Você está na página 1de 6

ANOTAÇOES ELTON AEP

roteiro de leitura mod(1) - capítulo 8


1 o que são conceitos e categorias
2 o que são esquemas e roteiros
3 o que é um sistema de produção
4 o que é uma rede semântica
5 o que é uma rede conexionista
6 o que é modularidade na visão de fodor

1) Conceitos são uma ideia a respeito de algo que nos proporciona um meio
de compreender o mundo (um conceito pode ser captado por uma única
palavra, como maça, a ideia que eu tenho daquela fruta redonda e vermelha
se torna compreendida dentro da palavra maça).
Categorias são um conceito que organiza ou média aspectos de
equivalência entre conceitos para que eles sejam organizados devidamente
nas categorias certas, o conceito maça pode ser uma categoria e nela
estariam contidos os conceitos redonda vermelha e fruta que tem uma
relação de equivalência com o conceito maça.

2) Esquemas são estruturas mentais para representação de conhecimento


que englobam conceitos interligados que estão dispostas em uma
organização com o sentido. Tem muita similaridade com as redes
semânticas mas são orientados às tarefas.
Esquemas podem:
1- Conter outros esquemas (exemplo: esquema animal contendo o
esquema vaca)
2- conter fatos típicos e gerais que variam dependendo dos casos
específicos (exemplo: pelugem em mamíferos)
3- variar o grau de abstração (exemplo: esquema ¨justiça¨ ser mais
abstrato nos conceitos do que o esquema ¨fruta¨)
4- conter informações sobre relações (conceitos, atributos relacionados
há conceitos et cetera)
Já os roteiros são esquemas que descrevem uma sequência apropriada de
eventos para um determinado contexto. Os roteiros têm espaços e
exigências específicas do que pode preencher esses espaços. Esses espaços
estão interligados uns aos outros, então o que acontece em um influencia o
outro. Os roteiros não são flexíveis, são pouco abertos a adaptação, então
não servem de base para uma situação nova.
Características que o roteiro segue:
1- Objetos
2- Personagens
3- condições iniciais do roteiro
4- cenas
5- conjunto de resultados

3) um sistema de produção é um conjunto de regras baseadas nas cláusulas


¨ se¨ e ¨ então¨, que reagem a realização de uma determinada tarefa ou
determinada aptidão, envolvendo portanto a representação do
conhecimento de procedimento. Os modelos de produção podem ter
algumas falhas de programação ao apresentarem o conhecimento de
procedimento em alguns casos.

4) uma rede semântica é uma teia de conceitos (nós) que possuem


significados interconectados. A conexão entre os conceitos é chamada de
relação especificada. Coisas que podem interpelar o surgimento dessa
relação são o fato de os conceitos estarem na mesma categoria ou terem o
mesmo atributo. A rede proporciona então uma organização de conceitos.
Essas relações entre os conceitos formam um ELO e esse ELO vai
capacitar a pessoa a enxergar os conceitos de maneira significativa.

5) uma rede conexionista é uma estrutura mental que vai ser responsável
por realizar o processamento paralelo das milhares de oper ações e
informações que chegam ao cérebro. As formas de conhecimento vão ser
representadas em seu âmbito.
6) para fodor a mente é modular e contém com vários módulos
descontínuos que são independentes um do outro e processam domínios
distintos (exemplo: um módulo processo ao domínio da linguagem, outro
módulo o domínio do reconhecimento de faces). Ele definiu a
modularidade dos processos de nível inferior parecido ao do perceptivo
visual do acesso léxico. A modularidade tem se espalhado por vários
Campos.

em uma relação semântica os nós representam conceitos. Por exemplo a


relação entre porco e mamífero se dá por: o porco é um mamífero.

Esquema é uma estrutura mental para organizar o conhecimento.


exemplo de roteiro é restaurante.
1- Destaque quais as diferenças teórico-conceituais mais importantes que
foram trazidas pelo modelo de memória de trabalho em relação ao modelo
tradicional.

O modelo tradicional da memória utilizava-se de três pilares para explicar o


fenômeno mnemônico, sendo esses caracterizados como sistemas de
armazenamentos, ou, conceituando-se melhor a análise, receptáculos. O
primeiro é o armazenamento sensorial, com capacidade de estoque limitado
e curtíssimo prazo. Já o segundo é o armazenamento de curto prazo,
também com estoque limitado, porém com um prazo um pouco maior, de
muitos segundos e até minutos. O terceiro é o armazenamento de longo
prazo, com estoque de grande capacidade e por prazos longos, talvez
indefinidos. Nesse modelo, os chamados receptáculos são
preferencialmente hipotéticos, servem como modelos para se estudar a
operação do fenômeno psicológico, além de funcionarem passivamente.
O modelo de Memória de trabalho, por sua vez, apresenta uma maior
atividade nos elementos da memória, além de oferecer uma clara diferença
do conceito de memória de trabalho entre o modelo tradicional e o modelo
mais aceito atualmente. No modelo tradicional, a memória de trabalho é
vista como outra definição para o receptáculo do armazenamento de curto
prazo, enquanto no modelo de Memória de Trabalho tem papéis mais
complexos e não está fixa no lugar de curto prazo. No segundo modelo
trabalhado, essa memória está contida na memória de longo prazo mais
recentemente consciente, e funciona ativamente na transferência dos
elementos conscientes para dentro ou para fora do armazenamento de curto
prazo. Vale ressaltar que a mudança conceitual do papel da memória da
memória de trabalho é a mais relevante em comparação ao modelo
tradicional, além de receber embasamentos dos estudos das imagens
cerebrais e não ser meramente hipotética. Observa-se também que os
receptáculos estruturais são enfatizados para o papel de armazenar
informações no primeiro modelo, enquanto o segundo modelo ressalta as
funções da memória de trabalho, que é ativa, no controle dos processos da
memória.
2) A teoria de Fodor constata que a mente é modular, ou seja, trabalha com
múltiplos setores descontínuos que são independentes entre si e processam
diferentes domínios. O sistema de memória múltipla, por sua vez, separa a
memória em tipos (declarativa/explícita e não declarativa/implícita), que
podem também ser associados a diferentes ramos (exemplo: memória
declarativa semântica e memória não declarativa de condicionamento),
sendo esses ramos estruturas e processos cerebrais descontínuos. Dessa
forma, a teoria da mente baseada na modularidade e a teoria de Larry
Squire concordam que diferentes zonas da mente trabalham distintamente e
regulam diferentes funções mentais.

3) relaciona os diferentes tipos de tarefas comportamentais de


memória aos diferentes sistemas de memória, conforme explícito na
figura 5.6, e avalie criticamente a qualidade da evidência experimental
produzida para cada sistema de memória.

A memória é separada em declarativa e não declarativa, ou explícita e


implícita, que por sua vez são divididas em subtipos. Os subtipos da
memória declarativa são a memória semântica e a episódica. Já os subtipos
da memória não declarativa são: memória de aptidão para procedimentos,
memória de indução, memória de condicionamento e memória não
associativa.
A memória semântica tem como um exemplo de tarefa comportamental o
pedido para que se identifiquem como verdadeiras ou falsas sentenças
como ¨a maçã é vermelha¨ e ¨a maçã é uma fruta proveniente da macieira¨,
de forma que se conecte as palavras armazenadas na memória com o
conhecimento geral de mundo. A memória episódica pode ser
exemplificada como a tarefa de recordar de eventos vivenciados pela
pessoa, como relembrar quem foi a primeira pessoa que ela saudou naquele
dia, e, ao contrário da memória semântica, depende de uma variante
temporal. Tais tarefas podem ser consideradas de boa qualidade para
evidenciar os sistemas propostos, pois cumprem o papel de demonstrar
experimentalmente o conceito teórico de tais sistemas, porém falham em
demonstrar uma indistinção dessas áreas, que em muitos casos é observada.
A memória de procedimento é observada quando um indivíduo, depois de
muitos anos praticando como fazer o nó de uma gravata, realiza esse
procedimento sem qualquer dificuldade, e, inclusive, fica confuso se tiver
que realizá-lo lentamente, o que demonstra que certas memórias são
aprendidas até que se tornem automatizadas. A memória de indução é posta
a teste quando uma pessoa é discretamente apresentada a uma conta
matemática em diversos momentos diferentes, e então é capaz de resolver
esse conta, com muito mais rapidez que um indivíduo controle, se essa lhe
for apresentada de maneira incompleta, pois já está induzida a saber o
passo a passo do cálculo. A memória de condicionamento, por sua vez, é
trabalhada por meio de estímulos, como dar uma bala para uma criança
toda vez que ela ajudar em uma atividade, ou colocá-la no ¨cantinho do
pensamento¨ quando for maldosa com os demais. Já a memória não
associativa pode ser observada quando um individuo se assusta e se afasta
de um animal conhecidamente perigoso, como uma cobra ou um escorpião,
pois, inconscientemente, foi desenvolvida a prática de se esquivar de
situações perigosas, o que demonstra também a capacidade da formação de
memória implícita baseada no condicionamento. Deve-se ter em mente que
os últimos sistemas citados são implícitos, ou seja, são realizados de forma
inconsciente, e, muitas vezes, automatizada pelo indivíduo. Chega-se à
conclusão, portanto, de que esses tipos de tarefas comportamentais de
memória demonstram corretamente, ainda que de maneira simples, as
evidências experimentais dos sistemas de memória, além de clarificar suas
distinções.

Você também pode gostar