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DIDÁTICA E AVALIAÇÃO NA APRENDIZAGEM EM FÍSICA
DIDÁTICA E AVALIAÇÃO
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DIDÁTICA E AVALIAÇÃO NA APRENDIZAGEM EM FÍSICA
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 4
ASPECTOS DA PREPARAÇÃO DO ENSINO-APRENDIZAGEM DE FÍSICA ............ 5
Na preparação do ensino-aprendizagem de física existem quatro aspectos que são
essenciais tomar na devida conta: .............................................................................. 5
Orientações Curriculares ............................................................................................. 5
Recursos educativos ................................................................................................... 6
Características dos alunos .......................................................................................... 7
ANÁLISE DA PRÁTICA LETIVA ............................................................................... 14
Novas Perspectivas de modelizar a prática letiva ..................................................... 16
Uma visão global ....................................................................................................... 16
ALGUNS MÉTODOS OU RECURSOS AO DISPOR DO ENSINO DA FíSlCA. ........ 18
Como colocar em prática .......................................................................................... 18
Funções educativas .................................................................................................. 19
Como colocar em prática .......................................................................................... 20
Funções educativas .................................................................................................. 21
Como colocar em prática .......................................................................................... 21
Funções educativas .................................................................................................. 21
Como colocar em prática .......................................................................................... 23
Funções educativas .................................................................................................. 23
TRABALHO EXPERIMETAL ..................................................................................... 23
Extensão do conceito de trabalho experimental ........................................................ 24
Dificuldades na Aprendizagem de Física .................................................................. 26
Modelos Conceptuais e a Aprendizagem da Mecânica ............................................. 27
Implicações pedagógicas .......................................................................................... 30
CLASSIFICAÇÕES DAS AVALIAÇÕES ................................................................... 35
AVALIAÇÃO SOMATIVA........................................................................................... 35
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA .................................................................................... 35
AVALIAÇÃO FORMATIVA ........................................................................................ 36
EXAME NACIONAL DO ENSINO MÉDIO ................................................................. 36
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 39
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INTRODUÇÃO
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Recursos educativos
Conhecer os recursos educativos passa por conhecer um aspecto do
funcionamento da escola. Partimos do princípio que o mínimo básico (sala e quadros
em boas condições e giz ou equivalente) está assegurado. Todavia convém verificar
a sua existência.
É necessário conhecer a existência na escola, a sua localização, conhecer as
formalidades de requisição e conhecer as formalidades de requisição e conhecer os
postos de trabalho que se podem disponibilizar para uma turma.
No caso de certos recursos (retroprojetor, projetor multimídia, projetor de
diapositivos), a maioria das utilizações requer um posto de trabalho. No caso de
outros (biblioteca, salas de trabalho), trata-se de saber se estes recursos podem ser
utilizados por uma turma em funcionamento, ou apenas pelos alunos
individualmente de trabalho (mesas com pontos de luz no mínimo) existem e se o
laboratório pode ser utilizado por qualquer turma desde que se requisite. No caso
dos restantes recursos (computador, software ou material de desgaste, máquina
fotográfica), convém saber quantos postos de trabalho é possível criar para uma
turma em funcionamento.
O quadro 1 dá uma visão sintética do tipo de informação que é necessário
recolher para se ficar sabendo que tipo de recursos se dispõe numa escola.
Quadro 1 — Informações a recolher para se conhecer os recursos educativos
de uma escola.
O
Existência Breve N . de Localização Formalidades Postos de
descrição exemplares de trabalho
requisição disponíveis.
Retro-projetor
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Projetor
multimídia
Projetor de
dispositivos
Computador
Software ou
CD-ROMs
Acesso à Internet
Laboratórios
Equipamentos
laboratório
Ferramentas
Material de
desgaste
Biblioteca
Salas de trabalho
Máquina
fotográfica
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obter algumas informações. Além disso, é possível utilizar alguns testes diagnósticos
para avaliar as aprendizagens retidas sobre matérias e competências fundamentais.
Outra informação que é muitíssimo relevante e habitualmente ignorada é a
que diz respeito aos conhecimentos extra-escolares que os alunos têm. Estes
podem estar ligados a hobbies, tarefas desempenhadas ou observadas no âmbito
de alguma atividade profissional, desportiva ou outra, tradições culturais, leituras,
etc. Este conhecimento pode ser fundamental para potenciar as aprendizagens e
contextualizar o ensino, tornando-o mais relevante e pertinente.
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ou os traços das
situações que ilustrem
os conceitos expostos
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"hands-on" no sistema
físico.
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O trabalho de grupo
O trabalho de grupo não é um método de ensino. É antes uma forma de
organizar o trabalho dos alunos no espaço da sala de aula ou até fora dela. Como
forma de organizar o trabalho, é uma entre várias e não substitui o trabalho
individual. Também é uma forma de organizar a aprendizagem.
Ideias a reter
O trabalho de grupo, como forma de organizar o trabalho, rentabiliza os
recursos disponíveis em sala de aula ou em laboratório, na medida em que é
necessário apenas um exemplar por grupo em vez de um exemplar por aluno.
A organização do trabalho dos alunos em grupos facilita a interação do
professor com os alunos, uma vez que precisa acompanhar um número mais
reduzido de percursos de aprendizagem. A aprendizagem precisa dos dois tipos de
trabalho.
Como colocar em prática
Para que num grupo posso haver aprendizagem cooperativa é fundamental
que os grupos sejam pequenos (3 a 5 pessoas) e os seus membros tenham
competências e personalidades o mais heterogêneas possível.
O trabalho num grupo é desencadeado por tarefas. Para que o trabalho seja
produtivo, as tarefas têm de ser bem claras, com duração definida e permitam, até
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Funções educativas
O trabalho de grupo possibilita ou incrementa:
Debate
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Ideias a reter
Um debate ou discussão organiza-se em torno de uma problemática real, ou
encenada, devidamente explicitada e suportada com informação relevante com vista
a elucidar ou aprofundar assuntos especialmente difíceis ou controversos.
Um debate ou discussão pode ter duas tipologias:
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Funções educativas
As principais funções educativas de um debate ou discussão são as
seguintes:
• Aprofundar um assunto;
Uso de software
Neste contexto, o uso de software refere-se essencialmente a programas de
simulação. Há outro tipo de software que trata de jogos ou hipertexto.
O uso de software em si mesmo não é um método de ensino. É antes de mais
de mais nada, um recurso ao dispor do ensino da Física.
Ideias a reter
Um programa de simulação representa a realidade, mas não é a realidade.
Trata-se sempre de um modelo da realidade, ainda que em muitos casos seja uma
aproximação quase perfeita.
Como colocar em prática
O uso de software em sala de aula pressupõe que toda a turma possa, no
mínimo, visualizar o que se passa e de preferência que o possa manipular. No
primeiro caso é necessário ter um mínimo de postos de trabalho aos quais os alunos
possam aceder.
Funções educativas
O software de que temos vindo a falar tem as seguintes funções educativas:
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Quando usar?
Se o software pretende substituir uma situação física permitindo observar e
descrever, então este pode ser utilizado no início de um módulo de ensino.
Uso da Internet
A internet permite aceder a um manancial de informação de todo tipo. Existem
sites de divulgação, de informação estruturada, ligados à atividade científica etc.
Por conseguinte, o uso da internet tem de ser visto como mais um recurso
importante para o Ensino da Física.
Ideias a reter
A internet permite aceder a muita e variada informação que convém aprender
a utilizar no sentido de que nem toda tem o mesmo estatuto, credibilidade e
relevância. Assim, não pode ser utilizada como substituto dos manuais de referência,
a menos que um ou outro site seja ele mesmo a apresentação de um manual de
referência.
A internet é também um meio de comunicação que pode permitir a discussão,
o debate e o intercâmbio num meio muito mais vasto que o da escola.
A internet é ainda um meio de obter recursos adicionais como, por exemplo:
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Utilizar a internet como recurso para se construir uma situação física de forma
a abordá-la e a aprofundá-la. De fato com a internet é possível fazer excelentes
dossiês com documentação e informação estruturada sendo a base para abordar e
aprofundar situações físicas. Por exemplo, se procurarmos informação sobre
sistemas de aquecimento obtemos informação técnica e comercial rica e variada
fornecida pelas mais diversas entidades.
Funções educativas
As principais funções educativas do uso da internet são:
Quando usar?
O uso da internet pode ser feito em qualquer altura, desde que aquilo que se
procura seja adequado para o momento do desenvolvimento do currículo nesse
momento.
TRABALHO EXPERIMETAL
Para começar convém distinguir expressões que tendem a ser sinônimos e
que é mais frutuoso que sejam claramente explicitadas as sobreposições e
diferenças de significado. Façamos a distinção entre as expressões "Trabalho
Experimental" e o "Trabalho laboratorial". O trabalho laboratorial é um trabalho
prático que inclui o Trabalho Experimental, mas não se reduz a este. Por sua vez o
Trabalho Experimental é um tipo de Trabalho prático, embora existam outros, que
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pode ser feito no laboratório ou no campo, embora nestes locais possam ser
realizadas outras atividades diferentes de TE. A referida autora aponta para as
seguintes definições:
Trabalho prático é uma atividade que envolva esforço individual ou
coletivo e da qual resulte um produto;
Trabalho laboratorial é toda a atividade desenvolvida no contexto de
um laboratório ou com material de laboratório;
Trabalho de campo é toda a atividade que é desenvolvida a partir de,
ou no contexto de, recolha de informação e observação duma realidade ou ambiente
susceptíveis de serem vistos e trabalhados do ponto de vista físico.
Define, retornando a definição de Hodson (1988), igualmente trabalho
experimental como qualquer atividade que requeira controle e manipulação de
variáveis. Esta definição é insuficiente. Basta pensar que os teóricos também
controlam e manipulam variáveis. Impõem por isso a precisão e extensão do
conceito de trabalho experimental.
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papel e lápis. Carece que se distingam os parâmetros das variáveis e que se atribua
significado físico a uns a outras. Se fosse uma atividade simples então seria possível
obter relações funcionais empíricas recorrendo, quase só, a técnicas de análise da
simulação computacional. É a atividade experimental que permiti distinguir, de forma
mais clara, variáveis de parâmetros e, relações empíricas de relações fundamentais
entre relações funcionais;
O TE é das atividades que mais clareza de raciocínio e de ação exige,
suportados, inicialmente, num qualquer modelo.
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ideias erradas, dando a impressão de saber alguma coisa. Apesar deste problema
adquirir contornos maiores nos níveis mais básicos de instrução, também se verifica
nos níveis superiores. Um estudo norueguês feito por Svein Sjberg e Svein Lie, da
Universidade de Oslo, revelou precisamente que tanto estudantes com poucos
conhecimentos de Física como outros com mais instrução científica têm problemas
idênticos a este nível. O objetivo do estudo era identificar os erros conceptuais mais
comuns e também estimar a sua frequência e persistência, através dos diferentes
níveis de ensino em Física. O estudo baseou-se num questionário aplicado a mais
de mil estudantes, incluindo alunos dos três últimos anos do ensino secundário,
futuros professores e estudantes universitários. É assim preciso ter em conta ideias
já profundamente implantadas na mente dos estudantes ao tentar transmitir-lhes
novos conhecimentos. De acordo com Halloun, se de Aristóteles a Galileu foi tão
difícil a evolução do pensamento baseado no senso comum, não nos devemos
surpreender de encontrar ainda hoje esta forma de pensamento enraizada nos
nossos alunos. Este assunto merece assim estudos cuidadosos e pormenorizados.
Contudo, não é possível desenvolver estratégias pedagógicas adequadas
para colmatar o insucesso gerado por este tipo de problema sem o conhecer
adequadamente incluindo a identificação das partes onde os alunos, baseados nas
suas concepções prévias, mais falhas cometem. Interessa assim, por um lado,
clarificar as crenças específicas de senso comum e, por outro, extrair implicações
pedagógicas para o processo de instrução. Existe acordo em que se devem
proporcionar aos alunos experiências de aprendizagem que os levem a substituir as
suas ideias antigas por novas, de modo a adquirirem concepções mais científicas.
Várias designações têm sido utilizadas sem grande preocupação a propósito
deste problema: ―concepções erradas‖, ―concepções alternativas‖, ―teoria do senso
comum‖, ―Física intuitiva‖, ―Física aristotélica‖, ―Física do ímpeto‖, etc. As duas
últimas designam duas teorias que comandaram o pensamento humano durante
largos séculos.
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a tensão de uma corda, que se ajusta face a uma força aplicada) e a força
gravitacional, e ainda a velocidade e a aceleração de corpos sob a influência de
forças. O seu trabalho merece uma referência especial pela análise global que
procura fazer das investigações realizadas até 1984 sobre Mecânica, sintetizando as
caraterísticas que devem orientar as pesquisas sobre este tipo de investigação. No
entanto, já em 1985, devido, por um lado, ao trabalho um pouco espartilhado e, por
outro, à inviabilidade de analisar as variações conceptuais de cada conceito, Halloun
et al. desenvolveram um trabalho análogo, elaborando uma taxionomia de conceitos,
apoiados no senso comum, sobre movimento. Categorizou esses conceitos em
princípios do movimento (leis de Newton) e influências no movimento. Algumas
destas ideias foram corroboradas por trabalhos de outros autores noutros países,
nomeadamente Lawson et al. que estudaram os conceitos de impulso e trabalho e
as relações destes com mudanças na quantidade de movimento e energia cinética,
o que representa um contributo válido devido à escassa investigação neste domínio.
Pretendia-se averiguar se os alunos de posse dos conceitos básicos, são capazes
de efetuar correspondências entre a observação do movimento e o formalismo
matemático.
Outros trabalhos foram e continuam a ser feitos noutras áreas da Física como
a Óptica e a Eletricidade.
Implicações pedagógicas
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AVALIAÇÃO SOMATIVA
É uma modalidade avaliativa pontual que é realizada ao fim de um processo
educacional (ano, semestre, bimestre, ciclo, curso etc.). Nesse tipo de avaliação o
interesse maior é a determinação do grau de domínio de alguns objetivos pré-
estabelecidos, possibilitando um balanço somatório de uma ou várias sequencias de
um trabalho de formação. Como sintetiza as aprendizagens dos alunos tendo por
base critérios gerais, é também chamada de avaliação das aprendizagens. Os dados
obtidos por meio desse tipo de avaliação servem para verificar, classificar, situar,
informar e certificar.
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA
De maneira geral, entende-se por avaliação diagnóstica uma ação avaliativa
realizada no início de um processo de aprendizagem, que tem a função de fornecer
informações sobre os conhecimentos, aptidões e competências dos alunos para uma
melhor organização dos processos de ensino e aprendizagem de acordo com as
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AVALIAÇÃO FORMATIVA
Embora semelhante à avaliação diagnóstica, a avaliação formativa busca
detectar dificuldades suscetíveis de aparecer durante todo o processo de ensino-
aprendizagem a fim de corrigi-las rapidamente. Também chamada de avaliação para
as aprendizagens, tem como objetivo geral melhorar o processo de ensino-
aprendizagem mediante o uso de informações levantadas por meio da ação
avaliativa. Através dessa modalidade de avaliação, o professor obtém
continuamente informações sobre o desenvolvimento educacional do aluno, o que
permite o planejamento, o ajuste, o redirecionamento das práticas pedagógicas no
intuito de aprimorar as aprendizagens dos alunos. A avaliação formativa possibilita
gerar, com rapidez, informações úteis sobre etapas vencidas e dificuldades
encontradas, estabelecendo uma análise contínua sobre o andamento do processo
de ensino e aprendizagem. Por acontecer durante esse processo, se caracteriza por
possibilitar a proximidade, o conhecimento mútuo e o diálogo entre professor e
aluno. Ou seja, seus resultados servem para apoiar, compreender, reforçar, facilitar
e harmonizar as competências e aprendizagens dos alunos.
Vamos apresentar agora informações breves sobre o Exame nacional do
Ensino Médio.
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