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Lana Mikaela Sardagna

Pesquisa de jurisprudência

Do Tribunal de Justiça de Santa Catarina - ESTUPRO DE VULNERÁVEL -


CONJUNÇÃO CARNAL PRATICADA POR PADRASTO CONTRA A ENTEADA
DESDE OS 12 (DOZE) ANOS DE IDADE.

DIGNIDADE SEXUAL. ESTUPRO DE VULNERÁVEL EM CONTINUIDADE


DELITIVA E CONCURSO MATERIAL, COM A INCIDÊNCIA DE CAUSA DE
AUMENTO DE PENA (ART. 217-A, C/C ARTS. 69, CAPUT, 71, CAPUT, E 226, II, "A",
TODOS DO CÓDIGO PENAL). IRRESIGNAÇÃO DEFENSIVA CONTRA DECISÃO
QUE NEGOU PEDIDO DE DESCLASSIFICAÇÃO DA CONDUTA PARA A DESCRITA
NO ART. 215-A do CP. PLEITO DE RECONHECIMENTO DA CONTINUIDADE
DELITIVA ENTRE AS CONDUTAS. NÃO CONHECIMENTO. TEMA NÃO
EXAMINADO PELO JUÍZO A QUO. SUPRESSÃO DE INSTÂNCIA. ALEGADA
AUSÊNCIA DE PROVA DE MATERIALIDADE E AUTORIA. MATÉRIAS QUE
REFOGE AO ÂMBITO RESTRITO DO AGRAVO QUE RESOLVE PONTOS
MERAMENTE INCIDENTAIS DA EXECUÇÃO. QUAESTIO TÍPICA DO PROCESSO
DE CONHECIMENTO. NÃO CONHECIMENTO. ALMEJADA DESCLASSIFICAÇÃO
DA CONDUTA DESCRITA NO ART. 217-A PARA A DO 215-A DO CÓDIGO PENAL.
IMPOSSIBILIDADE. PRÁTICA DELITUOSA QUE SE DEU EM DESFAVOR DE DUAS
MENORES, CONTANDO COM 6 E 12 ANOS À ÉPOCA. CARACTERIZAÇÃO DA
CONDUTA MAIS GRAVOSA. IMPOSSIBILIDADE DE DESCLASSIFICAÇÃO AO TIPO
PENAL SUBSIDIÁRIO, TENDO EM VISTA A ESPECIALIDADE DO INJUSTO PELO
QUAL FORA CONDENADO. MANUTENÇÃO DA DECISÃO QUE SE IMPÕE.
PREQUESTIONAMENTO. DESNECESSIDADE DE MANIFESTAÇÃO EXPRESSA
SOBRE CADA DISPOSITIVO LEGAL. DEVIDA APRECIAÇÃO DA MATÉRIA
VENTILADA. PLEITO REJEITADO. RECURSO CONHECIDO EM PARTE E
DESPROVIDO.

(TJSC, Agravo de Execução Penal n. 8000510-38.2022.8.24.0008, do Tribunal de Justiça de


Santa Catarina, rel. Leopoldo Augusto Brüggemann, Terceira Câmara Criminal, j.
07-03-2023).

Do Tribunal Regional Federal da 4ª Região - CRIME CONTRA A ORDEM


TRIBUTÁRIA POR OMISSÃO DE VALORES DEVIDOS A TÍTULO DE IMPOSTO
DE RENDA

PROCESSO PENAL. CRIME CONTRA A ORDEM TRIBUTÁRIA. ART. 1º, INCISO I,


DA LEI Nº 8.137/90. LITISPENDÊNCIA. CONEXÃO DE AÇÕES PENAIS PELOS
MESMOS FATOS. NÃO OCORRÊNCIA. IMPUTAÇÕES. QUEBRA DE SIGILO
BANCÁRIO PELO ÓRGÃO FAZENDÁRIO SEM AUTORIZAÇÃO JUDICIAL. ART. 6º
DA LEI Nº 105/2001. CONSTITUCIONALIDADE DECLARADA PELO STF EM SEDE
DE REPERCUSSÃO GERAL. Tema 225. PRELIMINARES. AFASTAMENTO. MÉRITO.
MATERIALIDADE, AUTORIA E DOLO. COMPROVAÇÃO. INEXIGIBILIDADE DE
CONDUTA DIVERSA. DIFICULDADES FINANCEIRAS. NÃO CONFIGURAÇÃO.
DECRETO CONDENATÓRIO MANTIDO. DOSIMETRIA. PENA-BASE.
CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS. DUAS CONDENAÇÕES PENAIS TRANSITADAS EM
JULGADO. IMPOSSIBILIDADE DE AFERIÇÃO NA PERSONALIDADE DO AGENTE.
VALORAÇÃO NA DIRETRIZ ANTECEDENTES. ADEQUAÇÃO. POSIÇÃO DA 5ª
TURMA DO STJ. PRECEDENTES. ELISÃO TRIBUTÁRIA GRAVE. CONSEQUÊNCIAS
DO CRIME. ART. 71 do CP. SONEGAÇÃO DE DUAS COMPETÊNCIAS TRIBUTÁRIAS.
CONTINUIDADE DELITIVA. OCORRÊNCIA. EXECUÇÃO PROVISÓRIA DA PENA
EM RAZÃO DO ESGOTAMENTO DA JURISDIÇÃO DA CORTE DA VIA ORDINÁRIA.
POSSIBILIDADE. COMUNICAÇÃO AO JUÍZO DE ORIGEM PARA FORMAÇÃO DO
PEP.

Do Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região - ASSÉDIO SEXUAL -


CONSTRANGIMENTO REITERADO POR PARTE DO SUPERIOR HIERÁRQUICO
À EMPREGADA, COM O OBJETIVO DE CONSEGUIR FAVORES SEXUAIS.

Ementa dispensada por se tratar de dissídio individual submetido ao procedimento


sumaríssimo.
(TRT da 12ª Região; Processo: 0000764-49.2021.5.12.0047; Data: 10-04-2023; Órgão
Julgador: Gab. Des. Marcos Vinicio Zanchetta - 4ª Câmara; Relator(a): MARCOS VINICIO
ZANCHETTA)

Do Tribunal Superior do Trabalho - INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS POR


ASSÉDIO MORAL POR COBRANÇA EXCESSIVA DE METAS.

AGRAVO INTERNO. AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO DE REVISTA.


ACÓRDÃO REGIONAL PUBLICADO NA VIGÊNCIA DA LEI Nº 13.467/2017. 1.
PEDIDO DE ENQUADRAMENTO NA CATEGORIA DOS BANCÁRIOS. 2. HORAS
EXTRAS. JORNADA DE TRABALHO. INTERVALO INTRAJORNADA. 3. HORAS
EXTRAS. CURSOS E REUNIÕES. 4. INDENIZAÇÃO POR ASSÉDIO MORAL.
TRANSCENDÊNCIA. NÃO RECONHECIMENTO. 5. HONORÁRIOS
SUCUMBENCIAIS. DECISÃO EM CONFORMIDADE COM A TESE FIXADA NA ADI
5766. NÃO PROVIMENTO.

Do Tribunal Superior Eleitoral – COMPRA DE VOTOS.

TSE
HC nº 060386750 Decisão monocrática CAMPOS DOS GOYTACAZES - RJ
Relator(a): Min. Tarcisio Vieira De Carvalho Neto
Julgamento: 06/09/2017 Publicação: 11/09/2017
Decisão TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL
HABEAS CORPUS No 0603867–50.2017.6.00.0000 – RIO DE JANEIRO (Campos dos
Goytacazes)
Trata–se de habeas corpus, com pedido de liminar, impetrado por Carlos Fernando dos Santos
Azeredo e Antonio Maurício Costa, advogados, em favor de Kellenson Ayres Kellinho
Figueiredo de Souza, Linda Mara da Silva, Thiago Virgílio Teixeira de Souza, Jorge Ribeiro
Rangel, apontando, como ato coator, decisão do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de
Janeiro (TRE/RJ) no HC n. 216 -- 31.2017.6.19.0000, que indeferiu a liminar que tinha por
objetivo suspender a Ação Penal n. 45 -- 02.2016.6.19.0100, processada perante a 100ª Zona
Eleitoral de Campos dos Goytacazes, por alegada incompetência absoluta do juízo.
Na origem, os pacientes foram denunciados pela prática em tese dos crimes tipificados nos
arts. 299 do Código Eleitoral (compra de votos) e 288 do Código Penal (associação
criminosa), mediante peça acusatória que fora recebida pelo juízo da 100ª Zona Eleitoral no
dia 19.12.2016. Alegam a incompetência do referido juízo para a condução da ação penal
decorrente do IPL nº 236/2016, porque a investigação teria sido iniciada, em julho de 2016,
pela 75ª Zona Eleitoral de Campos dos Goytacazes. Narram que, após receber denúncia
anônima, o juízo da 75ª Zona Eleitoral determinou que a equipe de fiscalização da
propaganda realizasse a diligência de busca e apreensão no escritório do Vereador Ozeias – a
qual culminou com a sua prisão em flagrante –, consignado, na decisão de deferimento da
medida requerida pelo Ministério Público Eleitoral, que o procedimento administrativo
visava verificar a ocorrência de possível crime eleitoral. Aduzem que a prisão em flagrante
do Vereador Ozéias fora comunicada, por ofício da autoridade policial, ao juiz da 75ª Zona
Eleitoral e que consta do inquérito despacho do delegado determinando a remessa dos autos
àquele juízo para registro e dilação de prazo. Não obstante o despacho da autoridade policial,
relatam que os autos do inquérito foram enviados ao promotor eleitoral que atua junto à 100ª
Zona Eleitoral, em virtude de solicitação verbal desta última autoridade, de forma que, nesse
momento, ocorreu violação de competência do juízo, pois não houve qualquer decisão
declinatória de foro. Afirmam que, posteriormente, o magistrado da 75ª Zona Eleitoral
determinou a remessa do procedimento administrativo de busca e apreensão ao juízo da 76ª
Zona Eleitoral, que, por sua vez, requisitou o IPL n. 236/2016 à autoridade policial para a
pensá–lo ao referido procedimento, sem, no entanto, obter resposta até o dia 3.2.2017,
quando, então, a autoridade policial informou que os autos do apuratório haviam sido
remetidos ao promotor da 100ª Zona Eleitoral. Ponderam que o poder de polícia dos juízes
eleitorais abrange “a polícia administrativa latu sensu – compreendendo a fiscalização da
propaganda etc. – e o poder de polícia judiciária, esta última especificamente dirigida a
notícias de crimes” (ID n. 148043, fl. 19). Nesse contexto, visto que a busca e apreensão
determinada.

Do Supremo Tribunal Federal - IMPORTAÇÃO CLANDESTINA DE SEMENTES DE


CANNABIS SATIVA PARA FINS MEDICINAIS.

Relator(a): Min. RICARDO LEWANDOWSKI


Julgamento: 18/09/2018
Publicação: 24/09/2018
Decisão
delitos de tráfico de drogas e uso de substância entorpecente, pois se trata de crimes de perigo
abstrato ou presumido, sendo irrelevante para esse específico fim a quantidade de droga
apreendida (EDcl no AgRg no REsp n. 1.442.224/SP, da minha relatoria, Sexta Turma, DJe
22/9/2016). No caso, a conduta delitiva do agravante foi descrita nos seguintes termos (fl.
51): ‘[...] No dia 6 de fevereiro de 2015, o setor de triagem da Receita Federal de São Paulo
apreendeu uma encomenda proveniente da Holanda, tendo como destinatário HARRISON
VIEIRA SOBRAL, contendo 37 (trinta e sete sementes de maconha (TASEDA de fl. 04 e
07). O laudo pericial de fls. 14/17 confirmou que as sementes apreendidas são compatíveis
com a de frutos aquênios da espécie cannabis sativa lineu, popularmente conhecida como
‘maconha’. No 8º quesito, o laudo pericial atestou que trata-se de produto cuja importação,
exportação, comércio ou manipulação é proibida. [...]’. Diante disso, o acórdão a quo, ao
declarar a ausência de tipicidade na conduta do agravante, firmou-se em sentido contrário à
jurisprudência deste Superior Tribunal. Confira-se: [...]. Em acréscimo, a apreensão de
sementes.

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