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Plasmodium Malarie

Agente Etiológico
Plasmodium falciparum, Plasmodium vivax, Plasmodium malariae e Plasmodium
ovale.

a formas dormentes denominadas hipnozoítos (do grego hypnos, sono). Estes


hipnozoítos são responsáveis pelas recaídas tardias da doença, que ocorrem
após períodos variáveis de incubação

O ciclo eritrocítico
1. Para o P. falciparum, os principais receptores são as glicoforinas.
2. P. vivax, a glicoproteína do grupo sanguíneo Duffy

Esquizogonia=ocorrência de várias divisões do núcleo celular sem que haja


divisão imediata do citoplasma. Essa forma de reprodução é assexuada, por não
ocorrer a participação de gametas.

ciclo sexuado ou esporogônico.= Ao picar uma pessoa infectada, os


plasmódios circulantes no sangue humano, na fase de gametócitos, são sugados
pelo mosquito, que atua como hospedeiro principal e permite o desenvolvimento
do parasito, gerando esporozoítos no chamado ciclo esporogônico

Vetor Biológico
Anopheles Darling

Morfologia
Esporozoíto: núcleo central único.

Forma exoeritrocítica: após a penetração do esporozoíto no hepatócito, ocorre


a perda das organelas do complexo apical e o parasito se toma arredondado.
Esta forma é chamada trofozoíto.

Trofozoíto jovem=anel de debutante

Trofozoíto Maduro=Bordas irregulares e ligeiramente maior

Merozoíto:Independente da sua origem, se pré-eritrocítica ou sanguinea, os


merozoítos são células similares e capazes de invadir somente hemácias

Microgameta: célula flagelada originária do processo de exflagelação.


Macrogameta: célula que apresenta uma estrutura proeminente na superfície,
por onde se dá a penetração do microgameta (fecundação).

Oocisto: Apresenta grânulos pigmentados em seu interior,os quais têm


características de cor e distribuição que variam entre as espécies. Está envolto
por uma cápsula.

Imunidade
(1) resistência inata
(2) imunidade inata
(3) imunidade adquirida.

Resistência inata
A resistência inata é uma propriedade inerente do hospedeiro e independe de
qualquer contato prévio com o parasito. Pode ser absoluta, quando protege
completamente o indivíduo da doença, ou relativa nos casos em que, mesmo
havendo o desenvolvimento do parasito, o processo infeccioso é autolimitado.

• Algumas populações africanas que não apresentam o antígeno de grupo


sanguíneo Duffy (FyFy) são resistentes à infecção pelo P. vivax.
• Certos polimorfismos genéticos estão associados à distribuição mundial
de malária por P. falciparum. O exemplo mais convincente é o da anemia
falciforme

Imunidade inata
• Toll Like Recepetors(TLR’s)

Imunidade Adquirida
• A transferência passiva de anticorpos IgG da mãe imune para o filho é
considerada um dos principais fatores responsáveis pela resistência do
recém-nascido.

Patogenia
Apenas o ciclo eritrocítico assexuado é responsável pelas manifestações clínicas
e patologia da malária. A passagem do parasito pelo fígado (ciclo exoeritrocítico)
não é patogênica e não determina sintomas.

Febre é resultado da liberação de citocinas.

São alvos dessa agressão o cérebro, os rins e o fígado, cujos danos são
responsáveis pelas complicações de malária cerebral, insuficiência renal aguda
e hepatite, tão comuns nos quadros de malária grave.
Quadro Clínico
Uma fase sintomática inicial, caracterizada por mal-estar, cefaleia, cansaço
e mialgia, geralmente precede a clássica febre da malária.

Desta forma, o padrão mais observado é o da febre irregular cotidiana.

Malária não complicada


Debilidade física, náuseas e vômitos.

Malária grave e complicada


Adultos não imunes, bem como crianças e gestantes, podem apresentar
manifestações mais graves da infecção, podendo ser fatal no caso de
P.falciparum.

• Malária cerebral
P.falciparum é a forma mais letal da doença
• Insuficiência renal aguda
• Edema pulmonar agudo
• Hipoglicemia
• Icterícia
• Hemoglobinuria

Diagnóstico Clínico
Laboratorial
• pesquisa do parasito no sangue periférico, seja pelo método do esfregaço
espesso (gota espessa) ou delgado de sangue. Estas técnicas baseiam-
se na visualização do parasito pela microscopia ótica, após coloração com
corante vital (azul-de-metileno ou Giemsa).

• A reação em cadeia de polimerase (PCR) é um método laboratorial que


amplifica o DNA do parasito e permite a detecção e a identificação das
espécies de Plasmodium.

Tratamento
1. resistência do P. falciparum à cloroquina
O tratamento da malária visa à interrupção da esquizogonia sanguínea
2. Mefloquina=infantil
3. Lumefantrina=não dar para crianças abaixo de 6 meses.
4. Cloroquina
5. Primaquina Infantil e adulto
6. O artemeter e o artesunato=Falciparum

Malária na Gravidez
• aborto espontâneo, prematuridade, baixo peso ao nascer e morte
materna.

• recomendável avaliar criteriosamente o recém-nascido durante as


primeiras 4 semanas de vida, pelo risco de malária congênita.

• A gestante com malária pelo P. vivax deve ser tratada apenas com a
cloroquina, que é droga segura na gravidez.

• primaquina como esquizonticida tecidual deve ser postergado, pelo alto


risco de hemólise fetal.

• No caso de malária por P. falciparum , a gestante deverá ser tratada


apenas com quinina em monoterapia.

FORAM AVALIADAS VACINAS CONTRA MALÁRIA ,MAS NENHUMA COM


RESULTADO SATISFATÓRIO PARA DISTRIBUIÇÃO EM MASSA

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