A IMPORTÂNCIA DO DIAGNÓSTICO

PRECOCE DO ABDÔMEN AGUDO

Plutarco Parente
Na criança, o diagnóstico correto do abdome agudo
depende muito mais da experiência e habilidade do
médico examinador que dos resultados dos exames
laboratoriais ou radiológicos / ecográficos /
tomográficos.

Prof. Sérgio Botelho.

 PERÍODO NEONATAL

Polidrâmnio

Antecedente familiar de malformação digestiva ou

Síndrome de Down( 30% atresias duodenais e 5 a 10%
megacolo congênito)

Antecedente de mucoviscidose

RG maior do que 10ml.

Artéria umbilical única

 PERÍODO NEONATAL
Ausência ou mau posicionamento dos orifícios naturais.

Distensão abdominal e vômitos nas primeiras 24 horas.

Atraso da eliminação do mecônio.

Prematuridade e RN pequeno para idade gestacional.

Malformações externas visíveis.

PERÍODO NEONATAL

ABDÔMEN AGUDO
OBSTRUTIVO
 PERÍODO NEONATAL

Como confirmar o diagnóstico?

Anamnese e exame físico.

Radiografia simples do abdômen(90%).

Atresia Pilórica
Atresia Duodenal
 trar porções de mecônio nos casos de sín-
drome do tampão meconial. Também re-

Atresia Jejunal
vela o posicionamento do ceco, alertando
para possíveis anomalias de fixação e ro-
tação intestinais associadas(18) (Figura 14).

ATRESIA COLÔNICA

Atresia colônica é causa rara de obstru- *

ção intestinal neonatal e constitui 1,8% a
15% de todas as atresias intestinais(26–29).
Apresenta incidência de um em 66.000
nascidos vivos(4). Há predominância no
sexo masculino(17,18,30), e correlação gené-
tica tem sido observada(17). Ocasionalmen-
te pode ocorrer em associação com atresia
múltipla de alças delgadas(26,27), porém
múltiplas atresias de cólon são raras(20).
Insulto vascular no intestino fetal devi-
do a vólvulo, intussuscepção, hérnia inter-
na ou estrangulamento de gastrosquise/
onfalocele por defeito abdominal estreito
tem sido universalmente aceito como a
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principal causa de todos os tipo
sia intestinal e colônica(17,18,27,31
O tipo de atresia colônica tamb
ser indicado pela classificação da
intestinais prosposta por Grosfeld
Tipo I: representa atresia muco
branosa) com parede intestinal e
rio intactos;
Tipo II: possui extremidades
cego separadas por um cordão f

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 trar porções de mecônio nos casos de sín-
drome do tampão meconial. Também re-

Atresia Ileal
vela o posicionamento do ceco, alertando
para possíveis anomalias de fixação e ro-
tação intestinais associadas(18) (Figura 14).

ATRESIA COLÔNICA

Atresia colônica é causa rara de obstru- *

ção intestinal neonatal e constitui 1,8% a
15% de todas as atresias intestinais(26–29).
Apresenta incidência de um em 66.000
nascidos vivos(4). Há predominância no
sexo masculino(17,18,30), e correlação gené-
tica tem sido observada(17). Ocasionalmen-
te pode ocorrer em associação com atresia
múltipla de alças delgadas(26,27), porém
múltiplas atresias de cólon são raras(20).
Insulto vascular no intestino fetal devi-
do a vólvulo, intussuscepção, hérnia inter-
na ou estrangulamento de gastrosquise/
onfalocele por defeito abdominal estreito
tem sido universalmente aceito como a
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O tipo de atresia colônica também
ser indicado pela classificação das a
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Tipo I: representa atresia mucosa
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rio intactos;
Tipo II: possui extremidades em
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Íleo Meconial
Megacolo Congênito
Malformação Anoretal
Estenose Hipertrófica de
Piloro
Hérnia Inguinal
Encarcerada
PERÍODO NEONATAL

ABDÔMEN AGUDO
INFLAMATÓRIO
Enterocolite Necrotizante

Prematuridade(IG< 35 semanas)

Presença de substrato(fórmula artificial) e de

colonização da luz intestinal.

Lesão hipóxico isquêmica

Enterocolite Necrotizante

QUADRO CLÍNICO

segunda semana de vida

intolerância alimentar

distensão abdominal

hipoatividade

Leucocitose/leucopenia
Enterocolite Necrotizante

Distensão de alças
Enterocolite Necrotizante

Pneumatose
Enterocolite Necrotizante

Pneumoperitônio

Pneumoporta
Enterocolite Necrotizante

Pneumoperitônio
Enterocolite Necrotizante
Enterocolite Necrotizante

O Grande Desafio:

Quando operar?
O homem que faz as coisas comete muitos
enganos; mas o maior erro é não fazer nada.
Benjamin Franklin

OBRIGADO