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Demográfica

Transição Epidemiológica

Mudança de um regime demográfico de alto conceito Mudança dos padrões de saúde e doença
n° de nascidos e alto n° de mortos para outro Redução da Mortalidade por doenças infecciosas
com baixo n° de nascidos e baixo n° de mortos Aumento da obesidade e do sedentarismo que contri-
buem para o aumento de doenças cardiovasculares
No Brasil a sociedade rural e tradicional passou
a ser uma sociedade urbana e moderna
Com a urbanização, a mulher teve um papel 1° o modelo clássico. Países Europeus, EUA e Canadá;
mais relevante, mudanças na organização fa-
miliar e novas tecnologias fases 2° modelo acelerado. Japão;
↓ Taxa de fecundação 3° modelo prolongado. América Latina e alguns países
↓ População jovem asiáticos;
↑ N° de idosos

característicAS
Mortalidade precoçe causas externas Doenças não transmissíveis
↓ Mortalidade precoce ↑ Homicídios A vida mais movimentada acabou contribuindo para o
↓ Mortalidade infantil ↑ Acidentes de trânsito aumento de doenças como obesidade e o sedentarismo
↓ N° de fumantes
doenças infecciosas e parasitárias desafios e mudanças (velhos e novos)
↓ Mortalidade por doenças infecciosas e parasitárias DIP Melhora na qualidade e na expectativa de vida
↓ Mortalidade e hospitalização por DIP potencialmente Aumento do número de doenças cardiovasculares
letais Aumento no número da criminalidade
Melhoria do SUS, para que possa lidar com esses
novos desafios
Pedro dos Santos Carlos
Para o modelo Multicausal existem vários fatores que causam as doenças, como os
fatores sociais, biológicos e etc. O modelo multicausal sofre, ainda, uma forte a influência do
modelo biomédico. Segundo o modelo multicausal, o processo de doença é resultante do
desequilíbrio das três categorias: o agente (agente causador), o hospedeiro (o indivíduo doente)
e o ambiente (fatores físicos, sociais e econômicos), esses fatores seriam o curso natural da
doença e que são tratados como aspectos independentes. O processo de saúde seria o equilíbrio
entes essas três ordens. O modelo, ainda, cita as fases pré-patogênicas e patogênicas que
influenciaram na transição epidemiológica do Brasil. A fase pré-patogênica é dividida em
prevenção primária e secundária, a prevenção primária seria a atenção básica, medidas de
prevenção de doenças, combate aos agentes etiológicos e etc. Já a prevenção secundária seria o
diagnóstico precoce e o atendimento específico para determinada doença. O modelo
Multicausal auxiliou a compreensão de alguns vários processos, e acabou influenciando na
formação epidemiológica de alguns países, inclusive o Brasil.
A transição epidemiológica no Brasil ocorre de forma gradual e diferente dos países
desenvolvidos, caraterizada pelo aumento das mortes por homicídios, mortes por acidentes e o
aumento do número de casos de obesidade e sedentarismo. Porém, com o avanço das politicas
públicas de saúde, o país conseguiu aumentar a expectativa e a qualidade de vida. O modelo
multicausal teve influência nesse processo, ampliando o campo de visão do processo de
saude/doença, melhorando o atendimento primário, o processo de tratamento e etc.

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