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16 Geralmente, quanto mais cedo o dano ao cérebro da criança, melhor a recuperação, mas
17 o desempenho da linguagem geralmente não é tão bom quanto o de uma criança normal
18 da mesma idade. Embora a linguagem atinja um nível de utilidade prática na maioria
19 das situações, testes cuidadosos, geralmente revelam déficits, principalmente na
20 compreensão sintática e semântica. A falta de evidências de distúrbios neurológicos
21 óbvios em muitas crianças com distúrbios de linguagem levou o campo da
22 fonoaudiologia nos últimos quarenta anos a empregar o conceito de disfunção cerebral
23 mínima (DMC) ou transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH). Há muito
24 se reconhece que algumas crianças com comprometimento da linguagem também
25 apresentam distúrbios comportamentais, déficits de percepção, atenção e déficits
26 neurológicos menores, todos sugestivos de distúrbio cerebral. Muitas vezes, no entanto,
27 os déficits neurológicos são tão leves e sutis que são considerados despercebidos no
28 exame neurológico pediátrico de rotina.
29 O profissional que se depara com uma criança que não conseguiu desenvolver a
30 linguagem, normalmente deve primeiro decidir se o distúrbio de linguagem é o distúrbio
31 primário ou se a falha de linguagem é secundária a uma condição mais generalizada.
32 Falha grosseira no desenvolvimento da linguagem tem sido associada a (1) perda
33 auditiva periférica; (2) um déficit generalizado da função cognitiva conhecido como
34 retardo mental; (3) autismo infantil.
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