O documento discute três pontos importantes para planejar espaços educacionais para crianças pequenas: considerar o espaço físico em relação ao trabalho pedagógico, criar contextos que estimulem interações e aprendizagens entre crianças e adultos, e garantir que o espaço convide as crianças a brincar com objetos que estimulem o desenvolvimento.
Descrição original:
Título original
Texto 9 - O que considerar ao planejar espaços que acolhem as crianças
O documento discute três pontos importantes para planejar espaços educacionais para crianças pequenas: considerar o espaço físico em relação ao trabalho pedagógico, criar contextos que estimulem interações e aprendizagens entre crianças e adultos, e garantir que o espaço convide as crianças a brincar com objetos que estimulem o desenvolvimento.
O documento discute três pontos importantes para planejar espaços educacionais para crianças pequenas: considerar o espaço físico em relação ao trabalho pedagógico, criar contextos que estimulem interações e aprendizagens entre crianças e adultos, e garantir que o espaço convide as crianças a brincar com objetos que estimulem o desenvolvimento.
O QUE CONSIDERAR AO PLANEJAR ESPAÇOS QUE ACOLHEM AS
CRIANÇAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL?
A organização de um espaço de Educação Infantil pressupõe mais do que brinquedos interessantes e mesas do tamanho das crianças pequenas. Entender os espaços educacionais da escola em uma relação de diálogo com tudo o que compõe o fazer pedagógico e o universo infantil, potencializa o desenvolvimento dos bebês e crianças que o habitam. Estes espaços, aliados à dinâmica pedagógica e atuação das pessoas envolvidas podem levar a experiências extremamente significativas diante do que foi planejado e projetado. Criar contextos no espaço físico e na rotina que possibilitam trocas, experiências e reflexões entre pares e com adultos, intervir com o objetivo de contribuir com elementos que disparem ou alimentem diferentes pesquisas e descobertas, proporcionar vivências que potencializam aprendizagens e o desenvolvimento das crianças. São muitas as dimensões que a professora da Educação Infantil precisa estar atenta e o planejamento prévio juntamente com a avaliação constante do trabalho realizado são importantes aliados para a qualidade da educação que ofertamos. Entra aqui um grande pilar: a intencionalidade pedagógica, que deve indicar sempre os caminhos que tomaremos do momento em que as crianças chegam na escola até a despedida no fim da rotina.
Espaços que acolhem
Como sabemos, o brincar, para bebês e crianças pequenas, é inerente às interações e aprendizagens e, nesse sentido, os espaços e a organização da rotina precisam ser planejados de modo a oferecer experiências e contato com um lugar povoado de objetos com os quais se possa criar, imaginar, pesquisar e, antes de tudo, um espaço que convide os pequeninos a brincar. O lugar escolhido para brinquedos estruturados e não estruturados que dão corpo às investigações infantis, a disposição dos materiais, a estética que instiga à observação e a manipulação, almofadas e tapetes que propiciam encontros, conversas e brincadeiras. Tudo o que, aparentemente, foi apenas colocado ao alcance das crianças deve corresponder à intenção e ao trabalho de fomentar a construção da identidade, da coletividade e do conhecimento, considerando os dois eixos estruturantes que a BNCC nos traz: as interações e as brincadeiras.
Criar ambientes para educação de crianças
Assim, para se viabilizar a perspectiva de uma Educação Infantil baseada nos princípios da ludicidade e do respeito aos direitos de aprendizagem e desenvolvimento das crianças é necessário aceitar o desafio e a oportunidade de criação de ambientes de interesse e o trabalho coletivo estabelecido pela relação com todos aqueles envolvidos com o cuidado e a educação de crianças.
Escrito por Cinthia Medeiros e Natália da Cruz – formadoras do Centro de
FICHAMENTO: ILARI, Rodolfo. O Estruturalismo Linguístico: alguns caminhos. In: MUSSALIM, Fernanda; BENTES, Anna Christina (Org.). Introdução a linguística. São Paulo, SP: Cortez, 2011. 3 v. cap. 2, p. 53-92.