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3 Teses:
1 – Há quem diga que que significa uma transferência de competências do órgão delegante ao
órgão delegado – tese de transferência – esta tese não pode ser aceite
2 - Tese de autorização – A segunda tese com a lei de habilitação o delgado passa imediato a
ser competente pelo simples facto de haver uma delegação, o delegado a partir desse
momento já e competente só que essa competência é condicional so pode ser exercida depois
de praticado o ato de delegação. É uma competência condicionada. Também esta tese não é
aceitável porque não se compatibiliza com os poderes de revogação, anulação, orientar o
delegado. Se a lei não indica não individualiza o delegado e por isso não faz sentido.
3 - Tese da transferência do exercício – Segundo a qual a delegação serve para que o delegante
autorize o delegado a exerce uma competência que pertence ao delegante. O delegante só
transfere para o delegado o exercício dessa competência. O delegado exerce em nome próprio
mas a competência é do delegante.
Em Portugal, é descentralizados em todos os termos, porque os órgãos são eleitos não são
nomeados. O sistema português e desconcentrado e descentralizado. Qual é a relação que se
estabelece entre os estados e as autarquias locais? Tutela administrativa
De mérito serve para verificar se as decisões foram as mais convenientes e razoáveis do ponto
de vista administrativo, técnico e financeiro.
A tutela corretiva - serve para que a entidade tutelar autorize ou aprove decisões da entidade
tutelada. Só há tutela corretiva nos casos em que a lei expressamente diz.
Tutela inspetiva – Serve para que a autoridade tutelar fiscalize o funcionamento da autoridade
tutelada. Se por ventura autoridade tutelar ver irregularidades entra em jogo a autoridade
sancionatória, para que aplique sanções à autoridade tutelada. Essas sanções podem incidir
nas ações ou nos seus agentes.
Tutela revogatória – a entidade tutelar possa revogar atos praticados pela entidade tutelada
Tutela substitutiva – Destina-se a que entidade tutelar posso suprir as omissões da entidade
tutelada para que pratique os atos que a entidade tutelada não praticou mas deveria ter
praticado.
Em Portugal só a tutela de legalidade dos estados para as autarquias locais, logo só a tutela
corretiva e a inspetiva é que se podem usar em Portugal, porque são as únicas de controlo de
legalidade as outras já têm que ver com o mérito.
O que é a devolução de poderes? O estado é uma pessoa coletiva que prossegue finalidades
gerais, têm a seu cargo a execução de interesses públicos gerais se só o estado prossegue
esses interesses temos um sistema de integração. Mas se o estado transfere uma parcela
desses interesses para outras pessoas coletivas de fins singulares temos um sistema de
devolução de poderes. A devolução de poderes é aquele em que o estado transfere alguns
interesses para pessoas coletivas de fins singulares. Devolver significa transferir ou transmitir.
Quando isso acontece a relação que se escabele entre eles é uma devolução de poderes da
superintendência. A superintendência é um poder mais amplo que a tutela mas menos intenso
que a hierarquia administrativa. Através da superintendia há um órgão que vai orientar a
gestão e outro órgão administrativo, o estado passa a orientar a gestão dessas pessoas
coletivas de fins singulares. A entidade que exerce a superintendência vai guiar a orientação
dessas pessoas. Pode envolver poderes revogatórias, anulatórios, etc por isso mesmo é um
poder intenção mas não chega a ser como a hierarquia porque na hierarquia temos um poder
de dar ordens.
Como a tutela a superintendência não se presume tem que estar expressa na lei