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de
Sjogren
Definição,
incidência
e
prevalência
• Doença
autoimune
crônica,
lentamente
progressiva
• Infiltração
linfocitária
das
glândulas
exócrinas,
resultando
em
xerostomia
e
xeroftalmia
• Poucos
pacientes
podem
evoluir
com
linfoma
• Primaria
ou
sencundaria
• Principalmente
mulheres
de
meia
idade
Patogenia
• Infiltração
linfocitária
das
glândulas
exócrina
e
hiperreatividade
de
linfócitos
B
• Processo
oligomonoclonal
de
células
B,
caracterizado
por
crioglubilnas
com
atividade
de
fator
reumatoide
em
ate
25%
dos
pacientes
• Frequentemente
possuem
anticorpos
contra
antígenos
não
específicos
como
FR,
anti-‐Ro
e
anti-‐La
–
Associados
a
doença
com
inicio
mais
precoce,
duração
mais
longa,
aumento
de
glândulas
salivares,
infiltração
mais
intensa.
• As
células
T
predominam
nas
lesões
mais
leves,
enquanto
as
B
predominam
nas
mais
graves
• As
células
T
dão
para
as
células
glandulares
sinais
de
apoptose,
levando
a
destruição
da
glândula
decorre
da
infiltração.
• As
células
epiteliais
possuem
um
papel
importante
na
iniciação
e
perpetuação
da
doença
autoimune.
o Expressam
MHCII,
moléculas
coestimuladoras
e
auto-‐antígenos.
o Passam
a
produzir
inapropriadamente
quimiocinas
atrativas
para
linfócitos,
gerando
lesão
autoimune
e
formação
de
centros
germinativos
ectópicos.
o O
fator
desencadeante
da
ativação
epitelial
parece
ser
uma
infecção
por
enterovirus
Clinica
• A
maioria
dos
pacientes
tem
queixas
relacionadas
a
hipofuncao
lacrimal
e
salivar
• Na
maioria
dos
casos
a
síndrome
primaria
tem
evolução
vagarosa
e
benigna.
Pode
haver
de
8
a
10
anos
para
o
desenvolvimento
completo
da
doença
• O
principal
sintoma
é
a
xerostomia,
os
pacientes
queixam-‐se
de
dificuldade
para
deglutir,
incapacidade
de
falar
continuamente,
aumento
do
numero
de
caries
e
problemas
com
o
uso
de
dentaduras
completas
• Atrofia
das
papilas
filiformes
na
língua
• Aumento
da
parótida
ou
de
outras
glândulas
salivares
acontece
na
maioria
dos
pacientes
• O
comprometimento
ocular
gera
queimor,
acumulo
de
filamentos
espessos
nos
cantos
internos,
diminuição
do
lacrimejamento,
vermelhidão,
coceira,
vista
cansada
e
fotossensibildidade
aumentada.
• Os
sintomas
podem
ser
atribuídos
a
destruição
do
tecido
epitelial
conjuntival
à
Ceratoconjutivite
seca.
• O
exame
da
córnea
e
conjunta
com
lâmpada
de
fenda
e
corante
rosa
bengala
permite
a
visualização
das
lesões.
• O
envolvimento
de
outras
glândulas
exócrinas
é
menos
comuns,
e
leva
a
diminuição
de
secreção
da
arvore
respiratória,
superior
e
inferior
• Manifestações
extra
glandulares
são
observadas
em
um
terço
dos
pacientes,
porem
são
muito
raras
nos
pacientes
associados
a
artrite
reumatoide
o Incluem:
febre,
fadiga,
fenômeno
de
Raynaud,
mialgias
e
artralgias
o A
maioria
dos
pacientes
experimenta
pelo
menos
um
episodio
de
artrite
não
erosiva
o Histologicamente
costuma
haver
lesão
pulmonar,
mas
raramente
é
clinicamente
significativo.
Pode
haver
tosse
seca
o O
comprometimento
renal
inclui
nefrite
intersticial
com
hipostenuria
e
disfunção
tubular
renal,
com
ou
sem
acidose.
o Glomerulonefrite
é
rara,
ocorrendo
quando
ha
Crioglobulinemia
mista,
ou
LES
em
superposição.
o Vasculite
de
pequenos
e
médios
vasos,
levando
a
purpura,
urticaria
recorrente,
ulceras
de
pele,
glomerulonefrite
e
mononeuropatia
múltipla.
o Perda
de
audição
neurossensorial
é
comum
e
esta
associado
a
anticardiolipina.
o O
linfoma
é
uma
manifestação
bem
conhecida,
aparecendo
em
uma
fase
tardia
§ Leva
a
aumento
persistente
das
parótidas,
purpura,
leucopenia,
Crioglobulinemia
e
hipocomplementenemia
C4.
o Anemia
normo
normo.
VHS
pode
estar
elevado.
Diagnostico
e
diagnostico
diferencial
• O
diagnostico
é
feito
pela
associação
de
xerostomia
e
xeroftalmia,
ceratoconjutivite
seca
e
soro
com
anti-‐Ro
e
anti-‐La
• A
biopsia
labial
é
necessária
com
diagnostico
incerto
• A
hepatite
C
é
um
diagnostico
diferencial
importante
Tratamento
• Alivio
sintomático
e
limitação
dos
efeitos
da
xerostomia
crônica
e
da
ceratoconjutivite
seca
pela
substituição,
ou
simulação
das
secreções
faltantes
• Ha
diversos
preparados
oftalmológicos
disponíveis.
Caso
haja
ulcerações
cornianas,
recomenda-‐se
oclusão
do
olho
e
unguentos
de
acido
bórico.
• Evitar
diuréticos,
anti-‐hipertensivos,
anticolinérgicos
e
antidepressivos
• Para
a
xerostomia
a
melhor
reposição
é
a
agua
• A
Hidroxicloroquina
é
útil
para
as
artralgias.
• Acidose
tubular
renal
à
Bicarbonato
VO
• Corticoides
e
imunossupressores
à
Apenas
para
vasculites