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PARECER DESCRITIVO
Alan Gabriel Carpes dos Santos já era aluno da escola na pré-escola, o que facilitou seu processo de
adaptação aos primeiros dias no 1º ano. Participa e realiza com interesse e motivação as situações de
aprendizagem propostas. Se expressa oralmente relatando fatos, conta histórias, questiona, demonstrando uma
linguagem oral clara e compreensível.
Na escrita encontra-se no nível silábico com valor sonoro, fazendo o reconhecimento das letras do
alfabeto e das vogais, estando em processo de construção de palavras. Identifica os numerais até 10,
reconhecendo quantidades e transcrevendo os numerais. Realizou pequenas adições de resultado até 10 com
êxito.
O que percebemos ao findar um trimestre de aulas é que, apesar de Alan demonstrar uma aquisição de
conhecimentos esperados para a idade, o menino distrai-se com facilidade, cometendo erros frequentemente
pela desatenção, tem dificuldade de concentração e se estabelecer um foco. Quando alguma das professoras lhe
chama a atenção, logo volta a fazer o que deve ser feito, mas em seguida volta a iniciar conversas paralelas,
observar o material escolar ou o que os colegas estão fazendo.
É um aluno assíduo e que demonstra interesse pelo estudo. A família acompanha o seu
desenvolvimento escolar, assim como as atividades extraclasse, além daquelas que seguidamente ficam para ser
terminadas em casa.
Um exemplo de situação comum nas tardes de Alan é ao entregar a ele uma folha com atividade que
precisa ser realizada, mesmo o menino sendo capaz de realizar sozinho, e com a professora explicando à frente
e no quadro, ele espera e não realiza. Sempre aguarda que alguém lhe dê as orientações de forma individual,
mesmo já tendo compreendido o que e como fazer. Para realizar a cópia da data, demora considerável tempo
por distrair-se constantemente.
Apresenta dificuldade de autorregulação, principalmente em situações que envolvam provocações de
colegas da turma e/ou de outras turmas no período do recreio. Nesses momentos, utiliza ações pouco cordiais
com os colegas, chegando a ser agressivo e/ou sofrer agressão e, nestas situações apresenta choro compulsivo.
É sempre educado e cordial com as professoras.
Em conversas com a Mãe Andressa e nos seus relatos, percebemos a importância de sugerimos, neste
momento, uma avaliação neuropsicopedagógica a fim de auxiliar o aluno no processo de aprendizagem.