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JOÃO COELHO
Diário de um Consultor
A consultoria sem segredos
Agradeço a todos aqueles que direta ou
indiretamente contribuíram para a elaboração
deste livro. Dedico este trabalho à memória
de Antonio Coelho, que foi fundamental na
formação do meu caráter e que com certeza está
muito feliz por mais esta conquista.
Sumário
Prefácio, xi
Apresentação, xiii
1 O Começo de Tudo, 1
Gestão ou ginástica?, 1
Consultoria ou auditoria?, 3
Objetivos da consultoria, 5
Produtividade ou produção?, 6
Ferramentas utilizadas em projetos de consultoria, 10
Ciclo de Deming – PDCA (Plan, Do, Check e Action), 10
Gráfico de Pareto (Curva ABC), 12
Plano de Ação 5W2H1R, 13
Diário do Consultor – O início de tudo, 14
Diagnóstico, 112
Levantamento de informações, 112
Estudos de campo (observação direta), 114
Sintomas × Causas, 114
Implementação e acompanhamento, 115
Sistema de gestão – área de suprimentos, 116
Planejamento, 116
Monitoramento, 117
Avaliação, 117
Gestão, 119
Sistema de gestão – área de logística, 119
Planejamento, 119
Monitoramento, 120
Avaliação, 120
Gestão, 124
Diário do Consultor – Logística: custo ou benefício?, 124
Anexos, 137
Prefácio
O Autor
1
O Começo de Tudo
Gestão ou ginástica?
Olhe para a empresa onde você está agora e veja se neste momento
você faz gestão ou ginástica. Para responder a esta pergunta, tente pri-
meiramente responder a estas:
as
Pro
tem
ce
sso
Sis
GESTÃO
s
Comportamento
Sistemas
Processos
Comportamento
Consultoria ou auditoria?
Processo de consultoria
PROSPECÇÃO
CONTATO INICIAL
LEVANTAMENTO
CONTRATAÇÃO DE INFORMAÇÕES
E DADOS
SAÍDA IMPLEMENTAÇÃO
Objetivos da consultoria
Produtividade ou produção?
HORAS
DISPONÍVEIS
HORAS SEM
HORAS UTILIZADAS
PROGRAMAÇÃO
HORAS SEM
HORAS TRABALHADAS PARADAS
PROGRAMAÇÃO
Exemplo Prático
Uma usina produz 3.000 litros de álcool por hora. Sabendo que no
dia de ontem a usina trabalhou 16 horas e produziu 39.000 litros de
álcool. Houve ainda 2 horas de parada de produção para realizar um
ajuste no moedor.
Para calcularmos os indicadores, precisamos extrair as informações
do enunciado do exemplo:
HORAS DISPONÍVEIS = 24 h
HORAS SEM
HORAS UTILIZADAS = 16 h PROGRAMAÇÃO
24 – 16 = 8 h
HORAS SEM
HORAS TRABALHADAS PARADAS
PROGRAMAÇÃO
16 – 2 = 14 h 2h
24 – 16 = 8 h
16
% Ocupação = × 100 = 66%
24
14
% Utilização = × 100 = 87,5%
16
13
% Eficiência = × 100 = 92,86%
14
% Produtividade = 87,5 × 92,86 = 81,25%
Determinação do padrão
Histórico do Posicionam.
Faturamento do mercado
Gestão
CONTROLE DE • Ativa
INDICADORES
DESEMPENHO • Direcionada
CANAIS DE
• Monitorada
DISTRIBUIÇÃO
• Clientes visitados • Volume de vendas
• Clientes positivados • Positivação
DEFINIÇÃO • Volume de vendas • Inatividade
Plano de
POLÍTICA • Mix de produtos • Frequência de compras
Ação
COMERCIAL • Participação de mercado
5W2H1R
• Concentração clientes
• Rentabilidade cliente
FOCO DA
ESTRUTURA
COMERCIAL
Avaliação de
Resultados
RELATÓRIO
GERENCIAL
Carga de
Orçamento
Trabalho
Diário do Consultor
O início de tudo
Configurando um
Projeto de Consultoria
1o prospecção;
2o contato inicial;
3o contratação.
1o Passo: Prospecção
3o Passo: Contratação
– diagnóstico;
– implementação;
– acompanhamento;
– fechamento.
Diagnóstico
Implementação
Acompanhamento
Reunião de revisão
Como funciona?
a) Preparação:
1. analisar as informações fornecidas pelo sistema e assinalar
itens problemáticos;
2. selecionar e convocar as pessoas necessárias à reunião;
3. definir o dia, a hora e o local para essa reunião (criar
rotina de reuniões);
4. certificar-se de que todas as pessoas estejam cientes da
reunião.
b) Durante a reunião:
1. identificar a verdadeira origem dos problemas, sua ex-
tensão e repercussões;
2. saber o que já foi feito para solucionar os problemas
identificados;
3. incentivar o grupo para que tome as ações antes da rea-
lização da reunião;
28 Diário de um Consultor | Coelho
PERPETUAR
Encerramento
Conteúdo da proposta
Estabelecendo honorários
Forma de remuneração
Redigindo um contrato
São Paulo,
TESTEMUNHAS:
1.____________________________ 2.______________________________
nome: nome:
R.G. no R.G. no
Configurando um Projeto de Consultoria 35
Diário do Consultor
Diagnóstico complicado
Ferramentas de Levantamento
de Informações
Roteiro de entrevista
1. ADMINISTRAÇÃO ORGANIZACIONAL
a) ESTRATÉGIA EMPRESARIAL
i. Possui planejamento estratégico, gerencial e opera-
cional?
ii. Possui objetivos e/ou metas?
iii. A empresa está informatizada? Quais setores?
iv. São buscadas inovações tecnológicas?
b) ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
i. Está constituída juridicamente?
ii. Possui alvarás e licenças para o funcionamento?
iii. Possui seguros? (predial, pessoas, produtos...)
38 Diário de um Consultor | Coelho
c) INDICADORES DE DESEMPENHO
i. Conhece a sua participação no mercado?
ii. Utiliza indicador de rentabilidade e lucratividade?
iii. Utiliza-se de outros indicadores? Quais?
2. ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS
a) ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS
i. Possui registro dos funcionários?
ii. Possui critérios de admissão?
iii. Possui situação legal regular? (FGTS, INSS, férias, 13o
salário...)
iv. Divulga objetivos e estratégias aos funcionários?
v. Possui descrição de funções?
vi. Possui normas e procedimentos de trabalho?
vii. Aproveita estagiários ou o 1o emprego?
b) REMUNERAÇÃO
i. Possui política salarial própria?
ii. Adota política de benefícios? (assist. médica, alimentação
...)
iii. Adota política de incentivos? (comissão, premiação ou
bonificação)
iv. Adota política de participação nos lucros e/ou resultados?
c) TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO
i. Adota política de treinamentos? Quantas horas por
funcionário?
ii. Identifica necessidades de treinamento?
iii. Forma multiplicadores entre os funcionários?
iv. Adota incentivo ao trabalho individual ou em grupo?
v. Possui política de autonomia de resolução de proble-
mas?
d) INDICADORES DE RECURSOS HUMANOS
i. Identifica e controla o absenteísmo?
ii. Identifica e controla a rotatividade de mão de obra?
Ferramentas de Levantamento de Informações 39
4. ADMINISTRAÇÃO MERCADOLÓGICA
a) AVALIAÇÃO DE MERCADO
i. Acompanha os preços dos concorrentes no mercado?
ii. Avalia tendências (moda, ...)?
iii. Busca prospectar novos clientes? Como?
iv. Possui cadastro de clientes?
v. Possui equipe de vendas? Foi treinada?
vi. Participa de feiras ou eventos do setor?
b) POLÍTICA MERCADOLÓGICA
i. Possui política de preços e prazos?
ii. Faz promoção?
iii. Produz material promocional?
iv. Faz propaganda?
v. Adota política de novos lançamentos?
vi. Possui estrutura de vendas (loja própria, representan-
tes...)?
vii. Adota política de garantia?
viii. Possui estoque de produtos acabados?
c) INDICADORES DE DESEMPENHO
i. Possui controles de venda?
ii. Possui indicadores de margem de contribuição?
iii. Possui estatística de vendas?
iv. Conhece a sazonalidade do setor?
5. ADMINISTRAÇÃO DE PRODUÇÃO (PRODUTO E/OU SERVIÇO)
a) DESENVOLVIMENTO
i. Possui documentação e codificação dos produtos ou
serviços?
ii. Possui ficha técnica dos produtos ou serviços?
iii. Conhece o tempo médio de desenvolvimento dos produtos
ou serviços?
iv. É proprietário do ferramental?
v. Avalia a escolha da matéria-prima ou insumos?
Ferramentas de Levantamento de Informações 41
b) PROCESSO
i. A manutenção do ferramental é própria?
ii. Documenta e codifica o ferramental?
iii. A localização do ferramental é facilitada?
iv. Conhece os tipos de problemas existentes com o fer-
ramental?
v. Existe planejamento da produção?
c) SERVIÇO
i. A empresa desempenha o serviço correto na primeira
vez?
ii. Há precisão quanto aos orçamentos passados?
iii. O tempo de execução bate com o tempo previsto e
informado?
iv. O serviço é prestado em tempo adequado?
v. Os funcionários possuem conhecimento suficiente
para prestação do serviço?
vi. Os funcionários possuem habilidade suficiente para
prestação do serviço?
vii. O serviço é facilmente acessível pelo telefone?
viii. É feita uma explicação ao cliente do serviço em si?
ix. É feita uma explicação em relação a alternativas e seus
custos benefícios?
x. É passado antecipadamente quanto custará o serviço?
xi. Existe consideração pela propriedade do cliente (serviço
externo)?
xii. Quando algo sai errado (atraso, novos gastos, ...) o cliente
é informado imediatamente?
d) COMPRA E ARMAZENAGEM
i. Há critérios para seleção de fornecedores?
ii. Conhece o tempo entre o pedido e o recebimento de
material?
iii. Faz conferência do material recebido? Quem?
iv. Planeja o fornecimento do material?
42 Diário de um Consultor | Coelho
você poderá o usar check-list completo. Precisamos estar atentos para não
levantar dados desnecessários, pois assim, na hora de montarmos o mate-
rial a ser apresentado, ficará muito mais fácil a análise das informações.
Modo de preenchimento:
(1) Cabeçalho: deverá conter as informações gerais do estudo a ser
realizado.
(2) Os números de 3 a 8 são utilizados para que possamos codificar
todas as atividades de processo, que acontece quando o trabalhador ou
a máquina não está realizando a atividade-fim, por exemplo, quando a
máquina fica parada para fazer a troca de cores ou embalagem. Neste
caso ela não está parada, mas também não está produzindo, falamos que
ela está em processo. Para cada tipo de processo, devemos codificar com
um número de 3 a 8.
(3) Os números de 9 a 18 são utilizados para que possamos codificar
todos os motivos de paradas, por exemplo: “atendendo telefone particular”
é uma atividade que caracteriza perda de tempo, onde o trabalhador não
está executando sua atividade, nem mesmo executando uma atividade
de processo.
(4) DAS: marcar a hora inicial da ação que você irá comentar no
campo (10).
(5) ATE: marcar a hora final da ação. Você deverá encerrar sempre
uma ação (linha) quando a pessoa ou a máquina que está acompanhando
muda de movimento. Exemplo: a pessoa está produzindo e para atender
o telefone.
(6) TRAB: marcar a quantidade de minutos que foi gasta na ação,
se esta foi uma ação onde a pessoa ou a máquina desempenhou a sua
atividade-fim. Exemplo: o caixa do banco atendeu um cliente ou a má-
quina produziu 40 peças.
(7) PROC: marcar a quantidade de minutos que foi gasta na ação,
se esta foi uma ação onde a pessoa ou a máquina desempenhou uma
atividade de processo, ou seja, não realizou a atividade-fim da função,
mas efetuou uma atividade necessária para a realização da atividade-fim.
Exemplo: parar a linha de produção para efetuar a troca de embalagem,
ou abastecer com matéria-prima.
(8) PAR: marcar a quantidade de minutos que foi gasta na ação, se
esta foi uma ação onde a pessoa ou a máquina ficou parada, sem executar
nenhuma ação de processo ou produtiva.
(9) CÓD: marcar o número correspondente ao codificado no cabeça-
lho do formulário. O código 1 é utilizado para quando é realizado o TRAB.
(10) COMENTÁRIOS: descrever sucintamente a ação realizada pela
pessoa ou pela máquina.
Ferramentas de Levantamento de Informações 45
Estudo de supervisão/gerência
Modo de preenchimento:
(1) Cabeçalho: deverá conter as informações gerais do estudo a ser
realizado.
Ferramentas de Levantamento de Informações 47
(2) DAS: marcar a hora inicial da ação que você irá comentar no
campo (11).
(3) ATE: marcar a hora final da ação. Você deverá encerrar sempre
uma ação (linha) quando a pessoa ou a máquina que está acompanhando
mudar de movimento. Exemplo: o supervisor está treinando um funcio-
nário e para o treinamento ao atender um telefonema particular.
(4) DISP: marcar a quantidade de minutos que foi gasta na ação,
se esta foi uma ação onde o supervisor ficou disponível sem executar
nenhuma atividade da sua função. Exemplo: conversando sobre esportes
com os funcionários.
(5) LOC: marcar a quantidade de minutos que foi gasta na ação de
locomoção. Exemplo: locomovendo de um cliente ao outro.
(6) FIS: marcar a quantidade de minutos que foi gasta na ação física
do supervisor. Exemplo: o supervisor regula a máquina para o operador,
em vez de treiná-lo.
(7) BUR: marcar a quantidade de minutos que foi gasta na ação buro-
crática. Exemplo: preenchendo uma requisição de material de escritório.
(8) TRE: marcar a quantidade de minutos que foi gasta na ação de
treinamento dos funcionários da equipe. Exemplo: ensinando o operador
da máquinas a trocar a embalagem.
(9) SUP: marcar a quantidade de minutos que foi gasta na ação de
supervisão dos funcionários da equipe. Exemplo: acompanhando uma
visita de venda com um vendedor de sua equipe.
(10) COMENTÁRIOS: descrever sucintamente a ação realizada pelo
supervisor.
(11) TOTALIZADORES: totalizar cada coluna e depois somar a linha
para saber o total de tempo decorrido DEC. O percentual será obtido com
a divisão dos totais (DISP, LOC, FIS, BUR, TER, SUP) pelo total decorrido
(DEC) e depois multiplicado por 100.
Resultados: podemos gerar o gráfico de atuação do supervisor durante
o seu dia de trabalho, identificando se o comportamento do supervisor
está coerente com a sua função.
Estudo de vendedores
Modo de preenchimento:
(1) Cabeçalho: deverá conter as informações gerais do estudo a ser
realizado.
(2) DAS: marcar a hora inicial da ação que você irá comentar no
campo (11).
(3) ATE: marcar a hora final da ação. Você deverá encerrar sempre
uma ação (linha) quando a pessoa ou a máquina que está acompanhando
mudar de movimento. Exemplo: o vendedor locomoveu-se para um novo
cliente e agora está aguardando para ser atendido.
(4) D: marcar a quantidade de minutos que foi gasta na ação, se esta
foi uma ação onde o supervisor ficou disponível sem executar nenhuma
atividade da sua função. Exemplo: parar no meio da locomoção entre um
cliente e outro para pegar um exame particular.
(5) E: marcar a quantidade de minutos que foi gasta na ação de
esperar para ser atendido pelo cliente. Exemplo: aguardando cliente na
sala de espera.
(6) B: marcar a quantidade de minutos que foi gasta na ação buro-
crática. Exemplo: preenchendo relatório de vendas.
50 Diário de um Consultor | Coelho
Estudo de grupo
Capa do estudo
Modo de preenchimento:
1) Cabeçalho: deverá conter as informações gerais do estudo a ser
realizado.
Ferramentas de Levantamento de Informações 53
Modo de preenchimento:
(1) Cabeçalho: deverá conter as mesmas informações do preenchido
na capa do estudo.
(2) Hora: anotar a hora em que foi feito cada flash. Usualmente é
realizado um flash a cada 5 minutos.
(3) Nestes campos devemos anotar o código correspondente à ação
que cada equipamento ou pessoa está executando. Se a ação for “traba-
lhando”, utilizar o número (1); se for processo, utilizar números de 3 a
8, e, para paradas, de 9 a 15, conforme codificado na capa do estudo.
Mapa de flexibilidade
Ferramentas de Levantamento de Informações 59
Lista de atividades
Modo de preenchimento:
(1) Cabeçalho: dados básicos como nome da área, do funcionário
observado, do responsável pela área e a data do estudo.
(2) Atividade: descrever as atividades desenvolvidas pelo funcionário
observado.
(3) Unidade de medida: como será contada a atividade. Ex.: 100
autenticações/hora.
(4) Volume estimado: perguntar ao executante qual o volume da
atividade.
(5) Frequência: anotar a frequência da atividade (diária, mensal,
semestral etc.).
(6) Tempo Padrão: levantar e anotar o tempo padrão (estimado pelo
executante) para o desenvolvimento da atividade;
(7) Tempo Observado: medir repetidamente a execução da tarefa
(mínimo de 20 medições) para que seja calculado um tempo médio de
execução da atividade.
(8) Volume Observado: medir a quantidade de vezes que a tarefa é
executada. Esse número será obtido no instante em que é medido o tempo
da atividade (item 7).
62 Diário de um Consultor | Coelho
Objetivo
• estilo de liderança;
• conscientização profissional;
• estabelecimento de metas;
• resistência a mudanças;
• trabalho em equipe;
• aplicação da metodologia PDCA, ou seja, como o líder trata
o planejamento, execução, avaliação e ação.
Metodologia
CP : Concordo Plenamente
64 Diário de um Consultor | Coelho
C : Concordo
I : Indeciso / Incerto
D : Discordo
DP : Discordo Plenamente
( CP ) ( C ) ( I ) ( D ) ( DP )
Questionário
23. Os Chefes devem incentivar cada pessoa a fazer sua própria parte
do serviço e não a tentar entender o serviço dos outros.
24. Se a Empresa confia no desempenho dos seus funcionários, não é
preciso preencher relatórios que permitam avaliar, a qualquer momento,
o andamento do serviço.
25. É muito importante para um Chefe manter seu pessoal dentro de
padrões de desempenho claramente definidos.
26. O Chefe não precisa chamar a atenção de um funcionário que só de
vez em quando apresenta baixa produtividade.
27. Para evitar confusão e má vontade do pessoal, é melhor não mexer
nos processos que todos já usam.
28. Quando um Chefe distribui uma tarefa, ele deve deixar claro a cada
um dos seus subordinados em quanto tempo a tarefa deverá estar pronta.
29. O clima de uma Empresa certamente piora quando se passa a buscar
aumento de produtividade da equipe.
30. Um bom Chefe não tem problemas em seu setor, a não ser aqueles
gerados em outros locais da Empresa.
31. Os Chefes devem apoiar qualquer plano de mudanças da Empresa,
desde que não se mexa na equipe que eles desenvolveram.
32. Se alguém tentar fazer com que as pessoas sejam mais produtivas no
seu trabalho, a qualidade da tarefa executada vai ficar afetada.
33. Numa grande Empresa você não pode esperar mudar muito as coisas,
pois ninguém vai aceitar.
34. Um Chefe pode exigir que o seu pessoal tenha um elevado padrão
de desempenho, só que isso vai torná-lo antipático perante os demais
membros da Empresa. É melhor não criar atritos.
35. Planejar uma tarefa é permitir um controle total da situação, de tal
modo que, se algo sair errado, as pessoas estarão livres de acusações por
parte da sua Chefia.
36. Um bom Chefe não assume responsabilidades, a não ser que as mes-
mas sejam atribuídas por seus superiores.
37. Muitas vezes, o trabalho de um Chefe fica atrasado exatamente por
causa dos controles e relatórios que a Empresa exige.
Diagnóstico de Atitude de Chefia 67
53. Um bom Chefe sabe o que o seu pessoal está fazendo sem ter que
consultar relatórios a respeito.
54. Quando uma equipe é boa, a Chefia não precisa fazer o acompanha-
mento para se assegurar de que as tarefas serão executadas, pois o Chefe,
por experiência, sabe que tudo vai correr bem.
55. Ao invés de fazer planos sujeitos a mudança, os Chefes mais produ-
tivos devem cuidar de seu verdadeiro trabalho.
56. De modo geral, se um funcionário apresenta o mesmo desempenho
que o outro, a Empresa deve se dar por satisfeita.
57. Quando todos estão bem familiarizados com o trabalho que deve
ser feito, é perda de tempo ter que preencher controles para registrar o
andamento de tudo.
58. Quando há muito trabalho por fazer, é natural que os Chefes deixem
de fazer alguns acompanhamentos.
Estilo de Liderança:
Questões: 03, 08, 09, 14, 17, 18, 21 e 26.
Pontuação: CP = 1; C = 2; I = 3; D = 4; DP = 5, válida para todas as
questões. O total é de 40 pontos possíveis.
Consciência Profissional:
Questões: 02, 04, 07, 10, 11 e 13.
Pontuação: CP = 1; C = 2; I = 3; D = 4; DP = 5, válida para todas as
questões. O total é de 30 pontos possíveis.
Estabelecimento de Metas:
Questões: 05, 06, 24, 25, 28 e 34.
Diagnóstico de Atitude de Chefia 69
Resistência a Mudanças:
Questões: 12, 19, 20, 22, 27, 29, 32 e 33.
Pontuação: CP = 1; C = 2; I = 3; D = 4; DP = 5, válida para todas as
questões. O total é de 40 pontos possíveis.
Trabalho em Equipe:
Questões: 01, 15, 16, 23, 30 e 31.
Pontuação: CP = 1; C = 2; I = 3; D = 4; DP = 5, válida para todas as
questões. O total é de 30 pontos possíveis.
Planejamento:
Questões: 35, 39, 43, 47, 51 e 55.
Pontuação: CP = 1; C = 2; I = 3; D = 4; DP = 5, válida para todas as
questões. O total é de 30 pontos possíveis.
Monitoramento:
Questões: 36, 40, 44, 48, 52 e 56.
Pontuação: CP = 1; C = 2; I = 3; D = 4; DP = 5, válida para todas as
questões. O total é de 30 pontos possíveis.
Avaliação:
Questões: 37, 41, 45, 49, 53 e 57.
Pontuação: CP = 1; C = 2; I = 3; D = 4; DP = 5, válida para todas as
questões. O total é de 30 pontos possíveis.
Gestão:
Questões: 38, 42, 46, 50, 54 e 58.
Pontuação: CP = 1; C = 2; I= 3; D = 4; DP = 5, válida para todas as
questões. O total é de 30 pontos possíveis.
70 Diário de um Consultor | Coelho
1 CP 17 C 13 I 19 D 25 CP 31 DP 37 I 43 I 49 C 55 D
2 D 18 DP 14 C 20 D 26 D 32 DP 38 I 44 D 50 C 56 DP
3 D 19 DP 15 I 21 D 27 D 33 I 39 D 45 DP 51 I 57 CP
4 DP 10 DP 16 CP 22 CP 28 D 34 D 40 D 46 D 52 DP 58 DP
Resultado e análises
40%
40%
35%
35%
30%
30%
28%
28%
27%
27%
30%
25%
25%
24%
23%
23%
25%
20%
19%
18%
18%
17%
17%
17%
17%
20%
15%
13%
13%
13%
13%
13%
15%
10%
10%
7%
10%
5%
0%
0%
0%
0%
0%
Resistência Mudanças
PLAN
Estilo Liderança
CHECK
Conscient. Profissional
Estabelecim. Metas
DO
ACT
Trabalho Equipe
Objetivo
Metodologia
CP : Concordo Plenamente
C : Concordo
I : Indeciso/Incerto
D : Discordo
DP : Discordo Plenamente
( CP ) ( C ) ( I ) ( D ) ( DP )
Questionário
01. Para o Vendedor, é mais importante saber como seu produto foi feito
(tecnologia) do que como será usado pelo Comprador.
02. Para racionalizar o trabalho, é útil dividir os Compradores em dois
grupos: os que compram e os que querem “enrolar”.
03. O Vendedor infelizmente tem que aceitar o fato de que a profissão
é malvista por muita gente.
04. O papel central do Vendedor é chegar à condição em que o Comprador
saia ganhando tanto quanto ele.
05. Uma das maneiras infalíveis de se impor ao Comprador é usar lin-
guagem técnica de alto nível.
06. Chega a um certo ponto a entrevista em que mesmo o bom Vendedor
pode precisar solicitar o pedido ao Comprador.
07. A venda envolve fatores emocionais, e o Vendedor deve, logo que
fechou o pedido, retirar-se para evitar arrependimentos.
08. O sonho de todo Vendedor deve ser chegar àquele ponto em que já
se sabe tudo sobre vendas.
09. Os Vendedores agem melhor quando se confia neles e não limitam
suas ações com roteiros e relatórios.
10. Cada produto tem seu método de vendas, que é único; e a tentativa
de inovar traz mais custo que benefício.
11. Não interessa conhecer os pontos fortes dos concorrentes, porque é
nos pontos fracos deles que vamos trabalhar.
12. Ao Vendedor interessa não só quanto ele vende, mas também quanto
os concorrentes vendem.
13. As melhores entrevistas ou visitas são aquelas que transcorrem na-
turalmente sem nenhum esquema previamente traçado.
14. A venda é uma negociação entre Vendedor e Comprador. Diz-se que
houve uma venda quando o Vendedor ganhou a disputa.
15. O Comprador vai dizer “não”, mas o Vendedor bem treinado vai
sempre ouvir “sim”.
16. No fechamento, é interessante fazer o Comprador esquecer dos
concorrentes, e ignorá-los também.
76 Diário de um Consultor | Coelho
Conhecimento do Produto:
Questões: 01, 11, 21 e 31.
Pontuação: CP = 1; C = 2; I = 3; D = 4; DP = 5 para as questões 01, 11,
21; CP = 5; C = 4; I = 3; D = 2; DP = 1 para a questão 31. O total é de
20 pontos possíveis.
Pesquisa:
Questões: 02, 12, 22 e 32.
Pontuação: CP = 1; C = 2; I = 3; D = 4; DP = 5 para as questões 02, 22
e 32; CP = 5; C = 4; I = 3; D = 2; DP = 1 para a questão 12. O total é
de 20 pontos possíveis.
Abordagem:
Questões: 03, 13, 23 e 33.
78 Diário de um Consultor | Coelho
Estabelecimento de Necessidades:
Questões: 04, 14, 24 e 34.
Pontuação: CP = 1; C = 2; I = 3; D = 4; DP = 5 para as questões 14 e
34; CP = 5; C = 4; I= 3; D = 2; DP = 1 para as questões 04 e 24. O total
é de 20 pontos possíveis.
Apresentação:
Questões: 5, 15, 25 e 35.
Pontuação: CP = 1; C = 2; I = 3; D = 4; DP = 5 para todas as questões.
O total é de 20 pontos possíveis.
Fechamento:
Questões: 06, 16, 26 e 36.
Pontuação: CP = 1; C = 2; I = 3; D = 4; DP = 5 para as questões 06, 16
e 26; CP = 5; C = 4; I = 3; D = 2; DP = 1 para a questão 36. O total é
de 20 pontos possíveis.
Acompanhamento:
Questões: 07, 17, 27 e 37.
Pontuação: CP = 1; C = 2; I = 3; D = 4; DP = 5 para as questões 07, 17
e 37; CP = 5; C = 4; I= 3; D = 2; DP = 1 para a questão 27. O total é de
20 pontos possíveis.
Aprendizado:
Questões: 08, 18, 28 e 38.
Pontuação: CP = 1; C = 2; I = 3; D = 4; DP = 5 para as questões 08, 28
e 38; CP = 5; C = 4; I = 3; D = 2; DP = 1 para a questão 18. O total é
de 20 pontos possíveis.
Controle:
Questões: 09, 19, 29 e 39.
Diagnóstico de Atitude de Vendedor 79
Abertura a Mudanças:
Questões: 10, 20, 30 e 40.
Pontuação: CP = 1; C = 2; I = 3; D = 4; DP = 5 para todas as questões.
O total é de 20 pontos possíveis.
Resultado e análises
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
60%
Conhecimento Produto 50%
30%
20%
60%
Pesquisa 50%
30%
20%
80%
Abordagem 60%
20%
0%
40%
Gerente
Estabelecimento 40%
40%
Diário de um Consultor | Coelho
Necessidades 40%
80%
Apresentação 60%
20%
Supervisor
0%
60%
Fechamento 50%
30%
20%
Vendedor
60%
Acompanhamento 50%
30%
20%
Preposto
60%
Aprendizado 50%
30%
20%
60%
Controle 50%
30%
20%
80%
Abertura Mudanças 60%
20%
0%
6
Diagnóstico de Relacionamento
Empresa-Cliente
Objetivo
Metodologia
CP : Concordo Plenamente
C : Concordo
I : Indeciso / Incerto
D : Discordo
DP : Discordo Plenamente
( CP ) ( C ) ( I ) ( D ) ( DP )
Questionário
Resultado e análises
58%
Aperfeiçoamento Contínuo
60%
de Nossos Processos e
61%
Produtos 60%
62%
Competência, Capacidade 64%
e Poderes da Equipe 70%
77%
63%
Ir ao Encontro dos Nossos 69%
Clientes 73%
80%
76%
Uso e Comunicação das 74%
Informações dos Clientes 74%
69%
73%
Alinhamento com os 69%
Clientes 65%
64%
64%
63%
Visão, Empenho e Clima
59%
69%
Escopo do projeto
– equipe de vendas;
– administração de vendas.
Diagnóstico
Levantamento de informações
ITEM INFORMAÇÕES
– Previsão de Vendas;
– Controle de vendas por vendedor;
Sistema de Gestão – Indicadores de gestão comercial;
Comercial – Frequência de medição dos indicadores;
– Metas para equipe de vendas;
– Reunião de acompanhamento (existe? frequência?).
Sintomas × Causas
SINTOMAS CAUSAS
Implementação e acompanhamento
PLANEJAMENTO
MONITORAMENTO
Controlar a quantidade de
visitas efetuadas e em quantas
Acompanhamento de
visitas houve venda. Sempre Diário
visitas
comparando com uma meta
preestabelecida.
AVALIAÇÃO
INDICADORES
% Inatividade
Descrição: indica o percentual de clientes inativos em relação a
sua carteira total de clientes. Cliente inativo é todo aquele cliente
que deixa de comprar por um período de tempo. Esse período vai
depender do tipo de empresa; por exemplo, para empresas de varejo
é utilizado o período de 2 meses, ou seja, após 2 meses sem compra
o cliente se torna inativo.
Cálculo: clientes inativos/total de clientes em carteira.
Frequência: mensal.
% Concentração de Clientes
Descrição: indica o quanto está concentrado o seu faturamento
dentro da carteira de clientes.
Cálculo: curva ABC dos clientes por faturamento.
Frequência: mensal.
Frequência de Compras
Descrição: no período de 12 meses, em quantos meses o cliente
efetuou pelo menos uma compra.
Cálculo: levantar as compras do cliente nos últimos 12 meses.
Frequência: mensal.
94 Diário de um Consultor | Coelho
% Positivação da Carteira
Descrição: indica quantos clientes compraram no mês em relação
ao total de clientes.
Cálculo: clientes com compras/total de clientes em carteira.
Frequência: mensal.
% Mix de Produtos
Descrição: indica o percentual de tipos de produtos ou linhas de
produtos vendidos em relação ao total de produtos/linhas do port-
fólio da empresa.
Cálculo: número de tipo produtos vendidos/total de tipos de produtos.
Frequência: mensal.
% Inatividade
AÇÕES A SEREM TOMADAS RESULTADO ESPERADO
Frequência de Compras
AÇÕES A SEREM TOMADAS RESULTADO ESPERADO
% Concentração de Clientes
AÇÕES A SEREM TOMADAS RESULTADO ESPERADO
% Positivação da Carteira
AÇÕES A SEREM TOMADAS RESULTADO ESPERADO
companhamento da equipe de
–A
vendas para identificar a baixa Aumentar o volume de vendas,
positivação; positivando um número maior de
–A
ções pontuais para aumentar a clientes.
positivação.
% Mix de Produtos
AÇÕES A SEREM TOMADAS RESULTADO ESPERADO
–A
nalisar o ciclo de vida de cada
produto para identificar possíveis
itens a serem retirados do portfólio
da empresa;
Aumentar o mix de produtos nos
–R
ealizar campanhas de vendas em
clientes, aumentando assim a
itens com baixa venda;
participação de mercado.
– Treinar a equipe de vendas em
produtos e suas vantagens,
abordagem, características técnicas
e aplicação.
GESTÃO
Diário do Consultor
Jogo de cintura contra a incompetência
Escopo do projeto
Diagnóstico
Levantamento de informações
ITEM INFORMAÇÕES
–H
istórico de produção por máquinas, linhas,
Informações Básicas produtos, turnos etc. do último ano;
– Capacidade de produção.
– Planejamento da Produção;
–P
lano Mestre de Produção (equipamentos e
equipes);
– Ordem de produção;
Sistema de Gestão – Controle de produção;
Industrial – Indicadores de gestão industrial;
– Frequência de medição dos indicadores;
– Controle da produtividade das linhas de produção;
– Metas para equipes;
– Reunião de acompanhamento (existe? frequência?).
Sintomas × Causas
SINTOMAS CAUSAS
Implementação e acompanhamento
PLANEJAMENTO
MONITORAMENTO
Preenchimento:
(1) Cabeçalho do controle: preencher com os dados da linha de produção
aos quais se refere o controle, bem como a data e o responsável.
(2) DAS/ATÉ/DEC: período em que foi medida a produção. Ex.: Das
9:00 / Até 10:00 / Dec: 1
(3) PRODUTO: preencher com o produto que está sendo produzido.
(4) PADRÃO; preencher com o padrão de produção (unidades/hora) do
produto que está sendo feito. Ex.: 200 litros/hora.
(5) REAL: anotar o volume que foi produzido no período.
(6) VARIAÇÃO: é o volume produzido menos o padrão para o período.
Ex.: produziu 190 litros, mas o padrão era 200, então a variação foi de
10 litros a menos.
(7) CÓD, CAUSA VARIAÇÃO: utilizar o código correspondente ao tipo va-
riação que aconteceu, utilizando as codificações descritas no campo (13).
(8) TOTAL: é a soma do tempo decorrido em horas.
(9) Soma do real: é a soma do que foi produzido.
(10) Soma da variação: é a soma de toda a variação.
(11) INDICADORES: nestes campos devem ser calculados os indicadores
a partir das informações contidas nos demais campos. As fórmulas estão
descritas para cada indicador.
(12) CÓDIGOS DE PARADAS: preencher com todas as possíveis causas
de paradas de máquina. Esses códigos serão utilizados no controle de
máquina parada que estará no verso do controle.
(13) CÓDIGOS DE VARIAÇÕES: preencher com todas as possíveis causas
de variações de produção. Esses códigos serão utilizados na identificação
da variação no controle de hora em hora da produção.
Consultoria na Área de Produção 105
Verso do Controle
Preenchimento:
(14) DAS/ATÉ/DEC: preencher os horários de início, fim e tempo de-
corrido em que a máquina ficou parada. O tempo decorrido deverá ser
sempre em minutos.
(15) CÓD.: preencher com o código referente à parada que está descrito
no item (12).
(16) PROBLEMA: descrever o problema que ocorreu para a máquina parar.
(17) AÇÃO TOMADA: descrever a ação que foi tomada para a resolução
do problema da máquina parada.
(18) TOTAL: soma de todos os tempos, que dividimos por 60 para trans-
formar minutos em horas de parada.
106 Diário de um Consultor | Coelho
AVALIAÇÃO
INDICADORES
% Ocupação
Descrição: indica o nível de ocupação da linha de produção.
Cálculo: hora utilizada/24 h.
Frequência: diário.
% Utilização
Descrição: este percentual mede o tempo que a máquina ficou parada
durante o horário de produção. Para equipamentos, o nível aceitável
é de 5% de parada, ou seja, 95% de utilização.
Cálculo: hora trabalhada/hora utilizada.
Frequência: diário.
% Eficiência
Descrição: este indicador sinaliza se a máquina, enquanto estava
trabalhando, produziu dentro do padrão esperado. Para equipamen-
tos, a eficiência esperada é de 100%, ou seja, que a máquina trabalhe
no padrão preestabelecido, não podendo ocorrer nenhum tipo de
variação de ritmo.
Cálculo: hora produtiva/hora trabalhada.
Frequência: diário.
% Produtividade
Descrição: este percentual mede a produtividade real da linha de
produção estudada.
Cálculo: % utilização × % eficiência.
Frequência: diário.
Consultoria na Área de Produção 107
% Ocupação
AÇÕES A SEREM TOMADAS RESULTADO ESPERADO
% Utilização
AÇÕES A SEREM TOMADAS RESULTADO ESPERADO
% Eficiência
% Produtividade
Aumentando a produtividade,
Este indicador é o reflexo dos estaremos conseguindo uma redução
aumentos da utilização e da eficiência, do custo de fabricação, assim
portanto só podemos aumentar a poderemos aumentar o lucro em cima
produtividade se agirmos na utilização do preço de venda ou aumentar as
e na eficiência das linhas de produção. vendas, reduzindo o preço final do
produto.
GESTÃO
Diário do Consultor
Controlar é o caminho mais curto para o sucesso
Em meados de 1998 eu estava em uma indústria de ali-
mentos com a incumbência de aumentar a produtividade da
fábrica, já que naquela ocasião o volume de pedidos que ficavam
pendentes (back order) para o mês seguinte era muito alto,
na casa dos 25%, ou seja, a área comercial vendia, mas não
conseguia faturar devido à falta de produtos.
O primeiro passo foi verificar os controles de produção exis-
tentes e ficou constatado que a produção era “controlada” no
final do dia, ou seja, não era controlada e sim era feita apenas
a autópsia do morto, pois aquele dia nunca mais voltará e o
que foi perdido não será recuperado sem custos adicionais para
a empresa.
Nesse momento ficou claro que o primeiro passo era controlar
de forma adequada a produção. Foram implantados controles
de hora em hora, com os padrões de produção para cada tipo
de produto, e com isso foi possível aferir os indicadores de
produtividade, eficiência e utilização.
110 Diário de um Consultor | Coelho
Consultoria na Área de
Suprimentos e Logística
Escopo do projeto
Diagnóstico
Levantamento de informações
Suprimentos
ITEM INFORMAÇÕES
– Tipo de fornecedores;
– Processo de qualificação de fornecedores;
Fornecedores
– Sistema de acompanhamento de preços;
– Acompanhamento da performance dos fornecedores.
Consultoria na Área de Suprimentos e Logística 113
ITEM INFORMAÇÕES
– Planejamento de compras;
– Ordem de compra;
– Controle de aquisições;
Sistema de Gestão
de Suprimentos – Indicadores de gestão;
– Frequência de medição dos indicadores;
– Reunião de acompanhamento (existe? Qual é a
frequência?).
Logística
ITEM INFORMAÇÕES
Informações
– Estrutura hierárquica da área.
Básicas
– Indicadores de gestão;
Sistema de Gestão – Frequência de medição dos indicadores;
Logística –R
eunião de acompanhamento (existe? Qual é a
frequência?).
114 Diário de um Consultor | Coelho
Sintomas × Causas
Suprimentos
SINTOMAS CAUSAS
Logística
SINTOMAS CAUSAS
Implementação e acompanhamento
Suprimentos:
– centralização ou descentralização de compras;
– implantação de sistema de preços e cotações;
– determinação de estoques mínimos, estoques de segurança
e giro de estoques;
– acompanhamento da performance de fornecedores;
– implantação de controles e indicadores.
Logística:
– alteração no layout do armazém de estocagem;
– terceirização da frota de caminhões;
– escalonamento de horários de carga e descarga;
116 Diário de um Consultor | Coelho
PLANEJAMENTO
• plano de produção;
• levantamento de necessidades de matérias-primas e insumos;
• planejamento de compra;
• determinação de estoques médio, mínimo e de segurança;
• cadastro de fornecedores qualificados;
• níveis de preços por material.
Consultoria na Área de Suprimentos e Logística 117
MONITORAMENTO
Acompanhar a performance do
fornecedor através do atendimento
Performance do
do prazo de entrega, qualidade, Diária
fornecedor
quantidade, preços, forma de
pagamento e prazo de pagamento.
AVALIAÇÃO
INDICADORES
% Compras efetuadas × orçamento
Descrição: indica o percentual do que foi comprado conforme or-
çamento.
Cálculo: valor de compras realizadas/valor de compras orçadas.
Frequência: diária.
Performance de Fornecedores
Descrição: faz a análise dos fornecedores através do atendimento
de parâmetros preestabelecidos. Os parâmetros são os seguintes:
prazo de entrega, produto correto, qualidade do produto, quantidade
do produto, preço correto, forma de pagamento correta e prazo de
pagamento correto.
118 Diário de um Consultor | Coelho
Cálculo: para cada parâmetro, devemos atribuir uma nota entre 0 e 10.
Frequência: toda vez que houver um fornecimento.
Acuracidade de Inventário
Descrição: indica a acuracidade da quantidade física do estoque em
relação à quantidade que consta no sistema.
Cálculo: valores de itens corretos no estoque/valor total do estoque.
Frequência: mensal.
Performance de Fornecedores
Acuracidade de Inventário
GESTÃO
PLANEJAMENTO
MONITORAMENTO
AVALIAÇÃO
INDICADORES
Pedido Perfeito
Descrição: calcula a taxa de pedidos sem erros, levando em consi-
deração cada estágio do pedido do cliente.
Consultoria na Área de Suprimentos e Logística 121
% Entregas no Prazo
Descrição: indica o nível de atendimento ao prazo de entrega pro-
metido ao cliente.
Cálculo: entregas no prazo/total de entregas realizadas.
Frequência: semanal.
% Custo de Armazenagem
Descrição: indica a participação dos custos operacionais de um
armazém nas vendas de uma empresa.
Cálculo: custo total do armazém/venda total.
Frequência: mensal.
Frequência: mensal.
% Avarias
Descrição: mede a participação das avarias em transporte no total
expedido.
Cálculo: avarias no transporte (R$)/total expedido (R$).
Frequência: semanal.
% Entrega no prazo
% Custo de Armazenagem
AÇÕES A SEREM TOMADAS RESULTADO ESPERADO
–A
nalisar a rotatividade dos estoques;
– Verificar materiais obsoletos;
– Redução de custos.
–R
edimensionar os estoques médios
e mínimos.
% Avarias
AÇÕES A SEREM TOMADAS RESULTADO ESPERADO
– Identificar os problemas no
carregamento ou descarregamento;
– Treinar as equipes, orientando sobre – Redução de perdas e retrabalho.
a maneira mais correta de manuseio
dos materiais.
124 Diário de um Consultor | Coelho
GESTÃO
Diário do Consultor
Logística: custo ou benefício?
Nunca deram importância para a área de logística, mas
agora chegou a vez dessa área ser observada e otimizada, pois,
segundo Peter Drucker, a logística é a última fronteira onde
as empresas encontrarão um diferencial competitivo capaz de
alavancar a sua participação no mercado.
Por esse motivo, várias empresas estão desenvolvendo
projetos na área de suprimentos e logística, que em algumas
organizações é chamada com o nome mais pomposo de Supply
Chain (cadeia de suprimentos).
Nessa área realizei um projeto de expedição de produtos
refrigerados no ano de 2002. Foi observado que existiam grandes
volumes de devolução de mercadoria por parte dos clientes e a
empresa não sabia explicar o porquê.
Quando temos problemas e não sabemos qual a origem
(causa) que gera o problema (efeito), a melhor alternativa é
mapear todo o fluxo do processo, que no caso era a expedição
de produtos acabados, e identificar quais seriam as possíveis
Consultoria na Área de Suprimentos e Logística 125
Consultoria na Área
Administrativa/Financeira
Escopo do projeto
Diagnóstico
Levantamento de informações
ITEM INFORMAÇÕES
– Fluxo de caixa;
Sistema de Gestão – Indicadores de gestão;
Administrativo
Financeiro – Frequência de medição dos indicadores;
– Reunião de acompanhamento (existe? frequência?).
Sintomas × Causas
SINTOMAS CAUSAS
Implementação e acompanhamento
• Contas a Receber;
• Contas a Pagar;
• Tesouraria;
• Contabilidade;
• Recursos Humanos;
• Faturamento;
• Tecnologia de Informação.
• objetivo do processo;
• fluxo de documentos;
• problemas operacionais.
Diário do Consultor
Finalizando o Projeto
JOÃO COELHO
Histórico do Posicionam.
Faturamento do mercado
Gestão
CONTROLE DE • Ativa
INDICADORES
DESEMPENHO • Direcionada
Diário de um Consultor | Coelho
CANAIS DE
• Monitorada
DISTRIBUIÇÃO
• Clientes visitados • Volume de vendas
• Clientes positivados • Positivação
DEFINIÇÃO • Volume de vendas • Inatividade
Plano de
POLÍTICA • Mix de produtos • Frequência de compras
Ação
COMERCIAL • Participação de mercado
5W2H1R
• Concentração clientes
• Rentabilidade cliente
FOCO DA
ESTRUTURA
COMERCIAL
Avaliação de
Resultados
RELATÓRIO
GERENCIAL
Carga de
Orçamento
Trabalho
ANEXO 2: Sistema de Gestão – Área de Produção
PLANO MESTRE
RELATÓRIO
DE PRODUÇÃO
OPERACIONAL
Avaliação de
• Carga máquina Resultados
• Dimensionamento da
• mão de obra
RELATÓRIO
GERENCIAL
Anexos
139
140
ANEXO 3: Sistema de Gestão – Área de Suprimentos
PLANO DE
ORÇAMENTO CONTROLES INDICADORES
VENDAS
CAPACIDADE DE
RELATÓRIO
ESTOCAGEM
OPERACIONAL
Avaliação de
CADASTRO DE Resultados
FORNECEDORES
RELATÓRIO
GERENCIAL
ANEXO 4: Sistema de Gestão – Área de Logística
NÍVEL DE
VOLUME DE CONTROLE DE
SERVIÇO AO INDICADORES
VENDAS DESEMPENHO
CLIENTE