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Constituição da Matéria
No caso dos materiais metálicos a disposição dos átomos no cristal elementar pode ser:
Cúbico de corpo centrado ( metais duros: ferro, cobre, níquel, aluminío, ouro, etc.).
A)
Cúbico de faces centradas ( metais dúcteis: ferro, cobre, níquel , aluminío, ouro, etc.).
B)
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Proprieda 7,25
des
Físicas e
Químicas
São
propriedad
es que o
material
possui por
natureza,
independe
nte de
fatores
externos.
Peso
Específico
Ferro
(Y) 2,70
Fundido
Éa
relação
entre o
peso e o
volume de
uma
substância
.
PESO
ESPECÍFI
CO DE
ALGUNS
MATERIAI
SAço7,86
Ferro7,86
Alumínio
2,00
6,70 Grafite
2,60
9,80 Granito
8,60
8,80 Latão
1,75
7,10 Magnésio
19,30
11,34 Ouro
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2,40
8,93 Porcelana
10,49
2,00 Prata
Tungstêni 19,10
7,28
o
2,00 Zinco 7,10
Ponto de Fusão 1.000ºÁgua
É a temperatura na
qual um metal passa
do estado sólido para o
1.400º Latão
líquido ou vice-versa.
TEMPERATURA DE
FUSÃO DE ALGUMAS
SUBSTÂNCIAS Aço
1.070º
Bronze 960º Ouro
960º
Chumbo 330º Prata
Tungstêni 3.370º
Cobre 1.083º
o
1.200º
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Propriedades Mecânicas
Resistência à Tração
O ensaio é feito em provetas, também chamados corpo de prova de dois tipos diferentes.
São submetidos a um esforço de tração lento e contínuo, dirigido sobre o eixo longitudinal
até a ruptura.
Ensaio de tração.
Se o esforço aplicado não for muito intenso o corpo de prova volta na condição inicial,
havendo uma deformação elástica. Se o esforço aplicado superar um certo limite o corpo
de prova fica permanentemente deformado, e havendo aumento de força chegaremos à
ruptura.
Alongamento
Diagrama: Tensão-deformação
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Estricção
Escoamento
Resistência à Compressão
Ensaio de compressão
Resistência à Flexão
Onde Rfm é resistência à flexão máxima, Mfm é o momento fletor máximo que
produz a ruptura, isto é , uma quantia que depende do esforço aplicado para
produzir a ruptura e a distância entre os apoios W é módulo de resistência da seção
resistente; isto é, uma quantia geométrica que depende da forma da seção
resistentes e das suas dimensões.
Resistência ao Cizalhamento
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Onde P é o esforço que produz o corte, S é a seção resistente e T é a resistência ao
cizalhamento. A razão P/S é multiplicada pelo coeficiente 4/3, dada a presença da
solicitação de flexão.
Ensaio de cizalhamento
Resistência à Torção
O ensaio de torção se efetua num corpo de prova de seção circular que é sujeito a um
momento de torção Mt, pelo qual se opõe um momento resistente. A carga unitária de
ruptura à torção se obtém da razão:
Resistência à Fadiga
Estudos feitos estabeleceram que um aço forjado pode ter a ruptura a uma carga
inferior à de elasticidade, por isso existe o limite de fadiga; isto é, uma carga que o
material suporta por um número praticamente ilimitado de solicitações. Pela curva
de Wolher podemos estabelecer o número de solicitações pelos esforços aplicados.
Curva de Wolher
Resistência ao Desgaste
Propriedades Tecnológicas
Fusibilidade
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defeitos. Um material de boa fusão deve ser muito fluido quando líquido; isto é ,
encher as pequenas cavidades (fôrmas) e ter uma baixa contração.
Maleabilidade e Ductilidade
Soldabilidade
Usinabilidade
SIDERURGIA
O ferro gusa obtido nos altos fornos e nos baixos fornos não pode ser empregado
diretamente, neste caso, passa a ser refinado para a produção dos aços através de
vários processos. O aço doce (ferro homogêneo) se obtém do ferro gusa por meio
de fornos de pudlagem.
Alto Forno
É um forno de combustão e pode superar uns 100 metros de altura. Num alto forno
podem-se distinguir 5 partes principais; boca de carga, cuba, ventre, bojo e
cadinho.
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O alto forno é carregado por camadas alternadas de minério de ferro, carvão ou
coque, cobre e calcário, este último aumenta a fluibilidade do ferro gusa e favorece
a formação da escória que absorve as impurezas. O minério de ferro, antes de ser
introduzidos no alto forno, é sujeito a operações preliminares de britagem, seleção
e enriquecimento.
As cargas de minério, carvão e de fundente, são introzidas no alto forno por cima, através
de correia transportadora ou caçambas.
Na boca de carga do alto forno temos uma temperatura entre 150º e 400º que permite
secar o minério. Na parte abaixo formada pela cuba e pelo ventre, o minério encontra uma
corrente ascendente de óxido de carbono (CO) deixando neste gás o próprio oxigênio
(CO2) e transformando-se em ferro esponjoso. Isto porque, o minério, é constituído
essencialmente por óxido de ferro, composto de ferro com oxigênio (Fe203 , Fe304).
Esta parte toma o nome de zona de redução indireta, enquanto a eliminação do oxigênio
dos minerais ferrosos é feita gradualmente e só em parte. A redução é completada na
zona de redução direta, onde os óxidos de ferro são diretamente transformados em ferro
por meio do carbono contido no carvão que se combina com o oxigênio formando óxido
de carbono.
No bojo temos a fusão geral de várias substâncias a uma temperatura de 1.800. O ferro
se combina com uma pequena parte de carbono formando o carboneto de ferro
(cementita: Fe3C); esta mistura do ferro com pequenas partes de cementita e de carbono
libre forma o ferro gusa, que se extrai no fundo do cadinho. No cadinho depositam-se as
escórias que são usadas como: pedra, areia, lã isolante, tijolos, etc. Os gases produzidos
pelo alto forno como o óxido de carbono e o dióxido de carbono são depurados e
enviados para especiais recuperadores de calor chamados torres de Cowper. Os gases
são queimados nestes recuperadores de calor e o calor produzido alimenta a combustão
no alto forno. A produção diária de um alto forno pode chegar até 10.000 toneladas.
Os baixos fornos elétricos usam energia elétrica como meio de calor. Também os fornos
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elétricos necessitam de uma carga de carvão para as reações químicas dos metais não
ferrosos como o carbono.
Fabricação do Aço
O aço é uma liga de ferro e carbono com uma porcentagem média de carbono entre
0,008% e 2,1%. Esta porcentagem não poderá ser superior a 2,1%. As características
mecânicas e as boas propriedades tecnológias do aço favorecem a aplicação do mesmo
em toda a indústria. Normalmente os aços são obtidos com os seguintes processos:
Cadinho
Conversor (Bessemer, Thomas, LD)
Siemens-Martin
Forno elétrico
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Fornos Elétricos Para a Produção do Aço
O calor nos fornos elétrico é produzido pela corrente elétrica. O forno é constituído
de um cilindro de chapa de aço revestido internamente por material refratário, na
parte anterior existe um canal para a saída da fusão e na posterior um outro canal
para as eventuais juntas e para a saída das escórias. O forno é montado num berço
que permite obter várias inclinações por meio de um comando hidraúlico.
A carga é constituída normalmente por sucata, gusa, óxidos de ferro e uma certa
quantia de cal; o oxigênio do óxido de ferro elimina o carbono, o silício e o
manganês, enquanto o cal elimina o fósforo.
Forno elétrico
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Forno de Pudlagem
Através do ferro gusa do alto forno pode-se obter um aço extra doce, chamado
comumente ferro, num forno de pudlagem com a operação chamada “ to puddle”
(misturar, mexer). O ferro gusa é levado a fusão e continuando a ser mexido com
uma haste ao contato com o ar. O oxigênio contido no ar queima o carbono do ferro
gusa elevando a temperatura a 1.600º. Esta operação é favorecida pelo
revestimento do forno constituído por óxidos de ferro e areia; os óxidos tiram o
carbono do ferro gusa, enquanto a areia protege o ferro da oxidação.
Forno de pudlagem
O aquecimento da carga metálica é feita por meio de corrente elétrica induzida. Os fornos
a indução podem ser de baixa frequência (5 a 25 Hertz) ou de alta frequência (500 a
1.000 Hertz).
Para a fusão do aço usam-se geralmente os fornos de alta frequência, por ser os fornos
de baixa frequência usados na fusão de ligas leves. Os fornos são constituídos por um
cadinho metálico com revestimento refratário, em volta deste temos várias espíras em
forma de tubos de cobre; a corrente elétrica movimenta a fusão e acelera as reações
químicas.
No eixo das abcissas (horizontal) estão indicadas as porcentagens mais comuns dos
teores de carbono contido no aço,
Ferrita: É o ferro praticamente puro. Até 768º encontra-se no estado ( e tem estrutura
cristalina cúbica de corpo centrado. A temperatura superior, o ferro perde as suas
propriedades magnéticas mantendo sempre a mesma estrutura cristalina até 906º. Nesta
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temperatura transforma-se em ferro ( e é caracterizado por uma estrutura cristalina cúbica
de face centrada.
Austenita: É uma solução no estado sólido de carbono no ferro ( ou seja, cristais mistos
que contém átomos de ferro colocados segundo o retículo cúbico de face centrada e
átomos de carbono.
Perlita: É uma estrutura particular (eutetóide) constituída por uma finíssima mistura de
lâminas ou esferas de cementita e ferrita.
Cementita: É o carboneto de ferro (Fe3C); isto é , uma combinação química de ferro com
o carbono. A cementita pode ser primária (formada no alto forno durante a fabricação do
ferro gusa) ou secundária (formada pela decomposição da austenita que dá origem à
ferrita e cementita).
A 1.600º (Ponto 1), o aço, está no estado liquido. A 1.480º (Ponto 2) inicia-se a
solidificação com a formação dos primeiros cristais de austenita. Numa temperatura
inferior (Ponto 3) tem-se e coexistência do aço líquido e de cristais sólidos de austenita.
No (Ponto 4), toda liga será solidificada sob forma de austenita. Com o resfriamento
chega-se no (Ponto 5), onde encontramos a curva que delimita o campo: ferrita +
austenita. Isto significa que nesta temperatura (730º) a austenita inicia-se a transformar
em ferrita.
Propriedades do Ferro
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Peso específico – 7,866 kg/dm3
Resistência elétrica – 0,099 ohm . mm2/m
Condutibilidade elétrica – (Cu = 100) 12,5%
Alongamento – 28%
Estrição – 80% - 70%
Dureza brinell – 60 a 80 kg/mm2
Resistência à tração – 20 a 30 kg/mm2
Observação:
AÇOS
SAE 2345
SAE 3310
SAE 52100
Por esta razão deve-se consultar as tabelas a fim de obter a classificação exata do tipo de
aço.
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TIPOS DE AÇOSNº SAEAços Carbono1...Aços Comuns10..Aços de cavaco curto
ressulfurados11..Aços refosforados e ressulfurados12..Aços manganês13..Aços
níquel2...Aços níquel23..Aços níquel25..Aços cromo níquel3...Aços cromo níquel31..Aços
cromo níquel32..Aços cromo níquel33..Aços inoxidáveis e refratários30..Aços
molibdênio4...Aços carbono molibdênio40..Aços cromo molibdênio41..Aços cromo níquel
molibdênio43..Aços níquel molibdênio46..Aços níquel molibdênio48..Aços cromo5...Aços
de baixo teor de cromo (para rolamentos)501.Aços de médio teor de cromo (para
rolamentos)511.Aços de alto teor de cromo (para rolamentos)521.Aços
inoxidáveis52..Aços cromo vanádio6...Aços silício manganês9...Aços silício
manganês92..Aços de tríplice liga – Cromo níquel molibdênio86..Aços de tríplice liga –
Cromo níquel molibdênio87..Aços de tríplice liga – Cromo níquel molibdênio93..Aços de
tríplice liga – Cromo níquel molibdênio94..Aços de tríplice liga – Cromo níquel
molibdênio97..Aços de tríplice liga – Cromo níquel molibdênio98..Aços de baixa liga e de
alta resistência9...Aço fundido inoxidável60..Aço fundido refratário70..Aços ao Carbono:
os aços podem ser divididos em duas grandes categorias: aços ao carbono e aços
especiais.
Os aços ao carbono são ligas que tem como elementos fundamentais o ferro e o carbono,
apresentando pequenas porcentagem de outros elementos: silício (0,1%), manganês
(0,2%), enxofre (0,05 a 0,1% máx.), fósforo (0,05 a 0,1% máx.), etc. Tais elementos não
foram introduzidos na liga, mas se encontram como resíduos dos processos de
fabricação. Os aços ao carbono podem se classificar em razão da quantidade de carbono
a serem assim denominados: aços extra-doces, doces, semi-doces, semi-duros, duros e
extra-duros.
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Aços semi-doces – contém de 0,30 a 0,40% C.
Aços Semi-Duros: a resistência mecânica à tração pode chegar a até 80 kg/mm2 e uma
dureza Brinell de até 240 kg/mm2. O teor de carbono vai de 0,40% a 0,60%, sendo usado
para peças destinadas ao tratamento de beneficiamento: engrenagens, eixos, pinos, etc.
Designação: SAE 1030 – AS E 1040 – SAE 1045.
Ferro: Fagulhas compridas amarelo ouro, inchadas nas extremidades, sem “estrelinhas”.
Aço Doce: Semelhante ao ferro, mas com algumas “estrelinhas” devido à combustão do
carbono.
Aço para ferramentas ao carbono: Feixe comprido de cor clara com muitas “estrelinhas”.
Ferro fundido branco: Feixe muito curto e vermelho com muitas “estrelinhas”.
Ferro fundido maleável: Feixe vermelho de comprimento médio, com muitas “estrelinhas”.
Aço rápido: Feixe comprido e vermelho quase sem “estrelinhas” ou com raios que
terminam com uma pequena explosão por efeito do cromo.
Aço ao manganês: Feixe brilhante não muito comprido com ramificações de “estrelinhas”.
Aço Inoxidável: Feixe claro não muito comprido com poucas “estrelinhas”.
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01.
Aço nitretado: Feixe comprido, claro, ramificado perto do esmeril e com explosões
nas extremidades.
FERRO FUNDIDO
Características:
O carbono, neste tipo, apresenta-se quase todo em estado livre, sob a forma de
palhetas pretas de grafita.
Fácil de ser trabalhado pelas ferramentas manuais e de ser usinado nas máquinas.
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boa moldagem de peças.
Pelas suas características, o ferro fundido cinzento presta-se aos mais variados tipos
de construção de peças e de máquinas, sendo assim, o mais importante (isto, em
comparação com o branco) do ponto de vista da fabricação mecânica.
Os ferro
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s fundidos esferoidais apresentam ótimas características mecânicas, a carga de ruptura
varia em torno de 60 a 70 Kg/mm2.
Após o tratamento de recozimento são semelhantes aos ferro fundidos maleáveis, são
temperáveis, soldáveis, tenazes e resistem às altas temperaturas. Estes ferros fundidos
são empregados para fundições complexas e substituem em muitos casos o ferro fundido
maleável e o ferro fundido comum.
Tem baixo teor de carbono ( 2,5% a 3%) e de silício (menor que 1%);
Muito duro, quebradiço e difícil de ser usinado. Peso específico: 7,1 g/cm3;
Funde-se a 1.160º C, não é bom para a moldagem, porque permanece pouco tempo em
estado líquido.
Concluimos, assim, que o ferro fundido cinzento é menos duro e menos frágil do que o
branco e pode ser trabalhado com ferramentas comuns de oficina, isto é, sobre
acabamento posterior como: aplainamento, torneamento, perfuração, roscamento, etc.
Enquanto que o branco só pode ser trabalhado com ferramentas especiais, e assim
mesmo, com dificuldades, ou então com esmeril. Além disso, o ferro cinzento apresenta
ainda apreciável resistência à corrosão. Possui também, maior capacidade de amortecer
vibrações do que o aço.
O emprego do ferro fundido branco se limita aos casos em que se busca dureza e
resistência ao desgaste muito alto, por exemplo no moinho de bolas. Por isso, dos dois
tipos de ferro fundido, o cinzento é o mais empregado.
TRATAMENTO TÉRMICO
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críticas nas quais temos as transformações estruturais, que tem valores diferentes
depedendo do tipo de liga ferrosa. Nos aços executam-se normalmente os
seguintes tratamentos térmicos: recozimento, normalização, têmpera e
revenimento, tratamentos térmicos superficiais (cementação, nitretação, etc.).
RECOZIMENTO
Normalização
Têmpera
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A velocidade crítica de resfriamento é aquela velocidade mínima de resfriamento
capaz de produzir no aço a máxima dureza. Na têmpera é necessário qe a
velocidade de resfriamento seja superior àquela crítica. Um resfriamento não
uniforme provoca deformações e rupturas.
Revenimento
Beneficiamento
Cementação
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profundidade da cementação é proporcional ao tempo de contato da peça com as
substâncias empregadas na cementação, chamadas cementos.
Nitretação
Tem a mesma finalidade da cementação (os aços mais indicados contém Cr, Mo, Ni,
Al). A camada de material endurecido pela nitretação é menos profunda do que
aquela cementada, porém a dureza é superior. A nitretação efetua-se aquecendo os
aços especiais de nitretação a uma temperatura entre 500( e 550 ºC, em contato
com o amoníaco (NH3) por um tempo de 50 a 100 horas, de acordo com a espessura
de nitretação que se quiser obter. O amoníaco se decompõe em hidrogênio e azoto
atômico ativo que penetra nas camadas superficiais da peça, endurecendo-a. As
superfícies nitretadas, além de serem muito duras são também resistentes à
corrosão e às elevadas temperaturas. Em geral é feita após a têmpera e
revenimento.
Carbo-nitretação
Termômetro a Mercúrio
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Pirômetro Termo-elétrico
Pirômetro Ótico
Cobre
Empregos do Cobre
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O cobre é mais empregado nas indústrias elétricas e eletrônicas pela sua elevada
condutibilidade elétrica e térmica. As aplicações mais importantes são:
Os principais são:
Bronze
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Bronze ao estanho para fundição:
Bronze Especiais
Contém além do estanho, o zinco (2% a 8%), que deixa a liga mais dura e fusível. A
liga mais usada contém 10% de Sn e 4% de Zn empregados em fundições difícies e
de paredes finas, partes de máquinas,aparelhagem elétrica, etc.
c) Bronze Fósforo
Não contém fósforo, mas são chamados assim porque durante a fabricação, são
desoxidados com estanho e cobre e estanho passa escórias, onde se obtém um
bronze de qualidade muito boa livre de óxidos e fósforos. Estes bronzes
apresentam uma resistência superior de 30% aos demais. São muito fluidos, ótimos
para fundição e emprega-se na fabricação de buchas.
d) Bronze de alumínio
Bronze ao Berilo
Bronze ao Cádmio
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Cd de 0,5% a 1%. É apropriado para usar em fiação telefônica e telegráficas.
Resistência à tração de 50 a 60 kg/mm2
Bronze ao Silício
Constituído por cobre, silício e manganês (Si de 1,5% a 3%, Mn de 0,25% a 1%).
Apresentam boas propriedades mecânicas, são resistentes à corrosão e podem ser
trabalhados a quente.
Bronze ao Níquel-Alumínio
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Dureza Brinell: recozido igual a 25 kg/mm2, com encruamento igual a 45 a 60
kg/mm2.
LIGAS LEVES
Toma o nome de ligas leves uma série de ligas que contém como elementos
principais: alumínio, cobre, silício, magnésio, manganês e zinco. Quase todas as
ligas leves apresentam boas propriedades mecânicas pelo efeito do
beneficiamento, bem diferente daqueles estudados no aço. O beneficiamento das
ligas leves compreende um tratamento de têmpera elevando a temperatura até
500ºC e resfriando em água, seguido por um envelhecimento natural ou artificial. A
têmpera das ligas leves é negativa, ou seja, o material temperado fica mais macio. O
encruamento é tirado com o tratamento do recozimento, como no cobre e suas
ligas.
As ligas para fundição se caracterizam pelo baixo peso específico e pela discreta
resistência mecânica, após o beneficiamento. As mais usadas são:
Entre estas ligas a mais usada é o avional, que é a base de alumínio e pequenas
porcentagens de cobre, magnésio e às vezes manganês. Após o tratamento de
beneficiamento, o avional atinge uma carga de ruptura à tração de 50 kg/mm2.
Outras ligas leves para usinagem são:
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Racidal – Ótimo para a usinagem.
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Outros Metais e Ligas de Uso Comum
Estanho (Sn): é um metal de cor prata, funde-se a 233ºC e tem um peso específico de 7,3
kg/dm3. Obtém-se da cassiterita ( bióxido de estanho), por redução, seguida por
elaboradas operações de refinação eletrolítica. É encontrado sobre várias ligas que são a
do bronze e as ligas anti-fricção. O estanho puro é empregado na solda do fio de cobre. É
muito maleável, por isso pode-se obter chapas muito finas.
Zinco (Zn): O zinco é um metal cinza azul com peso especifíco de 7,1 kg/dm3 e o ponto
de fusão é de 419ºC. A resistência mecânica não é elevada e a dureza é inferior a do
cobre. O zinco é extraído geralmente da blenda ( sulfeto de zinco), com processo de
aquecimento à alta temperatura, é reduzido com o carvão e refinado com eletrólise. Ao
contato com o ar, forma-se na superfície um fino extrato de carbono de zinco, que protege
o interior do metal. O zinco puro é normalmente para coberturas de tetos ou galvanização
do ferro, o zinco é também usado na fabricação do latão e das ligas anti-fricção.
Chumbo (Pb): O chumbo é um metal cinza brilhante quando cortado com o tempo perde o
brilho pela formação do óxido. Tem elevado peso específico 11,3 kg/dm3 e baixa
temperatura de fusão (327ºc). É muito maleável, dúctil e dobrável, mas tem baixa
resistência mecânica e dureza. O chumbo se extrai normalmente da galena (sulfeto de
chumbo), com processos de aquecimento e fusão em fornos apropriados. No estado puro
é empregado para o revestimento de cabos elétricos, fusíveis, chapas de acumuladores,
revestimento de tanques destinados à indústria química, nas ligas anti-fricção, nas ligas
para estampas e ligas para solda doce. É também empregado na fabricação de algumas
tintas.
Magnésio (Mg): É um metal de cor branca prata semelhante ao alumínio, porém mais
leve, peso específico 1,744 kg/dm3 e temperatura de fusão a 650ºC. O principal mineral
do magnésio é a dolomita (carbonato de cálcio e de magnêsio), onde se extrai
transformando o mineral em sais e efetuando-se em seguida, a eletrólise em soluções
salinas. O magnésio puro é usado para proteger o ferro à corrosão da água. O magnésio
ligado com alumínio, zinco e manganês, dá origem às ligas ultra-leves usadas nas
construções aeronáuticas. Uma destas ligas é o eletron, com 94% de magnésio e
pequenas porcentagens de alumínio, manganês e silício.
Tungstênio (W): Tem o peso específico de 19,3 kg/dm3, e é muito resistente às altas
temperaturas com ponto de fusão a 3370ºC. Extrai-se do Wolframite. Este material tem
muita importância na indústria elétrica onde é empregado nos fios de lâmpadas, nas
válvulas termo-iônicas, nas válvulas de vidro duro, nos computadores e tubo Rontagem. É
também usado em aparelhos elétricos, interrruptores de alternadores elétrodos de velas.
Usado na fabricação dos aços rápidos e super-rápidos e dos aços para válvulas.
Molibdênio (Mo): É usado nos aços especiais de alta resistência, inoxidáveis e resistentes
às altas temperaturas. Peso específico 10,2 kg/dm3, ponto de fusão 2600ºC. Extrai-se da
molibdenita. O molibdênio é também usado na industria elétrica, na fabricação de fios
para lâmpadas, válvulas, lâminas, fios, anéis e guinchos para sustentação de fios de
tungstênio.
Níquel (Ni): Tem peso específico de 8,85 kg/dm3, com ponto de fusão a 1.450ºC.
Geralmente se extrai da pirrotita (sulfito de ferro, cobre e níquel) ou da garnierita (silicato
hidratado de níquel e magnésio) por procedimentos complexos de aquecimento, redução
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e refinação. O níquel apresenta uma boa resistência mecânica e uma elevada resistência
à corrosão. O principal emprego do níquel é na fabricação dos aços especiais e aços
inoxidáveis onde são elevadas a resistência mecânica e a resistência à corrosão.
Titânio (Ti): Peso específico 4,5 kg/dm3. Temperatura de fusão a 1660ºC. Apresenta um
elevada resistência mecânica e à corrosão. Pelo seu baixo peso específico é usado em
veículos de alta velocidade.
Cromo (Cr): Peso específico 7,2 kg/dm3, temperatura de fusão 1920ºC. É usado para
revestimento de proteção (cromagem) e na fabricação dos aços especiais.
Manganês (Mn): Peso específico 7,4 kg/dm3. Temperatura de fusão 1.230ºC. É usado
como corretivo na fabricação de ferro fundido e do aço, pela sua ação desfosforante,
desoxidante, é empregado também na fabricação de alguns aços especiais.
Vanádio (V) e Cobalto (Co): Usado na construção dos aços especiais de construção
mecânica.
As ligas anti-fricção são empregadas para partes que devem resistir ao desgaste como:
rolamentos e suportes. Essas ligas podem ser à base de chumbo ou de estanho. Na
construção de turbinas a gás e turbo-reatores, são necessários materiais resistentes à
temperatura muito elevada. Estes materiais são chamados de ligas para altas
temperaturas ou super ligas tipo Nimnnia, Estelita e Vitallun.
Produtos Métalo-cerâmicos
Estes materiais metálicos sintéticos, são obtidos misturando pós de metais e metalóides.
A sintetização, consiste em comprimir os pós em moldes apropriados e elevá-los às altas
temperaturas. Obtém-se assim carbonetos de tungstênio, titânio, etc. Esses produtos são
usados para ferramentas de corte e rolamentos auto-lubrificantes.
Laminação
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A laminação à frio: Efetua-se geralmente nas ligas não ferrosas e particularmente
nas ligas leves. Este processo não tem o aquecimento, mas o procedimento é o
mesmo da laminação a quente.
Produtos da laminação
O lingote laminado é submetido a uma redução de secção, que pode ser expressa
em porcentagem indicando com S1 e S2 a seção do lingote antes e depois da
laminação, e com r o coeficiente de redução. Assim temos:
Tal redução não deve ser superior a 1/15 do diâmetro dos cilindros laminadores.
O lingote tem também uma variação na largura de b1 para b2. No caso da laminação
livre, tal variação é positiva (aumenta).
Força da Laminação
S = R . sen (
P = r . sen (
Ft = P x f
É preciso que o valor Ft seja maior que a componente horizontal S que se opõe ao
avanço.
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Para obter um valor mais exato da força de laminação, deve-se considerar o cálculo da
pressão de laminação. A força da laminação P resulta neste caso da razão entre o valor
da pressão de laminação Pm e a superfície de contato.
Extrusão
Extrusão Direta
Extrusão Inversa
Trefilação
Trefilação de Barras
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Trefilação de Fios
Para a trefilação de fios começa-se com barras laminadas a quente com diâmetro
de 6 a 12 mm, reduzindo-o em seguida até 0,03 mm, o fio antes de passar na
trefilação é desoxidado e secado. Depois de 3 ou 4 passos temos o encruamento de
fio, por isso é necessário fazer o recozimento. Para obter fios muito finos, usa-se
matrizes de diamante.
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Fabricação de Tubos
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Tubos Soldados (Com Costura)
Os tubos soldados se obtém enrolando uma fita de chapa por meio de bobinas. A linha de
junção pode ser direta ou helicoidal. O tubo é aquecido eletricamente e soldado por
pressão em correspondência da junção.
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