03/11/2022

Cognição

Prof. Me. Arthur Siqueira de Sene

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○ Mas como podemos usar as classificações e

representações?

○ À medida que passamos por vários contextos do

mundo real, agimos adequadamente com base no
conhecimento de quais objetos, comportamentos e
eventos se aplicam a cada configuração.

ESQUEMAS
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Esquemas
• O conhecimento de como se comportar em cada
configuração depende de esquemas.
• Os esquemas nos ajudam a perceber, organizar e
processar informações.

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Os ESQUEMAS são as categorias utilizadas para

organizar as informações e geralmente funcionam
porque as situações e os comportamentos adequados
seguem regras gerais.
○ Então:
As pessoas têm funções
Situações comuns têm
específicas dentro de
regras consistentes
contextos situacionais

Ex.: um bibliotecário se comporta

Ex.: as bibliotecas são tranquilas e
de maneira diferente em uma
contêm livros.
biblioteca do que um leitor
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Os roteiros são esquemas

que direcionam o
comportamento ao longo
do tempo em uma situação.

• Exemplos:
• Como ir ao cinema.
• Como andar de ônibus.

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. Os roteiros ditam os comportamentos

adequados e a sequência em que são
suscetíveis de ocorrer.

O que é visto como apropriado é

moldado pela cultura.

Os esquemas e roteiros são

adaptativos porque “funcionam bem”
ao minimizar os requisitos de atenção
e ajudar as pessoas a reconhecer e
evitar situações perigosas.

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Esquemas
Uma consequência
○
negativa dos
esquemas e roteiros é
que ele podem reforçar
estereótipos e
preconceitos.
○ Estereótipos são esquemas cognitivos que possibilitam
o processamento fácil e rápido de informações sobre
pessoas com base em sua participação em determinados
grupos. 22

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Como tomamos decisões e resolvemos

problemas
○ Pensar possibilita utilizar informações para
tomar decisões e resolver problemas.
○ A tomada de decisões consiste em selecionar a melhor
alternativa entre várias opções.

○ Em geral, você tem um problema quando há uma

barreira ou uma lacuna entre onde você está e onde
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quer estar.
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Heurísticas
O que são?

No processo de como as pessoas tomam decisões

diárias, Kahneman e Tversky identificaram vários
atalhos mentais comuns (regras de ouro ou
diretrizes informais), conhecidas como heurísticas,
que são estratégias rápidas e eficientes que as
pessoas normalmente usam para tomar decisões.

Vídeo: Heurísticas – os atalhos mentais

https://www.youtube.com/watch?v=tFliTqzpoTI
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Comparações relativas
Heurísticas Ancoragem Enquadramento

○ Geralmente não estamos cientes

de tomar esses atalhos mentais. Disponibilidade

○ A capacidade de processamento
da mente consciente é limitada,
logo, o processamento heurístico é Representatividade
útil.

○ Quatro heurísticas comuns são:

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Afeto
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COMPARAÇÕES RELATIVAS 26

ANCORAGEM
○ As pessoas costumam usar comparações para julgar um
valor. Exemplo: você se sente melhor com uma nota 8,5
se a média da turma foi 7,5 do que se a média fosse 9,5.
○ Uma âncora serve como um ponto de referência na
tomada de decisões.
○ A ancoragem ocorre quando, na tomada de decisões,
as pessoas confiam na primeira parte da informação
com a qual se deparam ou com a informação que chega
mais rapidamente à mente (Epley e Gilovich, 2001).

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COMPARAÇÕES RELATIVAS 27

ENQUADRAMENTO
○ Exemplo: Você prefere fazer um curso onde tem uma
chance de 70% de passar ou um em que tem uma
chance de 30% de falhar?
○ O enquadramento se refere à tendência a enfatizar as
potenciais perdas ou potenciais ganhos de pelo menos
uma alternativa na tomada de decisão.
○ Elas geralmente se preocupam muito mais com os
custos do que com os benefícios, uma ênfase
conhecida como aversão à perda (Kahneman, 2007).

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DISPONIBILIDADE
• É a tendência geral de tomar uma decisão
com base na resposta que vem mais
facilmente à mente.
• Em outras palavras, quando pensamos
sobre eventos ou tomamos decisões,
tendemos a confiar na informação que é
fácil de recuperar.
• A informação que está prontamente
disponível confunde a tomada de decisão
(FIG. 8.16).

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REPRESENTATIVIDADE
• É a tendência de colocar uma pessoa ou objeto em
uma categoria caso seja semelhante ao nosso
protótipo para tal categoria.
• Usamos essa heurística quando baseamos uma
decisão sobre a medida em que cada opção reflete o
que já acreditamos sobre uma situação.
• Ex.: Pessoa empática, inteligente, disposta a ouvir o
outro. É uma psicóloga ou funcionária de uma loja de
calçados?

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AFETO
○ As expectativas de como as decisões mudarão os
estados afetivos (ou emocionais) no futuro são
forças poderosas na tomada de decisão.
○ Infelizmente, as pessoas são ruins na predição
afetiva – prever como vão se sentir em relação às
coisas no futuro (Gilbert & Wilson, 2007).
○ Depois de um evento negativo, as pessoas se
envolvem em estratégias que as ajudam a se sentir
melhor (Gilbert & Wilson, 2007).

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Paradoxo da escolha
O paradoxo da escolha implica que as
pessoas preferem ter mais opções, mas
aumentar suas opções diminui a sua
capacidade de tomar decisões e a sua
satisfação com as decisões tomadas.

Embora ter alguma escolha seja melhor

do que não ter nenhuma, alguns
estudiosos notam que ter muitas
escolhas pode ser frustrante,
insatisfatório e, por fim, debilitante
(Schwartz, 2004).

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A resolução de problemas atende a

uma meta
○ A resolução de problemas consiste em encontrar uma maneira
de contornar um obstáculo a fim de alcançar um objetivo
(meta).

○ A resolução de problemas pode ser melhorada:

○ - Quebrando os problemas em submetas;

○ - Reestruturando o problema;
○ - Pensando retrogradamente a partir da meta;
○ - Transferindo uma estratégia eficaz de uma situação análoga. 32

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REFERÊNCIAS
○ GAZZANIGA, M. S.; HEATHERTON, T. F. Ciência
psicológica: Mente, cérebro e comportamento. Porto
Alegre: Artmed; 2005.

○ - Cap. 8: Cognição.

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