Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Revisão Teoria Da Pena
Revisão Teoria Da Pena
Revisão Teoria Da Pena
ATENÇÃO:
- A avaliação somente poderá ser entregue depois de decorridos 50min de seu início.
- Utiliz - Caneta esferográfica azul ou preta. Provas entregues escritas a lápis NÃO serão corrigidas.
- Será atribuída nota zero ao aluno que devolver sua prova em branco, independentemente de ter assinado a Ata de Prova.
-- - Ao aluno flagrado utilizando meios ilícitos ou não autorizados pelo professor para responder a avaliação será atribuída
nota zero e, mediante representação do professor, responderá a Procedimento Administrativo Disciplinar, com base no Código
de Ética.
2. Luiz resolveu praticar um furto na casa de uma família milionária, objetivando, assim,
galgar um melhor padrão de vida. Sendo assim, ele aguarda a família sair de casa para
iniciar sua empreitada criminosa. Ocorre que, ao entrar no imóvel, Luiz se depara com
Telma, a diarista. Com medo de ser delatado, Luiz determina que Telma fique quieta e calada
até que ele conclua sua empreitada criminosa. Ela, com medo, fica quieta. Sendo assim,
pode-se afirmar corretamente que:
b) Apenas Luiz responderá pelo furto, pois, Telma foi coagida.
R= O crime ocorreu sem concurso de pessoas, pois Luiz agiu sozinho. O encontro com
Telma não foi premeditado, eles não possuíam vínculo psicológico e nem outros requisitos
para caracterização de concurso. Telma se encontrava na condição de vítima, coagida sob
grave ameaça pelo criminoso, não respondendo por sua omissão no momento do assalto.
4.Emanuel e José pegaram uma moto e combinaram de sair pela cidade praticando crimes
contra o patrimônio de diferentes vítimas. Simulando possuir arma de fogo embaixo da
camisa (contudo, empunhando apenas os dedos, sem ter armamento real), abordavam as
vítimas e levavam seus pertences. Pergunta-se: qual o delito cometido pelos agentes?
Houve concurso de pessoas? Houve concurso de crimes? De que tipo?
R= Ocorreu concurso de pessoas em razão de haver pluralidade de agentes na infração
penal, unidade delitiva, relevância causal e jurídica das condutas e vínculo subjetivo entre
os agentes, e se trata, no exemplo em comento, de crime plurissubjetivo. Embora os
agentes não tenham cometido roubo a mão armada, a jurisprudência entende que o
simulacro da posse de arma caracteriza grave ameaça à vítima, resultando em crime de
roubo e impossibilitando o enquadramento em crime de furto.
6.João tinha muita inveja de seu vizinho Yuri que possuía uma enorme coleção de obras de
arte. Numa noite em que achava que Yuri não estava em casa, João resolveu adentrar na
residência para olhar de perto a bela coleção. Um dos quadros João achou horrível e
resolveu quebrar, outro ele gostou tanto que resolveu levar para si. Mas, quando estava
saindo da residência, foi surpreendido por Yuri chegando e, com uma faca em punho,
ameaçou o dono da casa para que ele não reagisse. Desta forma, nos termos da lei penal,
João cometeu dois delitos: dano e roubo. Ao ser denunciado, processado e julgado, João foi
UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA
CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO
DISCIPLINA TEORIA DA PENA
REVISÃO – 1ª AV
sentenciado a 6 meses de detenção pelo dano e 5 anos de reclusão pelo roubo. A pena do
dano, entretanto, foi convertida em restritiva de direitos. Pergunta-se: agiu corretamente o
magistrado?
R= O magistrado agiu de forma coerente com a lei e a jurisprudência. A pena do dano foi
inferior a 4 anos, não houve violência ou ameaça no cometimento do crime, não há indícios
no texto de que João tivesse maus antecedentes ou fosse reincidente de crime doloso, de
forma que a conversão da detenção por roubo em restritiva de direitos é válida.