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Universidade Católica de Moçambique


Instituto de Educação à Distância

Experiências Químicas
Nome: Baptista Justino Alexandre
Código: 708216490

Curso: Ensino de Química


Disciplina: Laboratório de Química II
Ano: 2º

Quelimane, Setembro de 2022


2

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Estrutura organizacionais • Introdução 0.5
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• Conclusão 0.5
• Bibliografia 0.5
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problema)
Introdução • Descrição dos
1.0
objectivos
• Metodologia adequada 2.0
ao objecto do trabalho
• Articulação e domínio
do discurso académico
Conteúdo (expressão escrita 2.0
cuidada,
Análise e coerência/coesão
discussão textual)
• Revisão bibliográfica
nacional e
Internacionais 2.0
relevantes na área de
estudo
• Exploração dos dados 2.0
Conclusão • Contributos teóricos
2.0
práticos
• Paginação, tipo e
Aspectos Formatação tamanho de letra,
1.0
gerais paragrafo, espaçamento
entre linhas
Referência Normas APA 6ª • Rigor e coerência das
bibliográfica Ed, em citações citações / referências 4.0
e bibliografia bibliográficas.
3

1 Índice
Introdução ......................................................................................................................... 5

EXPERIÊNCIA1: EXPERIÊNCIA QUÍMICA SOBRE NITIDEZ DO PONTO FINAL


E PARADOXO DO VOLUME DE TITULAÇÃO ......................................................... 6

a) Introdução ................................................................................................................. 6

b) Material usado na experiência .................................................................................. 6

c) Reagentes .................................................................................................................. 6

d) Indicadores ácido-base ............................................................................................. 6

e) Procedimento experimental ...................................................................................... 7

e) Resutados ................................................................................................................ 11

g) Conclusão ............................................................................................................... 11

h) Bibliografia ............................................................................................................. 12

EXPERIÊNCIA 2: APARELHOS DE MEDIÇÕES DE VOLUMES DE REAGENTES


QUÍMICOS .................................................................................................................... 12

a) Introdução ............................................................................................................... 12

b) Material................................................................................................................... 13

e) Conclusão ............................................................................................................... 14

EXPERIÊNCIA3: DETERMINAÇÃO DO CALOR DE NEUTRALIZAÇÃO DO


NAOH COM HCL ......................................................................................................... 14

a) Introdução ............................................................................................................... 14

b) Material................................................................................................................... 14

c) Reagentes ................................................................................................................ 14

d) Procedimento experimental .................................................................................... 15

e) Resultados obtidos .................................................................................................. 16

f) Conclusão ................................................................................................................ 17

g) Bibliografia ............................................................................................................. 17

EXPERIÊNCIA 4: FACTORES QUE INFLUENCIAM A VELOCIDADE DE UMA


REACÇÃO QUÍMICA. ORDEM DE REAÇÃO .......................................................... 17
4

a) Introdução ............................................................................................................... 17

b) Material................................................................................................................... 18

c) Reagents .................................................................................................................. 18

d) Procedimento experimental .................................................................................... 18

e) Resultados A ........................................................................................................... 19

e) Resultados B ........................................................................................................... 20

f) Bibliografia ............................................................................................................. 20

EXPERIÊNCIA 5: IDENTIFICAÇÃO DOS METAIS ALCALINOS PELA


COLORAÇÃO DAS CHAMAS .................................................................................... 20

a) Introdução ............................................................................................................... 20

b) Material................................................................................................................... 21

c) Reagentes ................................................................................................................ 21

e) Procedimento experimental .................................................................................... 21

f) Resultados obtidos .................................................................................................. 22

g) Conclusão ............................................................................................................... 22

h) Bibliografia ............................................................................................................. 22

EXPERIÊNCIA QUÍMICA 6: EXPERIÊNCIA QUÍMICA SOBRE PROPRIEDADES


REDUTORAS DE MAGNÉSIO E CÁLCIO ................................................................ 23

a) Introdução ............................................................................................................... 23

b) Materiais ................................................................................................................. 23

c) Reagentes ................................................................................................................ 23

d) Procedimento .......................................................................................................... 23

e) Conclusão ............................................................................................................... 24

f) Bibliografia ............................................................................................................. 24
5

Introdução
Aristóteles, ao afirmar que “quem possua a noção sem a experiência, e conheça o
universal ignorando o particular nele contido, enganar-se-á muitas vezes no tratamento”
(apud GIORDAN, 1999, p.43), já defendia a experiência há cerca de 2.200 anos.

A execução de tarefas num laboratório de Química envolve geralmente o emprego de


uma variedade de equipamentos. Estes devem ser utilizados de modo adequado, não
somente para possibilitar a obtenção de resultados confiáveis, mas também para evitar
danos pessoais e materiais. A escolha de um determinado aparelho ou material de
laboratório depende dos objetivos e das condições em que o experimento será
executado.

O processo de medida geralmente envolve uma operação, ou uma sequência de


operações, através das quais um observador atribui um valor numérico a uma grandeza
física, valendo-se de instrumentos específicos e considerando um determinado sistema
de referência. Todas as medidas físicas possuem um grau de erro ou incerteza,
introduzido pelas limitações inerentes ao observador, ao método e/ou ao instrumento
utilizado. Quando se faz uma medida, procura-se eliminar as fontes de erro e minimizar
esta incerteza, para garantir a confiabilidade necessária ao resultado obtido.
6

EXPERIÊNCIA1: EXPERIÊNCIA QUÍMICA SOBRE NITIDEZ DO PONTO

FINAL E PARADOXO DO VOLUME DE TITULAÇÃO

a) Introdução

O processo de titulação consiste basicamente em encontrar a concentração de uma


solução, isso é feito a partir da reação dessa solução aquosa com outra de concentração
conhecida. Tal reação e chamada de reação de neutralização, ou seja, ela ocorre entre
um acido e uma base, produzindo molécula de H2O e NaCl. (ATKINS & JONES, 2009)

Ao titular adiciona-se também a solução de concentração desconhecida uma pequena


quantidade de um indicador ácido-base apropriado, pois a mudança de cor indica
exatamente o momento em que a reação ocorre por completo, que é o chamado “ponto
de virgem”. (ATKINS & JONES, 2009)

A solução-problema, isto é, a solução que queremos descobrir a concentração, é


chamamos de titulado, e a solução que reage com ela e cuja concentração é conhecida é
denominada titulante. (ATKINS & JONES, 2009)

b) Material usado na experiência

➢ Erlenmeyer 250ml
➢ Béquer 250ml
➢ Pisseta
➢ Bureta
➢ Proveta
c) Reagentes

➢ Agua destilada
➢ Vinagre comum
➢ Duas porções de acido oxálico
d) Indicadores ácido-base

➢ Fenolftaleína (indicador acido-base)


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e) Procedimento experimental

Experimento 1

No experimento foi utilizado um solução de NaOH com base, e o acido utilizado com
solução padrão, foi o acido oxálico (C2H2O4.2 H2O + 2 NaOH→ C2O4Na2 + 4 H2O).

Antes de realizar a titulação do ácido oxálico e acético, realizou se a padronização do


NaOH. Para isso tinha-se uma solução de NaOH com concentração de 6 mols/L com
isso a modificamos para aproximadamente 0,5 mol/L, por meio de cálculos chegamos
que a quantidade necessária de NaOH 6 mols/L para fazer 250 mL de solução em 0,5
mol/L seria :
𝐶1 . 𝑉1 = 𝐶2 . 𝑉2
𝐶2 . 𝑉2 0,5 . 250
𝑉1 = =
𝐶1 6
𝑉1 = 20,8 𝑚𝐿

Experimento 2

Nesse experimento buscamos através da titulação verificar o ponto exato de viragem do


acido oxálico, usando como indicador a fenolftaleína, e verificar a molaridade exata da
solução de NaOH necessária.

Foram feitos alguns cálculos antes de iniciarmos o experimento para encontrar o volume
necessário de NaOH para atingirmos o ponto de viragem ao titularmos a solução: Para
achar no numero de Mols do Acido Oxálico,para amostra 1

𝑀 0,8812𝑔
𝑛= →𝑁= → 𝑛 = 6,99 × 10−3 𝑚𝑜𝑙
𝑀𝑀 126𝑔/𝑚𝑜𝑙

𝑎𝑐ℎ𝑎𝑛𝑑𝑜 𝑎 𝑐𝑜𝑛𝑐𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎çã𝑜 𝑑𝑜 𝑎𝑐𝑖𝑑𝑜 𝑜𝑥á𝑙𝑖𝑐𝑜

𝑛 6,99 × 10−3 𝑚𝑜𝑙


𝐶= →𝐶= → 𝐶 = 0,1398𝑚𝑜𝑙/𝑙
𝑉 50 × 10−3 𝑙

𝑠𝑎𝑏𝑒𝑛𝑑𝑜 𝑞𝑢𝑒 𝐶1 . 𝑉1 = 𝐶2 . 𝑉2, então; o volume de NaOH necessário será de:


8

NaOH → 𝐶2 𝐻2 𝑂4 2𝐻2 𝑂

𝐶1 . 𝑉1 = 𝐶2 . 𝑉2

𝐶2 . 𝑉2 0,1318𝑚/𝑙 . 0,5 × 10−3 𝑙


𝑉1 = → 𝑉1 = → 𝑉1 = 1,398𝑙 𝑜𝑢 13,98 𝑚𝑙
𝐶1 0,5𝑚𝑜𝑙/𝑙

Como os cálculos acima chegamos que o ponto de viragem seria em 13,98 ml de NaOH,
para a amostra 1.

Os mesmos cálculos foram feitos para amostra 2. Para achar no numero de Mols do
Acido Oxálico,para amostra 2

𝑀 0,8055𝑔
𝑛= →𝑁= → 𝑛 = 6,39 × 10−3 𝑚𝑜𝑙
𝑀𝑀 126𝑔/𝑚𝑜𝑙

𝑎𝑐ℎ𝑎𝑛𝑑𝑜 𝑎 𝑐𝑜𝑛𝑐𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎çã𝑜 𝑑𝑜 𝑎𝑐𝑖𝑑𝑜 𝑜𝑥á𝑙𝑖𝑐𝑜

𝑛 6,39 × 10−3 𝑚𝑜𝑙


𝐶= →𝐶= → 𝐶 = 0,1278𝑚𝑜𝑙/𝑙
𝑉 50 × 10−3 𝑙

𝑆𝑎𝑏𝑒𝑛𝑑𝑜 𝑞𝑢𝑒 𝐶1 . 𝑉1 = 𝐶2 . 𝑉2 , então; o volume de NaOH necessário será de:

NaOH → 𝐶2 𝐻2 𝑂4 2𝐻2 𝑂

𝐶1 . 𝑉1 = 𝐶2 . 𝑉2

𝐶2 . 𝑉2 0,1278𝑚/𝑙 . 0,5 × 10−3 𝑙


𝑉1 = → 𝑉1 = → 𝑉1 = 1,28𝑙 𝑜𝑢 12,80 𝑚𝑙
𝐶1 0,5𝑚𝑜𝑙/𝑙

Para a amostra dois encontramos pelos cálculos que a quantidade necessária de NaOH
seria de 12,80 ml.

Pratica do experimento 1

Amostra 1 (0, 8812g) de acido oxálico foi diluída em 50 ml de agua destilada, o mesmo
foi feito com a amostra dois (0,8055g), e logo aposta estar completamente diluído o
ácido acrescentou – se a cada erlenmeyer 3 gotas de fenolftaleína.
9

Iniciou – se a titulação da amostra um, utilizando uma bureta com NaOH ate a marcação
de 50 ml, deixando gota a gota cair e realizando um movimento circulares para
homogeneizada a solução.

O ponto de viragem se deu quando atingimos 31,2 ml de NaOH, ponto esse que havia
passado a viragem e a solução encontrava – se num tom rosa escuro. Com amostra dois
de acido oxálico, foi feito o mesmo procedimento, chegando ao ponto de viragem com
28,5ml de NaOH, ponto ideal de titulação, pois a solução encontrava – se num tom
roseado ideal.

Experimento 2

A partir da solução de NaOH de molaridade conhecida, determinamos a porcentagem


em peso de ácidos contidos num vinagre.

A partir de duas amostra de vinagre, respectivamente amostra um com 9,77g e amostra


2 com 9,74g, calculamos o numero de mols do acido acético contido no vinagre, e
identificamos na titulação o ponto de viragem.

𝐶𝐻3 𝐶𝑂𝑂𝐻 + 𝑁𝑎𝑂𝐻 → 𝑁𝑎𝐶𝐻3 𝐶𝑂𝑂 + 𝐻2 𝑂

Para proceder com a titulação foi utilizada a solução 0,5mol de NaOH, padronizada,
como titulante. E com uma pipeta foram adicionados 10mL de vinagre comercial em um
erlenmeyer, completando o volume com 20mL de água destilada e três gotas do
indicador fenolftaleína.

Após a titulação, foi anotado o valor de NaOH consumido no processo com o objetivo
de calcular, a quantidade de ácido acético presente no vinagre comercial.

Cálculos

𝑃𝑎𝑟𝑎 𝑎𝑐ℎ𝑎𝑟 𝑛𝑜 𝑛𝑢𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑀𝑜𝑙𝑠 𝑑𝑜 𝐴𝑐𝑖𝑑𝑜 𝑎𝑐é𝑡𝑖𝑐𝑜, 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎 1

𝑀 9,77𝑔
𝑛= →𝑁= → 𝑛 = 16,2 × 10−2 𝑚𝑜𝑙
𝑀𝑀 60𝑔/𝑚𝑜𝑙

Achando a concentração do acido acético


10

𝑛 162 × 10−3 𝑚𝑜𝑙


𝐶= →𝐶= → 𝐶 = 16,2 𝑚𝑜𝑙/𝑙
𝑉 10 × 10−3 𝑙

𝑆𝑎𝑏𝑒𝑛𝑑𝑜 𝑞𝑢𝑒 𝐶1 . 𝑉1 = 𝐶2 . 𝑉2 , então; o volume de NaOH necessário será de:

NaOH → 𝐶𝐻3 𝐶𝑂𝑂𝐻

𝐶1 . 𝑉1 = 𝐶2 . 𝑉2

𝐶2 . 𝑉2 16,2 𝑚𝑜𝑙/𝑙 . 10 × 10−3 𝑙


𝑉1 = → 𝑉1 = → 𝑉1 = 0.0324𝑙 𝑜𝑢 3,24 𝑚𝑙
𝐶1 0,5𝑚𝑜𝑙/𝑙

Pelos cálculos encontramos que seria necessários cerca 3,24ml de NaOH para a amostra
um de acido acético.

𝑃𝑎𝑟𝑎 𝑎𝑐ℎ𝑎𝑟 𝑛𝑜 𝑛𝑢𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑀𝑜𝑙𝑠 𝑑𝑜 𝐴𝑐𝑖𝑑𝑜 𝑎𝑐é𝑡𝑖𝑐𝑜, 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎 2

𝑀 9,74𝑔
𝑛= →𝑁= → 𝑛 = 16,2 × 10−2 𝑚𝑜𝑙
𝑀𝑀 60𝑔/𝑚𝑜𝑙

𝐴𝑐ℎ𝑎𝑛𝑑𝑜 𝑎 𝑐𝑜𝑛𝑐𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎çã𝑜 𝑑𝑜 𝑎𝑐𝑖𝑑𝑜 𝑎𝑐é𝑡𝑖𝑐𝑜

𝑛 162 × 10−3 𝑚𝑜𝑙


𝐶= →𝐶= → 𝐶 = 16,2 𝑚𝑜𝑙/𝑙
𝑉 10 × 10−3 𝑙

𝑆𝑎𝑏𝑒𝑛𝑑𝑜 𝑞𝑢𝑒 𝐶1 . 𝑉1 = 𝐶2 . 𝑉2 , então; o volume de NaOH necessário será de:

NaOH → 𝐶𝐻3 𝐶𝑂𝑂𝐻

𝐶1 . 𝑉1 = 𝐶2 . 𝑉2

𝐶2 . 𝑉2 16,2 𝑚𝑜𝑙/𝑙 . 10 × 10−3 𝑙


𝑉1 = → 𝑉1 = → 𝑉1 = 0.0324𝑙 𝑜𝑢 3,24 𝑚𝑙
𝐶1 0,5𝑚𝑜𝑙/𝑙

Pelos cálculos encontramos que seriam necessários cerca 3,24ml de NaOH para a
amostra dois de acido acético
11

e) Resutados

Fazendo-se a solução de NaOH em um balão volumétrico de 250 mL e transferindo para


uma bureta, realizou-se a titulação com o ácido oxálico (padrão primário) com algumas
gotas de fenolftaleína (duas vezes) os dados mostrados na tabela

Tabela 1- Padronização do NaOH


Solução Massa de Volume de NaOH Molaridade
𝑪𝟐 𝑯𝟐 𝑶𝟒 . 𝟐𝑯𝟐 𝑶 titulado NaOH
I 0,8203 g 19 mL 0,684 mol/L
II 0,8237 g 18,5 mL 0,702 mol/L

Para a segunda solução foi utilizado o mesmo cálculo, e o resultado está apresentado na
tabela 1.

Determinação da porcentagem em massa de ácido acético no vinagre

E então, após padronizar o padrão secundário, começou-se o procedimento para


determinar a porcentagem dos ácidos contidos no vinagre. Pesando-se os 2 volumes de
vinagre, foi titulado o mesmo com o NaOH estão apresentados na tabela 2.

Tabela 2- Determinação da porcentagem em massa de ácido acético no vinagre


Massa do Volume de N° de mols % HAc Massa de
vinagre NaOH titulado 𝑵𝒂𝑶𝑯 Ac
𝑯𝑨𝒄
I 10,10 g 9 mL 0,684 3,62% 0,366 g
mol/L
II 10,14 g 9 mL 0,702 3,72% 0,378 g
mol/L
Média 10,12 g 9 mL 0,693 3,67% 0,372 g
mol/L

Cálculos da determinação da porcentagem em massa de ácido acético do vinagre. Os


cálculos da segunda titulação foram feitos da mesma forma. As porcentagens de ácido
acético encontrado nas titulações foram de 3,62% (I) e 3,72% (II). O valor se aproxima
da porcentagem indicada no rótulo de um vinagre de cozinha.

g) Conclusão

Observou – se que no estudo analítico quantitativo é indispensável que o analista tenha


conhecimento prévio sobre as condições da amostra e da análise a ser feita,
considerando assim de bom nível a precisão e exatidão do processo e da metodologia
12

utilizada. Através das técnicas utilizadas, pode-se concluir que é possível calcular a
molaridade exata do padrão secundário a partir da massa de ácido oxálico, os volumes
gastos, e calcular a massa existente de ácido nesse volume e sua porcentagem. Portanto
a análise volumétrica determina a concentração de uma solução, baseada na medida dos
volumes das soluções reagentes..

O ponto final de uma titulação é apontado por uma mudança em determinada


propriedade física da solução indicada pelo uso de um indicador adequado, no caso a
fenolftaleína, que é um composto com uma propriedade física que indica cor, que muda
abruptamente quando próximo ao ponto viragem. A mudança é causada pelo
desaparecimento do analito ou pelo aparecimento de um excesso de titulante (HARRIS,
2005).

h) Bibliografia

ATKINS, Peter W.; JONES, Loretta. Princípios de Química-: Questionando a Vida


Moderna e o Meio Ambiente. Bookman Editora, 2009. Pg483.

HARRIS, D. C. “Análise Química Quantitativa”. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2005.


876p.

EXPERIÊNCIA 2: APARELHOS DE MEDIÇÕES DE VOLUMES DE

REAGENTES QUÍMICOS

a) Introdução

Medir volumes de líquidos faz parte da rotina de um laboratório químico. As medidas


de volumes podem ser efetuadas para serem usadas numa análise qualitativa (não requer
muita exatidão nas medidas de massa ou volume) ou numa análise quantitativa (requer
elevada exatidão nas medidas de massa e de volume). Portanto, é necessário saber
diferenciar e usar corretamente os materiais volumétricos, de modo a reduzir ao mínimo
o erro das análises.
13

b) Material

➢ Argola para funil;

➢ Funil;

➢ Suporte universal;

➢ Bureta de 50 mL;

➢ Pipeta volumétrica de 25 mL;

➢ Pipeta graduada de 10 mL;

➢ Provetas (25 e 100 mL);

➢ Pêra de segurança;

➢ Béquer de 100 mL;

➢ Balão volumétrico de 100 mL.


14

e) Conclusão

A precisão do material está relacionada com a temperatura na qual o material está sendo
utilizado (em geral são calibrados à temperatura de 20 °C) e com a limpeza. Existe também
uma relação entre o diâmetro onde se localiza o traço de aferição (marca onde se faz a
leitura) e a precisão do material; em geral, quanto maior o diâmetro, menor será a precisão e,
quanto menor o diâmetro, maior será a precisão. Os materiais volumétricos nunca devem
ser colocados em estufas, pois, o calor dilata o vidro e, consequentemente, descalibra o
material.

EXPERIÊNCIA3: DETERMINAÇÃO DO CALOR DE NEUTRALIZAÇÃO DO

NAOH COM HCL

a) Introdução

O calor de reação entre um ácido e uma base é denominado calor de neutralização. Em


solução aquosa, os ácidos e as bases fortes encontram-se completamente dissociados, e o
calor de neutralização é numericamente igual ao calor de dissociação da água com sinal
contrário. Este é o caso da neutralização do ácido clorídrico em presença de hidróxido de
sódio.

b) Material

➢ 2 frascos de Dewar de cerca de ➢ 2 barras magnéticas para agitação


500 ml (garrafa térmica)
➢ 1 proveta de 500 ml
➢ 2 termômetros comuns (de fundo
➢ 1 copo de Becker de 500 ml
de escala 1°C)
➢ 2 balões volumétricos de 250 ml
➢ 2 provetas de 250 ml
➢ 1 cronômetro
➢ 2 agitadores magnéticos
➢ 1 balança analítica

c) Reagentes

➢ solução concentrada estoque de HCl

➢ solução concentrada estoque de NaOH


15

d) Procedimento experimental

Preparou-se 80 mL de uma solução aquosa de NaOH de concentração 0,5 mol/L e outra com
80 mL de uma solução aquosa de HCl também de concentração 0,5 mol/L.

Apos prepara-se as soluções de seguida com ajuda de um calorímetro primeiro mediu-se a


temperatura da base (hidróxido de sódio).

De seguida com ajuda do calorimétrico foi também medido a temperatura do acido, neste
caso a solução do acido clorídrico.
16

Após esse procedimento, as soluções do ácido clorídrico e do hidróxido de sódio foram


colocadas num calorímetro de vidro, de seguida o calorímetro foi agitado de modo a se ter
temperatura constante.

e) Resultados obtidos

Soluções Temperatura em oC

Ácido clorídrico (HCl) 23,7

Hidróxido de sódio (NaOH) 24,1

HCl + NaOH 30,3

A variação de entalpia de um dado processo depende de vários fatores como, por exemplo,
estado de agregação dos componentes (sólido, líquido ou gasoso), pressão e temperatura, da
natureza da transformação, etc.

A entalpia de neutralização é a variação da energia – em forma de calor – decorrente da


reação de estabilização de dois compostos, normalmente entre um ácido e uma base. O
processo de neutralização entre o ácido clorídrico e hidróxido de sódio requer energia
exotérmica.
17

f) Conclusão

Pode-se concluir que o método calorimétrico, apesar de ser um método simples que se
baseia, unicamente, nas medições de temperaturas, é viável para determinação das entalpias
de reação, havendo assim, como em qualquer outro experimento, cuidados nos
equipamentos utilizados e na manipulação adequada dos mesmos e principalmente na
calibração do calorímetro. Também foi possível salientar o fato de que a quantidade de calor
liberada no processo de neutralização é dependente da estrutura dos reagentes, que no caso
estudado determinava a força dos ácidos.

g) Bibliografia

ATKINS, Peter. DE PAULA, Julio. Físico-Química. 7. Ed. Rio de Janeiro: Editora LTC,
p.44. 2003.

BARBOSA, Addson L. Dicionário de Química. 2. Ed. Editora AB, 2000.

CASTELLAN, G. Fundamentos de Físico-Química. Trad. de C. M. P dos Santos e R. B


Faria. Rio de Janeiro, Livros Técnicos e Científicos. p.135, 140, 144. 1986.

VIEIRA, et. Al. Práticas de Química Geral Para o Curso de Engenharia. 1. Ed. Brasília.
v.2. p. 82-86.1985.

EXPERIÊNCIA 4: FACTORES QUE INFLUENCIAM A VELOCIDADE DE UMA

REACÇÃO QUÍMICA. ORDEM DE REAÇÃO

a) Introdução

A cinética química consiste na investigação das velocidades em que ocorrem as reações


químicas e de todos os fatores que a influenciam.1,2 Ela compreende os estudos das etapas
intermediárias das reações, ou seja, os detalhes das mudanças que os átomos e moléculas
sofrem durante o processo, oferecendo ferramentas para estudar as velocidades reacionais
em nível macroscópico e atômico.

A velocidade desta reação é a medida da rapidez com que se formam os produtos e se


consomem os reagentes,4 isto é, a velocidade refere-se ao tempo que um sistema reacional
leva para se aproximar do equilíbrio.
18

Diversos fatores podem influenciar a velocidade de uma reação, tais como: (1) as
propriedades dos reagentes, (2) a concentração dos reagentes, (3) a temperatura, (4) a
concentração dos produtos nas reações reversíveis, (5) a pressão para reações envolvendo
gases, (6) a intensidade da luz e seu comprimento de onda em reações fotoquímicas, (7) a
concentração de outras substâncias que não são reagentes, (8) as áreas da superfície de
contato entre os reagentes e (9) a presença de catalisadores

b) Material c) Reagents

➢ 4 copos; ➢ 3 compridos fervescentes


➢ 1 régua; ➢ Água
➢ 1 chaleira;

d) Procedimento experimental

A) Efeito da temperatura

No primeiro copo foi colocada água em quantidade de 200 ml em temperatura ambiente, no


segundo copo foram colocadas 200 ml de agua quente em temperatura de 90 oC, e no ultimo
copo foi colocada 200 ml de agua gelada.

Em seguida foram colocadas os comprimido na régua e foram despegadas simultaneamente


em todos os copos.
19

e) Resultados A

verificou-se então que o tempo de reação varia de acordo coma temperatura, no copo onde a
água estava a ferver o comprimido dissolve-se mais rapado, mais no copo onde a água
estava fria, a reação foi, muito lenta. a reação corre mais rápida quando a temperatura
aumenta. Assim podemos dizer que quanto maior a temperatura mais rápida a reação
acontece.

B) Efeito da concentração

Em dois copos de pequenos foram 200 ml de água em temperatura ambiente. No primeiro


copo foram colocados dois comprimido fervescente e no segundo foi colocado 1
comprimidos fervescentes.
20

e) Resultados B

Podemos notar que quanto maior for a concertação dos reagentes mais rápido acontece a
reação química.

f) Bibliografia

CROCKFORD, H.D., Knight, S.B., Fundamentos de Físico Química, Editora Livros


Técnicos e Científicos, Rio de Janeiro, 1977.

SILVEIRA, B.I., Cinética Química das Reações Homogêneas, Editora Edgard Blücher
LTDA, São Paulo, 1996.

ATKINS, P., Jones, L., Princípios de Química – Questionando a Vida Moderna e o Meio
Ambiente, 3ª Ed., Editora Bookman, 2006.

RUSSEL, J.B., Química Geral, 2ª Ed., Vol. 2, Editora Pearson Makron Books, São Paulo,
2004.

EXPERIÊNCIA 5: IDENTIFICAÇÃO DOS METAIS ALCALINOS PELA

COLORAÇÃO DAS CHAMAS

a) Introdução

Os eletrões estão organizados ao redor do átomo em níveis de energia quantizada constante.


Os átomos em seu estado fundamental têm seus eletrões nos níveis de energia mais baixos
que lhes são permitidos. Quando estes recebem certa quantidade de energia ficam em estado
excitado e seus eletrões mudam de um nível de energia baixo para outro mais elevado.
21

b) Material

➢ Almofariz

➢ Chumaço de algodão

c) Reagentes

➢ Cloreto de lítio (LiCl); ➢ Cloreto de potássio (KCl);

➢ Cloreto de bário (BaCl2); ➢ Cloreto de sódio (NaCl);

➢ Cloreto de cálcio (CaCl2); ➢ Cloreto de Cobre (CuCl2).

e) Procedimento experimental

As soluções foram colocadas em almofariz e a bancada foi nomeada para ajudar a identificar
o nome de cada solução, como ilustra a figura 1.

De seguida, foi feito o teste para todas as soluções, de modos a se possa observar as chama
que cada solução iria gerar.
22

f) Resultados obtidos

Sal analisado Metal presente Cor da chama


LiCl Lítio Vermelho sangue
BaCl2 Bário Amarelo-claro
CaCl2 Cálcio Vermelho
KCl Potássio Lilás
NaCl Sódio Amarelo
CuCl2 Cobre Verde-claro

O teste da chama baseia-se na energia quantizada dos eletrões e nos níveis de energia que
estes se encontram. Ao aquecer um determinado átomo, seus eletrões da camada da valência
recebem energia suficiente para passar para um nível de energia mais elevada ficando em
um estado excitado temporário, quando estes voltam para seu nível de energia original
(estado fundamental), a energia que absorveram é liberada e emitida em forma de radiação
no espectro de luz visível.

Geralmente o teste da chama aplica-se aos grupos metais alcalinos (1A), metais alcalinos
terrosos (2A) e metais de transição com baixa energia de ionização, o que torna o teste
limitado a poucos elementos.

O teste da chama pode ser utilizado para identificar um metal presente em um composto. Foi
dada uma solução, na qual deveríamos identificar o metal presente através da cor da chama.

g) Conclusão

O teste da chama é utilizado para identificar metais através de sua radiação especifica, sendo
usado preferencialmente em elementos de baixa energia de ionização, como sobretudo os
metais alcalinos, metais alcalinos terrosos e alguns metais de transição, devido a facilidade
de deixá-los no estado excitado. A radiação observada no teste da chama pode ser
encontrada na iluminação pública e doméstica, em fogos de artifício e em luzes de néon.

h) Bibliografia

CASTELLAN, G. Fundamentos de Físico-Química. Trad. de C. M. P dos Santos e R. B


Faria. Rio de Janeiro, Livros Técnicos e Científicos. p.135, 140, 144. 1986.

Russel, J. B. Química Geral. Ed. McGraw-Hill, São Paulo, 1982.


23

VIEIRA, et. Al. Práticas de Química Geral Para o Curso de Engenharia. 1. Ed. Brasília.
v.2. p. 82-86.1985

EXPERIÊNCIA QUÍMICA 6: EXPERIÊNCIA QUÍMICA SOBRE PROPRIEDADES

REDUTORAS DE MAGNÉSIO E CÁLCIO

a) Introdução

O magnésio é um elemento químico de símbolo Mg de número atômico 12 (12 prótons e 12


elétrons) com massa atómica 24 u. É um metal alcalino-terroso, pertencente ao grupo (ou
família) 2 (anteriormente chamada IIA), sólido nas condições ambientais.

É o sétimo elemento mais abundante na crosta terrestre, onde constitui cerca de 2% da sua
massa, e o nono no Universo conhecido, no seu todo. Esta abundância do magnésio está
relacionada com o fato de se formar facilmente em supernovas através da adição sequencial
de três núcleos de hélio ao carbono (que é, por sua vez, feito de três núcleos de hélio). A alta
solubilidade dos íons de magnésio na água assegura-lhe a posição como terceiro elemento
mais abundante na água do mar.

b) Materiais

➢ Vidro de relógio;
➢ Bico de Bunsen.

c) Reagentes

➢ Aparas de magnésio.

d) Procedimento

Colocou-se um pedaço de magnésio na chama e verificar a coloração. Esta reação é uma


reação exotérmica, caracterizada também como reação de adição ou síntese. Através da
queima do metal magnésio, pertencente ao grupo II, obtemos a formação do óxido básico,
óxido de magnésio.

O produto obtido da queima pode ser observado no vídeo acima, com aspecto branco
ficando depositado na ponta do alicate, óxido de magnésio e através dos resíduos da queima,
aspecto de "cinzas".
24

Reação: 2 Mg(s) + O2(g) →2 MgO(s)

e) Conclusão

A queima de uma fita de magnésio é algo que impressiona. A reação inicia facilmente
quando o magnésio é exposto a uma chama forte, resultando em uma luz muito brilhante,
proveniente da reação do magnésio com o oxigênio do ar.

A produção de chama, durante a combustão, só é possível se a substância combustível for


inicialmente aquecida a uma temperatura superior à sua temperatura de ignição. Iniciada a
chama, a energia sob a forma de calor produzida é suficiente para manter a temperatura da
substância acima da temperatura de ignição e, assim, continuar a arder.

Por outro lado, se não existir chama é devido ao facto da combustão realizar-se tão
lentamente que o combustível não atinge a temperatura de ignição. Todas as combustões que
se realizam na presença de ar são combinações de substâncias com o oxigénio que nele está
presente. Portanto, todas as combustões são exemplos de oxidações e as substâncias que
delas resultam são óxidos.

f) Bibliografia

J. C. Kotz e K. E. Purcell, "Chemistry & Chemical Reactivity", Saunders Coll. Publ., 1987,
cap. 6, p. 190 (misturas gasosas, lei de Dalton), cap. 19 (reações de oxido-redução).

P. Atkins e L. Jones, “Chemistry -Molecules, Matter and Change”, Freeman and Co., 3a ed.,
1997, cap. 5. p. 161 e cap. 17 (misturas de gases e eletroquímica, respectivamente).

M. J. Sienko e R. A. Plane, “Experimental Chemistry”, Mc Graw-Hill, 1961, p. 89


(procedimento da reação de metal com ácido).

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