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Adaptações cardíacas

Adaptações VASCULARES

Decúbito dorsal é quando a pessoa deita de barriga para cima. Posição ortostática é


quando a pessoa está em pé.
Quando a pessoa passa para a posição ortostática, o sangue se acumula nas veias das
pernas, produzindo  diminuição do retorno venoso, do débito cardíaco e uma
diminuição ainda maior da pressão arterial.
Em resposta, os barorreceptores no arco aórtico e no seio carotídeo ativam os reflexos
autônomos para retornar rapidamente a PA ao normal. O sistema nervoso simpático
aumenta a frequência cardíaca e a contratilidade, além de aumentar o tônus vasomotor
dos vasos de capacitância. A inibição parassimpática (vagal) simultânea também
aumenta a frequência cardíaca. Na maioria dos indivíduos, alterações na pressão arterial
e frequência cardíaca ao se levantar são mínimas e transitórias e não provocam
sintomas.

A hipotensão ortostática (postural) é a queda excessiva da pressão arterial (PA) quando


se assume a posição ortostática. A definição consensual envolve queda da pressão
sistólica > 20 mmHg, queda da pressão diastólica acima de 10 mmHg ou ambas. Os
sintomas de turvamento, sensação de desfalecimento, tontura, confusão ou
escurecimento da visão surgem dentro de segundos a poucos minutos após levantar e
regridem rapidamente após se deitar. Alguns pacientes sofrem quedas, síncope  e
mesmo convulsões  generalizadas. O esforço e a alimentação copiosa podem exacerbar
os sintomas. Os outros sinais e sintomas associados estão relacionados com a causa.

As causas mais comuns de hipotensão ortostática aguda envolvem

 Hipovolemia, que é o estado de diminuição do volume sanguíneo, mais


especificamente do volume de plasma sangue
 Fármacos
 Repouso prolongado no leito
 Insuficiência adrenal
As causas mais comuns de hipotensão ortostática crônica
compreendem

 Alterações da regulação da pressão arterial relacionadas com a


idade
 Fármacos
 Disfunção autonômica

STOP (também denominada taquicardia autonômica postural ou intolerância ortostática


idiopática ou crônica) é a síndrome de intolerância ortostática em pacientes mais jovens.
Define-se STOP por uma frequência cardíaca de ≥ 120 batimentos/min ou um aumento
de ≥ 30 batimentos/min quando um paciente passa da posição supina para uma posição
em pé. Vários sintomas (p. ex., fadiga, sensação de desfalecimento, intolerância aos
esforços e comprometimento cognitivo) e taquicardia se desenvolvem quando se
levanta; mas há pouca ou nenhuma queda da pressão arterial. A razão para o
desenvolvimento dos sintomas não está esclarecida.
O comportamento funcional das grandes artérias em decúbito dorsal foi avaliado de forma não
invasiva, medindo-se a velocidade da onda de pulso (VOP) em vários segmentos arteriais.3-5
Estudos epidemiológicos e longitudinais feitos com essa metodologia mostraram a relevância
clínica dessa abordagem para a predição de eventos cardiovasculares mórbidos

O estudo da função das grandes artérias na posição ortostática pela medida não invasiva da
VOP carotídeo-femoral pode ser importante para a compreensão dos mecanismos vasculares
de adaptação à gravidade e suas implicações na homeostase cardiocirculatória, no
desenvolvimento ou progressão de doenças cardiovasculares e ocorrência de eventos
posturais não adaptáveis.

O presente estudo é o primeiro a avaliar os efeitos da posição ortostática sobre a função das
grandes artérias em humanos, medindo a VOP carotídea-femoral em indivíduos saudáveis e
em indivíduos com hipertensão arterial leve a moderada não tratada.

O índice da VOP carotídea-femoral, uma medida da rigidez aórtica, foi avaliado com um
dispositivo automático (Complior, Colson, França) que mede o tempo de retardo entre o
rápido movimento ascendente dos pés das ondas de pulso registradas simultaneamente nas
artérias carótida e femoral utilizando-se 2 transdutores de pressão. Após um descanso de 20
minutos, durante o qual os indivíduos foram instruídos sobre a sequência dinâmica do
protocolo, as seguintes medidas basais foram obtidas: VOP, frequência cardíaca (FC), pressão
arterial sistólica (PAS), pressão arterial diastólica (PAD), pressão arterial média (PAM) e
pressão de pulso (PP). Em seguida, os pacientes foram inclinados em um ângulo de 70º. O
teste de inclinação durou 20 minutos. As medidas dos parâmetros monitorados durante o
teste de inclinação foram realizadas em intervalos de 2 minutos e 2 minutos após o retorno à
posição de decúbito dorsal. A monitorização eletrocardiográfica foi realizada continuamente.

Posição ortostática

- diminuição de retorno venoso

-diminuição do débito cardíaco

-diminuição da pressão arterial

 Hipotensão ortostática
 STOP

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