Retenção

Retenção é quando uma pessoa presta um serviço a outra, o qual consta na lei 10.833 e
o Decreto 3.000 para as retenções federais. As municipais variam para cada município.
Quando está incluso nessas leis a pessoa é obrigada a realizar este procedimento, e
somente se o prestador/tomador for pessoa jurídica. É uma maneira do governo
antecipar parte do valor a ele devido. Foi pensado principalmente para combater a
sonegação, mas vai depender do regime tributário e da atividade da sua empresa.

Existe a forma de recolhimento "débito e crédito", em que o ICMS é pago a cada venda,
descontando o valor já pago na compra. Por exemplo, uma empresa no Rio de Janeiro
comprou um produto de uma indústria no mesmo estado no valor de 100 reais. Nesse
valor já está incluso o valor pago de ICMS de 20 reais, que é 20%, pela indústria ao
governo, então quando a empresa, que comprou, vender o produto terá um crédito de 20
reais e pagará somente a diferença.

Substituição tributária

O governo, afim de acelerar o recebimento do tributo e garantir que receba o mesmo,

criou a substituição tributária para certos produtos com cadeias de venda, geralmente
nessa ordem: indústria - distribuidor - lojista - consumidor final.  Como por exemplo
esses setores: venda de veículos, bebidas, combustíveis, lubrificantes e materiais
elétricos

A responsabilidade pelo recolhimento é atribuída a um contribuinte só, geralmente as

indústrias. É calculado pelo MVA (margem de valor agregado), o valor que será
vendido para o consumidor final, em cima desse valor é calculado o ICMS e é pago ele
inteiro de uma só vez. Ou seja, a indústria já pagou o tributo deste produto, então os
próximos compradores da cadeia não precisam mais pagar ao governo para não ocorrer
a bitributação.

DIFAL

Quando um produto é vendido para um não contribuinte e consumidor final de outro

estado é necessário fazer o cálculo da diferença de alíquota. De um estado para o outro
pode ser 4%, 7% ou 12%, existe uma tabela para saber em qual se encaixa. Feito isso
deverá olhar a alíquota interna do estado de destino, a diferença entre ela e a
interestadual o remetente deverá pagar ao governo estadual de destino. Caso não seja
para o consumidor final deverá ser paga pelo comprador