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Formação de Professores: Políticas Públicas em Educação

Josiellen Karen Santos da Silva


Matrícula: 01502620
Pedagogia

Ao longo da história a Educação vem passando por um processo


constante de mudanças que modificam as formas de ensino. Uma dessas
mudanças se deu da transição da Educação Tradicionalista para a Educação
Nova. Essa transição mesmo que defendida por muitos, encontra uma certa
resistência por parte de professores e/ou instituições mais antigas por talvez
não compreenderem o processo de evolução que a Educação vem tendo.
A Educação tradicionalista consiste da basicamente do conjunto escola,
professor e estudante, onde a escola detém um conhecimento que só pode ser
alcançado lá, o professor é o detentor de um saber próprio e que o transmite
para o aluno e o aluno por fim, tem a obrigação de assimilar todo o conteúdo
dado.
Já na Educação Nova, a escola não fica restringida apenas a quatro
paredes, podendo todo e qualquer ambiente se tornar uma sala de aula. O
professor já não é mais o detendo de todo o saber, ele não sabe tudo, e sim,
um mediador e facilitador de entendimento de conteúdos e o aluno é o motor
de toda essa máquina. De acordo com John Dewey, filósofo e influenciador do
movimento da Escola Nova no Brasil, “a escola não pode ser uma preparação
para a vida, mas sim, a própria vida).
Eis a diferença entre essas duas correntes de pensamento. Enquanto
uma se baseia apenas na reprodução do conhecimento, sendo passado de
uma pessoa para a outra na Escola Tradicionalista, a Escola Nova busca
justamente a construção do conhecimento, levando as pessoas a investigarem
e questionarem, ou seja, incentivou a todos pensarem o porque de se aprender
cada conteúdo e isso abriu as portas do conhecimento.
Por fim, a Escola Nova abre inúmeras oportunidades de aprendizado
que por muitas vezes não existe na Escola Tradicionalista. O uso de
metodologias ativas e de ferramentas tecnológicas ajuda tanto o professor na
sua didática em sala de aula quanto o aluno na sua aprendizagem, fazendo da
aula um momento divertido e prazeroso.
Referências

FREIRE, A. P. S. O embate entre a educação tradicional e a educação


nova: políticas e práticas na escola primária de Santa Catarina (1911-
1945). Dissertação (Mestrado). Universidade Federal De Santa Catarina,
Centro De Ciências Da Educação. Programa De Pós-Graduação Em
Educação. 227 p. Florianópolis – SC, 2013.

LEÃO. D. M. M. Paradigmas contemporâneos de educação: escola tradicional e


escola construtivista. Cadernos de Pesquisa, nº 107, p. 187-206, julho/1999.

OLIVEIRA, J. S. Ensino tradicional, novo fazer pedagógico e suas influências


na educação de jovens e adultos. Monografia (Graduação em História).
Universidade Estadual da Paraíba. 28p. Campina Grande – PB, 2011.

SILVA, A. P. O embate entre a pedagogia tradicional e a educação nova:


políticas e práticas educacionais na escola primária catarinense (1911-1945).
IX ANPED SUL. 2012

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