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REPÚBLICA DE ANGOLA

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

INSTITUTO POLITÉCNICO INDUSTRIAL DE LUANDA


(IPIL)

12ª CLASSE

TRABALHO PRÁTICO DE PROJETO TECNOLÓGICO

RELATÓRIO: LEVANTAMENTO DE FUNCIONALIDADE

Luanda/2023

I
INSTITUTO POLITÉCNICO INDUSTRIAL DE LUANDA
(IPIL)

Nome dos elementos:

Luís Mulemba Chivinda, nº 15

Marcelo Albano, nº 16

Sala: 44
Turma: CC 12B

Turno: Diurno
Classe: 12ª

Curso: Construção Civil

II
Epigrafe

“Arquitetura é antes de mais nada


construção, mas, construção concebida
com o propósito primordial de ordenar
e organizar o espaço para determinada
finalidade e visando a determinada
intenção.” (Oscar Niemeyer)

III
Dedicatória

Dedicamos este trabalho ao nosso querido


Orientador, incansavelmente nos deu
orientação, força e incentivo que tornou
possível a conclusão deste trabalho.

IV
Agradecimento

Em primeiro lugar agradecemos a Deus, Por essa graça divina que é vida e por nos transmitir
o dom da inteligência, e iluminando o caminho que trilhamos. Aos nossos professores pela
paciência e pelos seus ensinamentos e agradecemos também aos nossos familiares pelo apoio
e a todas as pessoas que contribuíram de forma directa ou indirectamente na elaboração deste
trabalho. O nosso muito obrigado pela força e coragem.

V
Objetivos

Objetivo Geral: Investigar e compreender aspectos relevantes dos supermercados em um


contexto específico.

Objetivos Específicos:

• Analisar a influência dos supermercados na economia local e regional.


• Avaliar a satisfação dos consumidores em relação aos serviços e produtos oferecidos
pelos supermercados.
• Investigar as estratégias de marketing e publicidade utilizadas pelos supermercados.
• Examinar as práticas de responsabilidade social corporativa adotadas pelos
supermercados.
• Estudar os impactos ambientais dos supermercados e identificar práticas sustentáveis.
• Analisar a eficiência logística e a gestão da cadeia de suprimentos nos supermercados.
• Investigar as políticas de precificação e estratégias de promoção de vendas nos
supermercados.
• Avaliar as preferências e comportamentos de compra dos consumidores em relação a
marcas e produtos nos supermercados.
• Estudar a gestão de estoque e a demanda de produtos nos supermercados.
• Investigar a influência dos supermercados na segurança alimentar e qualidade dos
alimentos disponíveis.

VI
Índice

Epigrafe .................................................................................................................................... III


Dedicatória ............................................................................................................................... IV
Agradecimento .......................................................................................................................... V
Objetivos................................................................................................................................... VI
1. Introdução ........................................................................................................................... 9
2. Fundamentação Teorica..................................................................................................... 10
2.1. A Gestão do Supermercado ........................................................................................... 11
3. Distribuição e organização de espaços no projeto do supermercado Nosso Super ........... 13
3.1. Modelo de grade ........................................................................................................ 14
3.1.1. Modelo de butique.................................................................................................. 15
3.1.2. Modelo de pista ...................................................................................................... 16
3.1.3 Modelo misto ............................................................................................................... 16
3.1.3. Dimensões e dicas .................................................................................................. 16
3.1.4. Projeto de supermercado ........................................................................................ 17
4. Funcionamento e Gerenciamento do Nosso Super ........................................................... 18
4.1. Monitorar as finanças................................................................................................. 19
4.1.1. Monitorar e fazer avaliações periódicas ................................................................. 19
4.1.2. Estudar o fluxo de clientes ..................................................................................... 19
4.1.3. Investir em marketing (e monitorar os resultados) ................................................ 20
4.1.4. Ficar atento às ameaças e oportunidades externas ................................................. 20
5. Governo vai renegociar gestão da rede Nosso Super ........................................................ 21
6. Conclusão .......................................................................................................................... 23
Referências Bibliográficas........................................................................................................ 24
Anexos ...................................................................................................................................... 25

VII
VIII
1. Introdução

Neste trabalho iremos falar sobre supermercado angolano "Nosso Super" foi fundado em
2013. Desde então, tem sido uma das principais cadeias de supermercados em Angola,
oferecendo uma ampla variedade de produtos e serviços aos seus clientes. E fazendo parte da
familia angolana.

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2. Fundamentação Teorica

Definição de Super Mercado:

Uma das definições mais antigas de supermercados é dada por Zimmerman (1959), onde ele
afirma que: “um supermercado é um estabelecimento de venda a varejo com muitas seções
que vendem alimentos e outras mercadorias, com estacionamento apropriado e com uma
receita mínima de 250.000 dólares ano”.

Os supermercados podem ser classificados de acordo com o formato da loja: loja de


conveniência; loja de sortimento limitado; supermercado compacto; supermercado
convencional; superloja; hipermercado; loja de depósito e clube atacadista. Os itens
considerados para a classificação são: área de vendas (m²), número médio de itens, percentual
de vendas de não-alimentos, número de check-outs e seções.

O Supermercado Nosso Super é parte do Grupo Zahara, um conglomerado empresarial


angolano com investimentos em diversos setores, incluindo varejo, energia, imobiliário,
construção, agricultura e telecomunicações. O Grupo Zahara é uma empresa privada angolana
com sede em Luanda, Angola, e o Supermercado Nosso Super é uma das suas subsidiárias no
setor varejista de supermercados.

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2.1. A Gestão do Supermercado

A gestão do supermercado angolano "Nosso Super" é feita por uma equipe de profissionais
experientes e qualificados, que trabalham juntos para garantir que o negócio seja executado de
forma eficiente e eficaz.

A empresa possui uma estrutura organizacional clássica, com um conselho de administração


responsável pela supervisão geral das atividades da empresa. O CEO lidera a gestão diária da
empresa e é apoiado por vários diretores e gerentes de departamento, que gerenciam as
operações em suas áreas específicas, como compras, vendas, marketing, finanças, recursos
humanos e logística.

Além disso, o Nosso Super possui um forte sistema de governança corporativa e um conjunto
de políticas e procedimentos para garantir a conformidade com as leis e regulamentos
aplicáveis, bem como para promover a ética nos negócios e a transparência em todas as
operações. A empresa também valoriza a participação e o feedback dos seus funcionários e
clientes, buscando constantemente melhorias em seus processos e serviços.

A gestão do Supermercado Nosso Super envolve uma série de processos e responsabilidades


para garantir o funcionamento eficiente e bem-sucedido das suas operações. Embora os
detalhes específicos possam variar de acordo com a estrutura organizacional e as políticas
internas da empresa, aqui estão alguns aspectos gerais da gestão do Supermercado Nosso
Super:

• Direção e estratégia: A gestão superior, incluindo a alta administração e a diretoria,


define a visão, a missão e as estratégias gerais do Supermercado Nosso Super. Eles
estabelecem metas e objetivos, bem como tomam decisões estratégicas para
impulsionar o crescimento e o sucesso da empresa.
• Gerentes e supervisores: O Supermercado Nosso Super conta com gerentes em
diferentes níveis e departamentos para supervisionar as operações diárias. Eles são
responsáveis pela coordenação das equipes, gerenciamento de recursos,
implementação de políticas e procedimentos, e garantir que as metas sejam atingidas.
• Recursos humanos: A gestão de recursos humanos é crucial para o Supermercado
Nosso Super. Isso inclui recrutamento, seleção, treinamento e desenvolvimento de
funcionários, bem como a criação de um ambiente de trabalho saudável e motivador. A
gestão de RH também lida com questões relacionadas a salários, benefícios, avaliação
de desempenho e resolução de conflitos.
• Compras e estoque: A gestão de compras é responsável por garantir que os produtos
certos sejam adquiridos dos fornecedores corretos, nas quantidades adequadas e pelos
melhores preços possíveis. A gestão de estoque é responsável pelo controle do
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inventário, monitoramento das vendas e reposição de produtos para garantir que os
itens estejam disponíveis nas lojas.
• Finanças e contabilidade: A gestão financeira envolve o monitoramento das receitas,
despesas e lucros do Supermercado Nosso Super. Isso inclui a contabilidade, o
planejamento financeiro, o controle de custos, a elaboração de relatórios financeiros e
o gerenciamento de riscos financeiros.
• Marketing e vendas: A gestão de marketing é responsável por criar estratégias de
marketing eficazes para promover o Supermercado Nosso Super e atrair clientes. Isso
pode incluir campanhas publicitárias, promoções, programas de fidelidade e atividades
de branding. A gestão de vendas é responsável por impulsionar as vendas, monitorar o
desempenho das vendas e identificar oportunidades de crescimento.
• Qualidade e atendimento ao cliente: A gestão da qualidade assegura que os produtos e
serviços do Supermercado Nosso Super atendam aos padrões e regulamentos
estabelecidos. A gestão do atendimento ao cliente se concentra em garantir a satisfação
dos clientes, lidar com reclamações e buscar constantemente melhorias na experiência
de compra.
Esses são apenas alguns dos aspectos envolvidos na gestão do Supermercado Nosso Super.
Cada departamento e área funcional terá suas próprias responsabilidades específicas e a
gestão trabalha em conjunto para garantir o bom funcionamento do supermercado como um
todo.

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3. Distribuição e organização de espaços no projeto do supermercado
Nosso Super

A arquitetura das lojas do Supermercado Nosso Super pode variar dependendo da localização
e do tamanho específico de cada estabelecimento. No entanto, existem algumas características
comuns que podem ser encontradas nas lojas do Nosso Super:

• Fachada e entrada: As lojas do Nosso Super geralmente possuem uma fachada


distintiva com o nome da marca em destaque. A entrada principal é projetada para ser
acolhedora e convidativa, muitas vezes com portas automáticas para facilitar o acesso
dos clientes.
• Layout interno: O interior das lojas do Nosso Super é projetado para oferecer uma
experiência de compra eficiente e agradável. Os corredores são amplos para permitir
uma circulação fácil dos clientes. Os produtos são organizados em seções, como
alimentos frescos, mercearia, produtos de higiene pessoal, produtos para o lar, entre
outros.
• Prateleiras e expositores: O supermercado conta com prateleiras e expositores bem
organizados para exibir os produtos de forma clara e acessível aos clientes. Isso inclui
prateleiras ajustáveis, gôndolas, refrigeradores e freezers, além de balcões para
produtos frescos, como carne, peixe, frutas e legumes.
• Caixas e check-out: As lojas do Nosso Super possuem áreas de check-out com caixas
registradoras ou sistemas de autoatendimento para processar as compras dos clientes.
Essas áreas são projetadas para serem eficientes e convenientes, com espaço para
carrinhos de compras e cestas.
• Iluminação e sinalização: A iluminação nas lojas é planejada para garantir uma boa
visibilidade dos produtos e um ambiente agradável para os clientes. Sinalizações
claras e visíveis são utilizadas para ajudar os clientes a encontrar os diferentes
corredores, seções e produtos dentro da loja.
• Áreas adicionais: Dependendo do tamanho da loja, pode haver áreas adicionais, como
padaria, açougue, delicatessen, seção de congelados, produtos importados ou uma
cafeteria integrada. Essas áreas são projetadas para oferecer uma ampla variedade de
produtos e serviços aos clientes.

É importante ressaltar que essas características são uma descrição geral da arquitetura das
lojas do Supermercado Nosso Super, e podem haver variações em cada local específico.
13
Recomenda-se visitar uma das lojas do Nosso Super para ter uma experiência completa e
atualizada sobre a sua arquitetura e disposição interna.

Ao projetar um supermercado, o objetivo principal é racionalizar a organização dos espaços


internos para maximizar as vendas.

Por isso, é necessário conhecer e compreender os hábitos do consumidor de forma a


implementar escolhas que possam aumentar suas compras. Supermercado – Esquema das
funções realizado com Edificius (figura 1)

O arranjo do mobiliário influencia significativamente o comportamento das pessoas durante


suas compras.

O objetivo é deixar que o cliente experimente uma sensação de bem-estar, prolongando sua
estadia no supermercado e favorecendo o número de compras não programadas, as chamadas
‘compras por impulso’.

Vamos conhecer os principais modelos de layout que podem ser utilizados no projeto
arquitetônico de supermercado.

3.1. Modelo de grade

O layout de grade prevê que o equipamento de exposição seja colocado de forma retangular,
em linhas paralelas, formando ângulo reto com a fachada e o fundo do supermercado.

É o layout mais comum, sobretudo no caso de alimentos, pois permite uma otimização dos
espaços, garantindo ampla disponibilidade de produtos ao cliente e aumento nos ganhos ao
vendedor.

Outro benefício importante é a simplificação de aspectos logísticos; o modelo de grade, por


exemplo, facilita o abastecimento das prateleiras e o controle de seus vários produtos.

Outros aspectos positivos se referem à circulação dos clientes pelas linhas de gôndolas, pois o
cliente transita e se orienta facilmente nos vários setores. Isso resulta em menos interrupções
no ‘trânsito’ e menos congestionamentos, aspectos que, se mal gerenciados, podem
comprometer a imagem do supermercado e, portanto, ter um impacto negativo nos ganhos.

Porém, o modelo de grade também apresenta aspectos negativos que podem afetar volume de
vendas e/ou fluxo de clientes.

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A extrema racionalização dos ambientes, na verdade, requer que as gôndolas sejam sempre
organizadas da mesma maneira, com variações mínimas ao longo do tempo. Isso resulta em
um processo de memorização por parte dos clientes, que tendem a concluir suas compras
agendadas em menos tempo, evitando ‘compras por impulso’.

Outro aspecto negativo é a excessiva monotonia da distribuição, devida a questões logísticas,


que torna a experiência de compra mais frustrante e, acima de tudo, pode transmitir a
sensação de maior importância atribuída às necessidades da oferta do que aos interesses da
demanda.

3.1.1. Modelo de butique

É um modelo de organização mais recente e inovador comparado com o modelo de grade.

O layout de butique prevê que cada setor ocupe um espaço bem definido, com sua própria
identidade, incluindo cores, estilos e atmosfera. Geralmente, esse é o modelo adotado por
lojas pequenas ou especializadas que apresentam exclusivamente produtos de uma mesma
marca ou designer, pois tendem a dar a seus negócios um caráter pessoal de distinção.

O aspecto positivo é a maior liberdade para o cliente, que pode circular à vontade
visualizando todos os produtos incluídos em áreas homogêneas. O layout de butique torna o
cliente mais motivado a visitar toda a loja e fazer compras de impulso (um dos principais
objetivos do vendedor). Além disso, este modelo atribui uma importância fundamental ao
cliente, satisfazendo totalmente suas necessidades.

Aspectos negativos, no entanto, são a organização e o gerenciamento tanto de espaços como


de produtos. O modelo de butique, de fato, resulta em:

• menor otimização dos espaços em comparação ao layout da grade, pois na mesma área
de superfície é possível colocar um número menores de gôndolas;
• mais custos logísticos, principalmente para o gerenciamento e a organização das
prateleiras.

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3.1.2. Modelo de pista

Trata-se de um sistema de organização pouco utilizado no projeto de supermercado.

O modelo de pista apresenta um corredor principal, que começa na entrada da loja e leva os
consumidores a circular ao longo do perímetro do supermercado. Os vários setores são
colocados de frente para esse corredor principal, facilitando sua identificação e localização.

Essa “pista”, ainda, prevê percursos secundárias organizados de forma a garantir acesso a
todos os setores do supermercado, evitando possíveis congestionamentos em alguns deles.

3.1.3 Modelo misto

Também existem modelos mistos, que combinam diferentes tipos para aproveitar e aumentar
as vantagens dos layouts já descritos.

É o caso do sistema ‘grade/butique’, em que a racionalidade e a simplicidade da organização


do layout de grade são combinadas com o arranjo inovador do layout de butique.

É importante realçar que no projeto de supermercado não há modelo melhor que o outro, pois
a escolha do layout mais adequado sempre depende do objetivo comercial a ser alcançado,
tendo em conta medidas e dimensões.

3.1.3. Dimensões e dicas

Em relação à largura dos corredores entre as gôndolas, é importante considerar os aspectos


que permitem aos clientes parar e prestar atenção às mercadorias, mesmo em caso de grande
fluxo de clientes em um certo setor do supermercado. Figura (2)

Geralmente, é preciso levar em conta os gabaritos referentes a cada pessoa e ao mobiliário:

• pessoa transitando no corredor – 0,60 – 0,90 m;


• pessoa parada na frente de uma gôndola – 0,75 – 0,90 m;
• pessoas com carrinho – 0,75 – 0,90 m;
• pessoa em cadeira de rodas ≤ 0,90 m;
• largura gôndola – 0,80 m;
• largura geladeira – 0,90 m;
• largura vitrine refrigerada – 1,40 m;
• largura expositor refrigerado – 1,40 m;
• largura balcão – 0,60 – 0,90 m;
• largura prateleiras – 0,80 m.
Respeitando essas medidas, é possível projetar um supermercado de forma correta.

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3.1.4. Projeto de supermercado

A área total é de cerca de 300 m², desenvolvida em um único nível e distribuída de acordo
com os vários setores de um supermercado. Figura 3

O espaço interno do supermercado foi concebido para criar um percurso, em forma de “U”,
que permita ao cliente visualizar o maior número possível de produtos. Por isso, entrada e
saída ficam no mesmo lado.

A entrada apresenta um espaço específico destinado aos carrinhos de compras. O percurso em


U se desenvolve ao longo de 6 corredores paralelos, de 1,80 m de largura cada um, que
possuem as mercadorias.

No fundo da loja se encontra o balcão de carnes e queijos, adequadamente dimensionado para


garantir um espaço confortável para o pessoal. Atrás do balcão de carnes ficam as áreas para o
pessoal: depósito, escritório, vestiário e banheiros.

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4. Funcionamento e Gerenciamento do Nosso Super

O Supermercado Nosso Super é uma rede de supermercados angolana que oferece uma
variedade de produtos e serviços aos seus clientes. Sua forma de funcionamento segue os
padrões comuns do setor varejista. Aqui estão alguns aspectos principais do funcionamento do
Supermercado Nosso Super:

• Localização: O Supermercado Nosso Super possui diversas lojas distribuídas em


diferentes regiões de Angola. As lojas são estrategicamente localizadas para atender às
necessidades dos clientes em áreas residenciais e comerciais.
• Produtos e estoque: O supermercado oferece uma ampla variedade de produtos,
incluindo alimentos frescos, produtos de mercearia, bebidas, produtos de higiene
pessoal, artigos para o lar e muito mais. O estoque é cuidadosamente gerenciado para
garantir que os produtos estejam disponíveis e em boas condições para os clientes.
• Layout da loja: O Supermercado Nosso Super possui um layout bem organizado, com
corredores espaçosos e setores claramente identificados. Isso facilita a navegação dos
clientes e torna a experiência de compra mais conveniente.
• Atendimento ao cliente: A equipe do Supermercado Nosso Super é treinada para
oferecer um bom atendimento ao cliente. Os funcionários estão disponíveis para
auxiliar os clientes, fornecer informações sobre produtos e ajudar com qualquer
dúvida ou necessidade que possam ter.
• Promoções e descontos: O supermercado realiza promoções e oferece descontos
regularmente em produtos selecionados. Isso pode incluir descontos sazonais,
promoções especiais, programas de fidelidade ou ofertas de produtos em destaque.
• Serviços adicionais: Além da venda de produtos, o Supermercado Nosso Super pode
oferecer serviços adicionais, como entrega em domicílio, serviços de padaria, açougue
e outros serviços que variam de acordo com a localização e tamanho da loja.
• Horário de funcionamento: O Supermercado Nosso Super geralmente opera durante
horários convenientes, abrindo cedo e fechando tarde, para atender às necessidades
dos clientes.
É importante observar que essas informações são baseadas em conhecimento geral
sobre o funcionamento típico de supermercados e podem variar de acordo com a política e a
gestão específica de cada loja do Supermercado Nosso Super.

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4.1. Monitorar as finanças

As finanças são a base de qualquer organização. Por isso, o primeiro passo para ter uma boa
gestão de supermercados é se preocupar com a parte financeira. Mas atenção: não estamos
falando apenas de cumprir os controles básicos, como o fluxo de caixa.

Nesse exemplo, alguns possíveis indicadores seriam:

• número de candidatos entrevistados antes de contratar (ao melhorar as contratações,


diminui-se a rotatividade, por exemplo);
• número de treinamentos trimestrais oferecidos aos colaboradores (investindo em
qualificação, o funcionário tem mais interesse em ficar no emprego);
• número de reuniões de feedback entre gestores e colaboradores (assim, a empresa fica
sabendo das insatisfações do trabalhador antes que o desligamento seja feito por uma
das partes).

4.1.1. Monitorar e fazer avaliações periódicas

Depois de estabelecer metas e indicadores de performance, é importante criar o hábito de


fazer monitoramentos e avaliações periódicas. Enquanto o acompanhamento dos indicadores
pode ser semanal ou mensal, as avaliações mais profundas podem ser feitas a cada trimestre.

Essas análises permitirão que você identifique as épocas de pico, o nível de satisfação dos
clientes e os produtos de maior e menor saída. Dessa maneira, todos os aspectos do negócio
podem ser aprimorados, melhorando o atendimento ao cliente e gerando mais rentabilidade.

4.1.2. Estudar o fluxo de clientes

O trabalho que começa nas metas e segue com as avaliações pode ser complementado com o
estudo do fluxo de clientes da loja. Uma boa gestão de supermercados é aquela que conhece
exatamente quem entra e sai da loja, bem como o ticket médio de compras dos clientes.

Ao utilizar um sistema de gestão, você pode obter ainda mais dados sobre as transações,
conhecendo a fundo o perfil de consumo dos frequentadores. Torna-se possível, por exemplo,
saber qual é a frequência de compra de cada pessoa e suas respectivas preferências. A partir
daí, fica fácil criar estratégias visando o aumento das vendas.

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4.1.3. Investir em marketing (e monitorar os resultados)

Enquanto alguns donos de supermercado têm receio de investir em divulgação, outros aplicam
seu dinheiro em marketing sem monitorar os resultados. No fim das contas, as duas práticas
geram enormes perdas de oportunidades.

Se você ainda não tem uma verba destinada à comunicação, é importante reservar parte do
orçamento para isso. Ao mesmo tempo, especifique metas e indicadores que possam medir
com exatidão os resultados de cada campanha, pois assim você sempre conhecerá o ROI
(retorno sobre o investimento).

4.1.4. Ficar atento às ameaças e oportunidades externas

É provável que você já tenha aplicado ou ouvido falar na análise SWOT: strengths (forças);
weaknesses (fraquezas), opportunities (oportunidades) e threats (ameaças). Essa sigla
corresponde ao estudo dos fatores internos e externos que podem influenciar os resultados e a
permanência de uma companhia no mercado.

Apesar de conhecer o conceito, com o passar dos anos, muitos gestores de supermercado
passam a focar somente nos fatores internos (forças e fraquezas) e começam a ignoram os
aspectos externos (ameaças e oportunidades). Com isso, perdem clientes para seus
concorrentes, sofrem com as sazonalidades e são altamente impactados por mudanças
econômicas.

Ficar de olho nesse contexto é a melhor forma de se prevenir contra possíveis problemas e
ainda aproveitar as boas chances que o mercado oferece.

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5. Governo vai renegociar gestão da rede Nosso Super

Governo vai renegociar o contrato de gestão da cadeia de supermercados Nosso Super,


assinado no final de 2015 entre o grupo Nova Rede de Supermercados de Angola e o grupo
Zahara.

O Ministério do Comércio está a discutir e a avaliar com a entidade gestora os moldes do


contrato de exploração, que entrou em vigor em Janeiro de 2016, e que previa um tempo de
isenção de pagamentos ao Estado até Janeiro de 2019. Os pagamentos começaram já a
efectivar-se, ainda assim, o Ministério pretende renegociar o pagamento pela exploração das
lojas.

A intenção governamental foi anunciada pelo ministro Joffre Van-Dúnem Júnior, durante uma
visita de campo às infra-estruturas comerciais do Estado com contra- tos de exploração.

A cadeia Nosso Super faz parte do Programa de Reestruturação do Sistema de Logística e de


Distribuição de Produtos Essenciais à População (Presild), lançado em 2007 e concebido com
o objectivo de modernizar a rede comercial e criar novas oportunidades de negócios e de
emprego.

A rede tem 32 lojas espalhadas pelo país, mas nem todas estão abertas. Segundo o ministro, o
objectivo é que sejam abertas em “condições que permitam que a população possa ter acesso
aos produtos, nas diferentes províncias, com segurança alimentar necessária, para que os
preços também sejam mais baixos”.

A parceria de gestão das unidades comerciais pelo grupo Zahara surgiu numa altura em que
alguns órgãos de comunicação davam conta de situações de despedimentos e de falta de
produtos nas prateleiras das várias lojas pelo país.

O Governo pretende remeter a concurso público, no decurso deste ano, as infra-estruturas


comerciais inviáveis, por má gestão ou geridas por entidades que não apresentam garantias
para continuar à frente dos projectos.

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Os empreendimentos abrangidos fazem parte do Presild e do Programa de Expansão da Rede
Comercial (Percom), que integram Nosso Super, Lojas Palmas, Nossa Quitanda, Paparoca
entre outras edificações.

Em Setembro último, foi criada uma comissão de avaliação para fazer o levantamento de
todas as infra-estruturas do Estado pertencentes ao Comércio de modo a resolver a “confusão
dos casos mais conflituosos”.

Há casos de edificações construídas em propriedades privadas, em que os gestores dessas


estruturas “nunca pagaram as rendas” e casos de espaços comerciais feitos em propriedade
estatal, que as entidades gestoras também nunca remeteram pagamentos ao Estado.

Jofre van Dunem Júnior deu como exemplo o Nosso Centro (no bairro Gamek, em Luanda),
que tem um gestor e um contrato vigente.

“Vamos avaliar o contrato e as condições e doravante vai ser necessária uma discussão no
sentido de que o gestor possa pagar uma renda ao Estado, o que também nunca foi feito. As
negociações têm duas vertentes: o Estado ser ressarcido do investimento feito ou o contrato
que previa o pagamento de renda ser cumprido”, explicou.

A comissão de avaliação apurou que a maior parte das infra-estruturas não estava registada no
património do Estado. O que obrigou o Governo a criar uma outra comissão, com membros
dos ministérios das Finanças e do Comércio para registar os espaços comerciais.

As visitas de constatação surgem no âmbito desta segunda comissão e servem para avaliar os
empreendimentos que funcionam, os paralisados, os que apresentam problemas e os
construídos em espaços privados e do Estado.

“O tratamento é diferente”, esclareceu Jofre van Dúnem Júnior: “para os que foram feitos no
privado, os investimentos devem ser recuperados e, se existir contratos de exploração, que as
rendas sejam pagas. Os do património estatal vão ser registados, os abertos e a funcionar os
contratos vão ser renegociados.”

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6. Conclusão

Em suma o supermercado "Nosso Super" as suas lojas de supermercados desempenham um


papel fundamental em nossas vidas, oferecendo uma ampla variedade de produtos e alimentos
essenciais para o consumo diário. Eles são espaços importantes onde as pessoas podem
adquirir os itens necessários para suprir suas necessidades básicas e alimentares.

Além disso, os supermercados podem ser considerados como locais de encontro e interação
social, onde as pessoas se encontram, fazem compras em conjunto e trocam informações
sobre produtos e receitas. Eles também podem desempenhar um papel importante na
economia local, fornecendo empregos e contribuindo para o desenvolvimento da comunidade.

No entanto, cada supermercado terá suas particularidades, incluindo qualidade dos produtos,
atendimento ao cliente, preços, variedade de itens, entre outros aspectos. Portanto, a
conclusão sobre o supermercado "Nosso Super" deve ser baseada em uma avaliação
específica e detalhada desse estabelecimento em particular.

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Referências Bibliográficas

https://angola24horas.com/sociedade/item/24331-governo-entregou-exploracao-e-gestao-de-
15-lojas-da-rede-nosso-super

Publicação da autoria de Fonte Externa: AngoNotícias/Valor Económico 8/03/2019


https://angolaforex.com/2019/03/18/governo-vai-renegociar-gestao-da-rede-nosso-super/

https://www.verazaffari.com.br/arquitetura/arquitetura-para-supermercados-com-rollout-
agilizando-a-expansao-de-marcas-com-lojas-de-proximidade/

UNIÃO EUROPÉIA. Livro Branco sobre a Segurança dos Alimentos. Bruxelas,


Bélgica, 2000. Disponível em:
<http://europa.eu.int/comm/dgs/health_consumer/library/pub/ pub06_pt.pdf>.
Acesso em: 10 Set. 2012.

VALENTE, D.; PASSOS, A.D. Avaliação higiênico-sanitária e físico-estrutural dos


supermercados de uma cidade do Sudeste do Brasil. Revista brasileira de Epidemiologia.
São Paulo, v.7, n.l, p.80-87, 2004.

VIEIRA, G. A. Aspectos Modernos da Higiene em Ambientes frigorificados e a


Conservação de Alimentos. Tecnologia da Refrigeração, São Paulo, v. 44, p. 34- 36,
2004.

VIEIRA, A.C.P.; BUAINAIN, A.M.; SPERS, E.E. A segurança do alimento e a


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10(19): 21-37, jul.-dez. 2010

ZERO HORA. 2012. Disponível em: <http://zerohora.clicrbs.com.br/rs>. Acesso em: 03


Nov. 2012.

ZIMERMMAN, M. M. Los supermercados. Madrid: Rialp, 1959. 409 p.

24
Anexos

Figura 1

Figura 2

25
Figura 3

Figura 4

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