O documento discute a visão de Bauman sobre a educação na era moderna líquida. Bauman argumenta que a educação atual tende a fornecer conhecimentos descartáveis aos alunos, em vez de habilidades para a vida, à medida que a sociedade e a tecnologia evoluem rapidamente. Ele usa a analogia de "mísseis inteligentes" para descrever como os alunos precisam ser capazes de adquirir e descartar conhecimento conforme necessário.
O documento discute a visão de Bauman sobre a educação na era moderna líquida. Bauman argumenta que a educação atual tende a fornecer conhecimentos descartáveis aos alunos, em vez de habilidades para a vida, à medida que a sociedade e a tecnologia evoluem rapidamente. Ele usa a analogia de "mísseis inteligentes" para descrever como os alunos precisam ser capazes de adquirir e descartar conhecimento conforme necessário.
O documento discute a visão de Bauman sobre a educação na era moderna líquida. Bauman argumenta que a educação atual tende a fornecer conhecimentos descartáveis aos alunos, em vez de habilidades para a vida, à medida que a sociedade e a tecnologia evoluem rapidamente. Ele usa a analogia de "mísseis inteligentes" para descrever como os alunos precisam ser capazes de adquirir e descartar conhecimento conforme necessário.
Bauman enfatizava a educação como principal meio e ferramenta para o
desenvolvimento do indivíduo humano, porém ele atentou que a sociedade atual vive na era líquido-moderna, um mundo regido por tecnologias e redes sociais como facebook em que tudo tem prazo de validade e por isso torna-se descartável, gerando assim de forma constante a evolução dos meios tecnológicos que a sociedade atual possui e que isso inclusive afeta em como os professores educam os seus alunos, já que a educação tende a evoluir também com adição de novos artefatos técnicos, e isso acaba influenciando na educação dos mais jovens. Para isso ele usou a analogia dos misseis balísticos e misseis inteligentes, em que o professor é colocado na posição do operador de misseis e os alunos os misseis em si. Com isso em mente Bauman argumenta que na vida pré-moderna os misseis balísticos tinham uma trajetória bem definida, fazendo uma analogia clara ao caminho de aprendizado que o aluno tinha que seguir durante toda sua vida escolar sempre seguindo os ditames do professor que assume o papel do operador de misseis. Enquanto isso em seu segundo exemplo que está referido na era líquida-moderna, o autor se refere aos misseis inteligentes, que possuem a capacidade de se aprender e se adaptar para atingir seus alvos, incluindo tendo a capacidade de desviar de obstáculos, no entanto ele também argumenta que esses misseis caso a informação que eles obtiveram não seja mais útil, eles simplesmente descartam aquela informação e adquire um novo protocolo de alvo ou seja ele se referiu a educação atual em que o professor repassa apenas o conteúdo para o aluno para que ele passe por determinada prova para atingir determinado objetivo e depois esse conhecimento será descartado ou seja não se torna um conhecimento que dure a vida inteira já que é um aprendizado que o aluno esquecera rapidamente. Com isso Bauman argumenta que estamos em uma revolução perpetua já que o modelo atual de ensino de Mastrocola e uma receita para incapacitar e não para habilitar os mais jovens a se juntar a companhia dos mais velhos no que tange a aquisição de conhecimento para toda a vida. Com isso ele finaliza com uma expressão de Tullio de Mauro em que a educação tem que ser um conhecimento ‘’prático’’. Com isso Bauman finaliza que o aluno deve levar por toda a vida um conhecimento prático, concreto e aplicável e que o ensino de qualidade tem que provocar e propagar abertura e não a oclusão mental do aluno no que se refere a aquisição de conhecimento. Levando assim a reflexão de que devemos repensar na maneira de como ensinamos e repassamos o conhecimento ao aluno utilizando-se das novas tecnologias que provocam transformações no modo de ensino.