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1. CONCEITO
2. OBJETIVO
3. AGENTE
4. QUANDO
5. CONDIÇÕES NECESSÁRIAS
- Exames laboratoriais
- Soro
- Insulina
6. DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO
- Náuseas e vômitos;
- Dor abdominal (que pode variar de discreta a intensa);
- Confusão mental, sonolência.
Apesar da desidratação severa, a pressão arterial pode estar normal ou até elevada.
Fraqueza, pulso periférico impalpável, hipotensão arterial, oligúria: sugerem desidratação
com perda maior que 10%/ desidratação grave.
Infundir 1 ou mais bolus de cristaloide isotônico (soro fisiológico 0,9%) 10-20 ml/kg em 20-
30 minutos!
Se choque: fazer 20ml/kg e correr aberto.
A fim de restaurar a circulação periférica.
A expansão volêmica deve ser iniciada antes de iniciar a insulina.
3- INSULINA:
Começar com: 0,05 a 0,1 UI/kg/hora de insulina regular via endovenosa (Se pH > 7,15:
pode começar com 0,05 UI/kg/hora).
Em bomba de infusão endovenosa.
Existem varias formas de preparo desta insulina que podem ser feitas, uma das formas de
fazer: 50 UI insulina regular + 50 ml SF0,9% (1ml=1UI).
Iniciar pelo menos 1 hora após ter iniciado a hidratação.
A insulina regular sempre deve ser diluída, nunca em bolus.
4- POTÁSSIO:
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- Se hipocalemia < 3,5: começar reposição de potássio junto com a expansão inicial, mas
em um acesso venoso separado, e antes da insulina.
- Se potássio entre 3 – 5,5: começar após hidratação inicial, junto com volume
subsequente de reposição de perdas e manutenção. Iniciar com 40 mEq por litro de soro,
depois adequar conforme potássio sérico.
- Se hipercalemia > 5,5: postergar a reposição de potássio para depois que o paciente
apresentar diurese. Iniciar com 40 mEq por litro de soro, depois adequar conforme
potássio sérico.
6- SORO GLICOSADO:
Quando a glicemia cair para 250 mg/dl: trocar o soro fisiológico por soro ao meio:
metade do volume em soro fisiológico 0,9% e a outra metade em soro glicosado 5%.
Para diminuir risco de hipoglicemia.
COMPLICAÇÕES DA CAD:
Mortalidade ou sequelas por injúria cerebral, lesão renal aguda, tubulopatias, hipocalemia,
hipocalcemia, hipomagnesemia, hipofosfatemia severa, acidose hiperclorêmica, alcalose
hipoclorêmica, hipoglicemia, hemorragia intracraniana, AVE isquêmico, trombose em
vasos do SNC, prolongamento de intervalo QT, TVP, embolia pulmonar, pneumonia por
broncoaspiração, insuficiência renal, pancreatite aguda, rabdomiólise, pneumomediastino,
pneumotórax, enfisema subcutâneo.
8. HISTÓRICO DA REVISÃO
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03 Revisão bianual
04 Revisão bianual
9. REFERÊNCIAS
“ISPAD Clinical Practice Consensus Guidelines 2022: Diabetic Ketoacidosis and Hyper-
glycemic Hyperosmolar State”. Nicole Glaser. Department of Pediatrics, Section of En-
docrinology, University of California, Davis School of Medicine, Sacramento, California,
USA.
Médico Pediatria
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