1.Texto HAGUETE: A interação simbólica. (p. 25-47)
-de acordo com Meltzer o autor explora a complexa relação entre a sociedade e o indivíduo; a gênese do self, o desenvolvimento de símbolos significantes e o processo de comportamento da mente. ⁃ se referia à sua teoria em termos de "behaviorismo social" cujo dado principal é o ato social concebido não só como o comportamento "externo" observável, como também a atividade "encoberta" do ato. Neste sentido, sua teoria se opõe ao behaviorismo radical de Watson. ⁃ a lógica natural do pensamento de Mead parece indicar a precedência da sociedade sobre o self e, por último, a mente, invertendo, assim, a ordem do título de sua principal obra: Mente, Self e Sociedade. 1.A sociedade: ⁃ toda atividade grupal se baseia no comportamento cooperativo. ⁃ a associação humana surge somente quando: a)cada ator individual percebe a intenção dos atos dos outros e, então b) constrói sua própria resposta baseado naquela intenção. PORTANTO para haver cooperação entre seres humanos, é necessário que alguns mecanismos estejam presentes de forma que cada ator individual: a)possa entender as linhas de ação dos outros e b)possa direcionar seu próprio comportamento a fim de acomodar-se àquelas linhas de ação. ⁃ estas intenções são transmitidas através de gestos que se tornam simbólicos, passíveis de serem interpretados. ⁃ a sociedade se funda na base do consenso, de sentidos compartilhados sob a forma de compreensões e expectativas comuns. ⁃ quando os gestos assumem um sentido comum, ou seja, adquirem um elemento linguístico, podem ser designados de "símbolos significantes". o significado de um ato representa uma atividade mental em que o indivíduo deve colocar-se na posição de outra pessoa, deve identificar-se com ela. ⁃ a relação dos seres humanos entre si surge do desenvolvimento de sua ⁃ habilidade de responder a seus próprios gestos. ⁃ esta habilidade permite que diferentes seres humanos respondam da mesma forma ao mesmo gesto, possibilitando a compartilhar de experiências, a incorporação entre si comportamento. ⁃ o comportamento é pois social e não meramente uma resposta aos outros. ⁃ o ser humano responde a si mesmo da mesma forma que outras pessoas lhe respondem e, ao fazê-lo imaginativamente compartilha a conduta dos outros. 2.O Self: ⁃ o ser humano possui um self: da mesma forma que o indivíduo age socialmente em relação a outras pessoas, ele interage socialmente consigo mesmo. ⁃ ele pode tornar-se o objeto de suas próprias ações. o self é formado através das definições feitas por outros que servirão de referenciais para que ele possa ver-se a si mesmo. -a sociedade representa o contexto dentro do qual o self surge e se desenvolve. ⁃ ⁃ este desenvolvimento tem inicio em um estágio de imitação por parte da criança, sem qualquer componente significativo. ⁃ em seguida ela passa a assumir o papel de outros em relação a si própria; exemplos destes papéis são mãe, professora, bandido, mocinho, etc. Quando a criança é capaz de fazer o jogo de diferentes papéis ela já constrói o que Mead chama de papel coletivo, o que ele adquiriu no curso de sua associação com os outros e cuja expectativa ele intemalizou. ⁃ A formação do self, assim como o ato humano, tem uma fundamentação social. ⁃ entretanto, nem o self nem o ato social são estáticos. Eles evoluem ou se modificam de acordo com as mudancas nos padrões e nos conteúdos das interações que o indivíduo experiência, não só com os outros, como consigo mesmo. ⁃ Por que o indivíduo possui um self, é capaz de ter uma vida mental: ele pode fazer indicações para si próprio, o que constitui a própria mente: tem a possibilidade de dirigir e controlar seu comportamento, ao invés de tornar-se um agente passivo dos impulsos e estímulos. 3. A mente: ⁃ Mead considera indispensável o aparato fisiológico do organismo para o desenvolvimento da mente (sistema nervoso central e córtex). ⁃ é através dele que a gênese das mentes e dos selves se torna biologicamente possível em indivíduos humanos através dos processos sociais de experiências e comportamentos, dentro de uma matriz de relações sociais e interações. ⁃ o cérebro é necessário para a emergência da mente, mas ele sozinho não faz a mente. ⁃ é a sociedade-interação social que, usando os cérebros, forma a mente. ⁃ o comportamento humano inteligente é essencialmente e fundamentalmente social. ⁃ a mente é concebida como um processo que se manifesta sempre que o indivíduo interage consigo próprio usando símbolos significantes. ⁃ esta significância ou sentido é também social em origem. ⁃ a mente é social tanto em sua origem como em sua função, pois ela surge do processo social de comunicação. ⁃ dentro desse processo, o organismo seleciona aqueles estímulos que são relevantes para suas necessidades, rejeitando outros que considera irrelevantes. ⁃ todo comportamento implica em uma percepção seletiva de situações. ⁃ a percepção não pode, assim, ser concebida como uma mera impressão de alguma coisa do exterior no sistema do indivíduo. 3. A natureza da interação simbólica (Blumer) a)o ser humano age com relação às coisas na base dos sentidos que elas têm para ele. Estas coisas incluem todos os objetos físicos, outros seres humanos, categorias de seres humanos (amigos ou inimigos), instituições, ideias valorizadas (honestidade), atividades dos outros e outras situações que o indivíduo encontra na sua vida cotidiana. bjo sentido das coisas é derivado, ou surge, da interação social que alguém estabelece com seus companheiros. c) estes sentidos são manipulados e modificados através de um processo interpretativo usado pela pessoa ao tratar as coisas que ela encontra. o interacionismo simbólico também se diferencia de outras abordagens quando concebe o sentido como emergindo do processo de interação entre as pessoas, ao invés de percebê-lo seja como algo intrínseco ao ser, seja como uma expressão dos elementos constituintes da psique, da mente ou de organização psicológica. -a sociedade humana ou a vida humana em grupo é vista como consistindo de pessoas que interagem, ou seja, pessoas em ação que desenvolvem atividades diferenciadas que as colocam em diferentes situações. o princípio fundamental é que os grupos humanos, assim como a sociedade, existem em acão e devem ser vistos em termos de ação. ⁃ o sentido dos objetos para uma pessoa surge fundamentalmente da maneira como eles lhe são definidos por outras pessoas que com ela interagem. ⁃ assim, para que se compreenda a ação das pessoas, é necessário que se identifique seu mundo de objetos. os objetos em termos de seus sentidos, são criações sociais, ou seja, são formados a partir do processo de definição e interpretação através da interação humana. ⁃ a vida de um grupo humano dentro da perspectiva interacionista representa um vasto processo de formação, sustentação e transformação de objetos, na medida em que seus sentidos se modificam, modificando o mundo das pessoas. ⁃ para ser capaz de interagir, o ser humano deve possuir um self. Ele representa um organismo que não somente responde aos outros como si mesmo, ou seja, o ser humano pode ser um objeto de suas próprias ações. Como outros objetos, o self surge do processo de interação social no qual outras pessoas estão definindo alguém para si mesmo. ⁃ a fim de tornar-se um objeto para si mesma a pessoa deve ver-se a si mesma de fora, ou seja, colocando-se no lugar ou no papel dos outros e vendo a si própria ou agindo para si mesma daquela posição. ⁃ consequentemente, nós vemos a nós mesmos através da forma como os outros nos veem ou nos definem. ⁃ as normas de ação humana se aplicam tanto para a ação individual como para a ação coletiva. 2.Texto BERGER: A interiorização da realidade (p. 173-215) 1. A interiorização da realidade a) A Socialização Primária ⁃ sociedade: uma realidade objetiva e subjetiva ⁃ sociedade deve ser entendida em termos de um processo dialético composto por exteriorização, objetivação e interiorização. ⁃ estar em sociedade é participar da dialética da sociedade. ⁃ o indivíduo não nasce membro da sociedade ⁃ nasce com a predisposição para a sociabilidade e torna-se membro da sociedade. ⁃ interiorização: ponto inicial deste processo. Apreensão ou interpretação imediata de um acontecimento objetivo como dotado de sentido. Não somente compreendo os processos subjetivos momentâneos do outro mas compreendo o mundo em que vive e esse mundo torna-se o meu próprio. PORTANTO: após a interiorização é que o indivíduo se tora membro da sociedade, no mundo objetivo de uma sociedade ou de um setor dela.
socialização primária: é a primeira socialização que o indivíduo experimenta na
infância, e em virtude da qual torna-se membro da sociedade. ⁃ a socialização primária cria na consciência da criança uma abstração progressiva dos papéis e atitudes dos outros particulares para os papéis e ⁃ atitudes em geral. ⁃ na socialização primária é construído o primeiro mundo do indivíduo. ⁃ implica sequências de aprendizado socialmente definidas, que variam de uma sociedade para outra. o que é definido como infância numa sociedade pode bem ser definido como estado adulto em outra. ⁃ a socialização primária termina quando o conceito do outro generalizado foi estabelecido na consciência do indivíduo. Neste momento é um membro efetivo da sociedade e possui subjetivamente uma personalidade e um mundo. ⁃ OBS: a interiorização da sociedade não se faz de uma vez para sempre. A socialização nunca é total nem está jamais acabada. b)A Socialização Secundária é a interiorização de submundos institucionais ou baseados em instituições. ⁃ a extensão e o caráter destes são determinados pela complexidade da divisão de trabalho. ⁃ a socialização secundária é a distribuição social do conhecimento especial, conhecimento como resultado da divisão do trabalho e cujos portadores são institucionalmente definidos. ⁃ é a aquisição do conhecimento de funções específicas. os processos formais da socialização secundária são determinados pela suposição de um processo precedente de socialização primária, de uma personalidade já formada e um mundo já interiorizado. ⁃ a consequência mais importante consiste em conferir ao conteúdo daquilo que é ensinado na socialização secundária uma inevitabilidade muito menos ⁃ subjetiva do que a possuída pelo conteúdo da socialização primária. ⁃ são necessários graves choques no curso da vida para desintegrar a maciça ⁃ realidade interiorizada na primeira infância. é preciso muito menos para destruir as realidades interiorizadas mais tarde. é fácil anular a realidade das interiorizações secundárias. A criança vive quer queira quer não no mundo tal como é definido pelos pais. c) A conservação e a transformação da realidade subjetiva ⁃ não sendo a socialização jamais completa e estando os conteúdos que interioriza continuamente ameaçados em sua realidade subjetiva, toda sociedade é viável de criar procedimentos de conservação da realidade para salvaguardar um certo grau de simetria entre a realidade objetiva e a subjetiva. ⁃ a socialização primária interioriza uma realidade apreendida como inevitável. Esta interiorização pode ser julgada bem sucedida, se o sentimento de inevitabilidade estiver presente na maior parte do tempo, pelo menos enquanto o indivíduo é ativo no mundo da vida cotidiana.
⁃ mas o mundo cotidiano está ameaçado pelas situações marginais da
experiência humana que não podem ser completamente incluídas na atividade diária. Existe sempre a presença de metamorfoses. a realidade das interiorizações secundárias é menos ameaçada pelas situações marginais porque em geral não tem importância para elas. -há dois tipos de conservação da realidade: a rotineira e a crítica. conservação rotineira: destina-se a manter a realidade interiorizada na vida cotidiana. conservação crítica: realidade em situações de crise. a realidade da vida cotidiana mantém-se pelo fato de corporificar-se em rotinas, o que é a essência da institucionalização. ademais disso, a realidade da vida cotidiana é continuamente reafirmada na interação do indivíduo com os outros. assim como a realidade é originariamente interiorizada por um processo social, assim também é mantida na consciência por processos sociais. Esses processos sociais refletem que a realidade subjetiva deve ter com a realidade objetiva uma relação socialmente definida. -a socialização implica a possibilidade da realidade subjetiva ser transformada. estar em sociedade já acarreta um contínuo processo de modificação da realidade subjetiva. Casos em que há transformação quase total, no qual o indivíduo "muda de mundos". caracteristicamente a transformação é apreendida subjetivamente como total, mas isso é uma compreensão errônea, pois, a realidade subjetiva nunca é totalmente socializada não pode ser totalmente transformada por processos sociais. ⁃ porém existem casos de transformação que parecem totais que chamaremos de alternações. ⁃ a alteração exige processos de re-socialização. Estes processos assemelham-se à socialização primária, porque têm radicalmente de atribuir tons à realidade e por conseguinte devem reproduzir em grau considerável a identificação fortemente afetiva com o pessoal socializante, que era característica da infância. 3.Texto MOSCOVICI: O fenômeno das representações sociais (p. 29-78) 1. O pensamento considerado como ambiente 1.1 Pensamento primitivo, ciência e senso comum: ⁃ Pensamento primitivo: primeira crença: no poder ilimitado da mente: em conformar a realidade, em penetrá-la e ativá-la e em determinar o curso dos acontecimentos, portanto é o pensamento visto como agindo sobre a realidade, o objeto emerge como uma réplica do pensamento em que nossos desejos se tornam realidade. ⁃ Pensamento científico: segunda crença: pensamento científico moderno: uma réplica do objeto, um pensamento ilimitado dos objetos de conformar o pensamento, de determinar sua evolução e de ser interiorizado na e pela mente:
uma reação à realidade em que pensar passa a ser transformar a realidade em
nossos desejos, despersonalizá-los. a Psicologia Social é uma manifestação do pensamento científico e quando estuda o sistema cognitivo ela pressupõe que: 1. os indivíduos normais reagem a fenômenos, pessoas ou acontecimentos do mesmo modo que os cientistas ou estatísticos, e 2. compreender consiste em processar informações. PORTANTO: nós percebemos o mundo tal como é e todas nossas percepções, ideias e atribuições são respostas a estímulos do ambiente físico, em que nós vivemos. 1.2 A natureza convencional e prescritiva das representações: -a primeira função das representações: elas convencionalizam os objetos, pessoas ou acontecimentos que encontram. Elas lhes dão uma forma definitiva, as localizam em uma determinada categoria e gradualmente as colocam como um modelo de determinado tipo, distinto e partilhado por um grupo de pessoas. Todos os novos elementos se juntam a esse modelo e se sintetizam a nele. Ex: afirmamos que a terra é redonda; associamos comunismo com a cor vermelha, inflação com o decréscimo do valor do dinheiro. ⁃ Nenhuma mente está livre dos efeitos de condicionamentos anteriores que lhe são impostos por suas representações, linguagem ou cultura. ⁃ Nós pensamos através de uma linguagem; nós organizamos nossos pensamentos, de acordo com, um sistema que está condicionado, tanto por nossas representações, como por nossa cultura. ⁃ Nós vemos apenas o que as convenções nos permitem ver e nós permanecemos inconscientes dessas convenções. a segunda função das representações: elas são prescritivas, isto é, elas se impõem sobre nós com uma força irresistível. Essa força é uma combinação de uma estrutura que está presente antes mesmo que nós comecemos a pensare de uma tradição que decreta o que deve ser pensado. 1.3 A era da representação: -Todas as interações humanas, surjam elas entre duas pessoas, ou entre dois grupos, pressupõem representações. Na realidade é isso que as caracteriza. Sempre e em todo lugar, quando nós encontramos pessoas ou coisas e nos familiarizamos com elas, tais representações estão presentes. 2.O que é uma sociedade pensante? 2.1 Behaviorismo como o estudo das representações sociais: -através do estudo: a)das circunstâncias em que os grupos se comunicam, tomam decisões e procuram tanto revelar, como esconder algo e b)da suas ações e suas crenças, isto é, das suas ideologias, ciências e representações. -o que estamos sugerindo é que pessoas e grupos, longe de serem receptores passivos, pensam por si mesmos, produzem e comunicam suas próprias e específicas representações e soluções às questões que eles mesmos colocam.
2.2 Representações sociais
devem ser vistas como uma maneira específica de compreender e comunicar o que nós já sabemos tem como objetivo abstrair sentido do mundo e introduzir nele ordem e percepções, que reproduzam o mundo de uma forma significativa. elas sempre possuem duas faces: icônica e simbólica. ela iguala toda imagem a uma ideia e toda ideia a uma imagem. ex: em nossa sociedade um "neurótico" é uma ideia associada à Psicanálise, com Freud, com o Complexo de Édipo e, ao mesmo tempo, nós vemos o neurótico como um indivíduo egocêntrico, patológico, cujos conflitos parentais não foram resolvidos. 2.3 Ciências sagradas e profanas: universos consensuais e reificados ⁃ a distinção do sagrado e do profano foi abandonado. ⁃ foi substituída pelos universos consensuais e reificados. ⁃ no universo consensual: a sociedade é uma criação visível, contínua, permeada de sentido e finalidade, possuindo uma voz humana e agindo e reagindo como um ser humano. O ser humano aqui é a medida de todas as coisas ⁃ no universo reificado: a sociedade é transformada em um sistema de entidades sólidas, básicas, invariáveis, que são indiferentes à individualidade e não possuem identidade. Esta sociedade ignora a si mesma e a suas criações, que ela vê somente como objetos isolados, tais como pessoas, ideias, ambientes e atividades. A sociedade é vista como um sistema de diferentes papéis e classes, cujos membros são desiguais. Somente a competência adquirida determina seu grau de participação de acordo com o mérito, seu direito de trabalhar. DESSA FORMA: as ciências são os meios pelos quais nós compreendemos o universo reificado, enquanto as representações sociais tratam o universo consensual. A finalidade do primeiro é estabelecer um mapa das forças, dos objetos e acontecimentos que são independentes de nossos desejos e fora de nossa consciência e aos quais nós devemos reagir de modo imparcial e submisso. -as representações, por outro lado, restauram a consciência coletiva e lhe dão forma, explicando os objetos e acontecimentos de tal modo que eles se tornam acessíveis a qualquer um e coincidem com nosso interesses imediatos. 3. O familiar e o não-familiar ⁃ a finalidade de todas as representações é tomar familiar algo não-familiar, ou a própria não-familiaridade. ⁃ os universos consensuais são locais onde todos querem sentir-se em casa, a salvo de qualquer risco, atrito ou conflito. ⁃ tudo o que é dito ou feito ali, apenas confirma as crenças e as interpretações adquiridas, corrobora, mais do que contradiz, a tradição. 4. Ancoragem e objetivação, ou os dois processos que geram representações sociais -ancoragem: é um processo que transforma algo estranho e perturbador, que nos intriga, em nosso sistema particular de categorias e o compara com um paradigma de uma categoria que nós pensamos ser apropriada.
⁃ no momento em que determinado objeto ou ideia é comparado ao
paradigma de uma categoria, adquire características dessa categoria e é re-ajustado para que se enquadre nela. ⁃ ancorar é, pois, classificar e dar nome a alguma coisa. Coisas que não são classificadas e que não possuem nome são estranhas, não existentes e ao mesmo tempo ameaçadoras. ⁃ objetivação: é um processo muito mais atuante. ⁃ ela une a ideia de não-familiaridade com a de realidade, torna-se a verdadeira essência da realidade. ⁃ é descobrir a qualidade icônica de uma ideia, ou ser impreciso; é reproduzir um conceito em uma imagem. ⁃ comparar é já representar, encher o que está naturalmente vazio. ⁃ Ex: temos apenas de comparar Deus com um pai e o que era invisível, instantaneamente se torna visível em nossas mentes, como uma pessoa a quem nós podemos responder como tal.