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FACULDADES UNIFICADAS DE

FOZ DO IGUAÇU – UNIFOZ


CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
JOSIANE DOS SANTOS
PATRICIA ANGELICA EDUARDO
TAIS DE SOUZA MOREIRA
VANESSA TATIANA BELTRAME CUBAS

PLANO DE INTERNACIONALIZAÇÃO: Lushe Calçados

FOZ DO IGUAÇU
Novembro, 2017
Josiane dos Santos
Patricia Angelica Eduardo
Tais de Souza Moreira
Vanessa Tatiana Beltrame Cubas

PLANO DE INTERNACIONALIZAÇÃO: Lushe Calçados

Trabalho apresentado como requisito na


disciplina de Gestão de Comércio Exterior
no curso de Administração das
Faculdades Unificadas de Foz do Iguaçu -
Unifoz.

Professor: Msc. Karl Stoeckl

FOZ DO IGUAÇU
Novembro, 2017
SUMÁRIO
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1 INTRODUÇÃO

Internacionalização de empresas é um conceito que trata da expansão da


empresa através do contato com o exterior. Essa expansão se dá por duas formas
principais que são, atender a mercados externos através de exportações e investir
diretamente no exterior por meio de instalação de representações comerciais ou
unidades produtivas. Além disso, há também a possibilidade de internacionalizar
através da busca de parceiros em outros países, que possam gerar projetos de
cooperação e transferência de capital.
Na década de 1980, tendo em vista a necessidade de divisas (dólares), o
governo federal brasileiro implantou uma política de incentivo às exportações cujo
objetivo principal era a obtenção de saldos positivos na balança comercial, com a
finalidade de atender aos encargos financeiros da dívida externa. Para tanto, o
governo buscou promover as exportações e conter as importações. Foram vários os
incentivos implementados pela política econômica governamental, com a finalidade
de fomentar as exportações na década de 1980 (isenções de impostos, subsídios,
benefícios fiscais a programas de exportação), além de uma política cambial
caracterizada por constantes minidesvalorizações.
Aproveitando tais benefícios, a indústria calçadista expandiu suas
exportações de forma significativa. Passou de 22 milhões de pares e um ingresso de
divisas da ordem de US$ 93 milhões, em 1973, para 93 milhões de pares e US$ 682
milhões de divisas em 1983, atingindo seu ponto mais alto em 1993, com a
exportação de 201 milhões de pares e o ingresso de US$ 1.846 milhões em divisas
(ABICALÇA-DOS, 2006).
A cadeia coureiro-calçadista possui, portanto, uma relevante importância para
a economia brasileira, não apenas pelo volume de exportações, que somaram 212
milhões de pares e um ingresso de divisas da ordem de US$ 1.809 milhões, no ano
de 2004, como pela geração de empregos, em torno de 313 mil postos de trabalho,
no mesmo ano, considerados apenas os empregos diretos nas 8,4 mil indústrias de
calçados que o compunham (ABICALÇADOS, 2006).
Segundo a mesma fonte, a grande variedade de fornecedores de matéria-
prima e componentes (1,5 mil indústrias), de máquinas e equipamentos (cerca de
100 indústrias), aliados à tecnologia de produtos e inovações, fez do setor coureiro-
calçadista brasileiro um dos mais importantes do mundo. Além disso, em 2005 mais
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de 400 empresas especializadas no curtimento e acabamento do couro processaram


mais de 30 milhões de peles. Em 2004, o setor calçadista brasileiro produziu cerca
de 725 milhões de pares de calçados.
No ano de 2004, com uma produção de 755 milhões de pares, o Brasil se
colocou como o terceiro maior produtor de calçados do mundo; o quinto maior
exportador, com um volume exportado de 212 milhões de pares; e o quinto maior
consumidor de calçados do planeta, com um consumo anual de 552 milhões de
pares. Em 2005, os números da indústria calçadista foram um pouco inferiores: 725
milhões de pares produzidos, 189 milhões de pares exportados e 552 milhões de
pares consumidos.
Uma característica importante a se destacar na indústria calçadista é o
grande volume das exportações concentrado em um número reduzido de empresas.
Em 2004, do total de US$ 1,9 bilhão de faturamento obtido pelo setor com as
exportações, cerca de US$ 1,2 bilhão (65,9%) ficou com apenas 46 empresas, que
representavam 3,7% do total das exportadoras. As outras 1.218 empresas ex-
portadoras do setor faturaram US$ 699 milhões no mercado externo, ou cerca de
34,1% do valor total obtido com exportações de calçados naquele ano
(MDIC/SECEX, apud ABICALÇADOS, 2006).
A Brasil Calçados Ltda., nome fantasia, Lushe Calçados, atua no mercado
nacional desde 2014, especificamente, desde sua inauguração em 25/02/2014, com
o intuito de produzir calçados em couro natural com excelência em qualidade e
design moderno. Visando expandir seu mercado e estabelecer a identidade da
marca, a empresa decidiu em 2017 exportar seus produtos para outros países,
tendo como “carro-chefe” para início deste processo, a França, devido à sua, já
conhecida, cultura de alta costura no ramo da moda em geral.
Segundo a Organização Mundial do Comércio (OMC), em 2009 a França foi
6º maior exportador do mundo e o 4º maior importador de produtos manufaturados.
Em 2011, o valor das vendas de acessórios de vestuário teve um crescimento
de 3% no país, alcançando um total de 382 milhões de euros.
Em 2005, a demanda por esses produtos resultou em um total de 352 milhões
de euros em vendas, e esse valor, em 2012, foi superior a 392 milhões de euros,
durante esse período o crescimento das vendas tiveram um crescimento aproximado
de 11%.
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2 A ORGANIZAÇÃO

2.1 FICHA TÉCNICA:


a) Razão Social: Brasil Calçados Ltda.
b) Nome Fantasia: Lushe Calçados
c) CPF/CNPJ: 01.641.460/0001-22
d) Inscrição Estadual: 391.112.110.117
e) Número do RE: 112554023569
f) Endereço: Av. Dom Pedro II, nº465
g) Bairro: Americano
h) Cidade: Foz do Iguaçu, Paraná, Brasil
i) CEP: 85890-351
j) Telefone: (45) 3523-6421
k) Email: lushecalcados@gmail.com
l) Site: lushecalcados.com.br

2.2 MISSÃO

Valorizar a beleza feminina, visando criar e comercializar produtos de


excelência, buscando um relacionamento comercial justo com os colaboradores,
clientes e fornecedores.

2.3 VISÃO

Ser uma marca sólida, reconhecida pela exclusividade e qualidade no Paraná


nos próximos quatro anos, crescendo 18% até lá.

2.4 VALORES

a) Integridade, transparência e ética na atuação;


b) Profissionalismo, determinação e pró-atividade no atendimento;
c) Inovação e eficácia dos produtos e serviços;
d) Responsabilidade ambiental.
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2.5 OBJETIVOS DA INTERNACIONALIZAÇÃO


a) Aumento da produtividade;
b) Melhora da qualidade do produto;
c) Diminuição da carga tributária;
d) Melhoria da empresa;
e) Diversificação de mercados.

2.6 LOGOMARCA DA EMPRESA

Figura 1 – Logomarca da Empresa

2.7CARACTERIZAÇÃO DOS SÓCIOS

A Brasil Calçados Ltda. é uma empresa optante simples e pelasociedade por


quotas de responsabilidade limitada (Ltda.)composta por seis sócios. Com isso,
estabelece-se a separação patrimonial entre a pessoa jurídica e seus membros. As
obrigações de um, portanto, não se podem imputar ao outro. Por tanto os sócios
respondem apenas apelo valor das quotas com que se compromete.
A Brasil Calçados Ltda. também elege o subtipo de sociedade limitada como
sendo de vínculo societário instável, de acordo com o Código Civil de 2002, desta
forma, qualquer sócio pode se desligar da empresa, imotivadamente, por simples
notificação ao demais com antecedência mínima de 90 dias.
O capital a ser integralizado se destinará a obtenção dos itens necessários na
estruturação do novo empreendimento. Cada um dos seis sócios será responsável
por integralizar o valor de R$ 10.000,00 ao capital da empresa.
INSERIR ORGANOGRAMA, CURRICULOS, FLUXOGRAMA
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3 ANÁLISE DOS DADOS DO PRODUTO

3.1 CLASSIFICAÇÃO FISCAL

NCM: 6403.51.10

Capítulo: 64
Calçados, polainas e artefatos semelhantes; suas partes

Posição: 6403
Calçados com sola exterior de borracha, plásticos, couro natural ou reconstituído e
parte superior de couro natural

Subposição 1: 64035
- Outros calçados, com sola exterior de couro natural

Subposição 2: 640351
- Cobrindo o tornozelo

Item: 6403511
Outros calçados cobrindo o tornozelo com sola de madeira sem palmilhas

Imposto de Importação: 35,0%


IPI: 0,0%
PIS: 2,1%
COFINS: 10,65%

Medidas Compensatórias:
Não há incidência de CIDE.
Há incidência de Antidumping.
Não há incidência de Medidas Compensatórias.
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3.2 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

3.2.1 Modelo e Insumos

O modelo escolhido por nossa empresa para ser o produto de entrada no


mercado foi uma bota feminina de cano curto, como pode ser visto na Figura 2
abaixo.

Figura 2 – Modelo do produto

A escolha do modelo do produto baseia-se nos apelos de vendas forte, já que


é um modelo casual muito aceito pelas mulheres de faixa etária entre 16 e 35 anos,
além de combinar com a maioria das peças de vestuário.
Por se tratar de um produto de Classe A, que tem como objetivo atingir uma
grande demanda nos públicos das Classes B e C, optou-sepela escolha por
materiais e manufatura de melhor qualidade conforme descritos a seguir:
a) couro de quarta por ser o melhor que se consegue encontrar no mercado
atualmente;
b) couro de porco para forrar e privilegiar o conforto, pois oferece
transpiração aos pés das usuárias;
c) saltos de ABS, material termoplástico de melhor qualidade no mercado
atualmente, com tubo de recheio em aço, oferencendo resistência
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apropriada quanto a quebras e no momento da injeção, um melhor


acabamento;
d) tacão em Poliuretano de alta resistência para garantir menor desgaste
diante do esforço exigido;
e) palmilha dupla com reforço de alma de aço, com encaixe aberto nas
regiões de montagem para evitar ondulações e ma aparência no produto
final. Enfachetados em couro do mesmo material e cor do cabedal.
f) taloneira, ou sobrepalmilha, feitos do couro do mesmo material do
calçado, com etiquetas estampadas com a logomarca Lushe, para garantir
que a marca não desapareça com o tempo de uso e exposição ao suor
dos pés do cliente;
g) Ssalto enfachetado no mesmo material do cabedal, para garantir melhor
visual e por ser quase que unanimidade nas marcas deste segmento;
h) Eenfeites de metais feitos com banho duplo, para evitar desgaste durante
a exposição ao suor e às intempéries. Com este processo oferecem
melhor brilho e aparência.
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4 PLANEJAMENTO FINANCEIRO

4.1 FABRICAÇÃO

4.1.1 Equipamentos

A seguir são descritos o processo de produção por setor, o qual será utilizada
tecnologia embarcada na produção do produto, além de um rastreio em sua
totalidade com terminais de computadores:
a) na modelagem, Calígola com mesa digitalizadora interligada a máquina de
corte automatizado, para perfeição nos projetos e acompanhamento de
custos para evitar perdas;
b) no almoxarifado, maquinas de medir couro, terminais de inserção de dados;
c) no corte, máquina automatizada de corte para cabedal e forros da Comelz
modelo C44, dando agilidade e reduzindo as perdas com material
provenientes de falhas no encaixe, para manter-se dentro do consumo;
d) no Pré-Pesponto, Maquina de Chanfrar Comelz SS22, Maquina de Dividir,
Máquinas de Virar Cortes Comelz COM52, fazem a preparação para o
cabedal que é encaminhado ao pesponto. Destaque para a COM52, que vira
corte, aplica adesivo hotmelt e aplica fita de reforço automaticamente,
economizando parte do processo manual, liberando funcionários para outras
funções de apoio no pesponto;
e) no pesponto, Lanmax 875HD Eletrônica, com transporte duplo e corte
automático de linha que diminui o uso de funcionários no setor de revisão e
acabamento de corte. Maquina de Rebater Traseiro Comelz SPT4, para
rebater e dar acabamento no traseiro. Refiladeira Lanmax LM202, para
aumentar a produtividade. Revolveres para aplicação de adesivos e maquina
para aplicar os metais finalizam este processo;
f) na montagem, utilizaremos carrinhos ao invés de esteiras para o transporte
de materiais, sendo nove ao total, incluindo dois de reserva em caso de
quebra. O processo começa com uma maquina de moldar contraforte Sazi328
fora da montagem, ou seja, já chegar moldado para montar. A palmilha é
pregada num Pregador de Palmilha de Coluna, pois são dois grampos e
assim facilitamos o processo por parte do operador. A seguir um Forno
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Vaporizador Tecnomaq prepara o cabedal para ser montado o bico numa


Poppi Mundialli. Usa-se Pincel para aplicar adesivo no meio. Rebate-se o
traseiro numa Poppi CPU com cola e fechar o meio com a Tenalia. Asperar
na Poppi Asper para então aplicar-se novamente o adesivo e passar no
Reativador Tecnomaq quando então recebe a sola e vai para a Prensa Boca
de Sapo Top Press da Poppi;
g) o pranchamento ou revisão é feito da maneira habitual. Tem disponível um
charuto para se necessário efetuar reparos que é dividido com o resto da
produção;
h) na expedição, devido o baixo volume diário e por utilizar caixas para embalar
os sapatos, não temos maquinas especificas.

4.1.2 Planta Produtiva e Fluxo de Produção

A partir de um estudo de cronoanálise, desenvolveu-se uma planta baixa e


fluxo de produção apropriado, verificando que é mais econômico utilizar carrinhos
para escoar a produção pela montagem. A economia então, vai desde energia
elétrica até mão de obra, sendo que neste ultimo item, a economia é de
aproximadamente seis pessoas e R$ 4.800,00.
O uso de máquinas de corte automatizado é viável, pois economiza mais de
três funcionários no setor de corte, assim como o fluxo adotado reduz distâncias e
otimiza o tempo. Como o processo é realizado internamente, o lead time é
acompanhado de perto e reduzido em muito o seu tempo de duração.

4.2 CUSTO

O preço final varia entre R$150,00 e R$ 300,00.

4.2.1 Indicativos de Produtividade

4.2.1.1 Faturamento por Funcionário:


a) faturamento mensal: R$1.272.000,00;
b) mão de obra utilizada: 35 funcionários;
c) resultado obtido: R$36.342,00 por funcionário/mês;
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d) parâmetro de análise: R$15.000,00 ou acima por funcionário/mês.

4.2.1.2 Produção per Capita:


a) pares produzidos/dia: 600;
b) mão de obra utilizada: 26 funcionários;
c) resultado obtido: 23,07 pares por funcionário/dia;
d) parâmetro de análise: 11 ou acima por funcionário/dia.

4.2.1.3 Porcentagem de Peso Administrativo

A relação entre a máquina administrativa e os esforços do pessoal ligado


diretamente a produção é:
a) mão de obra administrativa: 9 funcionários;
b) mão de obra produtiva: 26 Funcionários;
c) resultado obtido: 34%
d) parâmetro de análise: abaixo de 10%.

4.2.1.4 Lucratividade Estimada Mensal:


a) produção mensal: 12.000 pares;
b) preço de venda: R$ 106,00;
c) margem de lucro: 20%;
d) lucro por par: R$ 21,20;
e) lucro total: R$ 254.400,00.

4.2.1.5 Rentabilidade:
a) lucro mensal: R$ 254.400,00;
b) investimento matéria prima: R$ 412.080,00;
c) investimento fixo: R$ 59.840,00;
d) investimento mão de obra: R$ 54.180,00;
e) investimento serviço de terceiros: R$ 22.800,00;
f) investimento em acessórios: R$1.800,00;
g) investimento total: R$ 550.700,00;
h) índice de rentabilidade: 46,2%.
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5 ANÁLISE DO MACRO AMBIENTE

5.1 ANÁLISE SWOT

A análise SWOT (do inglês Strengths, Weakness, Opportunities, Threats)


como é mais conhecida, é a sigla em português para PFOA que significa:
potencialidades (pontos fortes),fragilidades (pontos fracos), oportunidades e
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ameaças. Rodrigues et al. (2009), define estaanálise como a avaliação sistemática


dos pontos fortes e fracos internos de uma empresa e deoportunidades e ameaças
externas.
O objetivo da Análise SWOT é ajudar os administradores a encontrar os
pontos fortes da empresa e combiná-los com as oportunidades do ambiente, de
preferência em áreas em que osconcorrentes não tenham capacidade similar. As
empresas devem orientar suas estratégias emaumentar seus pontos fortes, diminuir
os pontos fracos, explorar suas oportunidades e reduzir suas ameaças.

Figura 3 – Análise SWOT da organização

5.2 MERCADOS DE ATUAÇÃO

5.2.1 Mercado Interno


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No Brasil estima-se que o consumo neste mercado seja da ordem de R$2


bilhões por ano, com uma renda média per capita estimada em R$ 20.000,00 por
mês, muito acima dos R$1.600,00 da média da população total do país.
Existe uma grande concentração deste mercado no eixo Rio-São Paulo,
seguido por Brasília e Minas Gerais. Diferentemente de outros países em que os
turistas internacionais movimentam as vendas, os produtos de luxo nacionais são
quase que em sua totalidade voltada para a clientela local. As marcas que
concorrem neste mercado já investem no país há mais tempo e, portanto, estão
habituadas com as características do mesmo, o que facilita o acesso de classes
menos abastadas aos bens de prestígio e as marcas de luxo procuradas por muitas
pessoas.
O setor de calçados teve recuperação em exportação. Segundo Heitor Klein,
presidente-executivo da Associação Brasileira das Indústrias de Calçados
(Abicalçados), tanto em volume quando em dólares, a venda de calçados para o
exterior tiveram altas de respectivamente, 1,7% e 4% no ano de 2016, em
comparação a 2015. A alta gerou um total de US$ 999 milhões para a receita
brasileira.
Os números positivos com a exportação vão na contramão do mercado
interno brasileiro. Segundo Klein, as altas foram registradas desde agosto de 2016,
mas somente em outubro que os resultados foram significativos. No mês de
dezembro, por exemplo, foi gerado US$ 128 milhões, consequência da venda de
dezoito milhões de pares, índice 62% maior que em novembro do ano passado e 7%
a mais que o mesmo período de 2015.
Estão concorrendo com a Lushe Calçados neste mercado, principalmente no
Arranjo Produtivo Local (APL), empresas como Claudina, Valeria Prado, Daleph,
Coratta e Malacara.

5.2.2 Mercado Francês

Os Estados Unidos foi o principal importador do Brasil em 2016, resultando na


compra de 13,24 milhões de pares, o que significa US$ 221,36 milhões em dinheiro
e 15,4% a mais do que o acumulado de 2015.
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Em seguida no ranking vem a vizinha Argentina (9,48 milhões de pares por


US$ 111,6 milhões), a França (9 milhões de pares por US$ 56 milhões), o Paraguai
(14,53 milhões de pares por US$ 47, 43 milhões) e em quinto lugar a Bolívia (6,36
milhões de pares por US$ 45, 46 milhões), a qual perdeu uma posisão no ranking.

5.2.2.1 Ambiente Político Francês

A República Francesa é uma república unitária semipresidencialista com


fortes tradições democráticas. É extremamente reforçada a autoridade do executivo
em relação ao Parlamento. O poder executivo em si tem dois dirigentes: o
presidente da República, atualmente Emmanuel Macron (eleito) que é chefe de
estado e é eleito diretamente por sufrágio universal para um mandato de cinco anos
(antes de sete anos) e o Governo, liderado pelo primeiro-ministro nomeado pelo
presidente. O primeiro-ministro atual é Bernard Cazeneuve.
O parlamento francês é uma legislatura bicameral, composto por uma
Assembleia Nacional (Assemblée Nationale) e um Senado.
A política francesa caracteriza-se por dois grupos políticos opostos: um de
esquerda, centrada em torno do Partido Socialista Francês, e os outros da ala
direita, anteriormente centrada em torno do Rassemblement pour la République
(RPR) e agora seu sucessor, o Union pour un mouvement populaire (UMP). O poder
executivo é atualmente composto na sua maioria por membros do UMP.
O Brasil e a França têm uma relação de amizade de longa duração, que
ganhou nova escala nos últimos anos, com a elaboração de uma parceria
estratégica ambiciosa. Lançada em maio de 2006 pelo Presidente Chirac, com o
Presidente Lula – sendo em seguida confirmada com o Presidente Sarkozy –, esta
parceria é global, recíproca, pluridimensional e projeta-se no futuro. Ela reconhece
claramente o Brasil como um ator global, e como um candidato legítimo a ocupar um
assento no Conselho de Segurança da ONU. Empreende uma repartição de know-
how e expertise, por meio de iniciativas conjuntas, amparando-se no
compartilhamento de recursos materiais, tecnológicos, humanos ou naturais. É muito
abrangente, atingindo todas as áreas – militar, espacial, energética, econômica,
educativa, transfronteiriça, ou ainda, a ajuda ao desenvolvimento em países
terceiros. A dimensão transfronteiriça, entre a Guiana Francesa e o Estado do
Amapá, encontra plenamente o seu lugar. É, portanto, esse roteiro – fruto de um
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compromisso político acentuado – que dá coerência ao conjunto dessa relação


enérgica, como o demonstram os vários espaços de encontro que vêm se criando e
se perenizando, e a dinâmica dos projetos conjuntos que vêm sendo elaborados.

5.2.2.2 Ambiente Econômico Francês

Um membro G8, grupo líder dos principais países industrializados, o país é


classificado como a quinta maior economia do mundo e segunda maior da Europa é
por PIB nominal; com 39 das 500 maiores empresas do mundo em 2010, a França
ocupa o quarto lugar no mundo e o primeiro na Europa na lista Fortune Global 500, à
frente da Alemanha e do Reino Unido. A França se juntou aos onze outros membros
da União Europeia para criar o euro em 1 de Janeiro de 1999, substituindo
completamente o franco francês (₣) no início de 2002.
A França tem uma economia mista que combina a iniciativa privada extensa
(cerca de 2,5 milhões de empresas registradas) com substanciais (embora em
declínio) empresas estatais e intervenção do governo. O governo mantém
considerável influência sobre segmentos-chave dos setores de infra-estrutura, com
participação majoritária em estradas de ferro, eletricidade, aviões, usinas nucleares
e telecomunicações.
Os principais bancos franceses são BNP Paribas e o Crédit Agricole,
classificados como 1º e 6º maiores bancos do mundo em 2010.
A dinâmica das relações econômicas fundamenta-se tanto no comércio
quanto no investimento em um país que, para as empresas francesas, não é mais
um simples mercado, e sim, um elemento de suas estratégias globais de
desenvolvimento:os intercâmbios comerciais franco-brasileiros dobraram em relação
a 2003 (+11% em 2011, com 8 bi EUR, 4 bi EUR, para cada direção). 500 empresas
francesas estão presentes (todo o CAC40, exceto a área de construção), criando
cerca de 500.000 empregos; - a França encontra-se no pelotão de liderança dos
países que mais investem no Brasil (5ª colocação, 3,2 bi EUR em fluxo em 2010, ou
seja, mais do que a China e a Rússia juntas), com investimentos que visam
conquistar mercado (na área de serviços, com a Accor, ou no varejo, com a Casino),
e não deslocalizar; - o Brasil representa o principal mercado latino-americano para a
França, absorvendo mais de um terço (36%) de nossas exportações para a região,
passando com folga na frente de México (19%), Argentina (11%), Colômbia e Chile
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(8%). Embora o market share da França no Brasil esteja se deteriorando (2,41% em


2011, ante 2,64% em 2010; 6,7% para a Alemanha e 2,7 % para a Itália), sua
posição dentro do nosso comércio exterior vem se mantendo (0,87% de nossos
fluxos comerciais totais). Tradicionalmente, a França compra produtos
agroalimentares do Brasil – mas cada vez mais, bens industriais, também. Ela
exporta para o Brasil bens de equipamento – em especial, aviões –, equipamentos
para automóveis e automóveis, além de preparações farmacêuticas.

5.2.2.2.1 Acordos Internacionais Brasil x França

O Brasil e a União Europeia, UE, compartilham uma relação de longa data


baseada em fortes laços culturais e históricos. Na verdade, o Brasil foi um dos
primeiros países a estabelecer relações diplomáticas com a UE. Na década de 1960,
as duas partes procederam à troca de missões diplomáticas formais.
Em 2007, a UE reconheceu o Brasil como um dos seus principais parceiros
mundiais através do estabelecimento formal da Parceria Estratégica UE-Brasil.
As relações econômicas entre a UE e o Brasil foram desenvolvidas através do
processo das Cúpulas. Por exemplo, as questões económicas e a regulamentação
financeira foram as principais prioridades da ordem de trabalhos da 2.ª Cúpula UE-
Brasil.
Por sua vez, a 5.ª Cúpula centrou-se em questões como o emprego e as
dimensões sociais da globalização, assim como nas oportunidades de crescimento
da economia verde emergente.
Entre outras realizações, a Cúpula EU-LAC 2013 assistiu à assinatura de
cartas de intenções entre a UE e o Brasil relacionadas com:
a) o estímulo ao turismo e o aumento do número de visitantes,
b) um Programa Conjunto sobre Cultura que, em parte, centralizou-se no
desenvolvimento da economia criativa e das indústrias conexas,
c) um contrato de empréstimo de 500 milhões de euros ao setor da energia
verde.
O Brasil e a UE são parceiros comerciais importantes.
a) O comércio do Brasil com a UE representa 33,6 % do comércio total da UE
com a região da América Latina (2014);
b) O Brasil detém 55 % do investimento total da UE na região (2013);
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c) A UE é o principal parceiro comercial do Brasil, sendo responsável por 19,5 %


do seu comércio total (2014);
d) O Brasil é o 10.º maior parceiro comercial da UE, sendo responsável por 2,0
% do comércio total da UE (2014);
e) O Brasil é o maior exportador de produtos agrícolas para a UE.
As importações da UE provenientes do Brasil são sobretudo de produtos
primários, concretamente: bens agrícolas, combustíveis e minerais. Não obstante, os
produtos industrializados também representam uma fatia significativa, e incluem:
máquinas, equipamentos de transporte e outros bens de consumo.
As exportações da UE para o Brasil são essencialmente de produtos
manufaturados, como máquinas, equipamentos de transporte e produtos químicos.
A UE é também o maior investidor estrangeiro no Brasil. Cerca de 50% do
investimento direto estrangeiro (IDE) direcionado para o Brasil tem origem na UE.
Segundo a UE, o Brasil é o país do G-20 que possui o maior número de
novas medidas comerciais potencialmente restritivas. Por isso, a UE tem procurado
incentivar o Brasil a:
a) reduzir as barreiras pautais e não pautais,
b) manter regras e regulamentos estáveis para os investidores e comerciantes
europeus.
O Brasil é membro do Mercosul, o bloco comercial da América do Sul. A UE
negocia um Acordo de Associação — incluindo uma zona de comércio livre — com
este organismo regional.
O acordo deverá impulsionar a integração comercial regional entre os
membros do Mercosul. Deverá também aumentar as oportunidades de comércio e
investimento com a UE através da eliminação das barreiras pautais e não pautais.

5.2.2.3 Ambiente Cultural Francês

A França tem sido um centro de criação cultural por séculos. Muitos artistas
franceses estiveram entre os mais famosos de seu tempo e a França ainda é
reconhecida no mundo pela sua rica tradição cultural.
Os sucessivos regimes políticos que sempre promoveram a criação artística e
a criação do Ministério da Cultura em 1959 ajudaram a preservar o patrimônio
cultural do país e torná-lo disponível ao público. O Ministério da Cultura tem sido
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muito ativo desde a sua criação na concessão de subsídios aos artistas,


promovendo a cultura francesa no mundo, apoiando festivais e eventos culturais,
além de proteger monumentos históricos. O governo francês também conseguiu
manter uma exceção cultural para defender produtos audiovisuais feitos no país.
A França recebe o maior número de turistas por ano, em grande parte graças
aos inúmeros estabelecimentos culturais e edifícios históricos implantados em todo o
seu território. Dispõe de 1.200 museus que recebem mais de 50 milhões de pessoas
anualmente. Os locais culturais mais importantes são mantidos pelo governo, por
exemplo, através da agência pública do Centro Nacional de Monumentos, que tem
cerca de uma centena de monumentos históricos nacionais sob seu cuidado.
Os 43.180 edifícios protegidos como monumentos históricos incluem
principalmente residências (muitos castelos) e edifícios religiosos (catedrais,
basílicas, igrejas, etc), mas também estátuas, memoriais e jardins. A UNESCO
inscreveu 37 locais na França como Patrimônios Mundiais.
No que tange o campo da moda, a França é a pioneira na alta costura. Berço
de grifes famosas como Louis Vuitton, Prada, Chanel, Jimmy Choo, Gucci, Rolex e
Christian Dior, possui a maior e mais famosa Semana de Moda do mundo atraindo
milhares de estilistas, blogueiros de moda, profissionais e turistas que se interessam
pelo tema.
5.3 MARKETING INTERNACIONAL

Decidiu-se usar toda a estrutura pronta do nosso parceiro comercial na


França, a ALER Importadora de Roupas Ltda. Sendo assim, o marketing naquele
mercado é todo feito por esta empresa, que é nosso distribuidor autorizado para
todo o país. Eles possuem uma cadeia de revendedores espalhados por todo o
território com mais de cem pontos de venda. Esses revendedores trabalham com os
produtos da empresa e de outras marcas diversas.

5.4 PARCEIROS

5.4.1 Standart Logística - EADI Bauru

A Standard Logística firmou mais uma grande conquista com a aquisição da


EADI – Bauru. As EADI’s (Estações Aduaneiras do Interior ou Portos Secos)
20

oferecem vantagens econômicas e agilidade, além, de fornecer excelente infra-


estrutura logística. Com esta aquisição a Standard passa a ter duas Unidades no
Sudeste, uma em Cubatão e agora em Bauru. A Standart Logística adquiriu este
novo empreendimento com o objetivo de fomentar suas atividades no mercado de
importação e exportação, oferecendo uma série de atrativos que podem ser
desenvolvidos de forma integrada pelo porto seco, facilitando as operações com alto
nível na prestação de serviços e atendimento. Além disso, a Standard – EADI Bauru
buscará atender ainda todas as necessidades dos clientes, caso tenham licenças
que necessitem e que não estejam ainda em funcionamento. São localizadas as
margens da Rodovia Comandante Aviador João Ribeiro de Barros na altura do Km
353 em Bauru, São Paulo.

5.4.2 Shanghai Taibao Materiais para Sapatos Co. Ltd.

A Xangai Taibao Materiais para Sapatos Co. Ltd., que está localizado na bela
e ricamente dotados Dongjing Freguesia de distrito de Songjiang, pertence à
província de Guangdong Lotus Enterprise Co. Ltd. (Sede). A empresa foi fundada
em setembro de 2003 e exporta componentes para calçados para todo o planeta.
Optou-se por importar deste parceiro o salto do calçado feminino que iremos
produzir no modelo PKS580, com 11,8 cm de altura, ou seja, altura 12, produzido
em material plástico de ABS de alta resistência a impactos, óleo, temperaturas, com
alma de aço embutida com preço FOB de US$ 0,80 para compra em lote mínimo de
5000 pares. A compra para esta operação é de 12000 pares, volume suficiente para
o pedido de exportação para a França.

5.4.3 ALER Importadora de Roupas Ltda.

Para inserir o produto no mercado francês, utilizou-se uma importadora local


chamada ALER. Esta por sua vez, é uma empresa familiar fundada em 2005 e é
especializada em vestuário, calçados entre outros produtos. Parte do trabalho básico
da filosofia ALER é sua capacidade de oferecer ao mercado uma combinação
perfeita de qualidade e preços competitivos, distribuindo seus produtos em todo o
território francês. Seus planos para o futuro são manter a qualidade e a política de
preços que tem caracterizado a empresa desde sua fundação, como distribuidor de
21

vestuário. A direção da empresa está empenhada não só para manter a sua


estratégia de negócios, mas também para realizar a expansão progressiva no país.
Os planos de crescimento, em última instância, com base no dinamismo de sua
equipe e uma clara vontade de fidelização dos seus clientes, atendendo cada
necessidade dos clientes particulares.
22

6 ANÁLISE DOS CONCORRENTES

De acordo com os SH6 de calçados da Abexa, as importações da França


desses produtos computaram cerca de US$ 2,46 bilhões. Os principais fornecedores
para aFrança foram a China (24,31%), a Itália (15,84%), o Vietnã (11,25%).
Observa-se que oBrasil teve um posicionamento razoável nesse nicho de mercado,
sendo o 11° maiorexportador de calçados para a França, conforme os dados da
Figura 5 a seguir.

Figura 5 - Importações francesas de calçados (2008-2012) (US$ milhares)


Fonte: Elaboração Abexa, baseado nos dados do TradeMap, 2013
23

7PLANEJAMENTO LOGÍSTICO

7.1 SIMULAÇÃO DA EXPORTAÇÃO DA PRODUÇÃO DE 1 MÊS

7.1.1 Informações da Comercialização dos Produtos

7.1.1.1 Incoterm

Incoterms ou international commercial terms são termos de vendas


internacionais, publicados pela Câmara Internacional de Comércio. São utilizados
para dividir os custos e a responsabilidade no transporte entre a figura do comprador
e do vendedor. São similares a Convenção das Nações Unidas sobre Contratos
Internacionais e Convenção das Nações Unidas para a Venda Internacional de
Mercadorias. A primeira versão foi introduzida em 1936 e a última atualização em
2000.São no total 13 termos divididos em 4 grupos que se distinguem por aumentar
gradativamente a responsabilidade de uma das partes em detrimento da outra.
Optou-se pelo GRUPO F, com o sistema de modelo FOB (“Free On Board”)
trata-se aqui também de modalidade exclusiva para o transporte Marítimo. Nessa
modalidade, a responsabilidade do exportador vai um pouco além do Termo FAS,
isso porque, sua responsabilidade só será cessada quando a mercadoria estiver já
por completa embarcada no navio que fará o transporte. “Cláusula FOB. Remessa
de mercadoria pelo vendedor. Riscos do Comprador. Conhecimento. Título Hábil
para habilitação de crédito na falência do comprador. Recurso provido. Na venda
com remessa da mercadoria pelo alienante através de via marítima, efetivada sob
cláusula FOB, opera-se a tradição com a entrega da coisa à responsabilidade do
comandante do navio. Feita entrega que tal e regularmente comprovada através de
emissão do competente conhecimento de embarque, ao comprador passam os
riscos”.

7.1.1.2 Moeda

O custo da operação será de US$149,41 por par exportado. Como a


exportação parte de um lote de 12000 pares, tem-se um total de US$ 1.792.920,00.
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7.1.1.2.1 Conversão da Moeda

Figura 4 – Conversão da Moeda


Fonte: Site do BACEN.

7.1.1.3 Preço FOB de Exportação em US$

Preço Unitário R$ 106,00


ICMS 12,00% R$ 12,72
Outros tributos 6,00% R$ 6,36
Lucro do mercado interno 20,00% R$ 21,2
Embalagem do mercado interno R$ 0,44 R$ 0,44
Comissão do Vendedor M I R$ 4,48 R$ 4,48
Despesa de Propaganda R$ 1,16 R$ 1,16
Despesa de Distribuição R$ 1,12 R$ 1,12
Total R$ 58,52
Embalagem R$ 0,15 R$ 58,67
Despesas aduaneiras R$ 1,50 R$ 60,02
Frete ao porto R$ 3,00 R$ 61,52
Sub total R$ 61,52
Lucro 30,00% R$ 26,37
Preço Final R$ R$ 87,89
Preço Final US$ Taxa R$ 1,70 US$ 149,41
Cambio
Tabela 1- Preço FOB de Exportação em US$

7.1.1.4 Modal de Transporte

O Modal de transporte será feito por via marítima por empresa contratada
pela empresa importadora, já que estamos exportando FOB.

7.1.1.5 Alfândega de Embarque e de Destino

A alfândega de embarque é o EADI-Bauru, entreposto aduaneiro que está


localizada às margens da Rodovia Comandante Aviador João Ribeiro de Barros na
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altura do Km 353 em Bauru, São Paulo. Já a alfândega de destino na França é o


Porto de Calais, no norte do país.
A cidade de Calais está localizada no Estreito de Dover, no ponto mais estreito do
Canal da Mancha com apenas 34 km de largura, sendo a cidade francesa mais próxima
da Inglaterra.A parte velha da cidade, Calais-Nord, está situada em uma ilha artificial
rodeada por canais e portos. A parte moderna da cidade, St-Pierre, fica na parte sul e
sudeste da cidade.

7.1.2 Documentação Necessária

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