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INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO SANTA CECÍLIA

Curso de Licenciatura em Letras-Libras

ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO

ALUNO: MARIA DA CONCEIÇÃO DOS SANTOS R.A: 205872

ESTUDO DE CASO

Sou professora apoio na Escola Pedro Alves, trabalhei o ano passado com a turma
do 1° ano do ensino médio durante o ensino remoto, e este ano com 9° ano do ensino
fundamental com uma aluna surda em aulas presenciais. Na instituição o fundamental é a
inclusão e socialização dos alunos na instituição. O planejamento é feito junto ao professor
regente onde há a participação de todos.
Contudo isso torna-se pertinente que todos abracem a proposta da inclusão e fazer
dela um desafio. Acolher alunos com necessidades educacionais na sala de aula regular e
tratá-los como alunos normais, que embora possuam limitações e tem grandes
potencialidades. Assim o tratamento na elaboração de aulas e atividades levando em conta
as necessidades especiais de todos visando a flexibilização currículo. É o caso que
estamos construindo junto nossa aluna surda do 9º ano.
Nesse contexto o professor se torna mediador do conhecimento, com o intuito de
melhorar a escrita fragmentada dos surdos, usando como estratégia pedagógica. Portanto,
como docentes precisamos despertar nos alunos surdos a compreensão da função social
da escrita e das adaptações de atividades como meio que está inserido.
O acesso à educação por uma pessoa surda é um direito assegurado por lei,
inclusive, nunca se falou tanto em inclusão como nos dias de hoje.
Para o professor é importante buscar uma especialização para aprender a usar
Libras para o apoio na sua prática pedagógica. Após a formação especializada para
alunos surdos utilizar das estratégias e recursos pedagógicos diferenciados a fim de
promover o ensino aprendizado através dos recursos tecnológicos e materiais didáticos
adaptados.
Assim as adaptações são necessárias e de grande relevância para a práxis
pedagógica, pois devido a estas mudanças estruturais, físicas e pedagógicas que irão dá
ao professor a flexibilidade suficiente para individualizar o ensino, em resposta às
necessidades educacionais de cada estudante, porque é na sala de aula que constrói
conhecimento.
É preciso conhecer muito bem os alunos para saber qual é o apoio que necessitam.
O fundamento desse princípio é o direito à diferença para garantir igualdade de
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oportunidades para que o professor planejar suas aulas de modo que todos
os alunos aprendam o mesmo conteúdo de forma diferenciada.
Trabalhar com filmes, manchetes de jornais, textos literários, programas televisivos,
tornam a aprendizagem mais significativa para todos os alunos. Se essas táticas ajudam
os alunos ouvintes a um melhor entendimento das atividades propostas, para os alunos
surdos elas são ainda mais imprescindíveis.
A inclusão de alunos surdos no ensino regular e médio significa proporcionar recursos
materiais, requer uma escola e uma sociedade inclusivas, que assegurem igualdade
oportunidades a todos os alunos, contando com professores capacitados e
compromissados com a educação de todos. As situações criadas pelo professor, em sala
de aula, devem ser sempre agradáveis e significativas, não se perdendo de vista a
objetividade e a clareza ao promover atividades de linguagem escrita, de leitura ou de
qualquer outra forma utilizada.
Portanto com as facilidades dos recursos tecnológicos torna-se também uma
ferramenta indispensável para auxílio na construção do ensino aprendizagem, desde a
criação de material bem como a consulta em portais educacionais especializados. Todo e
qualquer recurso que agrega, incentiva os alunos e os motiva na participação e na
construção do seu conhecimento pessoal.

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