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✓ Os objetivos são:
igiênico: prevenir a ação de fatores externos que possam prejudicar a qualidade dos
H
alimentos;
E conômico: planejamento técnico dos cardápios, compras racionais, que levem em conta:
safra e disponibilidade no mercado, avaliação periódica das quantidades per capita,
armazenamento correto, pré-preparo sem desperdício, aplicação de técnicas culinárias que
preservem o valor nutritivo do alimento, reaproveitamento seguro das sobras de alimentos,
economia de recursos (humanos, materiais e financeiros) nas diversas operações de preparo
dos alimentos (aquisição, recebimento, armazenamento, pré-preparo, preparo, distribuição,
controle de sobras, gestão dos resíduos).
- DIVISÃO SIMPLES:
- UNIÃO:
Operação pela qual se juntam mais de dois ingredientes ou alimentos – misturar, bater e
amassar. Obtém-se preparações de valor nutritivo equivalente à soma dos alimentos
empregados na receita.
A
massar/sovar: operação empregada na confecção de massas. Uso de equipamentos ou
mesmo homogeneizar manualmente.
Existem três tipos de métodos de cocção quando se diz respeito à adição ou não de líquidos:
C
alor úmido
C
alor seco
C
alor misto.
A cocção por calor úmido pode acontecer por meio de líquido quente ou vapor. É uma cocção
lenta, na qual o vapor hidrata o alimento, abrandando as suas fibras.
C
ozinhar em líquidos – Os alimentos são cozidos em água ou outro líquido como caldos, leite,
suco, vinho ou cerveja. Pode ser empregado por meio de:
F ervura em fogo brando: é uma cocção de longa duração, com líquido em quantidade
suficiente para cobrir o alimento, cuja temperatura não deve ultrapassar 95°C. Ideal para
carnes mais rijas ou alimentos que necessitam incorporar sabor com a cocção prolongada. Ex.:
doces e molhos.
F ervura em ebulição: consiste em cozinhar os alimentos, em líquido abundante, a uma
temperatura de 100°C. Ex.: caldos, batatas, leguminosas secas, massas, legumes.
Obs: Esses métodos podem ocasionar maior perda de nutrientes hidrossolúveis (que se perdem
no líquido), por se dissolverem no caldo, alterando o valor nutritivo do alimento. Assim,
recomenda-se reduzir a quantidade de líquido e diminuir o tempo de cocção para minimizar as
perdas, além de colocar o alimento na água apenas depois que esta já estiver em ebulição.
C
ocção em vapor – Consiste em cozinhar por meio do vapor produzido em recipiente tampado
que envolve o alimento, geralmente de forma lenta. As vantagens apresentadas por este
método são: realçar a aparência dos alimentos, principalmente a cor de hortaliças, e reduzir as
perdas de nutrientes hidrossolúveis, pois os alimentos não entram em contato direto com o
líquido, preservando o valor nutritivo. Esse método pode ser empregado com ou sem pressão:
S em pressão: Utiliza-se um recipiente com orifício no fundo (onde são postos os alimentos),
colocado sobre outro recipiente com líquido em ebulição, cozinhando os alimentos pelo vapor
do líquido em ebulição. Frequentemente utiliza-se a cuscuzeira.
C
om pressão: Cocção em panelas de pressão. Quanto maior a pressão, mais rápido o
cozimento, ex.: cocção de leguminosas secas ou carnes mais duras.
- O método do calor seco não envolve o uso de água e outros líquidos utilizados no método do
calor úmido. O calor seco pode ser com ou sem gordura. O calor seco sem gordura é usado
quando se aplica apenas o ar seco sem nenhum líquido e no calor seco com gordura, a gordura
adicionada tem função diferente dos líquidos de cocção, e por isso não é considerado
elemento umedecedor.
- Quando se emprega o calor seco para cozinhar determinado alimento, o seu próprio
conteúdo de líquidos auxilia no processo de cocção, visto que o líquido presente no alimento
inicialmente atua como um condutor de calor e mais tarde, pelo excesso de temperatura o
alimento perde água, sofrendo um processo de desidratação parcial.
relhar: O principal utensílio é a grelha na qual o alimento será disposto. Esse método de
G
cocção é baseado no calor proveniente da grelha, que pode ser pincelada com óleo ou
manteiga para não grudar nem ressecar o alimento.
S altear ou sauter: Sauter é uma palavra francesa que significa pular. É um método de cocção
rápido, pelo qual pequenas porções de alimento são adicionadas à pouca gordura no utensílio,
sendo revolvidas e douradas em fogo alto. “Saltear” os alimentos exige um pouco de
habilidade e agilidade motora, com uma panela ou frigideira de cabo se faz um movimento
leve e rápido que conduz a panela para frente e para cima fazendo a preparação “saltar” e
voltar para a panela. Não deve-se tampar nem acrescentar água nesse processo.
efogar: Nesse método, o alimento é aquecido em pouca gordura e deve-se mexer
R
rapidamente a mistura com uma colher. A condução do calor é feita pela gordura utilizada e
pela água que o próprio alimento libera nesse processo. Ex: Refogar cebola e alho antes do
preparo do arroz
F ritar ou frigir: Para esse método de cocção utiliza-se algum tipo de gordura, que pode ser
animal (manteiga ou banha de porco) ou vegetal (diversos tipos de óleo: de soja, de algodão,
de girassol, de milho…). A quantidade de gordura deve ser pequena (o suficiente para fazer
uma fritura rasa) e ela deve ser pré-aquecida em uma frigideira antes que o alimento seja
adicionado. Nesse tipo de fritura o alimento precisará ser virado para que todos os lados
fiquem cozidos e adquira a coloração desejada.
F ritar por imersão: Esse método assume as mesmas características do anterior, porém, aqui se
usa uma quantidade de gordura bem maior para que o alimento fique imerso nela. Justamente
por essa condição essa não é uma forma de cocção recomendada, visto que o alimento
absorve muito óleo, aumentando seu valor calórico e reduzindo sua qualidade nutricional. Vale
ressaltar que se o óleo estiver em baixa temperatura o alimento pode absorvê-lo ainda mais
Ex: batata frita.
A
ssar: Método em que o cozimento do alimento é realizado em um ambiente controlado e
seco (como forno ou air fryer), por calor direto. O alimento pode ser coberto com papel
alumínio, para facilitar o cozimento. Todavia, para dourar, é necessário retirar o alumínio.
- Permitem a formação de uma camada protetora em volta do alimento por meio do uso de
calor seco com gordura que impede a saída de sucos, mantendo o alimento mais úmido e
suculento, além de criar uma crosta mais atraente. Posteriormente é utilizado o calor úmido
que possibilita que o alimento termine de cozinhar, ficando macio.
4- Qual a importância da ficha técnica de preparação (FTP) para uma UAN? Apresente alguns
exemplos.
✓ É também uma ferramenta para o controle dos gêneros e cálculo do cardápio, na qual
aparecem discriminados todos os ingredientes e os tipos de equipamentos a serem utilizados;
são descritas todas as etapas e o tempo do processamento, bem como a ordem e as
quantidades dos gêneros, além do detalhamento da técnica de preparo para cada uma das
seleções.
formular cardápios bem elaborados, adequados a cada realidade como um desafio, uma vez
que UAN abrange empresas e locais com filosofias e atendimentos diversos.
7- Considerando que o fator de correção (FC) do abacaxi pérola é de 1,70 e que seu
porciamento em uma UAN é de 100g per capita, será necessário comprar, para atender 2mil
clientes no almoço:
Per capita=PL=100g
FC=1,70
Peso bruto=?
FC=PB/PL
PL . FC=PB
Assim,
PB= 170g
8- O cardápio de hoje de uma UAN, entre outros alimentos apresenta o alimento TOMATE,
cujo FC é 1,25.
A quantidade de tomate a ser adquirido para 400 comensais realizarem a refeição sabendo
que seu per capitã é igual a 40g é de:
FC=1,25
FC=PB/PL
PL . FC=PB
PB= 0,5