Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Apostila 8
Aspectos APRENDIZAGEM II
neurobiológicos da
Memória de trabalho
Uniessa
Profª.: Tatiane Coutinho
3º e 4º Período Psicologia
MEMÓRIA DE TRABALHO
Existem diferentes tipos de memória que comportam subdivisões, das quais se encarregam sistemas e
estruturas cerebrais diferentes.
Uma forma tradicional de classificar a memória leva em conta a sua duração. Por essa classificação,
haveria uma memória de curto prazo, ou de curta duração, encarregada de armazenar acontecimentos
recentes, e uma memória de longo prazo, ou de longa duração, responsável pelo registro de nossas
lembranças permanentes.
Hoje, o avanço das pesquisas no campo da psicologia cognitiva e das neurociências permitiu
traçar um quadro bem mais complexo, resultando no aparecimento de outras classificações que
explicam melhor o funcionamento de nossa memória.
Identificada a relevância, a informação será mantida na consciência por um tempo maior, por meio de um
sistema de repetição, que pode ser feito por recursos verbais ou por meio da imaginação visual.
MEMÓRIA DE TRABALHO
MEMÓRIA DE TRABALHO
Uma central de operações desorganizada e que contenha itens estranhos ou desnecessários aos processos
cognitivos do momento impedirá o cérebro de lidar com os problemas imediatos e de interagir de
maneira adequada com o ambiente.
É fácil imaginar, por outro lado, como o bom funcionamento da memória operacional é fundamental
nos processos de aprendizagem.
A vida moderna nos obriga a lidar simultaneamente com um número muito grande de informações, que
chegam até nós em todos os momentos, sob a forma de sons, imagens estáticas ou em movimento,
mensagens em rede, interações sociais, etc.
Nossa memória de trabalho, muitas vezes, não consegue processar tudo o que dela é exigido, e é comum
ouvirmos, mesmo de pessoas jovens, que sua memória não está funcionando bem.
Conhecendo o funcionamento da memória operacional e suas limitações, que ações podemos empreender
para otimizar o seu funcionamento?
O melhor, naturalmente, é que fiquemos atentos às suas limitações e sejamos seletivos sobre a
informação que devemos ou queremos processar.
É bom não esquecer, mais uma vez, que o cérebro se dedica a aprender aquilo que ele percebe como
significante e, portanto, a melhor maneira de envolvê-lo é fazer com que o conhecimento novo esteja
de acordo com suas expectativas e que tenha ligações com o que já é conhecido e tido como importante
para o aprendiz.
É preciso ter em mente que a aprendizagem definitiva só se fará com a formação e estabilização de
novas conexões sinápticas, o que requer tempo e esforço pessoal.