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No século I a.C., os estoicos elaboraram uma
teoria da linguagem
O avanço da modernidade fez com que
Podemos perceber que essas ideias se algumas concepções de língua avançassem. A
relacionam com as questões de noção do cogito cartesiano abre a
representação, já que a língua está sempre possibilidade de separação entre sujeito e
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atrelada ao mundo, isto é, “à coisa”, sendo 10 objeto, radicalizando a separação entre
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que as palavras e as expressões proferidas 53
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Saussure e o Signo Linguístico
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O signo, unidade fundamental para a
linguística, é composto por duas faces, ele
une “um conceito e uma imagem acústica”
(Saussure, 1975, p. 98). O conceito podemos
definir como a imagem mental que é A Língua como Sistema de Signos
produzida ao se falar um determinado som,
e a Noção de Valor
ou se escrever uma palavra. Ele é também
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designado como o significado 22
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Além das relações em presença de um signo
Essa ideia de valor faz com que consideremos com os outros na cadeia falada, temos o
a língua como um sistema de diferenças. chamado eixo dos paradigmas, o qual é
Nela, não há uma identidade do signo consigo estabelecido por relações em ausência. São
mesmo, pois sua identidade é dada por meio possibilidades de substituição de um termo
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da cadeia em que ele se insere no sistema da 28
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por outro, em especial pelo caráter de
língua semelhança tanto do significado quanto do
significante
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Michel Foucault e a Análise de Discurso
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Há dois conceitos que precisamos mobilizar
para lidar com esse tipo de análise. O
primeiro diz respeito ao campo da
Enunciação, e o segundo, às chamadas
Formações Discursivas Discurso e Poder
Os enunciados se ligam a um processo
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histórico que possibilita que os dizeres sobre 40
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Controlar os discursos, suas forças e suas
O discurso, com isso, não é um pensamento
ameaças demanda todo um sistema de
revestido por signos que buscam representar
controle institucional que autoriza que
o mundo de determinada maneira. Ele é uma
determinados sujeitos possam falar. As
prática que cria a realidade, recorta os
instituições representam esse papel de
objetos, estabelece o que é verdadeiro,
controle do discurso, distribuindo as vozes
produz saber e, dessa forma, reveste-se de
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O poder deve ser visto como relacional. Ele Vamos pensar os discursos sobre as mulheres na
não opera exclusivamente pela dominação ou música brasileira. Ouça a música Pra que mentir,
de Noel Rosa, e Dom de Iludir, de Caetano
pela imposição, mas por meio de todo um Veloso. Num primeiro momento, procure analisar
processo de “normalização”, isto é, as músicas por meio das perspectivas de
produzindo reconhecimento social – daí seu Saussure, buscando identificar como elas
representam as mulheres, quais as palavras
caráter contraditório –, ao mesmo tempo em estão associadas ao significante mulher. Uma vez
que busca produzir sujeitos dóceis, feito esse processo, retorne às músicas e busque
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medicalizados e que não representem de
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criam o “sujeito mulher”, ou seja, para além do
alguma forma uma ameaça ao discurso sobre que elas dizem, o que possibilita no contexto das
a “normalidade” da sociedade. Ele também duas músicas que a mulher seja dita daquela
gera dominação sobre esses corpos forma?
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Finalizando Referências
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