada no tempo

É a manutenção aplicada de acordo com o tempo de


utilização em que a máquina/equipamento já operou,
independente da condição em que se encontra a peça
a ser substituída.
Exemplos:
Trocar o óleo do motor do carro a cada 10.000 km.
Trocar as pastilhas do frio a cada 30.000 km.

Manutenção Autônoma 73
Manutenção Preventiva
Manutenção Preditiva ou baseada nas condições:

 É um conjunto de técnicas de inspeção que através de aparelhos de


testes e ensaios consegue estabelecer e acompanhar a real condição da
máquina ou equipamento.
 Exemplos de algumas técnicas:
 Ensaios não destrutivos – ultra-som, líquido penetrante, partículas
magnéticas
 Controle de temperatura – termômetro
 Análise do lubrificante – viscosidade, presença de óleo
 Vibração – medidor de vibração, de ruído
 Sistema elétrico – voltímetro, alicate amperímetro

Manutenção Autônoma 74
TEMPERATURAS
EXCEPCIONAL: 83,20 ºC

REFERÊNCIA: 48,00 ºC

∆t: 35,20 ºC

 Problema encontrado: mau contato na conexão do contator.


Ação Preventiva: Substituição
 Possíveis danos materiais: Carbonização do contator e fiação.
Ação corretiva: Substituição do contator e fiação.
Indisponibilidade do equipamento: 16h (2 turnos)

Custos Estimados

Ação Preventiva Ação Corretiva

R$ 40,00 R$ 2.980,00

Manutenção Autônoma 75
Exemplos Práticos -
Termografia

Manutenção Autônoma 76
Exemplos Práticos -
Termografia

Manutenção Autônoma 77
Termometro infravermelho

Manutenção Autônoma 78
Exemplos Práticos de Análise

Manutenção Autônoma 79
Exemplos Práticos de Análise

Manutenção Autônoma 80
Exemplos Práticos de Análise

Manutenção Autônoma 81
Educação e Treinamento
Educação – desenvolver a vontade, a
motivação.
Treinamento – desenvolver a habilidade.

O objetivo é promover um sistema de capacitação


tanto de manutentores quanto de operadores,
para elevar o desempenho de suas atividades
através do desenvolvimento de três aspectos
fundamentais:
Manutenção Autônoma 82
Educação e Treinamento
Conhecimento – Eu sei
Habilidade – Eu sei fazer
Atitude – Eu quero fazer

Habilidade é a capacidade de executar uma


determinada tarefa de forma correta, quanto menor o
tempo entre a detecção do problema e a ação, melhor
a habilidade. É um estágio posterior ao conhecimento.

Manutenção Autônoma 83
Educação e Treinamento
Os manutentores precisam de conhecimentos e
habilidades técnicas básicas que podem ser adquiridas
em sala de aula através de cursos e treinamentos
como:

Técnicas de soldagem
Desenho técnico mecânico
Técnicas de lubrificação
Mecânica, elétrica e hidráulica
Técnicas de prevenção de corrosão
Técnicas de tratamento térmico
Utilização de instrumentos de medição,etc

Manutenção Autônoma 84
Melhoria no Projeto
É um método que visa aumentar a confiabilidade e a
manutenibilidade de um novo equipamento, através
de atividades executadas junto com o fabricante desde
a fase do projeto.

Podemos dizer que a melhoria no projeto visa a


projetar equipamentos que operem num nível ótimo
de eficiência e que possam ser mantidos neste nível.

Manutenção Autônoma 85
Melhoria no Projeto
Incorporar nos novos equipamentos o conhecimento
e a experiência acumulados tanto pela manutenção
quanto pela produção, com os equipamentos
similares existentes na empresa.

Atuando assim, é possível evitar que situações


problemáticas ocorram, como por exemplo, a equipe
de manutenção começar a atuar no novo
equipamento somente quando ele estiver pronto para
a operação.
Manutenção Autônoma 86
 É o conjunto de ações para a melhoria das máquinas/
equipamentos, tendo em vista o aumento do desempenho, da
manutenibilidade e confiabilidade.
 Manutenibilidade
 É a facilidade para realizar uma atividade de manutenção numa
máquina ou equipamento.
 O objetivo é possibilitar a execução, no menor tempo possível do
conserto após a mesma ter quebrado.
 Confiabilidade
 É a capacidade de uma máquina ou equipamento de realizar a sua
função específica em determinadas condições, durante um período pré-
estabelecido.
 O objetivo é estudar os pontos deficientes para evitar que a máquina
quebre.

Manutenção Autônoma 87
Práticas da Gestão de
Gerentes e Supervisores devem liderar o processo de
Manutenção
sensibilização, treinamento, implantação e auditorias de
manutenção.

A gestão deve ser baseada em indicadores como:


disponibilidade, confiabilidade, meio ambiente, custos,
qualidade, segurança.

Gestão integrada do orçamento (produção e manutenção).

Utilização de pessoal qualificado e certificado

Manutenção Autônoma 88
Práticas da Gestão de
Eliminação das falhas ocorridas e potenciais através da análise
Manutenção
das causas básicas (5 por que).

Dar maior ênfase na Manutenção Preventiva e Preditiva

Adoção de programas de Manutenção Produtiva Total com


base em que o operador é a primeira linha de defesa para
monitorar e maximizar a vida dos equipamentos.

Prática da multifuncionalidade ou polivalência.

Manutenção Autônoma 89
Práticas da Gestão de
Procedimentos escritos para os principais trabalhos.
Manutenção
Ampliação do programa de auditorias internas e externas
utilizar ferramentas de divulgação, verificação da aplicação
das melhores práticas e tendências de resultados.

Visitas de benchmarking em outras empresas.

Parceria com os fornecedores de produtos como màquinas,


óleos, ferramentas, sistemas hidráulicos, etc

Manutenção Autônoma 90
Auditorias de Manutenção
Permite avaliar o cumprimento do planejamento
estabelecido. Alguns aspectos devem ser considerados:
Ser efetuada por uma equipe multifuncional, com
experiência operacional da empresa.
Ter uma lista de verificação que contemple os itens a
serem auditados
Verificar os procedimentos operacionais e de
manutenção quanto à sua atualização, disponibilidade no
local de trabalho, capacitação da equipe e seu efetivo
cumprimento.

Manutenção Autônoma 91
Liste 3 coisas que voce pode
melhorar no seu equipamento
utilizandoTPM.....
1__________________________________________________
___________________________________________________
2__________________________________________________
___________________________________________________
3__________________________________________________
___________________________________________________

Manutenção Autônoma 92
ESTAMOS NO MESMO BARCO,
NINGUÉM PODE FAZER SÓ PESO,
TODOS TEMOS QUE REMAR,
REMAR JUNTOS E
NA MESMA DIREÇÃO

O QUE VAI FAZER A DIFERENÇA


NÃO É O CONHECIMENTO,
MAS A AÇÃO,
É FAZER ACONTECER

Manutenção Autônoma 93
Manutenção
Autônoma

Manutenção Autônoma 94
Introdução

A Manutenção Produtiva Total – TPM - pressupõe um


estreito relacionamento entre os departamentos de
Manutenção e Produção.

A principal idéia é que os operadores assumam parte


das responsabilidades pelo bom funcionamento dos
equipamentos.

Manutenção Autônoma 95
MANUTENÇÃO
AUTÔNOMA

MELHORIAS
ESPECÍFICAS

Manutenção Autônoma
MANUTENÇÃO
PREVENTIVA
TPM

EDUCAÇÃO E
TREINAMENTO
5S E TIMES DE MELHORIA

MELHORIA NO
MANUTENÇÃO PRODUTIVA TOTAL

PROJETO
96
A evolução da Manutenção
Autônoma
Antes

Fábricas – Menores, menos complexas


Equipamentos – Mais simples e de fácil manutenção
Volume de produção – Pequenos, fabricação
artesanal
Operadores – Responsáveis pela produção, incluindo
operação e manutenção

Manutenção Autônoma 97
A evolução da Manutenção
Autônoma
A Manutenção Autônoma já era praticada no passado
sendo executada como uma atividade diária, os
operadores executavam a limpeza do equipamento,
a lubrificação e até mesmo pequenos reparos.

Ainda hoje, várias empresas de pequeno porte com


equipamentos simples utilizam a prática da
Manutenção Autônoma

Manutenção Autônoma 98
A evolução da Manutenção
Autônoma
Atual
 Fábricas – Maiores, mais complexas
 Equipamentos – Mais complexos, automatizados e de difícil manutenção,
porque incorporam várias áreas como mecânica, eletrônica,
mecatrônica, computação, etc.
 Volume de produção – Alto volume com grande variedade de modelos
 Operadores – Responsáveis pela produção e necessidade de um nível
maior de conhecimento
 Necessidade – Especializar os operadores
Especializar os Manutentores

 Resultado – Longo tempo de parada do equipamento, ocasionado tanto pelo


alto número de quebras quanto pela longa duração do conserto

Manutenção Autônoma 99
Relacionamento entre
Manutenção e Produção

ATUAL

- Muitos conflitos
- Nenhum dos setores possui o conhecimento completo sobre o equipamento
Função da produção - produzir o produto
Função da manutenção - Manter a capacidade produtiva da empresa
- Reclamação da equipe de manutenção por falta de tempo para cumprir
as diversas atividades existentes
- Nunca sobra tempo para a produção liberar as máquinas para a
manutenção preventiva

Manutenção Autônoma 100


Relacionamento entre
Manutenção e Produção
FUTURO

 Objetivo é a cooperação entre os setores de


manutenção e produção.

 Ações preventivas executadas tanto pela


manutenção quanto pela produção

Manutenção Autônoma 101


Conceito
A Manutenção Autônoma é uma técnica simples e
prática para possibilitar um maior envolvimento
dos operadores na manutenção de seus equipamentos
tais como a inspeção, a limpeza e a lubrificação.

O objetivo principal da Manutenção Autônoma é


evitar no dia-a-dia da produção, a deterioração dos
equipamentos, para isso é necessário desenvolver
operadores e manutentores mais qualificados,
melhorando sua capacidade de detectar as anomalias.
Manutenção Autônoma 102
Conceito
A prática da Manutenção Autônoma visa a a
motivar os operadores a detectarem e relatarem,
rapidamente, quaisquer anomalias nos seus
equipamentos, como:
 ruídos,
 vibrações,
 superaquecimento, etc.

permitindo que eles próprios ou as equipes de


manutenção atuem antes que as falhas ocorram.

Manutenção Autônoma 103


Atividades básicas
Grande número de falhas tem algumas causas
fundamentais em comum, e geralmente estas causas
estão relacionadas a algumas anomalias:

Sujeira, poeira, contaminação, acumulo de resíduos


Vazamentos, deterioração e contaminação de
lubrificantes
Folgas e vibrações excessivas
Erros de operação

Manutenção Autônoma 104


Atividades básicas
Ações preventivas básicas para eliminar estas causas

 Limpeza
 Lubrificação
 Pequenos reparos
 Eliminação da vibração através da fixação adequada

Todas elas são atividades simples e podem ser executadas


de maneira mais eficiente pelos próprios operadores

Manutenção Autônoma 105


Divisão do trabalho
 As atividades de manutenção autônoma são feitas pelos operadores da
produção e complementam as ações preventivas do setor de
manutenção

 Na prática, deve-se definir a divisão do trabalho entre as equipes de


manutenção e os operadores da produção.

 As tarefas elementares devem ser passadas aos operadores e as tarefas


que exijam maior conhecimento e habilidade técnica devem ser
direcionadas para a manutenção.

Manutenção Autônoma 106


Divisão do trabalho
Item Setor da Produção Setor de Manutenção

Inspeção Verificação externa diária dos Verificação detalhada dos equipamentos


equipamentos (inclui medições)

Reparos Pequenos reparos e ajustes simples Serviços de grandes reparos, reparos


periódicos ou difíceis de executar

Limpeza Limpeza geral externa do Limpeza de partes internas que exijam


equipamento desmontagem

Lubrificação Lubrificação diária e periódica Reparos em dispositivos de lubrificação

Manutenção Autônoma 107


Manutenção Autônoma
Participação do operador na manutenção
autônoma

 Operação correta das máquinas e equipamentos


 Atividades 5 S
 Diário de bordo
 Inspeção autônoma
 Conservação da máquina ou equipamento
 Monitoração com base nos sentidos humanos

Manutenção Autônoma 108


Utilizando os sentidos
Existem trincas
Visão Existem vazamentos
Existem folgas

Audição Ruído anormal

Olfato Algo cheirando queimado

Tato Superfície quente demais


Superfície com rugosidade excessiva
Manutenção Autônoma 109
O papel da equipe de Manutenção

Dar o treinamento aos operadores nas ações preventivas


de verificação e reparo

Incentivar os operadores a conhecerem melhor o


funcionamento dos equipamentos, suas principais
funções, principais causas de falhas

Desenvolver e implementar melhorias nos equipamentos


para tornar a manutenção mais rápida, fácil e produtiva

Manutenção Autônoma 110


O papel da equipe de Manutenção
Desenvolver ações preventivas mais eficazes e baratas

 Melhorar o processo de trabalho e desempenho dos


equipamentos

 Melhorar o custo/benefício da manutenção e


aumentar a produtividade da empresa

Manutenção Autônoma 111


As etapas para a implementação
A implementação da manutenção autônoma consiste
em um grande esforço de aumentar a capacitação
dos operadores para que possam lidar melhor com
seus equipamentos.

Manutenção Autônoma 112


As Etapas para a implementação
1- Fazer a limpeza inicial
2- Identificar as causas das anomalias e estabelecer
contramedidas
3- Padronizar as atividades de manutenção autônoma
4- Desenvolver habilidades de inspeção geral dos
equipamentos
5- Promover a inspeção dos equipamentos
6- Organizar e gerenciar o local de trabalho
7- Consolidar a implantação da manutenção autônoma
Manutenção Autônoma 113
As mudanças
 Etapas 1 a 3
A mudança é percebida nos equipamentos, com a redução das
quebras

 Etapas 4 e 5
A mudança é percebida nos operadores, com maior conhecimento
sobre os equipamentos

As Etapas 1 a 5 enfatizam atividades relativas à inspeção e


manutenção das condições básicas dos equipamentos

 Etapa 6 e 7
A mudança é no ambiente de trabalho

Manutenção Autônoma 114


Etapa 1 – Limpeza inicial
O objetivo desta etapa é limpar completamente o
equipamento e áreas próximas, eliminando a sujeira e
o acúmulo de resíduos como matéria-prima, cavaco,
pó, óleos e graxas.

Retirar os objetos não necessários à produção como


ferramentas, panos, vasilhames, peças danificadas,
peças refugadas.

Organizar as áreas próximas aos equipamentos como


locais de armazenagem
Manutenção Autônoma 115
Etapa 1 – Limpeza inicial
 Identificar as anomalias que antes estavam encobertas pela sujeira e
resíduos como:

 pontos de vazamentos, trincas, folgas, partes desgastadas ou


deterioradas, porcas e parafusos soltos ou faltando

Pontos principais
 Registrar em foto ou vídeo o progresso da limpeza inicial

 Durante a limpeza inicial, os operadores devem ficar alertas para


detectar anomalias e não fazer a “limpeza somente pela limpeza”

Manutenção Autônoma 116


Etiquetagem
Durante a limpeza inicial, identificar com etiquetas as
anomalias encontradas usando a seguinte simbologia:

Etiquetas Azuis – Produção

São anomalias que podem ser resolvidas pelo


operador, não exigem a assistência do pessoal de
manutenção, como exemplo:
reposição de fluídos, reapertos simples, limpeza da
máquina.

Manutenção Autônoma 117


Etiquetagem
Etiquetas Vermelhas – Manutenção
 São as anomalias que exigem a assistência do pessoal da manutenção,
devido à complexidade, falta de conhecimento ou falta de estrutura,
como exemplo:
 trocar um fio descascado, eliminar os vazamentos, trocar o
reservatório de óleo refrigerante, colocar tubulação para passagem de
fios soltos, trocar filtros sujos.

 Retirar todos os painéis e tampas de acesso dos equipamentos para


limpar até mesmo os locais mais difíceis, aqueles que nunca tinham
sido limpos antes

Parte prática
 Limpeza inicial
 Etiquetagem

Manutenção Autônoma 118


Exemplo de limpeza inicial

Manutenção Autônoma 119


Exemplo de Etiquetagem

Manutenção Autônoma 120


Etapa 2 – Identificar as causas e estabelecer
contra medidas

 O objetivo desta etapa é minimizar o tempo de limpeza, identificar e


eliminar os pontos de geração de anomalias – sujeira, vazamentos,
vibrações, folgas, ruídos, contaminação do óleo, etc. – e também
eliminar os pontos de difícil acesso.

 Introduzir melhorias no projeto original dos equipamentos, para


facilitar e tornar mais fácil a sua limpeza. Quanto mais fácil a limpeza,
mais motivado se torna o operador.

 Treinar os operadores para questionar “por que a sujeira e os resíduos


se acumulam nos equipamentos”

Manutenção Autônoma 121


Etapa 2 – Identificar as causas e estabelecer
contra medidas

Pontos principais
 Identificar outras causas de deterioração dos equipamentos
como calor, vibração, ruído, espalhamento de óleo de corte.

 Utilizar “Gestão Visual” para identificar porcas e parafusos


críticos que podem afrouxar

Parte prática
- Identificar os pontos de geração de anomalias
- Identificar os pontos de difícil acesso
- Implantar Gestão Visual

Manutenção Autônoma 122


Exemplos de gestão visual
Verificar o Tensionamento Visualizar e observar
das correias o sentido da correia

Manutenção Autônoma 123


Exemplos de gestão visual
Hélices de plástico externas Demarcação e visualização do
torque dos parafusos

Manutenção Autônoma 124


Etapa 3 – Elaborar os Padrões de Limpeza,
Inspeção e Lubrificação Autônoma

O objetivo desta etapa é o de buscar o “estado ideal”


do local de trabalho.

Controlar as atividades básicas de limpeza, inspeção,


lubrificação e reapertos para evitar a deterioração dos
equipamentos.

Elaborar padrões de procedimentos para as rotinas de


inspeção, limpeza e lubrificação.

Manutenção Autônoma 125


Etapa 3 – Elaborar os Padrões de Limpeza,
Inspeção e Lubrificação Autônoma

 Pontos principais

 Garantir que os operadores tenham a habilidade e motivação


suficientes para cumprir os padrões estabelecidos, é importante que
participem da elaboração dos mesmos

 Identificar os pontos de verificação no equipamento através de


Gestão Visual

 A lubrificação contribui para uma maior vida útil do equipamento

Manutenção Autônoma 126


Etapa 3 – Elaborar os Padrões de Limpeza,
Inspeção e Lubrificação Autônoma

 A atividade de lubrificação autônoma do equipamento deve ser feita


pelo operador que necessita de alguns pré-requisitos como:

 Conhecimento sobre lubrificação e o sistema de


lubrificação do seu equipamento,

 Conhecimento sobre o lubrificante (qual usar?),

 Habilidade para inspecionar, completar e substituir o óleo


lubrificante.

Manutenção Autônoma 127


Etapa 3 – Elaborar os Padrões de Limpeza,
Inspeção e Lubrificação Autônoma

 A manutenção deve passar todas estas etapas para a produção,


acompanhar as primeiras atividades, disponibilizar o óleo lubrificante
próximo ao operador, desenvolver dispositivos para facilitar a
lubrificação, elaborar padrões de lubrificação, efetuar o treinamento
sobre os padrões e sobre as lições de um ponto.

 Parte prática

 - Elaborar padrões de inspeção


 - Elaborar padrões de limpeza
 - Elaborar padrões de lubrificação
 - Elaborar lições de um ponto
 - Elaborar listas de verificação

Manutenção Autônoma 128


Exemplo de Folha de Verificação
PADRÃO DE VERIFICAÇÃO POSIÇÃO DA VERIFICAÇÃO

Manutenção Autônoma 129


Exemplo de Folha de Verificação

Verificar vazamentos,
Verificar nível de óleo. reapertar conexões e limpeza.

MAX.

MIN.

Manutenção Autônoma 130


Exemplo de Folha de Verificação

Verificar condições gerais, Verificar vazamentos,


limpeza da máquina e do reapertar conexões e limpeza
equipamento. do equipamento.

Manutenção Autônoma 131


Exemplo de Padrão de Limpeza

Manutenção Autônoma 132


Exemplo de Padrão de Lubrificação

Manutenção Autônoma 133


Exemplos
IDENTIFICAÇÃO/ LUBRIFICAÇÃO AUTÔNOMA
VISUALIZAÇÃO DO
NÍVEL DE ÓLEO

Manutenção Autônoma 134


Exemplos
PAINÉIS COM VISORES CONTROLE VISUAL DA
DE ACRÍLICO VENTILAÇÃO DOS MOTORES

Manutenção Autônoma 135


Exemplo de Lição de um ponto

Manutenção Autônoma 136


Exemplo de Lição de um ponto

Manutenção Autônoma 137


Etapa 4 – Desenvolver as habilidades de
inspeção geral do equipamento

O objetivo desta etapa é inspecionar visualmente e


monitorar os pontos principais dos equipamentos,
para detectar anomalias, diagnosticar falhas e fazer
pequenos reparos utilizando-se dos padrões.

Nesta etapa são desenvolvidas atividades que


permitem o bloqueio do desgaste e a recuperação das
partes afetadas, ao mesmo tempo que inicia-se a fase
de formação dos operadores polivalentes, com pleno
conhecimento do seu trabalho e também do seu
equipamento.

Manutenção Autônoma 138


Etapa 4 – Desenvolver as habilidades de
inspeção geral do equipamento

Pontos principais

 Os operadores devem ser treinados a reconhecer os


pontos críticos dos seus equipamentos através de
treinamentos no próprio local de trabalho.

 Devem ser treinados conforme a necessidade em


cursos específicos como eletricidade, sistemas
hidráulicos, sistemas pneumáticos, motores elétricos,
interpretação de desenho, etc.

Manutenção Autônoma 139


Etapa 4 – Desenvolver as habilidades de
inspeção geral do equipamento

 Uma estratégia importante é convidar os fabricantes dos


equipamentos e fornecedores de componentes, lubrificantes,
ferramentas, etc. para a realização de treinamentos específicos.

 Elaborar um cronograma de treinamento e acompanhar através de


uma “matriz de treinamento” utilizando como base o levantamento
das necessidades e as habilidades atuais de cada operador.

Parte prática

 Elaborar cronograma de treinamento


 Elaborar matriz de treinamento
 O operador deverá acompanhar as atividades de manutenção no seu
equipamento

Manutenção Autônoma 140


Matriz de treinamento
CONCEITOS KAIZEN CONCEITOS INSPEÇÕES PRÁTICA DE TRABALHO LIÇÕES DE
UM
OPERADORES MANU- LUBRIFICAÇ
TEMA E
TPM TENÇÃO 5 S's ÃO EM GRUPO PONTO /

RE. 054.262/8 - JOSÉ V. FILHO


      
RE. 059.822/4 - JOSÉ C. D. FILHO
      
RE. 060.402/0 - ARNALDO O. SANTOS       
RE. 062.996/0 - REGINALDO FALSETTI       
RE. 065.752/2 - JOAQUIM G. SOBRINHO
      
RE. 069.637/4 - DILSON M. MENDES
      

 EXECUTA  INSTRUÍDO  FALTA INSTRUÇÃO

Manutenção Autônoma 141


Exemplos
FERRAMENTAS DE PAINEL DE ANOMALIAS
MANUTENÇÃO AUTÔNOMA

Manutenção Autônoma 142


Etapa 5 – Promover a inspeção Autônoma
dos Equipamentos

Nesta etapa os operadores devem utilizar as listas de


verificação e os padrões com a máxima efetividade. O
objetivo é que o operador monitore o equipamento
utilizando os conhecimentos adquiridos nos
treinamentos realizados na Etapa 4.

Manutenção Autônoma 143


Etapa 5 – Promover a inspeção Autônoma
dos Equipamentos

Pontos principais

 A atividade de inspeção autônoma exige educação e treinamento, não


basta apenas conferir uma lista de verificação. O operador deve estar
capacitado a detectar um ritmo diferente ou inadequado no seu
equipamento.

 Os operadores devem coletar e analisar dados simples sobre seus


equipamentos, como número de interrupções por falhas e o tempo da
interrupção.

 Parte prática

 -Revisão dos padrões da manutenção autônoma

Manutenção Autônoma 144


Exemplos de Pontos de Inspeção
PONTOS DE INSPEÇÃO

Manutenção Autônoma 145


Etapa 6 – Organizar e gerenciar o
local de trabalho

Até a Etapa 5 houve um trabalho focado no


equipamento,

Na Etapa 6 o operador passa a se preocupar com


tudo aquilo que esta “próximo” ao seu equipamento
como: ferramentas, bancada, dispositivos, iluminação,
lay-out, armários, arquivos, desenhos, matéria-prima,
etc.

É preciso melhorar a organização das áreas para


aumentar a eficiência do trabalho, melhorar a
qualidade do produto e a segurança no trabalho.
Manutenção Autônoma 146
Etapa 6 – Organizar e gerenciar o
local de trabalho

 Pontos principais

 Utilizar os princípios do 5S com o máximo empenho, principalmente


os três primeiros sensos (ordenação, utilização e limpeza).

 Implementar a Gestão Visual para todo o local de trabalho

 Parte prática

 Gestão visual do local de trabalho

Manutenção Autônoma 147


Etapa 7 - Consolidar a implantação da
Manutenção Autônoma

Os operadores devem continuar a desenvolver suas


próprias habilidades de diagnóstico e reparo dos
equipamentos,

Estão habilitados a propor melhorias no equipamento


para aumentar sua confiabilidade, manutenibilidade e
facilidade de operação, com o objetivo de aumentar a
vida útil dos equipamentos.

Manutenção Autônoma 148


Etapa 7 - Consolidar a implantação da
Manutenção Autônoma

Pontos importantes

 Operadores envolvidos com atividades de melhoria contínua (Kaizen)

 O resultado desta etapa é a maximização do rendimento operacional


do equipamento

Parte prática

 Operadores treinando operadores

Manutenção Autônoma 149


Exemplo

Manutenção Autônoma 150


Exemplo

Manutenção Autônoma 151


Conclusão

Em resumo, pode-se dizer que:

A Manutenção Autônoma deve fazer parte de um


“conjunto de medidas” que visam ao aumento da
produtividade através da melhoria do
desempenho dos equipamentos.

Manutenção Autônoma 152


Utilizando os sentidos
Existem trincas
Visão Existem vazamentos
Existem folgas

Audição Ruído anormal

Olfato Algo cheirando queimado

Tato Superfície quente demais


Superfície com rugosidade excessiva
Manutenção Autônoma 153

Você também pode gostar