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Bioquímica_ERE 2020

Oxidação de
Aminoácidos e
produção de uréia

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Oxidação de aminoácidos
● A fração da energia metabólica obtida dos aminoácidos, de proteínas da dieta
ou de proteínas teciduais, varia grandemente com o tipo de organismo e com as
condições metabólicas.

● Carnívoros podem obter imediatamente 90% da energia requerida a partir da

oxidação de aminoácidos.

● Em herbívoros, esta rota gera uma pequena fração de energia.

● Maioria dos micro-organismos podem “absorver” os aminoácidos do seu

ambiente e utilizá-los como combustível em certas condições metabólicas.

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Oxidação de aminoácidos

● Plantas, entretanto, raramente oxida aminoácidos para prover energia;

○ a via dos carboidratos produz CO2 e H2O na fotossíntese utilizando como fonte energética o sol.

● A concentração de aminoácidos nos tecidos de plantas são cuidadosamente regulados

apenas para atender a biossíntese de proteínas, ácidos nucléicos, e outras moléculas de
suporte para o crescimento.

● O catabolismo de aminoácidos ocorre em plantas, mas o seu propósito é para produção

de metabólitos de outras vias biossintéticas.

Circunstâncias metabólicas da Oxidação

de aminoácidos em animais

● Durante a síntese e degradação de proteínas celular, alguns aminoácidos que são

liberados na degradação e não são requisitados para a síntese de uma nova proteína,
são submetidos a oxidação.

● Quando uma dieta é rica em proteína e a ingesta de aminoácidos excede a

necessidade do corpo para a síntese, o excedente é catabolizado; aminoácidos não
são estocados.

● Durante a inanição ou em diabetes mellitus não controlada, quando carboidratos não

estão disponíveis, as proteínas celulares são usadas como combustível.

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Oxidação de aminoácidos

● Sob estas condições, os aminoácidos perdem o seu grupo amino para formar alfa
ceto-ácidos, o “esqueleto de carbono” dos aminoácidos.

● Os ceto-ácidos passam pela oxidação gerando CO2 e água.

● Ou, frequentemente mais importante, proveem 3 e 4 unidades de carbono que

podem ser convertidas pela gliconeogênese em glicose, o combustível para o
cérebro, músculo esquelético, e outros tecidos.

● A via do catabolismo de aminoácidos é muito similar entre a maioria dos organismos.

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Destino do grupo amino

● Maioria dos aminoácidos são metabolizados no fígado.

● A amônia gerada neste processo é reciclada e usada em diferentes vias

metabólicas; o excesso ou é excretado diretamente ou convertido a uréia ou
ácido úrico para a excreção dependendo do organismo.

● Glutamato e a glutamina possuem um papel crítico no metabolismo de

nitrogênio, agindo como um ponto de coleta geral de grupos amino.

● Em hepatócitos, os grupos amino são transferidos dos aminoácidos para alfa-

cetoglutarato para formar a glutamato, o qual entra na mitocôndria e deixa seu
grupo amino para formar NH4+.

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Destino do grupo amino

● Excesso de amônia gerada na maioria dos tecidos é convertida no nitrogênio da

amida da glutamina, o qual passa para a fígado, então entra na mitocôndria.

● Glutamina ou glutamato ou ambos estão presentes em maiores concentrações do

que outros aminoácidos na maioria dos tecidos.

● No músculo esquelético, os grupos amino em excesso são geralmente transferidos

ao piruvato pela alanina, outra molécula importante no transporte de grupos amino
no fígado.

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1º passo no catabolismo da maioria dos aminoácidos: remoção do grupamento

amino por amino transferases

Piridoxal fosfato

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O glutamato é transportado do citosol para a mitocôndria, onde sofre deaminação

oxidativa pela glutamato desidrogenase

Moduladores alostéricos

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● EM TECIDOS EXTRA-HEPÁTICOS
• Amônia é tóxica ao organismo.
• O excesso de amônia é convertido em glutamina pela ação
da glutamina sintetase.

• Em micro-organismos esta enzima serve como portal de

entrada para a fixação de nitrogênio em sistemas
biológicos.

• A glutamina é um transportador não-tóxico de amônia

pelo sangue.

• O nitrogênio da amida é liberado como amônia somente

no fígado ou no rim (na mitocôndria) na presença de
glutaminase.

• O glutamato é então processado no fígado pela glutamato

desidrogenase, liberando mais amônia e gerando
combustível metabólico através do seu esqueleto de
carbono

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Ciclo Alanina-
Piruvato
● A alanina serve de carreador, do
músculo ao fígado, de amônia e
de esqueleto de carbono para
formar piruvato.

● A amônia é excretada e o piruvato

é usado para produzir glicose, a
qual retorna para o músculo.

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Metabolismo de nitrogênio – papel central de Quatro aminoácidos

Glutamina

α-
cetoglutarato
Glutamato

Alanina Piruvato

Aspartato Oxalacetato

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Ciclo da Uréia
● Em organismos ureotélicos, a amônia depositada na mitocôndria dos hepatócitos
é convertido a uréia no ciclo da uréia.

● A produção ocorre quase exclusivamente no fígado, passa pelo sangue, então

rim e finalmente excretada na urina.

● Um grupo amino entra no ciclo como carbamoil fosfato formado na matriz

mitocondrial;

● o outro entra como aspartato, formado na matriz por transaminação do

oxaloacetato e glutamato catalisada pela aspartato aminotransferase.

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Ciclo da Uréia - passos

● O ciclo da uréia consiste em 4 passos:

1. Formação de citrulina a partir da ornitina e carbomoil fosfato;

2. Formação de arginosuccinato através do intermédio de citrulil-AMP;

3. Formação de arginina a partir do arginosuccinato; esta reação libera

fumarato, o qual entra no TCA;

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Ciclo da Uréia e TCA

● A conexão entre os dois ciclos foi denominada de bicicleta de Krebs;

● Cada ciclo é independente e a comunicação entre eles depende do

transporte de moléculas intermediárias chave entre mitocôndria e
citosol.

● Conexão: lançadeira aspartato-arginosuccinato e malato-aspartato.

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