Você está na página 1de 58

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO

DEPARTAMENTO DE NUTRIÇÃO
NUTRIÇÃO EXPERIMENTAL E DIETÉTICA

Características da Dieta
da pessoa idosa
Docente: Adrielle Pontes
Especialista em Nutrição Clínica - UFBA
Mestra em Ciências da Saúde – UFPE
Doutoranda em Ciências da Saúde – UPE
E-mail: adrielle_pontes@hotmail.com (81) 99817-7006 Adrielle Pontes
Envelhecimento Populacional
Nos países
Aumento de
Processo que ocorre desenvolvidos são
indivíduos idosos na
em todo o mundo considerados aqueles
população
com mais de 65 anos

O Projeto de Lei 5628/19


Nos países em
eleva de 60 para 65 anos a
desenvolvimento  idade da pessoa
com 60 anos ou considerada idosa para
mais efeitos legais no Brasil
Envelhecimento Populacional

2010  20,5 milhões 2017  30,2 milhões

As mulheres são
2021  37,3 milhões maioria expressiva 
56%
Envelhecimento Populacional

Morfológicas Bioquímicas Fisiológicas Comportamentais Psicossociais


Envelhecimento Populacional
Essas alterações 

 Provocam perda progressiva da capacidade de adaptação ao ambiente


 Prejuízo na forma de se alimentar
 Tornam o individuo mais vulnerável
 Aumenta a incidência de má nutrição e de processos patológicos
Envelhecimento Populacional
Fim do período de
30 anos de idade crescimento Senescência
humano

Senescência

É o processo biológico de envelhecimento e da exibição dos efeitos de aumento da


idade
Envelhecimento Populacional

ô
Alteração da composição corporal
↓  ↑
 à

Sarcopenia


 à 
Alteração da composição corporal

à õ

 õ
Alteração da composição corporal
Obesidade Sarcopênica
• É



Diminuição do Metabolismo

à
õ
Diminuição da acuidade sensorial

 
– 

 

 

  –
Diminuição da acuidade sensorial
• 

•  – –
•  

• à 
 –

• 

• 
Alterações na cavidade oral



↓ 


Alterações na cavidade oral

â


Alterações na cavidade oral


• 


Alterações na cavidade oral

õ
Alterações esofágicas

ô
Alterações esofágicas


õ

ô



Alterações gástricas

• 

• 
• 

• 
Alterações gástricas


• 

Alterações intestinais



Alterações intestinais
• à ô






Alterações metabólicas
â
• 

• ô  
à â


• 
â
Alterações na atividade física


õ 
â
Imunocompetência

↑ õ â
Uso de medicamentos

Medicamentos mais utilizados Consequências


Ú
Avaliação nutricional
• õ
Fatores que dificultam a • õ
avaliação nutricional •


Fatores que dificultam a
intervenção dietética •
õ
Avaliação nutricional


• õ
Alterações fisiológicas e
anatômicas do próprio
envelhecimento • õ

Avaliação nutricional

Uso de medicamentos podem •


afetar o estado nutricional •
IMC

Í â
õ
Energia
OMS, 1985
Sexo Equação¹ Equação²

*>60 anos ¹ P: Kg; ²E: metros

Atividade Masculino Feminino

Leve 1,55 1,56


GET = TMB x FA
Moderada 1,78 1,64

Intensa 2,10 1,82


Energia
OMS, 2001
Sexo Equação

*>60 anos

Atividade Masculino/Feminino

Leve 1,40 – 1,69


GET = TMB x FA
Moderada 1,70 – 1,99

Intensa 2,00 – 2,40


Energia
* Recomendações de energia pelas DRI´s (IOM, 2023)
Energia
* Recomendações de energia pelas DRI´s (IOM, 2023)

“Inativos” = minimamente ativos (atividades da vida diária e fazem pouca ou nenhuma atividade física ocupacional).
“Pouco ativo” = 60 a 80 minutos adicionais de atividade de intensidade moderada (caminhada)
“Ativo” = adiciona 30 a 50 minutos de atividade de intensidade moderada (caminhada) e 85 minutos de atividade vigorosa (ciclismo e tênis)
“Muito ativo” = inclui a adição de mais de 2 horas de atividade vigorosa (ciclismo, corrida e tênis).
Outras atividades poderão substituir as indicadas.
Macronutrientes
DRI, 2006
Carboidratos

õ
õ
Fibras
Fontes proteicas de
Proteína alto valor biológico
 carnes, miúdos,
ovos, leite e seus
derivados

1,0 a 1,5 g de proteína por kg/dia


A quantidade necessita ser
ajustada individualmente de
acordo com o estado nutricional,
prática de atividade física,
presença e tipo de patologia, e
também conforme o grau de
catabolismo relacionado à
doença.
(BRASPEN, 2019)
Lipídeos
Macronutrientes
FAO/OMS, 2003
Lipídeos
Micronutrientes
Micronutrientes
Sódio
Vitamina D



• õ





Vitamina B12




Cálcio


Ferro

â




• õ



2010 2019 2021
Estratégias de intervenção dietética

õ
“Respeitar a pessoa idosa é tratar
o próprio futuro com respeito”
OBRIGADA!!
REFERÊNCIAS
 SILVA, S.M.C.S.; MURA, J.D.P.M. Tratado de Alimentação, Nutrição e Dietoterapia. São Paulo: Roca, 2011.

 VITOLO, MR. Nutrição: da gestação ao envelhecimento. Rio de Janeiro: Rubio, 2008.

 MAHAN, L.K.; ESCOTT-STUMP, S.; RAYMOND, J.L. Krause : Alimentos, nutrição e dietoterapia. Rio de Janeiro :
Elsevier, 2018

 Dietary Reference Intakes (DRI’S). RDA, 2006.

 Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Orientações
para a coleta e análise de dados antropométricos em serviços de saúde : Norma Técnica do Sistema de
Vigilância Alimentar e Nutricional - SISVAN / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde,
Departamento de Atenção Básica. – Brasília : Ministério da Saúde, 2011.

Você também pode gostar