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DOS FATOS
1 – A Autora na condição de “consumidora” adquiriu produto durável, ou
seja 06 (seis) metros quadrados de piso, tipo porcelanato, produzido pela
Requerida, produto “TREND BIANCO 45X90-RET A”, durante o mês de
fevereiro do ano de 2014, pelo valor de R$ Informação Omitida.
2 – A Autora/consumidor foi prejudicada pela Requerida porque lhe
venderam um produto (piso de porcelanato) sob a propaganda, a promessa e a
amostra de ser um produto de excelente qualidade, com cor definida, brilhante
e uniforme, se caracterizando pelo embelezamento que daria ao ambiente com
este revestimento. Todavia, o produto entregue foi de má qualidade, ou seja,
produto com vício de qualidade.
3 – Tão logo foram abertas as caixas e iniciado o assentamento do piso
(visto em seu conjunto), foi constatado que apresentava defeitos de qualidade,
sendo disforme a cor, disforme o brilho, com manchas que sugerem aparência
de sujeira, sem permitir a limpeza (uniformização), que deslustra o ambiente e
causa a sensação permanente de piso sujo e, por decorrência, o desconforto e
mal estar.
4 – Assim agindo, o Autor na condição de consumidor foi iludido pelas
Requeridas, quanto à qualidade do produto, pois, ao invés de poder gozar a
vida em sua nova casa, há muito expectada, tem o desgosto diário de, junto
com sua família, conviver com um piso irregular, manchado como se sujo
estivesse, com brilho irregular, que além de ensejar constrangimento perante
terceiros visitantes – pela aparente ausência de limpeza do lar, ainda é causa
de contrariedade e dor, pela frustração da casa sonhada, na forma planejada e
dos gastos feitos.
5 – Segundo o Código de Defesa do Consumidor, quando o Consumidor
é prejudicado, como no caso o Autor, ele tem o direito de recorrer ao Poder
Judiciário e requerer a substituição (troca) do produto e despesas decorrentes
deste ato, ou então, a indenização pelo equivalente, mais danos e perdas
decorrentes do ato incriminado.
6 – No presente caso, a Autora optou, adredemente, por esgotar todas
as formas possíveis de composição amigável, a saber:
6.1 – Imediatamente após a entrega do produto, abertura das caixas e
início do assentamento, o Autor formulou reclamação verbal perante a 1ª
Demandada, Razão Social, sendo-lhe informado que estas falhas no brilho e
manchas de sujeira desapareceriam com uma limpeza profunda após o
assentamento; e mais, prometeram que, se acaso não fosse obtida a limpeza
do piso, a fornecedora/vendedora substituiria o piso.
A prova destes fatos consta da declaração firmada, sob as penas da lei,
pelo construtor da casa, em anexo.
6.2 – Constatado o vício do piso, como definitivo, no mês de março de
2014 o Autor formulou nova reclamação junto à gerente da 1ª Reclamada, Sr.
Nome do Representante, requerendo fosse fornecido outro piso porcelanato,
de boa qualidade, conforme prometido pela empresa.
- A Requerida, então, solicitou que aguardasse a visita do supervisor
para dar andamento ao pleito.
6.3 – Outras duas reclamações verbais foram formalizadas perante a 1ª
Requerida.
Destas reclamações resultou, apenas, a visita recebida do Supervisor da
2ª Requerida, em data de 14/05/2014, conforme atesta o comprovante anexo
(Doc. nº )
6.4 – Novas reclamações foram realizadas durante os meses de junho e
julho, pedindo agilização no fornecimento do piso em substituição ao de má
qualidade, sem obtenção de solução.
6.5 – Em data de 25/0-8/2014 o Autor notificou, via AR Registrado,
através da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos – EBCT, concedendo o
prazo derradeiro de 30 (trinta) dias para a substituição (troca) do piso,
fornecimento da argamassa para o assentamento do novo piso, e indenização
da respectiva mão de obra. – Desta notificação Informação Omitida.
DO DIREITO
DA PROVA
DO PEDIDO
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