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Índice

1. Introdução.................................................................................................................................1
1.1. Objectivos.............................................................................................................................1
1.1.1. Objectivo geral..............................................................................................................1
1.1.2. Objectivos específicos...................................................................................................1
2. Tomada de Decisão..................................................................................................................2
3. O Processo de Tomada de Decisão..........................................................................................2
4. Tipos de personalidade.............................................................................................................4
5. O processo de tomada de decisões nas organizações segundo Herbert Simon........................5
6. As etapas do processo de tomada de decisão...........................................................................6
6.1. 1ª etapa – Identificação do problema................................................................................6
6.2. 2ª etapa – Colecta de dados...............................................................................................6
6.3. 3ª etapa – Identificação das alternativas...........................................................................6
6.4. 4ª etapa – Escolha da melhor opção..................................................................................7
6.5. 5ª etapa – Decisão e acompanhamento.............................................................................7
7. Conclusão.................................................................................................................................8
8. Referencias Bibliográficas.......................................................................................................9
1. Introdução

No presente trabalho iremos falar sobre a concepção de tomada de decisão, em que a prior
iremos definir os conceitos básicos e depois aprofundar sobre o mesmo assunto.

Desde o surgimento da civilização, o homem vem enfrentando o dilema de tomar decisões, sejam
conscientes ou inconscientes, racionais ou irracionais. A tomada de decisão é um processo muito
antigo e é estudado constantemente com o objectivo de encontrar algum caminho que permita
facilitar a complexidade de um determinado assunto ou problema. O Processo Decisório está
vinculado à função de Planejamento, inserido no corpo maior da Ciência da Administração.

Alguns autores da Administração o consideram a essência da gestão, outros o entendem como


uma etapa dessa função e ainda pode ser visto como um caminho que induz as pessoas a
produzirem decisões, tanto em empresas privadas como em órgãos públicos ou em relação à vida
pessoal Na evolução desse estudo no ambiente das organizações, duas variáveis estão sempre
presentes: a Informação e a Comunicação, ambas extremamente importantes para facilitar a vida
do gestor no contexto da tomada de decisão.

1.1. Objectivos
1.1.1. Objectivo geral
 Analisar o processo de tomada de decisão;
1.1.2. Objectivos específicos
 Identificar os intervenientes de um processo decisório;
 Mencionar as etapas do processo decisório ;

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2. Tomada de Decisão

As teorias da tomada de decisão podem ser divididas em três grandes grupos de análise:
descritiva, normativa e prescritiva (Dillon, 1998; Bell et al., 1988).

I. A análise descritiva estuda a forma como os indivíduos tomam as suas decisões e o tipo
de decisões que tomam, ou seja, procura observar e elucidar o processo de pensamento
dos indivíduos quando resolvem problemas de tomada de decisão (Dillon, 1998; Jennings
e Wattam, 1998; Bell et al., 1988; Simon, 1979 e 1977; Mintzberg et al., 1976; Cyet et
al., 1956).
II. A análise normativa estuda a forma como os indivíduos, em teoria, deveriam tomar as
suas decisões, se estas fossem fundamentadas na lógica e na racionalidade (Dillon, 1998;
Bell et al., 1988; Cyet et al., 1956; Simon, 1955), ou seja, encaram os indivíduos como
seres racionais, com um sistema de preferências estável e bem organizado, e dotados de
capacidades técnicas que lhes permitem avaliar as alternativas e escolher a que lhes
permite alcançar o nível mais elevado das suas preferências (Simon, 1979, 1971 e 1955).
III. A análise prescritiva estuda o que os indivíduos podem e devem fazer para melhorar as
suas decisões em termos de impacto dos seus resultados (Dillon, 1998; Bell et al., 1988),
ou seja, produzem modelos que podem ser aplicados pelos indivíduos na resolução de
problemas concretos de tomada de decisão (Dillon, 1998).
3. O Processo de Tomada de Decisão

Herbert Simon (1977, com primeira edição em 1960) foi um dos primeiros investigadores a
propor uma formalização do processo de tomada de decisão. O modelo de Simon é
constituído por três fases:

1. Informação (Intelligence), a qual implica a observação do ambiente envolvente da


organização, com o objectivo de identificar situações que exigem a tomada de decisão;

2. Projecto (Design), na qual se procura perceber melhor e estruturar o problema de decisão,


e se identificam, desenvolvem e analisam possíveis cursos de acção ou alternativas de
solução;

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3. Escolha (Choice), a qual implica a escolha do curso de acção mais apropriado de entre as
várias alternativas geradas na fase anterior. Este é um processo de tomada de decisão
dinâmico pois, apesar de se estabelecer uma sequência entre cada uma das suas fases, é
possível, sempre que necessário, voltar a uma fase anterior para fazer ajustamentos, ou
introduzir nova informação,

Simon (1977) propôs ainda uma decomposição hierárquica do seu modelo, na qual cada uma
das fases do processo pode incluir as sub-fases de Informação, Projecto e Escolha. Esta nova
concepção recebeu a designação de “wheels within wheels”.

O processo de tomada de decisão nas organizações nem sempre segue uma metodologia
padronizada ou um processo modelado rigidamente e definido com precisão.

Essa inconsistência metodológica (e, portanto, de processos) ocorre em um grau cada vez maior,
conforme o nível hierárquico do decisor aumenta.

E é fácil de se entender o motivo para isso! Toda pessoa que deve tomar uma decisão, seja em
uma organização ou em sua vida pessoal, leva dois aspectos em consideração:

 Aspectos racionais e analíticos


 Aspectos emocionais e de temperamento pessoal

Não podemos esquecer, também, da famosa intuição, que não deixa de ser um viés do aspecto
emocional, mas que alguns sabem usar muito bem e com resultados brilhantes e outros, nem
tanto…

Ao levar em conta estes 2 aspectos, a pessoa que se encontra em um processo de tomada de


decisão nas organizações ainda é pressionado por um terceiro factor: o tempo.

Portanto, conforme o nível hierárquico aumenta, as características psicológicas e


de personalidade do líder, sua autoconfiança e experiência, podem levá-lo a pender mais para os
aspectos emocionais e de temperamento, mesclados com a intuição, principalmente se não tiver
tempo suficiente para analisar as informações ou mesmo de recebê-las dos níveis hierárquicos
inferiores e dos sistemas que o deveriam prover delas.

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Nesse contexto, os 4 tipos de personalidade muitas vezes influenciam fortemente o processo de
tomada de decisão nas empresas.

4. Tipos de personalidade

Analítico: baixa assertividade e baixa emotividade.

ARQ LÓGI COM INO


UITETO CO ANDANTE VADOR

Pensadores criativos e Criadores inovadores com Líderes ousados, criativos e Pensadores espertos e
estratégicos, com um plano uma sede insaciável por enérgicos, sempre dando um curiosos que não resistem um
para tudo conhecimento. jeito em tudo. desafio intelectual.

Pragmático: assertivo e controlado.

LOGÍ DEF EXE CON


STICO ENSOR CUTIVO SUL

Indivíduos práticos e Protectores dedicados e Administradores excelentes, Pessoas extraordinariamente


extremamente confiáveis. acolhedores, estão sempre inigualáveis em gerenciar atenciosas, sociais e
prontos para defender seus coisas – ou pessoas. populares, sempre prontas
amados. para ajudar.

Integrador: emotivo e com baixa assertividade.

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ADV MED PRO ATIV
OGADO IADOR TAGONISTA ISTA

Idealistas quietos e místicos, Pessoas poéticas, bondosas e Líderes inspiradores e Espíritos livres, criativos,
porém muito inspiradores e altruístas, sempre prontas carismáticos, que conseguem sociáveis e entusiasmáticos,
incansáveis. para ajudar uma boa causa. hipnotizar sua audiência. sempre encontrando uma
razão para sorrir.

Expressivo: assertivo e emotivo.

VIRT AVE EMP ANI


UOSO NTUREIRO RESÁRIO MADOR

Experimentadores práticos e Artistas flexíveis e Pessoas inteligentes, Animadores entusiasmados,


ousados, mestres em todos charmosos, sempre prontos enérgicas e perceptivas, que enérgicos e espontâneos – a
tipos de ferramentas. para explorar e experimentar realmente gostam de arriscar. vida nunca fica entediante
algo novo. perto deles.

5. O processo de tomada de decisões nas organizações segundo Herbert Simon

Segundo professor da Carnegie Mellon University, o processo de tomada de decisão nas


organizações tem 3 fases:

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1. Prospecção: análise do problema
2. Concepção: criação de alternativas de solução
3. Decisão: julgamento e escolha de uma das alternativas
Além disso, Simon classifica as decisões empresariais em 3 tipos:

1. Decisões programadas: repetitivas e rotineiras, podem ser alvo da automatização de


processos de negócios
2. Decisões não programadas: em que o decisor deve usar sua capacidade de julgamento,
intuição e criatividade
3. Decisões semi-programadas: um misto das duas, em que deve haver apoio dos sistemas
de informação e da capacidade de julgamento do decisor, sua experiência e compreensão
do contexto

6. As etapas do processo de tomada de decisão

6.1. 1ª etapa – Identificação do problema

Na maioria das vezes, uma decisão tem como objectivo solucionar um problema. Assim sendo, é
importante identificar a natureza da questão a ser resolvida e delimitá-la.

Essa etapa é fundamental porque, ao final do processo, a decisão tomada deverá estar de acordo
com o problema identificado. Caso contrário, há grandes chances de você tomar uma decisão
ineficaz e que não consiga trazer a solução que você precisa.

6.2. 2ª etapa – Colecta de dados

O segundo passo da nossa lista de etapas do processo de tomada de decisão diz respeito à colecta
de dados que darão fundamento para a sua decisão.

Aqui, a intenção é fazer um diagnóstico e uma análise da situação e descobrir em que contexto o
problema identificado na etapa anterior está inserido.

6.3. 3ª etapa – Identificação das alternativas

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Antes de tomar uma decisão, é importante identificar e analisar quais são as alternativas
disponíveis.

Depois que você identificar o problema e fazer a colecta de informações, é bem provável que
você encontre vários caminhos possíveis de acção.

Nesta etapa, você deverá listar todas as alternativas possíveis e desejáveis para solucionar o
problema.

Procure reunir as equipes e fazer uma tempestade de ideias, o famoso brainstorm. Aqui, toda
sugestão será bem-vinda.

6.4. 4ª etapa – Escolha da melhor opção

Escolher a alternativa mais adequada para enfrentamento do problema é uma das mais
importantes etapas do processo de tomada de decisão. Por isso, é preciso traçar possíveis
cenários para cada alternativa, como forma de prever o resultado.

Avalie se a necessidade identificada na 1ª etapa seria atendida com o uso de cada alternativa.

À medida que você passa por esse difícil processo de escolha, já vai ficando mais claro quais
caminhos oferecem melhores possibilidades para alcançar seu objectivo.

Depois, coloque as alternativas em uma ordem de prioridade, com base em critérios e valores
coerentes à situação que se tem em mãos.

No final, você pode até escolher uma combinação de alternativas.

6.5. 5ª etapa – Decisão e acompanhamento

Depois de avaliar as alternativas e suas respectivas consequências, os dados apurados com as


pesquisas ajudaram a tomar a melhor decisão.

Com a decisão tomada, no entanto, é de fundamental importância que você procure acompanhar
os resultados dessa escolha, a fim de verificar o seu grau de eficiência na solução do problema.

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7. Conclusão

Após o término do trabalho concluímos que tomar decisões é um desafio diário para gestores e
profissionais de todas as áreas. E fazer isso de forma intuitiva, sem base em dados e fatos
concretos, pode ser extremamente prejudicial para qualquer negócio.

Podemos salientar que a decisão é um julgamento, uma escolha feita entre alternativas incluindo
todos os “o que”, “quando”, “quem”, “por que” e “como”, que aparecem nos processos de
decisão. Com o intuito de evitar problemas futuros, os administradores devem se basear em
decisões cuidadosamente formuladas. Assim sendo, tomar decisões faz parte do quotidiano e está
presente em todos os seus aspectos, desde os tópicos pessoais até as decisões mais abrangentes,
como no planejamento de grandes projectos que envolvem as organizações privadas e públicas.
As decisões têm frequentemente um impacto muito além do resultado imediato. Na realidade, as
decisões tomadas hoje se direccionam muito mais para o futuro, que é fruto das idealizações nas
quais as decisões são baseadas.

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8. Referencias Bibliográficas

BENNIS, Warren. A formação do líder. São Paulo: Atlas, 1996.

BENNIS, Warren; NANUS, Burt. Líderes e estratégias para assumir a verdadeira liderança. São
Paulo: Harbra, 1988.

BETHLEM, Agrícola. Modelo de processo decisório. Revista de Administração, São Paulo, v.


22, n. 3, jul/set, 1987.

EMMERICH, Herbert. O processo decisório. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1962.

FODEN, John. Está decidido: tudo o que um executivo não pode ignorar no processo de tomada
de decisões. São Paulo: Saraiva, 1994.

FREITAS, Henrique et al. Informação e decisão: sistemas de apoio e seu impacto. Porto Alegre:
Ortiz, 1991

Simon, H. (1971). Administrative Behavior – A Study of Decision-Making Process in


Administrative Organization. (2nd ed.). New York: The MacMillan Company.

https://mindminers.com/blog/etapas-processo-tomada-decisao/

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