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PSICOLOGIA

Transtornos: Ansiedade

SISTEMA DE ENSINO

Livro Eletrônico
PSICOLOGIA
Transtornos: Ansiedade
Ariete Bittencourt Pinto

Sumário
Apresentação......................................................................................................................................................................4
Transtornos: Ansiedade.. ..............................................................................................................................................5
1. Conceitos Básicos........................................................................................................................................................5
2. Classificações (CID e DSM)....................................................................................................................................6
2.1. Classificações Atuais.............................................................................................................................................9
3. Aspectos Clínicos......................................................................................................................................................12
3.1. Transtorno de Ansiedade Generalizada....................................................................................................12
3.2. Transtorno de Pânico..........................................................................................................................................12
3.3. Agorafobia.................................................................................................................................................................13
3.4. Fobia Específica.. ....................................................................................................................................................13
3.5. Transtorno de Ansiedade Social. . .................................................................................................................13
3.6. Transtorno de Ansiedade de Separação...................................................................................................13
3.7. Mutismo Seletivo.. .................................................................................................................................................13
4. Considerações Finais.. .............................................................................................................................................14
5. Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT)...................................................................................14
5.1. Fisiopatologia. . .........................................................................................................................................................14
5.2. Fatores de Risco.....................................................................................................................................................15
5.3. Sinais e Sintomas.. .................................................................................................................................................15
5.4. Diagnóstico...............................................................................................................................................................15
5.5. Diagnóstico Diferencial.. ....................................................................................................................................17
5.6. Tratamento................................................................................................................................................................18
5.7. Farmacoterapia.......................................................................................................................................................18
5.8. Tratamento não Farmacológico. . ...................................................................................................................18
6. Fobias e como Tratá-las. . .......................................................................................................................................18
6.1. Diferenciando Medo e Fobia.............................................................................................................................19
6.2. Alguns Tipos de Fobias......................................................................................................................................19
6.3. Principais Sintomas das Fobias....................................................................................................................21

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6.4. Tratamento das Fobias. . .................................................................................................................................... 22


Resumo................................................................................................................................................................................23
Mapa Mental.....................................................................................................................................................................32
Exercícios............................................................................................................................................................................33
Gabarito...............................................................................................................................................................................44
Gabarito Comentado....................................................................................................................................................45

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Apresentação
Olá!
É uma satisfação fazer parte da sua preparação profissional. Na aula de hoje estudaremos:
a Ansiedade; seus Conceitos Básicos e suas Classificações (CID e DSM). Além disso, veremos
aspectos relativos ao Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT); Fatores de risco; Sinais
e Sintomas; Diagnóstico e Tratamento. E para finalizar nossa aula veremos sobre as Fobias;
Sintomas e Tratamento. A aula foi elaborada visando explanar aspectos que permitem compre-
ender de forma detalhada o conteúdo. Em caso de dúvidas, estarei à disposição.
Ótimo estudo!
Prof. Ariete

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TRANSTORNOS: ANSIEDADE

A classificação dos transtornos mentais, regularmente atravessa transições e sofre mu-


danças de paradigma. O homem, desde os princípios da civilização, já observava e estabelecia
categorias relacionadas ao comportamento humano.
Em 1948, a Organização Mundial de Saúde (OMS), na sexta revisão da Classificação Inter-
nacional de Doenças (CID-6), inseriu, pela primeira vez os transtornos mentais. A Associação
Psiquiátrica Americana (APA), em 1952, publicou a primeira versão do Manual Diagnóstico e
Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-I). Desde então, as duas classificações foram revisa-
das periodicamente, estando hoje disponíveis o DSM-5 e a CID-11.
Mesmo existindo diferenças sobre critérios específicos para alguns transtornos, as dis-
posições organizacionais das duas classificações são similares. Em razão de evidências de
pesquisas mais recentes, foram implementadas alterações em relação às versões anteriores,
incluindo os grupos dos transtornos de ansiedade, com repercussões em termos de diagnós-
tico e tratamento.
Essas mudanças precisam ser assimiladas à prática clínica cotidiana a fim de proporcionar
uma melhor atenção à saúde dos indivíduos portadores desses transtornos.

1. Conceitos Básicos
A ansiedade pode ser entendida como manifestação normal de um estado afetivo, como
um sintoma encontrado em vários transtornos e um termo utilizado para nomear um grupo de
transtornos mentais nos quais é uma característica clínica fundamental.

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Como fenômeno afetivo natural, permite que o indivíduo fique atento a perigos e tome
medidas para sobreviver a ameaças ou se adaptar a circunstâncias desconhecidas. É um sen-
timento vago e difuso de apreensão associado a expressões físicas autonômicas. A ansiedade
é definida na CID-11 como um estado de apreensão ou antecipação de perigos ou eventos
futuros desfavoráveis, acompanhado por um sentimento de preocupação, desconforto, ou sin-
tomas somáticos de tensão.
O conceito de ansiedade difere do de medo. Ela é um temor difuso sem objeto determina-
do. Já o medo é um temor proporcional a um objeto ou circunstância determinados. Também
se diferencia do termo fobia, que é um estado de temor desproporcional ou sem relação direta
com o real perigo do objeto. Pânico, por sua vez, designa um episódio paroxístico e intenso de
ansiedade, acompanhado por descarga autonômica adrenérgica.
A síndrome ansiosa é composta por sintomas convencionalmente subdivididos em dois
grupos: subjetivos e objetivos. Os primeiros sentidos como experiência psicológica, incluem
temor, preocupações emocionais e despersonalização. Os objetivos, ou somáticos, englobam,
entre outros, dores abdominais, náuseas, vertigens, palpitações, boca seca.
A palavra ansiedade frequentemente é contrastada com a palavra angústia. Apesar de mui-
tos autores utilizarem os dois termos como sinônimos, existe uma relação mais direta de an-
gústia com a sensação de aperto e compressão retroesternal.
Na antiguidade, os estados ansiosos eram entendidos como características morais dos in-
divíduos, mais relacionados a defeitos ou vícios, do que como transtornos psíquicos, ainda que
não fosse incomum considerar-se medo ou ansiedade como aspectos de condições mentais
patológicas mais amplas, como melancolia e mania.
Há uma discussão sobre se a ansiedade passou a ser considerada como uma entidade
patológica somente a partir do século XIX. Contudo, existem indicativos de que a ansiedade
era claramente identificada como um estado de afeto negativo distinto.

2. Classificações (CID e DSM)


Na CID-6, os quadros ansiosos foram agrupados na categoria das psiconeuroses (trans-
tornos psiconeuróticos), sob as denominações de reação de ansiedade e reação fóbica. Essa
sistemática se manteve na primeira edição do DSM (1952) e na sétima revisão da CID (1955).
Em 1965, a oitava revisão da CID substituiu o termo psiconeuroses por neuroses, com as sub-
classes neurose de ansiedade e neurose fóbica. A mesma denominação foi adotada pelo DS-
M-II (1968). Na nona revisão da CID (1975), o nome da categoria neuroses foi alterado para
transtornos neuróticos, contemplando os diagnósticos de estados de ansiedade e estado fó-
bico. (Quadro 1)

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Quadro 1. Nomenclatura e classificação dos quadros ansiosos

Fontes: DSM-I5, DSM-II26, CID-64, CID-724, CID-825 e CID-927.

O DSM, até então, era fundamentado na orientação biopsicossocial adotada pela psiquia-
tria norte-americana. Com o gradual afastamento dessa orientação, a publicação do DSMIII
(1980) incorporou significativas modificações. (Quadro 2). O grupo das neuroses foi excluído e
fragmentado em diversos outros, entre os quais os transtornos de ansiedade. Esse novo grupo
foi subdividido em:
• Transtornos fóbicos: agorafobia com ou sem ataques de pânico, fobia social e fobia
simples.
• Estados de ansiedade: transtorno de pânico, transtorno de ansiedade generalizada
(TAG), transtorno obsessivo-compulsivo (TOC).
• Transtorno de estresse pós-traumático (TEPT): O transtorno de pânico e o TAG são des-
dobramentos da neurose de ansiedade do DSM-II. Importantes na diferenciação desses
dois transtornos foram os estudos de Donald Klein (1928-2019) com a imipramina.

O DSM-III-R (1987) trouxe algumas alterações. Os subgrupos transtornos fóbicos, estados


de ansiedade e TEPT desapareceram. As categorias diagnósticas passaram a ser listadas sem
essas subdivisões. (Quadro 2). O diagnóstico “agorafobia com ataques de pânico” foi subs-
tituído por “transtorno de pânico com agorafobia”, indicando que os sintomas agorafóbicos
seriam secundários ao transtorno de pânico. Uma mudança fundamental foi a inclusão de
apreensão e preocupação irrealista ou excessiva como sintomas nucleares para o diagnóstico
de transtorno de ansiedade generalizada. A décima revisão da CID (1990) refletiu as mudanças
do DSMIII-R. O novo grupo “transtornos neuróticos, relacionados ao estresse e somatoformes”
inclui os subgrupos:
• Transtornos fóbico-ansiosos: agorafobia, fobias sociais, fobias específicas;

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• Outros transtornos ansiosos: transtorno de pânico, TAG, transtorno misto de ansiedade


e depressão;
• TOC: Na CID-10, o TOC, diferentemente do DSM-III-R, não está como subtipo dos trans-
tornos de ansiedade. As revisões subsequentes do manual da APA trouxeram poucas
mudanças no grupo de transtornos de ansiedade.
Quadro 2. Evolução da nomenclatura e classificação dos transtornos de ansiedade: DSM-III, DSM-III-R e
CID-10

* Categorias ou subclassificações que não estão definidas na classificação em questão.


† Diagnósticos que estão presentes nessa classificação, porém se encontram em outro grupo. Legenda: DSM-
-III29, DSM-III-R32 e CID-1033.

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Figura 1. Linha do Tempo: Síntese da evolução dos grupos diagnósticos nos quais são classificados os trans-
tornos de ansiedade

2.1. Classificações Atuais


Os transtornos e a CID-10 são as versões que vigoram atualmente.
A CID-11 agrega abordagens dimensionais, especialmente para os transtornos psicóticos
primários e para os transtornos de personalidade. Essa perspectiva tem a vantagem de afastar
comorbidades artificiais e de apreender mais eficientemente mudanças no decorrer do tempo.
No que tange às atualizações implementadas nas últimas versões dessas classificações, o
DSM-5 reformulou o grupo dos transtornos de ansiedade em relação ao DSM-IV-TR (2000) nos
seguintes pontos (quadro 3):
• Transtorno de pânico e agorafobia passaram a ser listados em categorias independen-
tes.
• A fobia social foi renomeada para transtorno de ansiedade social;
• TOC e os transtornos relacionados ao estresse, anteriormente pertencentes ao grupo
dos transtornos de ansiedade, passaram a integrar, respectivamente, o grupo de “trans-
torno obsessivo-compulsivo e transtornos relacionados” e de “transtornos relacionados
a trauma e a estressores”.

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Quadro 3. Classificação dos transtornos de ansiedade no DSM-5 e seus equivalentes no DSM-IV-TR

* Diagnósticos que estão presentes nessa classificação, porém se encontram em outro grupo.
Legenda: DSM-56 e DSM-IV-TR35.

Quadro 4. Classificação dos transtornos de ansiedade e relacionados na CID-11 e seus equivalentes na CID-10

* Diagnósticos que estão presentes nessa classificação, porém se encontram em outro grupo.
† Diagnósticos que na CID-10 eram aplicáveis somente na infância e na adolescência. Legenda: CID-117 e CID-
1033.

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Grande parte das alterações efetuadas neste grupo apenas alinharam a versão atual da CID
com o que é preconizado pelo DSM-5, de forma que as duas classificações são praticamente
idênticas no que se refere a este capítulo, incluindo, até mesmo, Transtornos de ansiedade:
histórico, clínica e classificações a nomenclatura dos transtornos em questão, refletindo o es-
forço já mencionado pela harmonização entre ambas.
Uma comparação entre a CID-10 e a CID-11 revela que certas características definidoras de
alguns dos transtornos ansiosos foram modificadas em razão de avanços significativos decor-
rentes de pesquisas sobre a detecção, fenomenologia e psicobiologia, implicando incremento
na validade, utilidade clínica e aplicabilidade da classificação, conforme serão apresentados
caso a caso.
O aspecto central do TAG na CID-10 é a apreensão que engloba, entre outras possibilida-
des, preocupações sobre desgraças futuras. Na CID-11, além da apreensão generalizada, alter-
nativamente, preocupação excessiva com múltiplos eventos do dia a dia, mais frequentemente
no que se refere à família, saúde, finanças, estudo ou trabalho, foi introduzida como uma carac-
terística essencial. Além disso, na CID-10, quando sintomas depressivos e ansiosos aparecem
de forma simultânea e graves o suficiente para justificar diagnósticos individuais e, por razões
práticas de registro, apenas um diagnóstico pode ser feito, dá-se precedência ao diagnóstico
de depressão; enquanto, na CID-11, os diagnósticos dos transtornos ansiosos podem ser utili-
zados concomitantemente.
O diagnóstico de transtorno de pânico, na CID-10, não pode ser feito se os ataques de pâ-
nico ocorrem em um indivíduo portador de fobia, porque são considerados como expressão
da gravidade da fobia, que deve ter precedência diagnóstica. Na CID-11, por sua vez, se os
ataques são recorrentes, inesperados e não associados à fenomenologia clínica da fobia, isto
é, não ocorrem em resposta ao foco da apreensão do transtorno fóbico-ansioso, como a an-
tecipação de um discurso em público em um indivíduo com transtorno de ansiedade social, a
utilização dos dois diagnósticos conjuntamente é permissível.
Na CID11 também há a possibilidade de codificar ataques de pânico, como qualificadores,
decorrentes de determinados contextos ou associados a quaisquer transtornos mentais. Nes-
te caso, é importante verificar se não há características suficientes para que se configure um
diagnóstico típico de transtorno de pânico. Essa condição não implica diagnóstico per se, visto
que pode ocorrer em pessoas que apresentam, ou não, um transtorno Mental.
Na CID-10, há a possibilidade de registrar, no diagnóstico da agorafobia (F40.0), a presença
ou ausência de transtorno de pânico, por meio do acréscimo de mais um caractere na codifi-
cação (F40.00 – sem transtorno de pânico – e F40.01 – com transtorno de pânico) (Quadro
4). Na CID-11, adota-se o diagnóstico comórbido de transtorno de pânico e agorafobia, quando
os dois transtornos, de fato, coexistem, ou o uso do qualificador “ataques de pânico”, como
mencionado no parágrafo anterior, se os sintomas são exclusivamente decorrentes do trans-
torno fóbico.

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Os transtornos de ansiedade de separação e mutismo seletivo, na CID-11, não estão mais


restritos, como na CID10, ao denominado grupo de “transtornos emocionais e de comporta-
mento com início usualmente na infância e adolescência” – podendo ser diagnosticada, por
exemplo, uma ansiedade de separação de um cônjuge em um casal de adultos (Quadro 4). O
mutismo seletivo, contudo, manifesta-se com maior frequência em crianças menores do que
em adolescentes e adultos. Com relação aos demais transtornos ansiosos, não ocorreram
grandes mudanças.

3. Aspectos Clínicos
Os aspectos clínicos dos transtornos aqui descritos têm por base a CID-11, o DSM-5 e
os livros-texto de referência. Na CID-11, para serem diagnosticados, esses transtornos devem
resultar em sofrimento ou prejuízo individual, familiar, social, educacional, ocupacional ou em
outras áreas importantes do funcionamento. O DSM-5 enumera as comorbidades associadas,
o que é típico de seu esquema organizacional6. Cabe reafirmar que as DCDD da CID-11 ainda
serão publicadas, após o que os clínicos terão a seu dispor os elementos necessários para
melhor realização desses diagnósticos.

3.1. Transtorno de Ansiedade Generalizada


É caracterizado por apreensão ou preocupação excessiva com múltiplas questões do dia a
dia. Pacientes com TAG também podem apresentar tensão muscular, hiperatividade autonômi-
ca, nervosismo, dificuldade de concentração, irritabilidade, distúrbios de sono, sudorese, náu-
seas, diarreia, cefaleia e respostas exageradas de sobressalto a estímulos geralmente inócuos,
como o barulho.6 Para o diagnóstico, é requerido que os sintomas estejam presentes na maior
parte do tempo, por, pelo menos, alguns meses.

3.2. Transtorno de Pânico


Ataques de pânico recorrentes, inesperados, não relacionados a estímulos ou situações
específicas. Um ataque de pânico é um episódio súbito de intenso temor ou apreensão, acom-
panhado de diversos sintomas, como palpitações, sudorese, tremores, falta de ar, precordial-
gia, tontura, calafrios, ondas de calor e medo intenso da morte. Normalmente, o pico de inten-
sidade ocorre em dez minutos, não durando mais do que vinte ou trinta.

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3.3. Agorafobia
Temor ou ansiedade acentuados que ocorrem em diversas situações em que o indivíduo
acredita ser difícil escapar ou receber ajuda, caso necessário, tais como: usar transporte públi-
co, estar em multidões, estar sozinho fora de casa. Nessas situações, o indivíduo fica temero-
so de consequências negativas, como ataques de pânico ou sintomas físicos incapacitantes
ou constrangedores.

3.4. Fobia Específica


Caracterizada por um excessivo e marcante temor ou ansiedade que ocorre mediante a
exposição ou antecipação da exposição a um ou mais objetos ou situações específicas.

EXEMPLO
Animais, viagens aéreas, alturas, espaços fechados, sangue ou ferimentos.

O temor é desproporcional ao perigo real, podendo, inclusive, adquirir a intensidade de


um ataque de pânico. Os objetos ou situações fóbicas são evitados ou vivenciados com in-
tenso medo.

3.5. Transtorno de Ansiedade Social


Temor ou ansiedade acentuados e excessivos que ocorrem em situações de interação so-
cial ou desempenho diante de outros. A preocupação do indivíduo é de que sua maneira de agir
ou o fato de transparecer ansiedade sejam avaliados negativamente por outros.

3.6. Transtorno de Ansiedade de Separação


Excessivo temor ou ansiedade relacionados à separação de figuras de apego. Em crianças
e adolescentes, a ansiedade é direcionada a cuidadores, pais ou outros membros da família.
Em adultos, o foco é, normalmente, para parceiros ou filhos.
As manifestações do transtorno podem incluir preocupação com o bem-estar ou a morte
das figuras de apego e a necessidade de sempre estarem em contato com elas. Além disso, te-
mem que algo aconteça com eles próprios e os impeça de estarem com seus entes queridos.

3.7. Mutismo Seletivo


As crianças acometidas, usualmente, não falam em situações sociais nas quais há expec-
tativa ou demanda para que falem, como na escola3. Em casa, na presença da família imediata,

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falam sem problema, mas, com frequência, não o fazem com amigos próximos ou parentes
mais afastados. Pode ocorrer comunicação não verbal, por meio de grunhidos, apontar, escre-
ver. Também podem se engajar em atividades em que a fala não é exigida. A recusa a falar na
escola comumente traz prejuízos educacionais, pois habilidades como leitura ficam impossibi-
litadas de serem avaliadas pelos professores.

4. Considerações Finais
As presentes versões da CID e do DSM estão fundamentadas nos avanços e na consolida-
ção do conhecimento atual sobre os transtornos mentais. É essencial que essas inovações se-
jam extensamente disseminadas, agregadas às estratégias de formação profissional, a progra-
mas de qualificação e treinamento, ampliando o desenvolvimento de habilidades para a prática
clínica e proporcionando uma comunicação mais uniforme e precisa entre os profissionais.

5. Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT)


A exposição a situações traumáticas, não necessariamente desenvolvem sintomas psiqui-
átricos. Muitas pessoas podem apresentar alguns sintomas de angústia a curto prazo que se
dissiparão em algumas semanas. Na maioria dos casos, sem o diagnóstico de TEPT não há
necessidade de qualquer intervenção formal.
Entretanto, uma minoria das pessoas expostas a um trauma desenvolverá problemas de
saúde mental a longo prazo, incluindo o Transtorno de estresse pós-traumático (TEPT), que
consiste em uma condição que pode se desenvolver após a exposição a determinados eventos
que excedem alguns limites psicológicos do indivíduo.
O TEPT pode ocorrer em qualquer idade a partir do primeiro ano de vida e é duas vezes
mais comum entre as mulheres, o que pode ser resultado da exposição superior a experi-
ências como abuso sexual, estupro e múltiplas formas de violência que geralmente ocorre
com mulheres.
Outro aspecto relevante é que a prevalência se mostra diretamente ligada a severidade
dos eventos traumáticos e a taxa dobra entre os refugiados de áreas de conflito. Quanto mais
exposições traumáticas, maior a probabilidade de o TEPT se manifestar.

5.1. Fisiopatologia
Biologicamente, o TEPT resulta de um comprometimento na capacidade de controle do
medo e podemos relacioná-lo a 2 eventos neurobiológicos: hiperativação da amígdala (gru-
po de neurônios que desempenha um papel central no circuito cerebral que regula o medo),
incitando uma resposta de medo anormal; e atividade reduzida do córtex pré-frontal medial
(região responsável pela inibição da amígdala).

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5.2. Fatores de Risco

5.3. Sinais e Sintomas


Os sintomas do TEPT podem ser subdivididos em categorias: intrusões, esquiva, altera-
ções negativas da cognição e do humor e alterações da excitação e da reatividade. Mais co-
mumente, os pacientes têm memórias indesejadas que são gatilhos.
Estados dissociativos transitórios durante a vigília são menos comuns, nos quais os even-
tos são revividos como se estivessem acontecendo e por vezes fazendo os pacientes reagirem
como se estivessem na situação original.

5.4. Diagnóstico
O diagnóstico é clínico e baseia-se nos critérios do Diagnostic and Statistical Manual of
Mental Disorders, Fifth Edition (DSM-5).
Para atender os critérios para o diagnóstico, os pacientes devem ter sido expostos direta
ou indiretamente a um evento traumático e devem ter os sintomas de cada uma das seguintes
categorias durante ≥ 1 mês.

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• Sintomas de intrusão (≥ 1 dos seguintes):

• Sintomas de esquiva (≥ 1 dos seguintes):

• Efeitos negativos sobre a cognição e o humor


• (≥ 2 dos seguintes):

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• Reatividade e excitação alteradas (≥ 2 dos seguintes):

Além disso, as manifestações devem causar sofrimento significativo ou prejudicar signifi-


cativamente o funcionamento social ou ocupacional e não serem atribuíveis aos efeitos fisio-
lógicos de uma substância ou de outra doença médica.
É importante especificar que o TEPT tem expressão tardia, que acontece quando todos os
critérios diagnósticos não são atendidos até pelo menos 6 meses depois do evento, embora a
manifestação inicial e a expressão de alguns sintomas possam ser imediatas.

5.5. Diagnóstico Diferencial


Transtorno de ansiedade generalizada (TAG): Apresenta sintomas de evitação, irritabilida-
de e ansiedade, porém essas manifestações não se relacionam a um evento traumático. Os
sintomas pilares no TAG são a ansiedade e a preocupação exagerada com fatos diversos e
corriqueiros, não sendo direcionado a algum trauma específico.
Transtorno de pânico: Apresenta sintomas de excitação e dissociação, e as ocorrências
também não estão associadas a um trauma específico e se dão em picos (Ataques de pânico).
É possível e comum a existência de ataques de pânico no TEPT, mas, quando presentes,
esses ataques sempre são esperados, ou seja, têm ligação direta com o trauma, geralmente
por enfrentamento de situações que lembram o evento traumático.
• Transtornos de adaptação: O estressor pode ser de qualquer gravidade ou tipo, exem-
plo: perder o emprego ou um divórcio e não necessariamente extremos.

Transtorno de ansiedade de separação: Os sintomas são claramente relacionados à sepa-


ração do lar ou da família ao invés de um evento traumático. Exemplo: uma criança que chora
implorando que seus pais não a deixem sozinha na escola, e depois que eles vão embora, a
única coisa que ela pensa é em reencontrá-los.
Transtorno de estresse agudo: Sintomas com duração de 3 dias a 1 mês após o trauma,
sendo assim facilmente diferenciado do TEPT.

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5.6. Tratamento
Sem o cuidado correto, o transtorno de estresse pós-traumático pode se tornar incapaci-
tante, com sintomas que trazem grandes impactos negativos na vida social, além de repercus-
sões econômicas (ligadas ao abandono estudantil e o afastamento do trabalho.
A baixa adesão e a resistência ao tratamento ocorrem em pelo menos um terço dos
pacientes.
O TEPT permanece como uma condição de difícil tratamento, embora existam evidências
em benefício do tratamento farmacológico e terapias focadas no enfrentamento do trauma. A
abordagem desse transtorno requer intervenção multimodal, geralmente incluindo medicação,
diferentes técnicas terapêuticas.

5.7. Farmacoterapia
Os inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRS) constituem o tratamento de pri-
meira linha, com destaque para a paroxetina, sertralina e a fluoxetina, produzindo os melhores
resultados em ensaios clínicos.
Já a mirtazapina, apesar de apresentar uma eficácia relativamente alta, não tem demons-
trado boa aceitabilidade. A venlafaxina tem sido utilizada como uma medicação off-label.
Os antidepressivos devem ser iniciados com doses baixas sendo aumentadas gradual-
mente nos dias subsequentes.
Em geral, aguardam-se pelo menos 4 a 6 semanas para avaliação de resposta. Para pacien-
tes que tem resposta parcial, pode ser tentado aumento da dose ate a dose máxima tolerada.
Para tratar a insônia e os pesadelos, às vezes o médico receita medicamentos, como a olan-
zapina e a quetiapina. No entanto, esses medicamentos não tratam o TEPT propriamente dito.

5.8. Tratamento não Farmacológico


A psicoterapia focada no trauma faz parte da primeira linha de tratamento. A melhor evi-
dência disponível é para terapia cognitivo comportamental (TCC) focada no trauma, terapia de
exposição ao trauma e o tratamento para dessensibilização e reprocessamento.

6. Fobias e como Tratá-las


Levar um susto ao ver uma aranha ou uma cobra, sentir frio na barriga ao olhar pela janela
de um andar alto ou ficar desconfortável falando diante de uma plateia são reações comuns
quando nos deparamos com situações inesperadas ou pouco habituais.
Porém, quando o medo e a ansiedade tornam-se excessivos e persistentes, pode ser um
sinal de fobia.

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Quando não tratadas, as fobias geram sofrimento e afetam diretamente a rotina e as rela-
ções sociais. Trazem limitações nas atividades da vida.
Fobia é um tipo de transtorno de ansiedade desproporcional, com medo irracional de uma
situação, atividade, lugar, objeto ou animal, mesmo que isso não represente qualquer perigo.

O desenvolvimento de fobias pode estar ligado à interação entre fatores genéticos e am-
bientais, a condicionamentos, a eventos negativos relacionados a uma situação ou objeto, a
mudanças no funcionamento do cérebro ou a experiências traumáticas vividas na infância. Por
isso muitas crianças e adolescentes desenvolvem algum transtorno de ansiedade.

6.1. Diferenciando Medo e Fobia


O medo é um estado universal e considerado uma emoção primária, de adaptação do ho-
mem frente a situações de ameaça ou perigo enfrentadas ao longo de sua história evolutiva.
São respostas imediatas a eventos ambientais ou pensamentos internos que desenca-
deiam mudanças de raciocínio e comportamento, resultando em alterações emocionais e fi-
siológicas: taquicardia, dor de barriga, alterações visuais, entre outras.
Já a ansiedade é uma mistura de emoções em que o medo é predominante. Esse senti-
mento antecipa coisas que ainda não aconteceram e que talvez não aconteçam, mas também
pode ser interpretado como uma maneira de se preparar para o que aconteça.
Em situações de ameaça ou perigo, o medo e a ansiedade se relacionam, gerando um es-
tado de apreensão e tensão e comportamentos de proteção. Porém, quando são angustiantes,
persistente ou incontrolável na ausência de perigo real, é um indício de que a pessoa está
sofrendo de fobia.

6.2. Alguns Tipos de Fobias


• Acrofobia: Medo irracional de altura que pode ser causado por diversos fatores, como
instinto de sobrevivência exacerbado e experiências traumáticas.

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Os sintomas são físicos e emocionais intensos quando a pessoa está locais altos.
• Aerofobia: Medo irracional de voar. Geralmente a pessoa que desenvolve esse transtor-
no se restringe ao uso de transportes terrestres ou marítimos.
• Agorafobia: Medo irracional de lugares abertos, fechados ou de multidões devido a pen-
samentos de que aconteça algo e que não se tenha ajuda.

O simples fato de sair de casa para ir ao supermercado ou à farmácia pode se transformar


em uma experiência difícil.
• Aracnofobia: Fobia relacionada a aranhas. Mesmo que algumas espécies não sejam
perigosas, o simples fato de ver uma aranha, por mais inofensiva que seja, causa ansie-
dade e pânico.
• Claustrofobia: Medo de permanecer em lugares fechados: elevadores, cinemas, salas
pequenas, aparelhos de exames médicos e também veículos de transporte.
• Coulrofobia: Medo irracional de palhaços. Quase sempre é desenvolvido devido a expe-
riências traumáticas na infância.
• Fobia social: É caracterizada por uma ansiedade ou medo irracional de situações so-
ciais corriqueiras. A pessoa teme ser rejeitada, humilhada ou avaliada negativamente,
por isso esquiva-se de falar em público, de conhecer novas pessoas, de ir a festas, de
comer na frente dos outros, de conversar com figuras de autoridade ou até mesmo de
sair de casa.
• Glossofobia: Ansiedade e medo de fazer apresentações na frente de uma plateia. Mas,
quando essa situação é paralisante e causa um medo persistente, é um alerta para o
diagnóstico de transtorno mental.
• Hematofobia: Medo exagerado e irracional de ver sangue. Os sintomas mais comuns
são: desmaio, enjoo, tontura, calafrio e falta de ar.
• Ofidiofobia: Medo irracional de cobras ou serpentes. As pessoas que desenvolvem essa
patologia começam a passar mal e a apresentar sintomas de pânico ao se depararem
com esse tipo de réptil.

Em casos mais graves, somente a menção ou a visualização de uma imagem de cobra


pode levar a pessoa ao pavor.
• Tripofobia: Aversão a padrões irregulares ou a agrupamentos de pequenos buracos ou
saliências e está mais relacionada à emoção de nojo do que de medo.

Os dados da pesquisa mostram que a reação das pessoas frente a um conjunto de fu-
ros ou buracos está relacionada a um mecanismo visual primitivo presente em todos os se-
res humanos.

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6.3. Principais Sintomas das Fobias

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6.4. Tratamento das Fobias


As fobias devem ser tratadas por especialistas, a fim de trazer mais qualidade de vida ao
indivíduo e evitar o desenvolvimento de outros problemas de saúde, como depressão, isola-
mento social e pensamentos de morte, já que o medo irracional e incontrolável pode gerar
sofrimento e trazer limitações.
• Não medicamentoso: Algumas abordagens psicoterapêuticas têm sido eficazes no tra-
tamento de fobias, principalmente a terapia de exposição e a terapia cognitivo-compor-
tamental, que procuram entender as causas do transtorno e fazer com que a pessoa
confronte as situações causadoras da ansiedade ou do medo.

Medicamentoso: O uso de medicamentos normalmente é indicado na fase inicial do tra-


tamento psiquiátrico nos casos mais graves ou avançados de fobia, nos quais há sintomas
associados ou mais expressivos.
Os antidepressivos e os tranquilizantes têm mostrado resultados positivos na diminuição
da ansiedade e da agitação típicos dos quadros de fobia.
A prescrição de fármacos deve ser feita por um médico especialista, mediante uma avalia-
ção clínica completa e detalhada.
• Com hipnose: A hipnoterapia é uma modalidade terapêutica usada para descobrir as
causas dos problemas apresentados pelo indivíduo e ajudá-lo a resgatar memórias e
enfrentar seus medos e traumas por meio do transe.

Assim, como nos demais tratamentos, a pessoa deve passar por uma avaliação prévia de
um hipnoterapeuta certificado. É importante ressaltar que a hipnose é uma alternativa terapêu-
tica e coadjuvante aos tratamentos convencionais.
O atendimento a pessoas com fobias deve ser multidisciplinar, realizado por psiquiatras,
clínicos gerais, psicólogos e terapeutas, com foco na recuperação e na manutenção da saú-
de integral.
Em todo o processo de tratamento, o incentivo e o apoio de amigos e familiares é essen-
cial, já que muitas pessoas diagnosticadas com fobias acreditam que seus medos são passa-
geiros ou não precisam ser tratados.
A busca por informações e orientação profissional nos casos de transtorno de ansiedade
é de extrema importância para garantir bem-estar, autonomia e independência a quem sofre
desse transtorno.

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RESUMO
A classificação dos transtornos mentais, regularmente atravessa transições e sofre mu-
danças de paradigma. O homem, desde os princípios da civilização, já observava e estabelecia
categorias relacionadas ao comportamento humano.
Em 1948, a Organização Mundial de Saúde (OMS), na sexta revisão da Classificação Inter-
nacional de Doenças (CID-6), inseriu, pela primeira vez os transtornos mentais. A Associação
Psiquiátrica Americana (APA), em 1952, publicou a primeira versão do Manual Diagnóstico e
Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-I). Desde então, as duas classificações foram revisa-
das periodicamente, estando hoje disponíveis o DSM-5 e a CID-11.
Mesmo existindo diferenças sobre critérios específicos para alguns transtornos, as dis-
posições organizacionais das duas classificações são similares. Em razão de evidências de
pesquisas mais recentes, foram implementadas alterações em relação às versões anteriores,
incluindo os grupos dos transtornos de ansiedade, com repercussões em termos de diagnós-
tico e tratamento.
Essas mudanças precisam ser assimiladas à prática clínica cotidiana a fim de proporcionar
uma melhor atenção à saúde dos indivíduos portadores desses transtornos.
No que se refere a ansiedade, seguem as classificações conforme CID e DSM.
Quadro 3. Classificação dos transtornos de ansiedade no DSM-5 e seus equivalentes no DSM-IV-TR

* Diagnósticos que estão presentes nessa classificação, porém se encontram em outro grupo.
Legenda: DSM-56 e DSM-IV-TR35.

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Quadro 4. Classificação dos transtornos de ansiedade e relacionados na CID-11 e seus equivalentes na CID-10

* Diagnósticos que estão presentes nessa classificação, porém se encontram em outro grupo.
† Diagnósticos que na CID-10 eram aplicáveis somente na infância e na adolescência. Legenda: CID-117 e CID-
1033.

Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG)

É caracterizado por apreensão ou preocupação excessiva com múltiplas questões do dia a


dia. Pacientes com TAG também podem apresentar tensão muscular, hiperatividade autonômi-
ca, nervosismo, dificuldade de concentração, irritabilidade, distúrbios de sono, sudorese, náu-
seas, diarreia, cefaleia e respostas exageradas de sobressalto a estímulos geralmente inócuos,
como o barulho.6 Para o diagnóstico, é requerido que os sintomas estejam presentes na maior
parte do tempo, por, pelo menos, alguns meses.

Transtorno de Pânico

Ataques de pânico recorrentes, inesperados, não relacionados a estímulos ou situações


específicas. Um ataque de pânico é um episódio súbito de intenso temor ou apreensão, acom-
panhado de diversos sintomas, como palpitações, sudorese, tremores, falta de ar, precordial-
gia, tontura, calafrios, ondas de calor e medo intenso da morte. Normalmente, o pico de inten-
sidade ocorre em dez minutos, não durando mais do que vinte ou trinta.

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Agorafobia

Temor ou ansiedade acentuados que ocorrem em diversas situações em que o indivíduo


acredita ser difícil escapar ou receber ajuda, caso necessário, tais como: usar transporte públi-
co, estar em multidões, estar sozinho fora de casa. Nessas situações, o indivíduo fica temero-
so de consequências negativas, como ataques de pânico ou sintomas físicos incapacitantes
ou constrangedores.

Fobia Específica

Caracterizada por um excessivo e marcante temor ou ansiedade que ocorre mediante a


exposição ou antecipação da exposição a um ou mais objetos ou situações específicas.

EXEMPLO
Animais, viagens aéreas, alturas, espaços fechados, sangue ou ferimentos.

O temor é desproporcional ao perigo real, podendo, inclusive, adquirir a intensidade de


um ataque de pânico. Os objetos ou situações fóbicas são evitados ou vivenciados com in-
tenso medo.

Transtorno de Ansiedade Social

Temor ou ansiedade acentuados e excessivos que ocorrem em situações de interação so-


cial ou desempenho diante de outros. A preocupação do indivíduo é de que sua maneira de agir
ou o fato de transparecer ansiedade sejam avaliados negativamente por outros.

Transtorno de Ansiedade de Separação

Excessivo temor ou ansiedade relacionados à separação de figuras de apego. Em crianças


e adolescentes, a ansiedade é direcionada a cuidadores, pais ou outros membros da família.
Em adultos, o foco é, normalmente, para parceiros ou filhos.
As manifestações do transtorno podem incluir preocupação com o bem-estar ou a morte
das figuras de apego e a necessidade de sempre estarem em contato com elas. Além disso, te-
mem que algo aconteça com eles próprios e os impeça de estarem com seus entes queridos.

Mutismo Seletivo

As crianças acometidas, usualmente, não falam em situações sociais nas quais há expec-
tativa ou demanda para que falem, como na escola3. Em casa, na presença da família imediata,
falam sem problema, mas, com frequência, não o fazem com amigos próximos ou parentes
mais afastados. Pode ocorrer comunicação não verbal, por meio de grunhidos, apontar, escre-
ver. Também podem se engajar em atividades em que a fala não é exigida. A recusa a falar na
escola comumente traz prejuízos educacionais, pois habilidades como leitura ficam impossibi-
litadas de serem avaliadas pelos professores.

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As presentes versões da CID e do DSM estão fundamentadas nos avanços e na consolida-


ção do conhecimento atual sobre os transtornos mentais. É essencial que essas inovações se-
jam extensamente disseminadas, agregadas às estratégias de formação profissional, a progra-
mas de qualificação e treinamento, ampliando o desenvolvimento de habilidades para a prática
clínica e proporcionando uma comunicação mais uniforme e precisa entre os profissionais.

Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT)

A exposição a situações traumáticas, não necessariamente desenvolvem sintomas psiqui-


átricos. Muitas pessoas podem apresentar alguns sintomas de angústia a curto prazo que se
dissiparão em algumas semanas. Na maioria dos casos, sem o diagnóstico de TEPT não há
necessidade de qualquer intervenção formal.
Entretanto, uma minoria das pessoas expostas a um trauma desenvolverá problemas de
saúde mental a longo prazo, incluindo o Transtorno de estresse pós-traumático (TEPT), que
consiste em uma condição que pode se desenvolver após a exposição a determinados eventos
que excedem alguns limites psicológicos do indivíduo.
O TEPT pode ocorrer em qualquer idade a partir do primeiro ano de vida e é duas vezes
mais comum entre as mulheres, o que pode ser resultado da exposição superior a experi-
ências como abuso sexual, estupro e múltiplas formas de violência que geralmente ocorre
com mulheres.
Outro aspecto relevante é que a prevalência se mostra diretamente ligada a severidade
dos eventos traumáticos e a taxa dobra entre os refugiados de áreas de conflito. Quanto mais
exposições traumáticas, maior a probabilidade de o TEPT se manifestar.

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Os sintomas do TEPT podem ser subdivididos em categorias: intrusões, esquiva, altera-


ções negativas da cognição e do humor e alterações da excitação e da reatividade. Mais co-
mumente, os pacientes têm memórias indesejadas que são gatilhos.
Estados dissociativos transitórios durante a vigília são menos comuns, nos quais os even-
tos são revividos como se estivessem acontecendo e por vezes fazendo os pacientes reagirem
como se estivessem na situação original.
O diagnóstico é clínico e baseia-se nos critérios do Diagnostic and Statistical Manual of
Mental Disorders, Fifth Edition (DSM-5).
Para atender os critérios para o diagnóstico, os pacientes devem ter sido expostos direta
ou indiretamente a um evento traumático e devem ter os sintomas durante ≥ 1 mês.
É importante especificar que o TEPT tem expressão tardia, que acontece quando todos os
critérios diagnósticos não são atendidos até pelo menos 6 meses depois do evento, embora a
manifestação inicial e a expressão de alguns sintomas possam ser imediatas.
Sem o cuidado correto, o transtorno de estresse pós-traumático pode se tornar incapaci-
tante, com sintomas que trazem grandes impactos negativos na vida social, além de repercus-
sões econômicas (ligadas ao abandono estudantil e o afastamento do trabalho.
A baixa adesão e a resistência ao tratamento ocorrem em pelo menos um terço dos
pacientes.
O TEPT permanece como uma condição de difícil tratamento, embora existam evidências
em benefício do tratamento farmacológico e terapias focadas no enfrentamento do trauma. A
abordagem desse transtorno requer intervenção multimodal, geralmente incluindo medicação,
diferentes técnicas terapêuticas.
Os inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRS) constituem o tratamento de pri-
meira linha, com destaque para a paroxetina, sertralina e a fluoxetina, produzindo os melhores
resultados em ensaios clínicos.
Já a mirtazapina, apesar de apresentar uma eficácia relativamente alta, não tem demons-
trado boa aceitabilidade. A venlafaxina tem sido utilizada como uma medicação off-label.
Os antidepressivos devem ser iniciados com doses baixas sendo aumentadas gradual-
mente nos dias subsequentes.
Em geral, aguardam-se pelo menos 4 a 6 semanas para avaliação de resposta. Para pacien-
tes que tem resposta parcial, pode ser tentado aumento da dose ate a dose máxima tolerada.
Para tratar a insônia e os pesadelos, às vezes o médico receita medicamentos, como a olan-
zapina e a quetiapina. No entanto, esses medicamentos não tratam o TEPT propriamente dito.

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A psicoterapia focada no trauma faz parte da primeira linha de tratamento. A melhor evi-
dência disponível é para terapia cognitivo comportamental (TCC) focada no trauma, terapia de
exposição ao trauma e o tratamento para dessensibilização e reprocessamento.

Fobias e como Tratá-las

Levar um susto ao ver uma aranha ou uma cobra, sentir frio na barriga ao olhar pela janela
de um andar alto ou ficar desconfortável falando diante de uma plateia são reações comuns
quando nos deparamos com situações inesperadas ou pouco habituais.
Porém, quando o medo e a ansiedade tornam-se excessivos e persistentes, pode ser um
sinal de fobia.
Quando não tratadas, as fobias geram sofrimento e afetam diretamente a rotina e as rela-
ções sociais. Trazem limitações nas atividades da vida.
Fobia é um tipo de transtorno de ansiedade desproporcional, com medo irracional de uma
situação, atividade, lugar, objeto ou animal, mesmo que isso não represente qualquer perigo.

O desenvolvimento de fobias pode estar ligado à interação entre fatores genéticos e am-
bientais, a condicionamentos, a eventos negativos relacionados a uma situação ou objeto, a
mudanças no funcionamento do cérebro ou a experiências traumáticas vividas na infância. Por
isso muitas crianças e adolescentes desenvolvem algum transtorno de ansiedade.

Alguns Tipos de Fobias


• Acrofobia: Medo irracional de altura que pode ser causado por diversos fatores, como
instinto de sobrevivência exacerbado e experiências traumáticas.

Os sintomas são físicos e emocionais intensos quando a pessoa está locais altos.

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• Aerofobia: Medo irracional de voar. Geralmente a pessoa que desenvolve esse transtor-
no se restringe ao uso de transportes terrestres ou marítimos.
• Agorafobia: Medo irracional de lugares abertos, fechados ou de multidões devido a pen-
samentos de que aconteça algo e que não se tenha ajuda.

O simples fato de sair de casa para ir ao supermercado ou à farmácia pode se transformar


em uma experiência difícil.
• Aracnofobia: Fobia relacionada a aranhas. Mesmo que algumas espécies não sejam
perigosas, o simples fato de ver uma aranha, por mais inofensiva que seja, causa ansie-
dade e pânico.
• Claustrofobia: Medo de permanecer em lugares fechados: elevadores, cinemas, salas
pequenas, aparelhos de exames médicos e também veículos de transporte.
• Coulrofobia: Medo irracional de palhaços. Quase sempre é desenvolvido devido a expe-
riências traumáticas na infância.
• Fobia social: É caracterizada por uma ansiedade ou medo irracional de situações so-
ciais corriqueiras. A pessoa teme ser rejeitada, humilhada ou avaliada negativamente,
por isso esquiva-se de falar em público, de conhecer novas pessoas, de ir a festas, de
comer na frente dos outros, de conversar com figuras de autoridade ou até mesmo de
sair de casa.
• Glossofobia: Ansiedade e medo de fazer apresentações na frente de uma plateia. Mas,
quando essa situação é paralisante e causa um medo persistente, é um alerta para o
diagnóstico de transtorno mental.
• Hematofobia: Medo exagerado e irracional de ver sangue. Os sintomas mais comuns
são: desmaio, enjoo, tontura, calafrio e falta de ar.
• Ofidiofobia: Medo irracional de cobras ou serpentes. As pessoas que desenvolvem essa
patologia começam a passar mal e a apresentar sintomas de pânico ao se depararem
com esse tipo de réptil.

Em casos mais graves, somente a menção ou a visualização de uma imagem de cobra


pode levar a pessoa ao pavor.
• Tripofobia: Aversão a padrões irregulares ou a agrupamentos de pequenos buracos ou
saliências e está mais relacionada à emoção de nojo do que de medo.

Os dados da pesquisa mostram que a reação das pessoas frente a um conjunto de fu-
ros ou buracos está relacionada a um mecanismo visual primitivo presente em todos os se-
res humanos.

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Principais Sintomas das Fobias

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As fobias devem ser tratadas por especialistas, afim de trazer mais qualidade de vida ao
indivíduo e evitar o desenvolvimento de outros problemas de saúde, como depressão, isola-
mento social e pensamentos de morte, já que o medo irracional e incontrolável pode gerar
sofrimento e trazer limitações.
• Não medicamentoso: Algumas abordagens psicoterapêuticas têm sido eficazes no tra-
tamento de fobias, principalmente a terapia de exposição e a terapia cognitivo-compor-
tamental, que procuram entender as causas do transtorno e fazer com que a pessoa
confronte as situações causadoras da ansiedade ou do medo.
• Medicamentoso: Os antidepressivos e os tranquilizantes têm mostrado resultados posi-
tivos na diminuição da ansiedade e da agitação típicos dos quadros de fobia.
• Com hipnose: A hipnoterapia é uma modalidade terapêutica usada para descobrir as
causas dos problemas apresentados pelo indivíduo e ajudá-lo a resgatar memórias e
enfrentar seus medos e traumas por meio do transe.

O atendimento a pessoas com fobias deve ser multidisciplinar, realizado por psiquiatras,
clínicos gerais, psicólogos e terapeutas, com foco na recuperação e na manutenção da saú-
de integral.
Em todo o processo de tratamento, o incentivo e o apoio de amigos e familiares é essen-
cial, já que muitas pessoas diagnosticadas com fobias acreditam que seus medos são passa-
geiros ou não precisam ser tratados.

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MAPA MENTAL

ANSIEDADE
CONCEITOS BÁSICOS
CLASSIFICAÇÕES (CID E DSM)

TRANSTORNO DE ESTRESSE PÓS-TRAUMÁTICO (TEPT)


FATORES DE RISCO
SINAIS E SINTOMAS
DIAGNÓSTICO
TRATAMENTO

FOBIAS E COMO TRATÁ-LAS


PRINCIPAIS SINTOMAS DAS FOBIAS
TRATAMENTO DAS FOBIAS

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EXERCÍCIOS
001. (INÉDITA/2022) Ter medo e ansiedade excessivos e persistentes, pode ser um sinal de
desenvolvimento ____________________.
Marque a alternativa correta:
a) Depressão
b) Bipolaridade
c) Síndrome do pânico
d) Esquizofrenia
e) Fobia

002. (INÉDITA/2022) De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil
está no topo da lista de países com o maior percentual de pessoas com transtornos de ansieda-
de: 18,3% dos brasileiros sofrem desse problema de saúde mental, incluindo as fobias gerais.

003. (INÉDITA/2022) Quando a fobia não é tratada, pode gerar sofrimento e afetar diretamen-
te a rotina e as relações sociais do indivíduo, trazendo limitações no trabalho, na escola ou nas
atividades do dia a dia. Isso acontece porque:
a) O indivíduo tende a encarar o medo, mas sem tratamento adequado
b) Falta de um diagnóstico específico para o transtorno
c) A vítima deste transtorno costuma evitar situações em que se expõe à causa do medo.
d) A fobia não é vista como uma doença
e) O indivíduo se limita à reclusão

004. (INÉDITA/2022) A fobia é um tipo de transtorno de ansiedade caracterizado pelo medo


irracional de uma situação, atividade, lugar, objeto ou animal, mesmo que isso não represente
qualquer perigo. Ou seja, a ansiedade que uma pessoa fóbica sente é desproporcional à cir-
cunstância em si.

005. (INÉDITA/2022) A fobia é um tipo de transtorno de ansiedade caracterizado pelo medo


irracional de uma situação, atividade, lugar, objeto ou animal, mesmo que isso não represente
qualquer perigo. Ou seja, a ansiedade que uma pessoa fóbica sente é desproporcional à cir-
cunstância em si.

006. (INÉDITA/2022) O desenvolvimento de fobias pode estar ligado à interação entre fatores
___________ e _____________________, a condicionamentos, a eventos negativos relacionados a
uma situação ou objeto, a mudanças no funcionamento do cérebro ou a experiências traumá-
ticas vividas na infância. Por isso, crianças e jovens são suscetíveis a apresentar esse tipo de
transtorno.

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Transtornos: Ansiedade
Ariete Bittencourt Pinto

Complete a frase:
a) genéticos e ambientais
b) Psiquiátricos e externos
c) Internos e externos
d) Histórico familiar
e) Ansiedade e depressão

007. (INÉDITA/2022) ________________ é considerado(a) uma emoção básica, ou primária, de


adaptação do homem frente a situações de ameaça ou perigo enfrentadas ao longo de sua
história evolutiva. Estado depressivo.
a) Transtorno de bipolaridade
b) Síndrome do pânico
c) Esquizofrenia
d) Depressão
e) Medo

008. (INÉDITA/2022) A resposta imediata a eventos ambientais ou pensamentos internos de-


sencadeia mudanças de raciocínio e comportamento. Isso acontece porque a emoção é for-
mada por três componentes:
a) fisiológica, resposta comportamental, sensação
b) medo, ansiedade, taquicardia
c) pânico, ansiedade, taquicardia
d) fisiológica, ansiedade, taquicardia
e) medo, fisiológica e taquicardia

009. (INÉDITA/2022) __________________ é uma mistura de emoções, em que o _______________é


predominante. Esse sentimento ajuda as pessoas a anteciparem eventos futuros e a buscarem
novas formas de enfrentar os desafios, sendo também parte normal e benéfica na vida diária.
a) Resposta comportamental/medo
b) Medo/ansiedade
c) Pânico/depressão
d) Mente/medo
e) Ansiedade/medo

010. (INÉDITA/2022) Em situações de ameaça ou perigo, o medo e a ansiedade se relacio-


nam, gerando um estado de _______________________e comportamentos de proteção, defesa,
fuga e esquiva. Porém, quando a ansiedade ou o medo é angustiante, persistente ou incontro-
lável na ausência de perigo real, é um indício de que a pessoa está sofrendo de fobia.
a) apreensão e tensão

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Transtornos: Ansiedade
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b) Pânico
c) Desespero
d) Compulsão
e) Alerta

011. (CONSULPLAN/PREFEITURA DE CAMPO VERDE-MT/MÉDICO/CLÍNICO GERAL/2010)


No transtorno do pânico está correto afirmar que, EXCETO:
a) Não é frequente a presença de agorafobia.
b) O ataque tem duração breve.
c) Geralmente, tem evolução crônica e curso variável.
d) Durante as crises, cerca de 25% dos pacientes têm episódios de síncope
e) Os sintomas podem ser exacerbados com o consumo excessivo de cafeína e/ou nicotina.

012. (FCC/TRT/6ª REGIÃO-PE/ANALISTA JUDICIÁRIO/MEDICINA/PSIQUIÁTRICA/2012)


Em relação ao Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG), é correto afirmar que:
a) a ansiedade não é persistente.
b) o aparecimento de sintomas depressivos transitórios descarta o diagnóstico.
c) é mais comum em mulheres.
d) não há associação a estressores ambientais crônicos.
e) é mais comum entre pessoas de classes sociais altas.

013. (FCC/TRT/6ª REGIÃO-PE/ANALISTA JUDICIÁRIO/MEDICINA/PSIQUIÁTRICA/2012)


Na Fobia Social (FS),
a) o grau de esquiva fóbica pode ser muito variável.
b) a ruborização não é um dos sintomas mais perturbadores.
c) a pessoa não reconhece o medo como excessivo ou irracional.
d) a sua prevalência é menor do que 1%.
e) a restruturação cognitiva não faz parte do arsenal psicoterápico eficaz.

014. (INÉDITA/2022) O estresse e as pressões da vida moderna têm levado cada vez mais
pessoas a desenvolver transtornos mentais, que muitas vezes passam despercebidos ou são
ignorados, podendo evoluir para problemas de saúde mais sérios.

015. (INÉDITA/2022) Conforme informações do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtor-


nos Mentais (DSM-5), indivíduos com fobia específica têm até __________ mais probabilidade
de cometer suicídio do que pessoas sem o diagnóstico.
a) 60%
b) 30%
c) 40%
d) 20%
e) 10%

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Transtornos: Ansiedade
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016. (INÉDITA/2022) Marque a alternativa correta:


A ________________ é caracterizada pelo medo irracional de altura e pode ser causada por diver-
sos fatores, como instinto de sobrevivência exacerbado e experiências traumáticas
a) Acrofobia
b) Aerofobia
c) Agorafobia
d) Aracnofobia
e) Claustrofobia

017. (INÉDITA/2022) Geralmente, a pessoa que desenvolve esse transtorno de ansiedade se


restringe ao uso de transportes terrestres ou marítimos.
a) Acrofobia
b) Aerofobia
c) Agorafobia
d) Aracnofobia
e) Claustrofobia

018. (INÉDITA/2022) A palavra __________________ é usada para designar o medo irracional


de lugares abertos, fechados ou de multidões devido a pensamentos de que pode ser difícil
escapar ou de que não terá ninguém por perto para receber auxílio caso apresente sintomas
incapacitantes, como pânico ou crises agudas de ansiedade.
a) Acrofobia
b) Aerofobia
c) Agorafobia
d) Aracnofobia
e) Claustrofobia

019. (INÉDITA/2022) Uma das fobias mais comuns está relacionada à aranha, um aracnídeo
de oito pernas que pode ou não ser venenoso para o ser humano.
a) Acrofobia
b) Aerofobia
c) Agorafobia
d) Aracnofobia
e) Claustrofobia

020. (INÉDITA/2022) Permanecer por muito tempo em um lugar fechado e pequeno é o maior
temor dos:
a) Acrofobia
b) Aerofobia

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c) Agorafobia
d) Aracnofobia
e) Claustrofobia

021. (INÉDITA/2022) Marque a alternativa correta:


O medo irracional de palhaços é denominado _____________ e, na maioria dos casos, é desen-
volvido devido a experiências traumáticas na infância
a) Coulrofobia
b) Fobia social
c) Glossofobia
d) Hematofobia
e) Ofidiofobia

022. (INÉDITA/2022) Marque a alternativa correta:


Caracterizado por uma ansiedade ou medo irracional de situações sociais corriqueiras. A pes-
soa teme ser rejeitada, humilhada ou avaliada negativamente pelos demais
a) Coulrofobia
b) Fobia social
c) Glossofobia
d) Hematofobia
e) Ofidiofobia

023. (INÉDITA/2022) Marque a alternativa correta:


Apesar de ser um grande desafio, muitas pessoas conseguem vencer a ansiedade de apresen-
tar trabalhos ou fazer apresentações na frente de uma plateia. Mas, quando essa situação é
paralisante e causa um medo persistente, é um alerta para o diagnóstico de transtorno mental.
a) Coulrofobia
b) Fobia social
c) Glossofobia
d) Hematofobia
e) Ofidiofobia

024. (INÉDITA/2022) Marque a alternativa correta:


Patologia psicológica apresentada por pessoas que têm medo exagerado e irracional de
ver sangue.
a) Fobia social
b) Glossofobia
c) Hematofobia
d) Ofidiofobia
e) Coulrofobia

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025. (INÉDITA/2022) Marque a alternativa correta:


O medo irracional de cobras ou serpentes é chamado de:
a) Fobia social
b) Glossofobia
c) Hematofobia
d) Ofidiofobia
e) Coulrofobia

026. (INÉDITA/2022) Marque a alternativa correta:


O medo irracional de cobras ou serpentes é chamado de:
a) Tripofobia
b) Glossofobia
c) Hematofobia
d) Ofidiofobia
e) Coulrofobia

027. (INÉDITA/2022) Marque a alternativa correta:


O medo de medo de estar em um veículo em movimento chama-se de:
a) Tripofobia
b) Amaxofobia
c) Hematofobia
d) Ofidiofobia
e) Coulrofobia

028. (INÉDITA/2022) Marque a alternativa correta:


O medo de que comidas pastosas grudem no céu da boca é chamado de:
a) Tripofobia
b) Amaxofobia
c) Araquibutirofobia
d) Ofidiofobia
e) Coulrofobia

029. (INÉDITA/2022) As fobias são transtornos mentais incapacitantes que devem ser tra-
tados por especialistas a fim de trazer mais qualidade de vida ao indivíduo e evitar o desen-
volvimento de outros problemas de saúde, como depressão, isolamento social e pensamen-
tos de morte.

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030. (INÉDITA/2022) Em relação a fobia, o uso de medicamentos normalmente é indicado na


fase _________ do tratamento psiquiátrico nos casos mais graves ou avançados, nos quais há
sintomas associados ou mais expressivos.
a) Inicial
b) Intermediário
c) Final
d) Grave
e) Gravíssimo

031. (INÉDITA/2022) A terapia com hipnose, ou hipnoterapia, é uma modalidade terapêutica


alternativa que utiliza técnicas hipnóticas para descobrir as causas dos problemas apresen-
tados pelo indivíduo e ajudá-lo a resgatar memórias e a enfrentar seus medos e traumas por
meio do transe.

032. (INÉDITA/2022) O Transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) pode ocorrer em qual-


quer idade a partir do primeiro ano de vida. A prevalência ao longo da vida fica entre 1,9% e
8,8%. Como a maioria dos transtornos ansiosos, o TEPT prevalece no sexo masculino, sendo
duas vezes mais comum entre os homens, em comparação com as mulheres.

033. (INÉDITA/2022) Pode-se relacionar o desenvolvimento do Transtorno de estresse pós-


-traumático (TEPT) a dois eventos neurobiológicos: hiperativação da amígdala (grupo de neurô-
nios que desempenha um papel central no circuito cerebral que regula o medo), incitando uma
resposta de medo normal; e atividade reduzida do córtex pré-frontal medial (região responsá-
vel pela inibição da amígdala).

034. (INÉDITA/2022) Entre os fatores de risco do Transtorno de estresse pós-traumático


(TEPT), está o baixo apoio social, o menor nível socioeconômico e a negligência dos pais.
Esses fatores são considerados:
a) Fatores pré-traumáticos
b) Fatores traumáticos
c) Fatores peritraumáticos
d) Fatores pós-traumáticos

035. (INÉDITA/2022) A Imprevisibilidade e incontrolabilidade do trauma é um fator:


a) Fatores pré-traumáticos
b) Fatores traumáticos
c) Fatores peritraumáticos
d) Fatores pós-traumáticos

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036. (INÉDITA/2022) Os sintomas do Transtorno de estresse pós-traumático (TEPT), podem


ser subdivididos em categorias: intrusões, esquiva, alterações negativas da cognição e do hu-
mor e alterações da excitação e da reatividade.

037. (INÉDITA/2022) O diagnóstico do Transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) é clí-


nico e baseia-se nos critérios do Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders, Fifth
Edition (DSM-5). Para atender os critérios para o diagnóstico, os pacientes devem ter sido ex-
postos direta ou indiretamente a um evento traumático e devem ter os sintomas de cada uma
das seguintes categorias durante < 1 mês.

038. (INÉDITA/2022) Os sintomas do TEPT podem ser subdivididos em categorias. Marque a


alternativa correta em relação aos sintomas abaixo:
Sentir sofrimento psicológico ou fisiológico intenso ao lembrar o evento
a) Sintomas de intrusão
b) Sintomas de esquiva
c) Efeitos negativos sobre a cognição e o humor
d) Reatividade e excitação alteradas
e) Sintomas de Excitação

039. (INÉDITA/2022) Os sintomas do TEPT podem ser subdivididos em categorias. Marque a


alternativa correta em relação aos sintomas abaixo:
Evitar atividades, locais, conversas ou pessoas que desencadeiam memórias do evento
a) Sintomas de intrusão
b) Sintomas de esquiva
c) Efeitos negativos sobre a cognição e o humor
d) Reatividade e excitação alteradas
e) Sintomas de Excitação

040. (INÉDITA/2022) Os sintomas do TEPT podem ser subdivididos em categorias. Marque a


alternativa correta em relação aos sintomas abaixo:
Convicções ou expectativas negativas persistentes e exageradas sobre si mesmo, outros
ou o mundo.
a) Sintomas de intrusão
b) Sintomas de esquiva
c) Efeitos negativos sobre a cognição e o humor
d) Reatividade e excitação alteradas
e) Sintomas de Excitação

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041. (INÉDITA/2022) Os sintomas do TEPT podem ser subdivididos em categorias. Marque a


alternativa correta em relação aos sintomas abaixo:
Comportamento imprudente ou autodestrutivo
Problemas de concentração
Maior resposta de sobressalto
a) Sintomas de intrusão
b) Sintomas de esquiva
c) Efeitos negativos sobre a cognição e o humor
d) Reatividade e excitação alteradas
e) Sintomas de Excitação

042. (INÉDITA/2022) “Apresenta sintomas de excitação e dissociação, mas essas ocorrências


não estão associadas a um trauma específico e se dão em picos”.
Marque a alternativa correta:
a) Transtorno do pânico
b) Transtorno da ansiedade generalizada
c) Transtornos de adaptação
d) Transtorno de ansiedade de separação
e) Transtorno de estresse agudo

043. (INÉDITA/2022) “Aqui o estressor pode ser de qualquer gravidade ou tipo (como por exem-
plo: perder o emprego, um divórcio) e não necessariamente “extremos”.
Marque a alternativa correta:
a) Transtorno do pânico
b) Transtorno da ansiedade generalizada
c) Transtornos de adaptação
d) Transtorno de ansiedade de separação
e) Transtorno de estresse agudo

044. (INÉDITA/2022) “Tem, por definição, sintomas com duração de 3 dias a 1 mês, após
o trauma”.
Marque a alternativa correta:
a) Transtorno do pânico
b) Transtorno da ansiedade generalizada
c) Transtornos de adaptação
d) Transtorno de ansiedade de separação
e) Transtorno de estresse agudo

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045. (INÉDITA/2022) “Apresenta sintomas de evitação, irritabilidade e ansiedade, porém essas


manifestações não se relacionam a um evento traumático”.
Marque a alternativa correta:
a) Transtorno do pânico
b) Transtorno da ansiedade generalizada
c) Transtornos de adaptação
d) Transtorno de ansiedade de separação
e) Transtorno de estresse agudo

046. (INÉDITA/2022) Sem o manejo correto, o transtorno de estresse pós-traumático pode


se tornar capacitante, com sintomas que trazem grandes impactos positivos na vida social do
indivíduo, além de repercussões econômicas.

047. (INÉDITA/2022) A psicoterapia focada no trauma faz parte da primeira linha de trata-
mento. A melhor evidência disponível é para terapia cognitivo comportamental (TCC) focada
no trauma, terapia de exposição ao trauma e o tratamento para dessensibilização e reproces-
samento por meio dos movimentos oculares (do inglês: Eye Movement Desensitization and
Reprocessing – EMDR)

048. (INÉDITA/2022) Os transtornos depressivos estão relacionados de acordo com a classi-


ficação na CID 10.
Marque a alternativa correta de acordo com o conceito abaixo:
“Transtorno de ajustamento, transitório, em que sintomas ansiosos mesclam-se aos sintomas
depressivos, mas em níveis não maiores do que os especificados em transtorno misto de an-
siedade e depressão (F41.2)”.
a) Reação depressiva prolongada
b) Reação mista de ansiedade e depressão
c) Episódios depressivos
d) Episódio depressivo leve
e) Episódio depressivo grave sem sintomas psicóticos

049. (INÉDITA/2022) Os transtornos depressivos estão relacionados de acordo com a classi-


ficação na CID 10.
Marque a alternativa correta de acordo com o conceito abaixo:
“Transtorno caracterizado pela ocorrência repetida de episódios depressivos correspondentes
à descrição de um episódio depressivo”.
a) Transtorno depressivo recorrente
b) Reação mista de ansiedade e depressão
c) Episódios depressivos

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d) Episódio depressivo leve


e) Episódio depressivo grave sem sintomas psicóticos

050. (INÉDITA/2022) Os transtornos depressivos estão relacionados de acordo com a classi-


ficação na CID 10.
Marque a alternativa correta de acordo com o conceito abaixo:
“Transtorno caracterizado pela ocorrência repetida de episódios depressivos, sendo o episódio
atual grave, sem sintomas psicóticos “.
a) Transtorno depressivo recorrente
b) Reação mista de ansiedade e depressão
c) Transtorno depressivo recorrente, episódio atual grave sem sintomas psicóticos
d) Episódio depressivo leve
e) Episódio depressivo grave sem sintomas psicóticos

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GABARITO
1. e 37. E
2. E 38. a
3. c 39. b
4. C 40. c
5. C 41. d
6. a 42. a
7. e 43. c
8. a 44. e
9. E 45. b
10. a 46. E
11. a 47. C
12. c 48. b
13. a 49. a
14. C 50. C
15. a
16. a
17. b
18. c
19. d
20. e
21. a
22. b
23. c
24. c
25. d
26. a
27. b
28. c
29. C
30. a
31. C
32. E
33. E
34. a
35. c
36. C

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Transtornos: Ansiedade
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GABARITO COMENTADO
001. (INÉDITA/2022) Ter medo e ansiedade excessivos e persistentes, pode ser um sinal de
desenvolvimento ____________________.
Marque a alternativa correta:
a) Depressão
b) Bipolaridade
c) Síndrome do pânico
d) Esquizofrenia
e) Fobia

Fobia é um tipo de transtorno de ansiedade que afeta milhões de pessoas ao redor do mundo.
Letra e.

002. (INÉDITA/2022) De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil
está no topo da lista de países com o maior percentual de pessoas com transtornos de ansieda-
de: 18,3% dos brasileiros sofrem desse problema de saúde mental, incluindo as fobias gerais.

De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil está no topo da lista
de países com o maior percentual de pessoas com transtornos de ansiedade: 9,3% dos brasi-
leiros sofrem desse problema de saúde mental, incluindo as fobias gerais.
Errado.

003. (INÉDITA/2022) Quando a fobia não é tratada, pode gerar sofrimento e afetar diretamen-
te a rotina e as relações sociais do indivíduo, trazendo limitações no trabalho, na escola ou nas
atividades do dia a dia. Isso acontece porque:
a) O indivíduo tende a encarar o medo, mas sem tratamento adequado
b) Falta de um diagnóstico específico para o transtorno
c) A vítima deste transtorno costuma evitar situações em que se expõe à causa do medo.
d) A fobia não é vista como uma doença
e) O indivíduo se limita à reclusão

Quando o medo e a ansiedade tornam-se excessivos e persistentes, pode ser um sinal de de-
senvolvimento de fobias — um tipo de transtorno de ansiedade que afeta milhões de pessoas
ao redor do mundo. De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil

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está no topo da lista de países com o maior percentual de pessoas com transtornos de ansie-
dade: 9,3% dos brasileiros sofrem desse problema de saúde mental, incluindo as fobias gerais.
Letra c.

004. (INÉDITA/2022) A fobia é um tipo de transtorno de ansiedade caracterizado pelo medo


irracional de uma situação, atividade, lugar, objeto ou animal, mesmo que isso não represente
qualquer perigo. Ou seja, a ansiedade que uma pessoa fóbica sente é desproporcional à cir-
cunstância em si.

Fobia é um termo utilizado para identificar medos irracionais. Quando falamos em medo, es-
tamos nos referindo às emoções comuns e, até mesmo, necessárias à nossa sobrevivência.
Entretanto, quando esses medos passam a ser intensos, afetando a qualidade de vida de uma
pessoa, temos as fobias (https://mundoeducacao.uol.com.br/saude-bem-estar/fobia.htm_).
Certo.

005. (INÉDITA/2022) A fobia é um tipo de transtorno de ansiedade caracterizado pelo medo


irracional de uma situação, atividade, lugar, objeto ou animal, mesmo que isso não represente
qualquer perigo. Ou seja, a ansiedade que uma pessoa fóbica sente é desproporcional à cir-
cunstância em si.

Fobia é um tipo de transtorno de ansiedade desproporcional, com medo irracional de uma


situação, atividade, lugar, objeto ou animal, mesmo que isso não represente qualquer perigo.
Certo.

006. (INÉDITA/2022) O desenvolvimento de fobias pode estar ligado à interação entre fatores
___________ e _____________________, a condicionamentos, a eventos negativos relacionados a
uma situação ou objeto, a mudanças no funcionamento do cérebro ou a experiências traumá-
ticas vividas na infância. Por isso, crianças e jovens são suscetíveis a apresentar esse tipo de
transtorno.
Complete a frase:
a) genéticos e ambientais
b) Psiquiátricos e externos
c) Internos e externos
d) Histórico familiar
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Transtornos: Ansiedade
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Existem tanto fobias específicas, como medo de animais, de altura, de ferimentos ou de san-
gue, quanto complexas, como medo de interações sociais. Geralmente, os transtornos simples
se manifestam quando uma pessoa tem um senso de perigo exagerado ou irrealista sobre algo
e evita os gatilhos específicos.
Letra a.

007. (INÉDITA/2022) ________________ é considerado(a) uma emoção básica, ou primária, de


adaptação do homem frente a situações de ameaça ou perigo enfrentadas ao longo de sua
história evolutiva. Estado depressivo.
a) Transtorno de bipolaridade
b) Síndrome do pânico
c) Esquizofrenia
d) Depressão
e) Medo

O medo e um estado emocional universal, ou seja, é compartilhado entre indivíduos de todas


as culturas.
Letra e.

008. (INÉDITA/2022) A resposta imediata a eventos ambientais ou pensamentos internos de-


sencadeia mudanças de raciocínio e comportamento. Isso acontece porque a emoção é for-
mada por três componentes:
a) fisiológica, resposta comportamental, sensação
b) medo, ansiedade, taquicardia
c) pânico, ansiedade, taquicardia
d) fisiológica, ansiedade, taquicardia
e) medo, fisiológica e taquicardia

A resposta imediata a eventos ambientais ou pensamentos internos desencadeia mudanças


de raciocínio e comportamento. Isso acontece porque a emoção é formada por três compo-
nentes: resposta fisiológica, como taquicardia e sudorese; resposta comportamental, como
olhos arregalados; e sensação, em que a pessoa interpreta essas respostas corporais como
“estou com medo”.
Letra a.

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Transtornos: Ansiedade
Ariete Bittencourt Pinto

009. (INÉDITA/2022) __________________ é uma mistura de emoções, em que o _______________é


predominante. Esse sentimento ajuda as pessoas a anteciparem eventos futuros e a buscarem
novas formas de enfrentar os desafios, sendo também parte normal e benéfica na vida diária.
a) Resposta comportamental/medo
b) Medo/ansiedade
c) Pânico/depressão
d) Mente/medo
e) Ansiedade/medo

A ansiedade é uma mistura de emoções, em que o medo é predominante. Esse sentimento


ajuda as pessoas a anteciparem eventos futuros e a buscarem novas formas de enfrentar os
desafios, sendo também parte normal e benéfica na vida diária. Os níveis de medo e ansiedade
variam de pessoa para pessoa, podendo aumentar ou diminuir de acordo com a circunstância.
Letra e.

010. (INÉDITA/2022) Em situações de ameaça ou perigo, o medo e a ansiedade se relacio-


nam, gerando um estado de _______________________e comportamentos de proteção, defesa,
fuga e esquiva. Porém, quando a ansiedade ou o medo é angustiante, persistente ou incontro-
lável na ausência de perigo real, é um indício de que a pessoa está sofrendo de fobia.
a) apreensão e tensão
b) Pânico
c) Desespero
d) Compulsão
e) Alerta

Em situações de ameaça ou perigo, o medo e a ansiedade se relacionam, gerando um estado


de apreensão e tensão e comportamentos de proteção, defesa, fuga e esquiva. Porém, quando
a ansiedade ou o medo é angustiante, persistente ou incontrolável na ausência de perigo real,
é um indício de que a pessoa está sofrendo de fobia.
Letra a.

011. (CONSULPLAN/PREFEITURA DE CAMPO VERDE-MT/MÉDICO/CLÍNICO GERAL/2010)


No transtorno do pânico está correto afirmar que, EXCETO:
a) Não é frequente a presença de agorafobia.
b) O ataque tem duração breve.
c) Geralmente, tem evolução crônica e curso variável.
d) Durante as crises, cerca de 25% dos pacientes têm episódios de síncope
e) Os sintomas podem ser exacerbados com o consumo excessivo de cafeína e/ou nicotina.

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Transtornos: Ansiedade
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Medo mórbido de se achar sozinho em grandes espaços abertos ou de atravessar lugares pú-
blicos; cenofobia.
Letra a.

012. (FCC/TRT/6ª REGIÃO-PE/ANALISTA JUDICIÁRIO/MEDICINA/PSIQUIÁTRICA/2012)


Em relação ao Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG), é correto afirmar que:
a) a ansiedade não é persistente.
b) o aparecimento de sintomas depressivos transitórios descarta o diagnóstico.
c) é mais comum em mulheres.
d) não há associação a estressores ambientais crônicos.
e) é mais comum entre pessoas de classes sociais altas.

O transtorno da ansiedade generalizada pode afetar pessoas de todas as idades, desde o nas-
cimento até a velhice. Em geral, as mulheres são um pouco mais vulneráveis do que os ho-
mens. (https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/ansiedade-transtorno-de-ansie-
dade-generalizada/).
Letra c.

013. (FCC/TRT/6ª REGIÃO-PE/ANALISTA JUDICIÁRIO/MEDICINA/PSIQUIÁTRICA/2012)


Na Fobia Social (FS),
a) o grau de esquiva fóbica pode ser muito variável.
b) a ruborização não é um dos sintomas mais perturbadores.
c) a pessoa não reconhece o medo como excessivo ou irracional.
d) a sua prevalência é menor do que 1%.
e) a restruturação cognitiva não faz parte do arsenal psicoterápico eficaz.

Evitação fóbica: Cada vez que o paciente tenta enfrentar uma situação fica mais ansioso, che-
gando ao ponto de ter um ataque de pânico. Quanto mais se evita uma situação, mais receio
dela se vai adquirindo.
Letra a.

014. (INÉDITA/2022) O estresse e as pressões da vida moderna têm levado cada vez mais
pessoas a desenvolver transtornos mentais, que muitas vezes passam despercebidos ou são
ignorados, podendo evoluir para problemas de saúde mais sérios.

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Transtornos: Ansiedade
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O estresse e as pressões da vida moderna têm levado cada vez mais pessoas a desenvol-
ver transtornos mentais, que muitas vezes passam despercebidos ou são ignorados, podendo
evoluir para problemas de saúde mais sérios. Muitas fobias são vistas como “medos bobos”
e acabam não recebendo a atenção merecida, o que faz com que a pessoa sofra calada ou
isole-se do convívio familiar e social.
Certo.

015. (INÉDITA/2022) Conforme informações do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtor-


nos Mentais (DSM-5), indivíduos com fobia específica têm até __________ mais probabilidade
de cometer suicídio do que pessoas sem o diagnóstico.
a) 60%
b) 30%
c) 40%
d) 20%
e) 10%

Os dados são do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5). As taxas


elevadas podem estar ligadas principalmente à comorbidade com transtornos de personalida-
de ou outros transtornos ansiosos.
Letra a.

016. (INÉDITA/2022) Marque a alternativa correta:


A ________________ é caracterizada pelo medo irracional de altura e pode ser causada por diver-
sos fatores, como instinto de sobrevivência exacerbado e experiências traumáticas
a) Acrofobia
b) Aerofobia
c) Agorafobia
d) Aracnofobia
e) Claustrofobia

A acrofobia é caracterizada pelo medo irracional de altura e pode ser causada por diversos
fatores, como instinto de sobrevivência exacerbado e experiências traumáticas. Uma pessoa
que caiu de um lugar alto ou presenciou um acidente envolvendo queda livre, por exemplo, tem
grandes chances de desenvolver esse tipo de fobia.
Letra a.

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017. (INÉDITA/2022) Geralmente, a pessoa que desenvolve esse transtorno de ansiedade se


restringe ao uso de transportes terrestres ou marítimos.
a) Acrofobia
b) Aerofobia
c) Agorafobia
d) Aracnofobia
e) Claustrofobia

Diferentemente do que muitos pensam, uma pessoa que sofre de acrofobia nem sempre terá
medo de andar de avião. Por isso, há um nome específico para o medo irracional de voar, que
é aerofobia.
Letra b.

018. (INÉDITA/2022) A palavra __________________ é usada para designar o medo irracional


de lugares abertos, fechados ou de multidões devido a pensamentos de que pode ser difícil
escapar ou de que não terá ninguém por perto para receber auxílio caso apresente sintomas
incapacitantes, como pânico ou crises agudas de ansiedade.
a) Acrofobia
b) Aerofobia
c) Agorafobia
d) Aracnofobia
e) Claustrofobia

O simples fato de sair de casa para ir ao supermercado ou à farmácia, por exemplo, pode
se transformar em uma experiência terrível e ameaçadora. Apesar de saberem que seus me-
dos são irracionais, os agorafóbicos não conseguem deixar de pensar que estão em cons-
tante perigo.
Letra c.

019. (INÉDITA/2022) Uma das fobias mais comuns está relacionada à aranha, um aracnídeo
de oito pernas que pode ou não ser venenoso para o ser humano.
a) Acrofobia
b) Aerofobia
c) Agorafobia
d) Aracnofobia
e) Claustrofobia

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Transtornos: Ansiedade
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O condicionamento na infância é uma das principais causas da aracnofobia. Muitas crianças


são ensinadas por seus pais ou responsáveis a temer ou a evitar o contato com aranhas por
causa da possibilidade de serem picadas. Quando chegam à idade adulta, não conseguem
controlar o medo e a ansiedade diante desse bicho, mesmo que não represente um perigo real.
Letra d.

020. (INÉDITA/2022) Permanecer por muito tempo em um lugar fechado e pequeno é o maior
temor dos:
a) Acrofobia
b) Aerofobia
c) Agorafobia
d) Aracnofobia
e) Claustrofobia

Entrar em elevadores, trens do metrô e aparelhos de ressonância magnética, por exemplo,


pode paralisar ou causar pânico em indivíduos que desenvolvem essa fobia, dificultando suas
relações sociais e atividades do cotidiano. Estima-se que a claustrofobia atinja cerca de 4% da
população.
Letra e.

021. (INÉDITA/2022) Marque a alternativa correta:


O medo irracional de palhaços é denominado _____________ e, na maioria dos casos, é desen-
volvido devido a experiências traumáticas na infância
a) Coulrofobia
b) Fobia social
c) Glossofobia
d) Hematofobia
e) Ofidiofobia

As expressões faciais desconhecidas e os gestos exagerados dos palhaços são alguns dos
atributos que causam pânico em quem sofre desse transtorno de ansiedade. Além disso, mui-
tos filmes e seriados de terror têm o palhaço como protagonista, o que pode ter contribuído
para o aumento dessa fobia entre adolescentes e adultos.
Letra a.

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022. (INÉDITA/2022) Marque a alternativa correta:


Caracterizado por uma ansiedade ou medo irracional de situações sociais corriqueiras. A pes-
soa teme ser rejeitada, humilhada ou avaliada negativamente pelos demais
a) Coulrofobia
b) Fobia social
c) Glossofobia
d) Hematofobia
e) Ofidiofobia

A fobia social se desenvolve na infância ou início da adolescência, podendo permanecer até a


vida adulta se não for tratado. A fobia social causa diversos prejuízos na vida de um indivíduo,
pois afeta suas relações sociais, profissionais e amorosas, podendo evoluir para outros proble-
mas de saúde mental, como depressão e abuso de drogas.
Letra b.

023. (INÉDITA/2022) Marque a alternativa correta:


Apesar de ser um grande desafio, muitas pessoas conseguem vencer a ansiedade de apresen-
tar trabalhos ou fazer apresentações na frente de uma plateia. Mas, quando essa situação é
paralisante e causa um medo persistente, é um alerta para o diagnóstico de transtorno mental.
a) Coulrofobia
b) Fobia social
c) Glossofobia
d) Hematofobia
e) Ofidiofobia

Glossofobia é o termo usado para designar o medo irracional de falar em público. Um estudo
publicado no International Journal of Research indica que aproximadamente 75% das pessoas
sofrem dessa fobia. Esse transtorno traz diversas complicações para a vida social do indiví-
duo, já que essas situações ocorrem com frequência na escola e no ambiente de trabalho.
Letra c.

024. (INÉDITA/2022) Marque a alternativa correta:


Patologia psicológica apresentada por pessoas que têm medo exagerado e irracional de
ver sangue.
a) Fobia social
b) Glossofobia
c) Hematofobia

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Transtornos: Ansiedade
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d) Ofidiofobia
e) Coulrofobia

Hematofobia, ou hemofobia é o nome dado à patologia psicológica apresentada por pessoas


que têm medo exagerado e irracional de ver sangue. Os sintomas mais comuns são desmaio,
enjoo, tontura, calafrio e falta de ar. Porém, esses sintomas podem variar de pessoa a pessoa
dependendo do grau do transtorno.
Letra c.

025. (INÉDITA/2022) Marque a alternativa correta:


O medo irracional de cobras ou serpentes é chamado de:
a) Fobia social
b) Glossofobia
c) Hematofobia
d) Ofidiofobia
e) Coulrofobia

As pessoas que desenvolvem essa patologia começam a passar mal e a apresentar sintomas
de pânico ao se depararem com esse tipo de réptil.
Letra d.

026. (INÉDITA/2022) Marque a alternativa correta:


O medo irracional de cobras ou serpentes é chamado de:
a) Tripofobia
b) Glossofobia
c) Hematofobia
d) Ofidiofobia
e) Coulrofobia

Aversão a padrões irregulares ou a agrupamentos de pequenos buracos ou saliências.


Letra a.

027. (INÉDITA/2022) Marque a alternativa correta:


O medo de medo de estar em um veículo em movimento chama-se de:
a) Tripofobia
b) Amaxofobia
c) Hematofobia

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Transtornos: Ansiedade
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d) Ofidiofobia
e) Coulrofobia

Esse é o nome clínico para quem tem medo irracional de dirigir. Ela é definida por psicólogos
como “medo irracional de dirigir”, e é tratável como quaisquer outros tipos de fobias.
Letra b.

028. (INÉDITA/2022) Marque a alternativa correta:


O medo de que comidas pastosas grudem no céu da boca é chamado de:
a) Tripofobia
b) Amaxofobia
c) Araquibutirofobia
d) Ofidiofobia
e) Coulrofobia

Como outras fobias, é o resultado da exposição a um trauma, como se engasgar com um san-
duíche de manteiga de amendoim ou contar histórias assustadoras sobre pessoas engasgan-
do-se com manteiga de amendoim. É possível tratá-lo com psicoterapia, assim como o medo
de outras manteigas, e os pacientes podem trabalhar com uma variedade de profissionais de
saúde mental, incluindo psiquiatras e conselheiros familiares, para discutir o tratamento de
uma fobia (https://www.netinbag.com/pt/health/what-is-arachibutyrophobia.html).
Letra c.

029. (INÉDITA/2022) As fobias são transtornos mentais incapacitantes que devem ser tra-
tados por especialistas a fim de trazer mais qualidade de vida ao indivíduo e evitar o desen-
volvimento de outros problemas de saúde, como depressão, isolamento social e pensamen-
tos de morte.

O tratamento de uma fobia deve ser iniciado após um diagnóstico minucioso, que abranja as-
pectos físicos, cognitivos e psicossociais. Essa avaliação clínica detalhada serve como ponto
de partida para a escolha das técnicas mais eficazes para atender às necessidades específi-
cas de cada paciente.
Certo.

030. (INÉDITA/2022) Em relação a fobia, o uso de medicamentos normalmente é indicado na


fase _________ do tratamento psiquiátrico nos casos mais graves ou avançados, nos quais há
sintomas associados ou mais expressivos.

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Transtornos: Ansiedade
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a) Inicial
b) Intermediário
c) Final
d) Grave
e) Gravíssimo

O uso de medicamentos normalmente é indicado na fase inicial do tratamento psiquiátrico


nos casos mais graves ou avançados de fobia, nos quais há sintomas associados ou mais
expressivos. Os antidepressivos e os tranquilizantes têm mostrado resultados positivos na
diminuição da ansiedade e da agitação típicos dos quadros de fobia, mas devem ser usados
de maneira controlada e por um curto período para que não causem reações adversas ou pro-
blemas secundários.
Letra a.

031. (INÉDITA/2022) A terapia com hipnose, ou hipnoterapia, é uma modalidade terapêutica


alternativa que utiliza técnicas hipnóticas para descobrir as causas dos problemas apresen-
tados pelo indivíduo e ajudá-lo a resgatar memórias e a enfrentar seus medos e traumas por
meio do transe.

A hipnoterapia tem sido empregada no mundo todo como ferramenta auxiliar no diagnóstico e
no tratamento de problemas de saúde física e mental. No Brasil, essa abordagem é reconheci-
da pelos Conselhos Federais de Medicina (CFM), de Psicologia (CFP), de Odontologia (CFO) e
de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (COFFITO).
Certo.

032. (INÉDITA/2022) O Transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) pode ocorrer em qual-


quer idade a partir do primeiro ano de vida. A prevalência ao longo da vida fica entre 1,9% e
8,8%. Como a maioria dos transtornos ansiosos, o TEPT prevalece no sexo masculino, sendo
duas vezes mais comum entre os homens, em comparação com as mulheres.

O Transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) pode ocorrer em qualquer idade a partir do


primeiro ano de vida. A prevalência ao longo da vida fica entre 1,9% e 8,8%. Como a maioria
dos transtornos ansiosos, o TEPT prevalece no sexo feminino, sendo duas vezes mais comum
entre as mulheres, em comparação com os homens, o que pode ser resultado de exposição
superior a experiências associadas ao TEPT (como abuso sexual, estupro, múltiplas formas de
violência que geralmente ocorre com mulheres).
Errado.
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033. (INÉDITA/2022) Pode-se relacionar o desenvolvimento do Transtorno de estresse pós-


-traumático (TEPT) a dois eventos neurobiológicos: hiperativação da amígdala (grupo de neurô-
nios que desempenha um papel central no circuito cerebral que regula o medo), incitando uma
resposta de medo normal; e atividade reduzida do córtex pré-frontal medial (região responsá-
vel pela inibição da amígdala).

Pode-se relacionar o desenvolvimento do Transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) a dois


eventos neurobiológicos: hiperativação da amígdala (grupo de neurônios que desempenha
um papel central no circuito cerebral que regula o medo), incitando uma resposta de medo
anormal; e atividade reduzida do córtex pré-frontal medial (região responsável pela inibição da
amígdala).
Errado.

034. (INÉDITA/2022) Entre os fatores de risco do Transtorno de estresse pós-traumático


(TEPT), está o baixo apoio social, o menor nível socioeconômico e a negligência dos pais.
Esses fatores são considerados:
a) Fatores pré-traumáticos
b) Fatores traumáticos
c) Fatores peritraumáticos
d) Fatores pós-traumáticos

Fatores pré-traumáticos, ou seja, são fatores que mostram pré-disposição a desenvolver o


transtorno.
Letra a.

035. (INÉDITA/2022) A Imprevisibilidade e incontrolabilidade do trauma é um fator:


a) Fatores pré-traumáticos
b) Fatores traumáticos
c) Fatores peritraumáticos
d) Fatores pós-traumáticos

São considerados fatores intermediários.


Letra c.

036. (INÉDITA/2022) Os sintomas do Transtorno de estresse pós-traumático (TEPT), podem


ser subdivididos em categorias: intrusões, esquiva, alterações negativas da cognição e do hu-
mor e alterações da excitação e da reatividade.

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Transtornos: Ansiedade
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Os sintomas do TEPT podem ser subdivididos em categorias: intrusões, esquiva, alterações


negativas da cognição e do humor e alterações da excitação e da reatividade. Mais comumen-
te, os pacientes têm memórias indesejadas frequentes que reproduzem o evento desencade-
ante. Pesadelos com o evento são comuns.
Certo.

037. (INÉDITA/2022) O diagnóstico do Transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) é clí-


nico e baseia-se nos critérios do Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders, Fifth
Edition (DSM-5). Para atender os critérios para o diagnóstico, os pacientes devem ter sido ex-
postos direta ou indiretamente a um evento traumático e devem ter os sintomas de cada uma
das seguintes categorias durante < 1 mês.

Para atender os critérios para o diagnóstico, os pacientes devem ter sido expostos direta ou
indiretamente a um evento traumático e devem ter os sintomas de cada uma das seguintes
categorias durante ≥ 1 mês.
Errado.

038. (INÉDITA/2022) Os sintomas do TEPT podem ser subdivididos em categorias. Marque a


alternativa correta em relação aos sintomas abaixo:
Sentir sofrimento psicológico ou fisiológico intenso ao lembrar o evento
a) Sintomas de intrusão
b) Sintomas de esquiva
c) Efeitos negativos sobre a cognição e o humor
d) Reatividade e excitação alteradas
e) Sintomas de Excitação

São sintomas de Sintomas de intrusão (≥ 1 dos seguintes) ter memórias recorrentes, involun-
tárias, intrusivas e/ou perturbadoras, ter sonhos perturbadores recorrentes (p. ex., pesadelos)
do evento, entre outros.
Letra a.

039. (INÉDITA/2022) Os sintomas do TEPT podem ser subdivididos em categorias. Marque a


alternativa correta em relação aos sintomas abaixo:
Evitar atividades, locais, conversas ou pessoas que desencadeiam memórias do evento
a) Sintomas de intrusão

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Transtornos: Ansiedade
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b) Sintomas de esquiva
c) Efeitos negativos sobre a cognição e o humor
d) Reatividade e excitação alteradas
e) Sintomas de Excitação

Sintomas de esquiva (≥ 1 dos seguintes). Evitar pensamentos, sentimentos ou memórias as-


sociados ao evento; evitar atividades, locais, conversas ou pessoas que desencadeiam memó-
rias do evento.
Letra b.

040. (INÉDITA/2022) Os sintomas do TEPT podem ser subdivididos em categorias. Marque a


alternativa correta em relação aos sintomas abaixo:
Convicções ou expectativas negativas persistentes e exageradas sobre si mesmo, outros
ou o mundo.
a) Sintomas de intrusão
b) Sintomas de esquiva
c) Efeitos negativos sobre a cognição e o humor
d) Reatividade e excitação alteradas
e) Sintomas de Excitação

Efeitos negativos sobre a cognição e o humor (≥ 2 dos seguintes):


Perda de memória para partes significativas do evento (amnésia dissociativa)
Convicções ou expectativas negativas persistentes e exageradas sobre si mesmo, outros
ou o mundo
Pensamentos distorcidos persistentes sobre a causa ou consequências do trauma que levam
a culpar a si mesmo ou outros.
Letra c.

041. (INÉDITA/2022) Os sintomas do TEPT podem ser subdivididos em categorias. Marque a


alternativa correta em relação aos sintomas abaixo:
Comportamento imprudente ou autodestrutivo
Problemas de concentração
Maior resposta de sobressalto
a) Sintomas de intrusão
b) Sintomas de esquiva
c) Efeitos negativos sobre a cognição e o humor
d) Reatividade e excitação alteradas
e) Sintomas de Excitação

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Transtornos: Ansiedade
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Reatividade e excitação alteradas (≥ 2 dos seguintes): Dificuldade para dormir, irritabilidade ou


explosões exacerbadas, comportamento imprudente ou autodestrutivo, problemas de concen-
tração, maior resposta de sobressalto e hipervigilância.
Letra d.

042. (INÉDITA/2022) “Apresenta sintomas de excitação e dissociação, mas essas ocorrências


não estão associadas a um trauma específico e se dão em picos”.
Marque a alternativa correta:
a) Transtorno do pânico
b) Transtorno da ansiedade generalizada
c) Transtornos de adaptação
d) Transtorno de ansiedade de separação
e) Transtorno de estresse agudo

Transtorno de pânico: Apresenta sintomas de excitação e dissociação, mas, similarmente ao


Transtorno da ansiedade generalizada – TAG, essas ocorrências não estão associadas a um
trauma específico e se dão em picos (Ataques de pânico). É possível e comum a existência de
ataques de pânico no TEPT, mas, quando presentes, esses ataques sempre são esperados, ou
seja, têm ligação direta com o trauma, geralmente por enfrentamento de situações que reme-
morem o evento traumático.
Letra a.

043. (INÉDITA/2022) “Aqui o estressor pode ser de qualquer gravidade ou tipo (como por exem-
plo: perder o emprego, um divórcio) e não necessariamente “extremos”.
Marque a alternativa correta:
a) Transtorno do pânico
b) Transtorno da ansiedade generalizada
c) Transtornos de adaptação
d) Transtorno de ansiedade de separação
e) Transtorno de estresse agudo

Transtornos de adaptação: Aqui o estressor pode ser de qualquer gravidade ou tipo (como por
exemplo: perder o emprego, um divórcio) e não necessariamente “extremos”, como debatido
anteriormente. Eventualmente, no transtorno de adaptação, pode-se satisfazer o critério de
exposição a um evento realmente traumático, mas não encontraremos todos os demais.
Letra c.

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Transtornos: Ansiedade
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044. (INÉDITA/2022) “Tem, por definição, sintomas com duração de 3 dias a 1 mês, após
o trauma”.
Marque a alternativa correta:
a) Transtorno do pânico
b) Transtorno da ansiedade generalizada
c) Transtornos de adaptação
d) Transtorno de ansiedade de separação
e) Transtorno de estresse agudo

Transtorno de estresse agudo: Tem, por definição, sintomas com duração de 3 dias a 1 mês,
após o trauma, sendo assim facilmente diferenciado do TEPT, que requer a persistência dos
sintomas por mais de 1 mês.
Letra e.

045. (INÉDITA/2022) “Apresenta sintomas de evitação, irritabilidade e ansiedade, porém essas


manifestações não se relacionam a um evento traumático”.
Marque a alternativa correta:
a) Transtorno do pânico
b) Transtorno da ansiedade generalizada
c) Transtornos de adaptação
d) Transtorno de ansiedade de separação
e) Transtorno de estresse agudo

Transtorno de ansiedade generalizada (TAG): Assim como o TEPT, apresenta sintomas de evi-
tação, irritabilidade e ansiedade, porém essas manifestações não se relacionam, a um evento
traumático. O sintoma pilar no TAG é a ansiedade e a preocupação exagerada com fatos diver-
sos e corriqueiros, não sendo direcionado a algum trauma específico, como no TEPT.
Letra b.

046. (INÉDITA/2022) Sem o manejo correto, o transtorno de estresse pós-traumático pode


se tornar capacitante, com sintomas que trazem grandes impactos positivos na vida social do
indivíduo, além de repercussões econômicas.

Sem o manejo correto, o transtorno de estresse pós-traumático pode se tornar incapacitante,


com sintomas que trazem grandes impactos negativos na vida social do indivíduo, além de
repercussões econômicas (ligadas ao abandono estudantil e o afastamento das atividades
laborais, por exemplo).
Errado.

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Transtornos: Ansiedade
Ariete Bittencourt Pinto

047. (INÉDITA/2022) A psicoterapia focada no trauma faz parte da primeira linha de trata-
mento. A melhor evidência disponível é para terapia cognitivo comportamental (TCC) focada
no trauma, terapia de exposição ao trauma e o tratamento para dessensibilização e reproces-
samento por meio dos movimentos oculares (do inglês: Eye Movement Desensitization and
Reprocessing – EMDR)

A terapia é tratamento indicado para tratar os indevidos, além do tratamento farmacológico.


Certo.

048. (INÉDITA/2022) Os transtornos depressivos estão relacionados de acordo com a classi-


ficação na CID 10.
Marque a alternativa correta de acordo com o conceito abaixo:
“Transtorno de ajustamento, transitório, em que sintomas ansiosos mesclam-se aos sintomas
depressivos, mas em níveis não maiores do que os especificados em transtorno misto de an-
siedade e depressão (F41.2)”.
a) Reação depressiva prolongada
b) Reação mista de ansiedade e depressão
c) Episódios depressivos
d) Episódio depressivo leve
e) Episódio depressivo grave sem sintomas psicóticos

Reação mista de ansiedade e depressão: Transtorno de ajustamento, semelhante ao Transtor-


no misto de ansiedade e depressão e Reação depressiva breve, transitório, em que sintomas
ansiosos mesclam-se aos sintomas depressivos, mas em níveis não maiores do que os espe-
cificados em transtorno misto de ansiedade e depressão (F41.2).
Letra b.

049. (INÉDITA/2022) Os transtornos depressivos estão relacionados de acordo com a classi-


ficação na CID 10.
Marque a alternativa correta de acordo com o conceito abaixo:
“Transtorno caracterizado pela ocorrência repetida de episódios depressivos correspondentes
à descrição de um episódio depressivo”.
a) Transtorno depressivo recorrente
b) Reação mista de ansiedade e depressão
c) Episódios depressivos
d) Episódio depressivo leve
e) Episódio depressivo grave sem sintomas psicóticos

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PSICOLOGIA
Transtornos: Ansiedade
Ariete Bittencourt Pinto

Transtorno caracterizado pela ocorrência repetida de episódios depressivos correspondentes


à descrição de um episódio depressivo (F32.-) na ausência de todo antecedente de episódios
independentes de exaltação de humor e de aumento de energia (mania). O transtorno pode,
contudo, comportar breves episódios caracterizados por um ligeiro aumento de humor e da
atividade (hipomania), sucedendo imediatamente a um episódio depressivo.
Letra a.

050. (INÉDITA/2022) Os transtornos depressivos estão relacionados de acordo com a classi-


ficação na CID 10.
Marque a alternativa correta de acordo com o conceito abaixo:
“Transtorno caracterizado pela ocorrência repetida de episódios depressivos, sendo o episódio
atual grave, sem sintomas psicóticos “.
a) Transtorno depressivo recorrente
b) Reação mista de ansiedade e depressão
c) Transtorno depressivo recorrente, episódio atual grave sem sintomas psicóticos
d) Episódio depressivo leve
e) Episódio depressivo grave sem sintomas psicóticos

Transtorno depressivo recorrente, episódio atual grave sem sintomas psicóticos Transtorno
caracterizado pela ocorrência repetida de episódios depressivos, sendo o episódio atual grave,
sem sintomas psicóticos, tal como descrito em F32.2, na ausência de qualquer antecedente de
mania. Inclui a depressão endógena, a depressão maior recorrente sem sintomas psicóticos,
a depressão vital recorrente, e a psicose maníaco-depressiva em forma depressiva sem sinto-
mas psicóticos.
Letra c.

Ariete Bittencourt Pinto


Graduação em Psicologia pela Universidade do Oeste de Santa Catarina – Unoesc – Joaçaba (1999)
e Mestrado em Ciências da Saúde Humana pela Universidade do Contestado – Campus Concórdia
(2005). É docente na Universidade do Contestado – UnC (há 18 anos). Coordenadora do Núcleo Docente
Estruturante (NDE) do Curso de Psicologia e Coordenadora do Núcleo de Serviços em Psicologia (Clínica
Escola). Anualmente é membro de bancas de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) do Curso de
Psicologia. É professora-orientadora de Trabalho de Conclusão de Curso I e II do Curso de Psicologia.
Professora-orientadora de Estágio Curricular Supervisionado Obrigatório de Psicologia Clínica e da Saúde
I e II; e professora-orientadora de Estágio Curricular Supervisionado Obrigatório de Psicologia Escolar I e
II. É psicóloga clínica e psicóloga credenciada pela Polícia Federal para Avaliação Psicológica para Arma
de Fogo. Foi Coordenadora do Curso de Psicologia da Universidade do Contestado (UnC) – Concórdia.
Foi docente na Universidade do Oeste de Santa Catarina – Unoesc (2010 a 2016). Docente na graduação
e na pós-graduação. Membro do Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade do Contestado. Editora
assistente da Revista Interdisciplinar: Saúde e Meio Ambiente da Universidade do Contestado. Parecerista
no I Congresso Catarinense de Psicologia: Ciência e Profissão (2015).

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