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Gestão de Risco

Prof. Dr. Osvaldo Ramos Tsan Hu


Objetivo da Aula
• VaR
• Paramétrico
• Histórico
VaR
• Um dos primeiros a utilizar o Value at Risk foi o J. P. Morgan.
• Em um de seus relatórios, a instituição anunciou para a sua carteira
tinha um VaR de US$ 15 milhões para 1 dia com um grau de confiança
de 95%.
• Para o J. P. Morgan a perda potencial do banco de um dia para outro
(VaR) seria, no máximo, de US$ 15 milhões.
• O índice de 95% de confiança significava a probabilidade de perder
mais do que US$ 15 milhões de um dia para o outro era ≤ 5%.
• O VaR nada mais é do que uma estimativa simples de perda máxima
potencial.

Fonte: RENATA FREITAS DE CAMARGO


https://www.treasy.com.br/blog/risco-de-mercado-value-at-risk-var/
VaR
• Fundo Multimercado XXX
• Ação Alpha
• Ação Beta
• Ação Gama
• CDB A
• LCI
• Tesouro
• Etc.
• Esta carteira tem um VAR de 2% com 95 % de confiança.
• Ou seja, a perda máxima da carteira é de 2% em um dia, com 95% de
confiança.
VaR
• O método paramétrico;
• 𝑉𝑎𝑅 = 𝑅𝑝 − 𝑧 . 𝜎 . 𝑉𝑝
• O método histórico;
• percentil mais baixo da série, em relação ao nível de confiança;
• Método é o de Monte Carlo;
• Simula uma grande quantidade de cenários.

5
%
Valor da Perda diária
VaR
VaR
• As vantagens de se utilizar o VaR na mensuração do risco são:
• A volatilidade usa desvio padrão dos RDA, o VaR fornece a perda financeira
máxima provável ($);
• A teoria do portifólio é limitada ao risco de mercado enquanto o VaR pode ser
adaptado para cobrir riscos de crédito e de liquidez;
• O VaR pode ser calculado de diversas maneiras, dando flexibilidade ao
cálculo, em função das informações disponíveis;
• É possível utilizar o VaR considerando outros modelos de distribuição, não
apenas o normal;
• Fornece informações mais consistente do que a teoria do portifólio;

5
%
Valor da Perda diária
VaR
• As desvantagens são:
• Ele não dá noção do tamanho das perdas que pode ocorrer na cauda da
curva;
• O seu cálculo, em carteiras de investimento, tem que utilizar a volatilidade
conjunta, levando-se em consideração a correlação entre os papeis da
carteira;
• Existem diferentes métodos de cálculos, cujos resultados não são iguais.

5
%
Valor da Perda diária
VaR – Montagem da Planilha
• Duplique a aba "Base"
• Renomear a aba para "VaR 1"
C1 → ITSA3
G6 → Média dos Retornos Diários
I6 → =MÉDIA(D8:D500)
G9 → Desvio Padrão dos Retornos Diários
I9 → =DESVPADP(D86:D500)
G12 → Intervalo de Confiança %
I12 → =95%
G15 → Cálculo do Número de Desvios Padrão
I15 → =INV.NORMP(I12)
VaR – Montagem da Planilha

G18 → VaR % (Método Paramétrico)


I18 → =I6-(I9*I15)
G21 → VaR % (Método Histórico)
I21 → =PERCENTILE.EXC(D8:D500;1-I12)
G24 → Valor Investido
I24 → 100000
G27 → VaR (Método Paramétrico)
I27 → =I18*$I$24
G30 → VaR (Método Histórico)
I30 → =I21*$I$24
VaR – Montagem da Planilha
VaR de Carteiras
• Para se calcular o VaR com vários ativos
• calcular a volatilidade de cada ativo,
• calcular a volatilidade do conjunto (Volatilidade Conjunta)
• correlação entre eles;
• Volatilidade para n ativos:

1 ⋯ 𝜌1,𝑛 𝑤1 𝜎1
• 𝜎𝑝 = 𝑤1 𝜎1 ⋯ 𝑤𝑛 𝜎𝑛 . ⋮ ⋱ ⋮ . ⋮
𝜌𝑛,1 ⋯ 1 𝑤𝑛 𝜎𝑛
VaR de Carteiras – Montagem da
Planilha
• Duplique a aba "Volat Conj"
• Renomear a aba para "VaR 2"
Retirar o ajuste do desvio padrão diário para o anual
S9 → =DESVPADP(L6:L500)
Copiar S9 para T9:W9
R24 → Média
S24 → =MÉDIA(L6:L500)
Copiar S24 para T24:W24
X24 → =SOMARPRODUTO(S8:W8;S24:W24)/SOMA(S8:W8)
R26 → Intervalo de Confiança %
X26 → 95%
VaR de Carteiras – Montagem da
Planilha

R28 → Cálculo do Número de Desvios Padrões


X28 → =INV.NORMP(X26)
R30 → VaR % (Método Paramétrico)
X30 → =X24-(X28*S22)
R32 → Valor Total da Carteira
X32 → 100000
R34 → VaR (Método Paramétrico)
X34 → =X32*X30
VaR de Carteiras – Montagem da
Planilha
Foi visto na aula
• VaR
• Paramétrico
• Histórico

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