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08/07/2023

Comunicando-se com o corpo inteiro


as muitas dimensões da interação na psicoterapia

Oficina de Habilidades Terapêuticas

DENIS ZAMIGNANI MARCELO CARDAMONI


CRP 06/52088 CRP 06/145596

Por que uma oficina de


habilidades terapêuticas?

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A contribuição da pesquisa de
processo-resultado

Pesquisa
processo-
resultado
Busca compreender
quais processos levam
a melhores resultados
do cliente

(Llewelyn et al., 2016)

eventos em sessões de
psicoterapia, ou processos
que se desenvolvem
durante ou entre as
sessões de terapia

Mudanças em “problemas,
sintomas e funcionamento”
do cliente

Pesquisa
processo-resultado:
Interação recíproca

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Processos do
terapeuta
•Ações específicas, padrões,
técnicas;

Olhar para diferentes


elementos do Contextos de
serviço
Processos do
cliente
processo: •contextos
sociais,
•Tipos de ação
do cliente,
históricos,
tópicos trazidos
culturais e
para discussão;
políticos.

Processos interpessoais
•empatia, cordialidade,
congruência, aliança, etc.;

Relações entre os diferentes processos que


ocorrem em pontos específicos, dentro e fora
da sessão

A pesquisa de Micro
processo- Teoria

resultado:

O que deve ocorrer, e quando, nas


diferentes etapas da intervenção (Greenberg e Pinsof, 1986)

“Micro-teoria”

▪Referência para
o preparo de
terapeutas

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O que são habilidades terapêuticas?

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Exercício

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https://www.menti.com/al3otr9fqxz9

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Habilidades

▪ Ações necessárias para fornecer suporte terapêutico


efetivo
▪comportamentos ou
▪conjuntos de comportamentos

VIEIRA DOS SANTOS, Glauce Carolina et al. “Habilidades” e “Competências” a desenvolver na capacitação de
psicólogos: uma contribuição da análise do comportamento para o exame das diretrizes
curriculares. Interação em Psicologia, Curitiba, out. 2009. ISSN 1981-8076. Disponível em:
<https://revistas.ufpr.br/psicologia/article/view/12279>. Acesso em: 04 abr. 2023.
doi:http://dx.doi.org/10.5380/psi.v13i1.12279.

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Estudo das Habilidades terapêuticas visa...

• Comunicação eficaz
Melhorar a
eficácia • Manejo de oposição
terapêutica e • Manejo de obstáculos no
resultados para
os clientes
processo
• Resolução de problemas

Aumentar a • Impacto significativo nos


competência
profissional resultados

Aprimorar a • Cliente sentir-se


capacidade de
estabelecer uma compreendido e apoiado
aliança • Engajamento
terapêutica
sólida. • Colaboração
• Aliança terapêutica

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Sobre o que esta oficina vai tratar?


Encontros de 2023

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Um olhar mais prático e


aprofundado

Como uma segunda


temporada, com mais
ação...

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Aula 00
Comunicando-se com o corpo inteiro
as muitas dimensões da interação na psicoterapia

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Aula 01
O que são Habilidades terapêuticas,
Competências e comportamentos
DA PESQUISA DE PROCESSO RESULTADO EM DIREÇÃO ÀS
HABILIDADES TERAPÊUTICAS

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Aula 02
Ser ou não ser: A pessoa do terapeuta
A I N F L U Ê N C I A D O S VA LO R E S E E S T I LO P E S S O A L D O T E R A P E U TA

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Aula 03
O primeiro contato com o cliente
O QUE PRECISA SER GARANTIDO PARA INICIAR UMA BOA RELAÇÃO TERAPEU TA-
CLIENTE?

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Aula 04
O acolhimento e a Aliança Terapêutica
ALIANÇA TERAPÊUTICA

OPERACIONALIZANDO A AUDIÊNCIA NÃO-PUNITIVA

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Aula 05
A pessoa do cliente
ESTILOS DE INTERAÇÃO DO CLIENTE E SEU IMPACTO NO
PROCESSO TERAPÊUTICO

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Aula 06
A entrevista clínica
C O L E T A N D O D A D O S E D E S E N V O L VE N D O A U T O - O B S E R VA Ç Ã O

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Aula 07
A formulação do caso clínico
OR G A N IZ A N DO A S INF OR MA Ç ÕES S OB R E O C L IENT E

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Aula 08
A observação no contexto da terapia verbal
OS COMPORTAMENTOS VERBAIS E NÃO VERBAIS DO CLIENTE NA
SESSÃO

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Aula 09
Identificando os comportamentos clinicamente
relevantes (CRBs) do cliente
OBSERVAÇÃO E MANEJO DE COMPORTAMENTOS CLINICAMENTE
RELEVANTES

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Aula 10
Manejando o silêncio na sessão
A S D IF E R E NTES F UNÇ ÕES D O S IL ÊNC IO

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Aula 11
O contrato ou enquadre terapêutico.
O QUE D E V E S E R C ONS ID ER ADO PA R A UM B OM C ONT R A TO

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Dúvidas?
G R UPO W HA T SA PP

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A multidimensionalidade das habilidades


terapêuticas

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Exercício

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Conteúdo da mensagem verbal x forma

“Antes que eu me desse conta, ele comprou aquele


monte de balões, doces, bolo, e fez uma festa
surpresa pra ela. Eu não podia acreditar no que estava
vendo. Cheguei em casa à noite, coloquei a cabeça no
travesseiro e aquela cena se repetia na minha cabeça
sem parar.”
raiva, surpresa, felicidade e tristeza.

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Habilidades de Comunicação

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Comunicação conteúdo da fala

se dá a partir
do... Reações
autonômicas/ tom da fala
emocionais

Contato
disfluências ou
ocular/direção do
pausas
olhar

expressão facial

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O comportamento
“não-verbal”

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Termo “comportamento não-verbal”

▪ Diverge da noção de Comportamento Verbal


proposta por Skinner (1957/1978).
▪Definição funcional de comportamento verbal
▪ Abrange também respostas motoras

41

Termo “comportamento não-verbal”

▪ Nomenclatura mais apropriada:


▪Propriedades dinâmicas da resposta verbal vocal (variáveis
paralinguísticas)
▪Respostas verbais não-vocais (gestos comunicativos)
▪Expressões faciais
▪Respostas motoras

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comunicação não verbal

▪ Fundamental para os resultados socialmente


significativos das interações de comunicação em
todos os tipos de relacionamento.
▪estabelecimento, manutenção e dissolução de
relacionamentos

◦ Manusov, Valerie Lynn. III. Patterson, Miles L. (2006). The SAGE handbook of nonverbal communication. Library of
Congress Cataloging-in-Publication Data

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Componentes da Comunicação “não verbal”

Decodificação

Controle de
estímulos
e autocontrole

Regulação Codificação

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Habilidade na
Decodificação
Não Verbal
Sensibilidade às
mensagens não verbais
dos outros
Capacidade de interpretar
essas mensagens com
precisão
Perceber e responder
adequadamente ao
ambiente social
Manusov, Valerie Lynn. III. Patterson, Miles L. (2006). The SAGE
handbook of nonverbal communication. Library of Congress
Cataloging-in-Publication Data

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Decodificação Não Verbal


Terapeuta infere a partir da decodificação de informações não vocais

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Habilidade na Decodificação Não Verbal

▪ Decodificar expressões faciais


▪habilidade adquirida que se desenvolve até a adolescência
▪ Relacionada às habilidades sociais
▪ Pode ser afetada por condições clínicas, como
depressão, dependência de álcool, autismo e
esquizofrenia.

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Habilidade de
Codificação ou
Expressividade
não verbal
Capacidade de enviar
mensagens não verbais de
forma precisa para os
outros.
Habilidade crítica para a
competência social

Manusov, Valerie Lynn. III. Patterson, Miles L. (2006). The


SAGE handbook of nonverbal communication. Library of
Congress Cataloging-in-Publication Data

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Expressividade não verbal


Observe o comportamento de terapeuta

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Habilidade em
Regulação e
Controle Não
Verbal
Componente chave do que
significa ser "habilidoso não
verbalmente" (Riggio, 1986).
As pessoas aprendem a suprimir a
expressão de emoções – de acordo
com as expectativas da cultura

É um dos elementos centrais


da inteligência emocional
Manusov, Valerie Lynn. III. Patterson, Miles L. (2006). The SAGE handbook of
nonverbal communication. Library of Congress Cataloging-in-Publication
Data

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Habilidade em Regulação e Controle Não


Verbal

▪ Autovigilância
▪ monitorar, regular e controlar as
próprias expressões não verbais.
▪ envolve estar atento às pistas não
verbais dos outros e ajustar o próprio
comportamento expressivo

▪ Manusov, Valerie Lynn. III. Patterson, Miles L. (2006).


The SAGE handbook of nonverbal communication.
Library of Congress Cataloging-in-Publication Data

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Controlar emoções intensas pode ser um


recurso em ambientes sociais formais...

discursos públicos -
local de trabalho diante de grandes
audiências

Situações de crise
desempenho em grupos
estresse - não aumentar
de resolução de
ainda mais os níveis de
problemas
ansiedade dos outros

PRÁTICA
TERAPÊUTICA
Manusov, Valerie Lynn. III. Patterson, Miles L. (2006).
The SAGE handbook of nonverbal communication.
Library of Congress Cataloging-in-Publication Data

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Regulação e Controle Não Verbal


Observe o comportamento da terapeuta

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Funções das respostas


“não-verbais” na comunicação

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Regular a interação verbal

▪ controlar ou indicar o
desejo da pessoa de
controlar o fluxo da
interação

61

Acentuar ou reafirmar a mensagem verbal

▪ destacar ou enfatizar
parte dela

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Complementar a mensagem verbal

▪ ressaltar o tom geral


ou o conteúdo
comunicados

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Ocultar ou negar a mensagem verbal

▪ contradizer
(deliberadamente ou
não) a mensagem
transmitida
verbalmente;

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Substituir

▪ tomar o lugar,
dispensando a
necessidade da
mensagem verbal

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Principais classes de eventos não verbais


Morton Wiener, Susan Budney, Lisa Wood, Robert L. Russell
(1989). NONVERBAL EVENTS IN PSYCHOTHERAPY. Clinical
Psych&y RN&J, Vol. 9, pp. 487-504,.

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Movimentos Socialmente Padronizados


Não Verbais

▪ Inclui
▪ Regulação da proximidade ou distância
▪ Posições do corpo,
▪ Orientações e posturas,
▪ Contato visual e
▪ Padrões faciais que chamamos de "expressões emocionais".

▪ Morton Wiener, Susan Budney, Lisa Wood, Robert L. Russell (1989).


NONVERBAL EVENTS IN PSYCHOTHERAPY. Clinical Psych&y RN&J, Vol. 9, pp.
487-504

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Gestos Ilustrativos

▪ Movimento das mãos, dos braços ou da


cabeça
▪ acompanham a fala e que estão diretamente
relacionados à fala
▪ não substituem uma verbalização.

▪ Morton Wiener, Susan Budney, Lisa Wood,


Robert L. Russell (1989). NONVERBAL
EVENTS IN PSYCHOTHERAPY. Clinical
Psych&y RN&J, Vol. 9, pp. 487-504,.

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Gestos Comunicativos

▪ Respostas motoras
que substituem a
resposta verbal vocal

▪ Morton Wiener, Susan Budney, Lisa Wood,


Robert L. Russell (1989). NONVERBAL EVENTS IN
PSYCHOTHERAPY. Clinical Psych&y RN&J, Vol.
9, pp. 487-504,.

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Adaptadores

▪ Inclui movimentos como


▪ remover fiapos,
▪ tocar o corpo,
▪ torcer anéis,
▪ movimentos das pernas
▪ coçar-se.

▪ Morton Wiener, Susan Budney, Lisa Wood,


Robert L. Russell (1989). NONVERBAL
EVENTS IN PSYCHOTHERAPY. Clinical
Psych&y RN&J, Vol. 9, pp. 487-504,.

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Propriedades dinâmicas das respostas


verbais vocais
Comportamentos verbais vocais que na literatura
são considerados “não-verbais”

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Será que você consegue identificar?


Sexo Idade Grau de formação

•M; F •(a) 01 a 10; •(a) até ensino fundamental;


•(b) 11 a 20; •(b) Ensino médio;
•(c) 21 a 35; •(c) ensino superior
•(d) 35 +

Mulher Mulher
35 anos 38 anos
Ens fundam Ens Superior

Menino
Menino
06 anos
10 anos
Ens fundam
Ens fundam

Homem
Menina
50 anos
2 anos
Ens médio
maternal

Menina
11 anos Ens
fundam

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Propriedades dinâmicas das respostas


verbais.

▪ Dimensões que se
combinam na
determinação da força
do comportamento
verbal:
▪(1) Energia:
▪(2) Velocidade
▪(3) Repetição
▪(4) Frequência

Verbal Behavior. Skinner (1957/1992)

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Componentes Conteúdo Intersubjetivo Extralinguístico

da
comunicação
significado estrutura
semântico da sintática ou Padrões de
linguagem gramatical da emissão vocal

verbal vocal (tema) linguagem

implica em
Russel, R. L. e Stiles, W. B. relação entre tom de voz
(1979). Categories for falante e ouvinte

classifying Language in
Psychotherapy. padrões
Psychological Bulletin, temporais da fala
86(2), 404-419.

disfluências e
pausas na
conversação.

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Propriedades dinâmicas das respostas


verbais

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As respostas
“não-verbais” na psicoterapia

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Comportamento motor: postura, gestual e


uso do espaço

▪ Indicadores de estados emocionais (Scheflen, 1996)


▪ Indicadores diagnósticos para determinados
quadros psiquiátricos
▪ ex: ansiedade e depressão (Waxer, 1978).

81

Respostas “não-verbais” e psicoterapia

▪ Literatura psicodinâmica
▪Respostas “não-verbais” como representantes
mensuráveis dos aspectos “inconscientes” da interação

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Comportamentos motores e eventos


privados

▪ Gestos de automanipulação
▪Sugerem condição de desconforto (aliviada pela
estimulação sensorial produzida)
▪ Movimentos das pernas e dos pés
▪Indicadores de estados emocionais

(Caballo, 1993)

83

Aliança terapêutica (ou rapport): estudada


com base nos seus correlatos não-verbais:

aproximação do
sinal de aprovação tronco, orientação
contato ocular Sorriso
com a cabeça do corpo em direção
ao interlocutor

Expressões faciais e
postura em espelho braços descruzados pernas descruzadas
vocais mais positivas

(Tickle-Degnen e Rosenthal, 1990) (estudo de


meta-análise)

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Comportamento motor e relação


terapêutica

▪ Respostas motoras
sutis do terapeuta
▪ relacionados a
▪acolhimento
▪atenção e
▪concordância

(Beier & Young, 1998).

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sensação de acolhimento, atenção e concordância


Observe o comportamento do terapeuta

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Comportamentos motores e eventos


privados

▪ (Caballo, 1993).
▪ A orientação corporal (ombros e as pernas dirigidos
ou não ao interlocutor)
▪relacionada ao grau de intimidade entre duas pessoas que
se comunicam

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Exercício

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Exercício de escuta:

▪ Um dos participantes compartilhará uma história


pessoal emocionalmente carregada, enquanto o
outro ouve

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Balanço de
cabeça

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Reguladores

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Reguladores

▪ Incluem todos os comportamentos que regulam o fluxo da


conversa.
▪ tipos específicos de contato visual e
▪ orientação da cabeça.

▪ Compõem o comportamento de ouvinte do terapeuta –


ESCUTA TERAPÊUTICA

▪ Morton Wiener, Susan Budney, Lisa Wood, Robert L. Russell (1989). NONVERBAL EVENTS IN PSYCHOTHERAPY. Clinical Psych&y RN&J, Vol. 9, pp. 487-
504,.

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Alternância na conversação

▪ Processo que se dá no conjunto da interação

▪ “Sinais de fundo” - FACILITAÇÃO


▪Meneios de cabeça
▪Mudanças de postura
▪Sorrisos
▪Carrancas
▪Soerguimento de sobrancelhas

96

Padrões de
alternância
em uma
conversação
Falantes: Ouvintes
Conceder Pedir a
a vez vez
Comportamentos
relacionados Manter a Negar a
vez vez

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Falante: Conceder a vez

Sinais sutis Se o ouvinte não entender...


• Diminuição do volume do discurso Sinais mais explícitos
• Ritmo mais lento • Tocar o outro
• Prolongamento da última sílaba • Levantar e manter as sobrancelhas
• Expressões reticentes: “cê sabe...” “é erguidas, demonstrando expectativa
isso...” • Dizer algo como: “e aí?”, “então...”
• Pausa prolongada

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Falante: Manter a vez

Sinais sutis Se o ouvinte não


• Aumento da altura da voz percebe...
• Gestos não tendem ao repouso • Leve toque (equivale à mão na
• Impede que a outra pessoa boca)
comece a falar

101

Ouvinte: Pedir a vez

Sinais sutis Sinais explícitos Se falante e ouvinte bem


• Indicador erguido (equivalente • Falar simultaneamente, mais sincronizados
ao “levantar a mão”) alto • Ouvinte antecipa a conexão do
• Inspiração audível • Sons titubeantes “e... Eu... Eu falante para conceder a
• Endireitamento e ah...” palavra e aumenta o ritmo,
enrijecimento de postura, • Esforços para apressar o antes do outro terminar sua
assinalando a iminência da falante fala
fala • Meneios de cabeça
• Pseudoconcordâncias (mais
frequentes que os sinais de
concordância)

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Ouvinte - Negar a vez: Falante “passa a


bola” mas não queremos falar

Sinais que mostram envolvimento com o Sinais mais explícitos


discurso, mas que negam a intenção de • Manter uma pose de ouvir relaxada
falar • Permanecer em silêncio
• Sorrir • Olhar intensamente para algum ponto do ambiente
• Mover ou sacudir a cabeça
• Completar uma frase iniciada pelo falante
• Reafirmar brevemente o que o falante acabou de
dizer
• Solicitar esclarecimento
• Mostrar aprovação por meio de hum hum
• “é...”

103

Despedida: indicadores de que vc quer


encerrar a conversação

Sinais sutis Sinais mais explicitos


• Diminuir a frequência do “olhar • Inclinação do corpo para a frente
no olho” • Olhar para o relógio
• Posicionar o corpo em direção à • Colocar as mãos nas coxas para
saída mais próxima impulsionar o corpo
• Meneio de cabeça • Descruzar as pernas

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Exercício

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Exercício de escuta:

▪ Um dos participantes compartilhará uma história


pessoal emocionalmente carregada, enquanto o
outro ouve

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Contato
ocular

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Contato ocular

▪ Sinalizador de
▪condições emocionais
▪ simpatia, afeição, envolvimento,
afiliação
▪ou probabilidades de ação
do ouvinte
▪ espontaneidade
▪ disponibilidade para comunicação
▪ status, domínio
▪ raiva
▪ sedução

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Contato ocular

▪ Evitação ou o desvio de
olhar: relacionados a
▪ansiedade social
▪depressão
▪“autoimagem negativa”
▪mentira
▪sedução
▪descrença (Beier & Young, 1998;
Caballo, 1993; DeVito,
1989).

110

Contato ocular e Transtornos psiquiátricos

▪ pessoas com depressão,


desenvolvimento atípico ou
esquizofrenia
▪ tendem a evitar o contato ocular
em entrevistas,
▪ alteram esse padrão ocular
quando melhoram
▪ Possível função do olhar voltado
para baixo apresentado pelo
paciente deprimido:
▪ evocar respostas de cuidado
Beier e Young (1998)

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Exercício

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Exercício de escuta:

▪ Um dos participantes compartilhará uma história


pessoal emocionalmente carregada, enquanto o
outro ouve

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Expressão
facial

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Expressão
facial - Sorrir

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Expressão Facial

▪ Expressa o estado
emocional - ainda que a
pessoa tente escondê-lo;
▪ Pode indicar atitudes
(valores, julgamento) em
relação ao conteúdo e à
pessoa;

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Expressão Facial
Retroalimentação contínua sobre a compreensão, surpresa, concordância, etc., a respeito do
que está sendo dito

117

Expressão Facial e relação terapêutica

▪expressão facial do terapeuta


▪ Pode indicar aprovação, reprovação ou acolhimento
▪desacordo entre essa expressão e a emoção sentida
▪ Pode influenciar avaliação que o cliente faz sobre o T.
▪ Pode influenciar o andamento e o resultado da terapia

(Bänninger-Huber & Widmer, 1997; Benecke, Krause e Merten, 1998; Beier & Young,
1998; Dreher, Mengele, Krause, Kämmerer, 2001; Merten, Ullrich, Anstadt, Krause e
Buchheim, 1996).

118

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Expressão facial: aprovação


Observe o comportamento do terapeuta

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Expressão Facial e Transtornos


psiquiátricos

▪ Diferenças observadas em pacientes psiquiátricos


▪expressão facial
▪capacidade de mudar sua expressão de acordo com o
contexto
▪Reação a expressões faciais de terceiros

(Ekman, 1989; Merten & Brunnhuber, 2004; Steimer-Krause, Krause e Wagner, 1989).

120

Movimentos
dos braços

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Movimento dos braços

▪ Em geral, consistem em gestos ilustrativos


▪ Ausência de movimentos dos braços pode ser
indicador de depressão ou desinteresse
▪ Excesso pode indicar agitação ou mania

122

HARMONIA NA COMUNICAÇÃO

123

HARMONIA NA COMUNICAÇÃO

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08/07/2023

Denis Zamignani
Obrigado! denis@diadelab.com

Marcelo cardamoni
mcardamoni.psi@gmail.com

www.diadelab.com

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