1. Defina a concepção Fenomenológica do homem dentro da perspectiva de Husserl,
relacionando com a subjetividade transcendental. Husserl fala que o homem é um sujeito ativo e principal no processo de construção de sua vida, Husserl também aponta que nem todos ativam a dimensão espiritual, mas todos possuem o necessário para ativar. A subjetividade transcendental diz que na intencionalidade mora a essência real dos fatos pois para nós, o fato isolado não tem importância e sim o sentido que é dado é que tem. Os atos não acontecem de forma isolada, mas junto com o ato perceptivo está o ato da entropatia, que é justamente o sentido de algo relacionado a percepção que se tem sobre este. 2. Para o contexto fenomenológico e existencial, o homem apresenta-se como uma escolha a ser feita? Por que? O existencialismo fenomenológico sustenta uma ideia de que cada indivíduo é único e dono de seu destino e a base principal desta abordagem é a presença. Tendo em base essa perspectiva, a consciência exige que devamos aceitar a nossa culpa, sermos responsáveis por todos os nossos atos e as consequências dos mesmos. Somos eternas escolhas e consequências, até mesmo quando não escolhemos, está sendo feito uma escolha, e tomarmos decisões o tempo todo caracteriza o homem, para Sartre, o homem está condenado a ser livre. 3. Considerando a noção das condições, limites e possibilidades do ser, por que a fenomenologia é a razão constituinte da essência do fenômeno? Todos as coisas que se mostram para nós, tratamos como fenômenos que julgamos conseguir compreender o sentido. Os fenômenos são manifestações da própria consciência, logo, todo conhecimento é também todo conhecimento de si. Segundo Husserl, para que haja a compreensão destes fenômenos, temos que percorrer um caminho e temos a necessidade. Essa é a característica da história ocidental que sempre fez esse caminho para alcançar a compreensão do sentido das coisas. A compreensão de identificar não somente o que os fenômenos aparentam, mas perceber a maneira como cada fato é assimilado pela consciência. 4. Discorra sobre a proposta não diretiva de intervenções na clínica humanista. Por que ela é considerada uma clínica que dá ênfase na natureza humana? A psicologia humanista, para adequá-la à sua imagem de ser humano, que é uma ideia proativa da natureza humana, os humanistas apontam que a motivação humana é auto-motivada e intencional, também apontam a tendência atualizada que se baseia em uma crença interna do organismo e no respeito pela individualidade e singularidade dos indivíduos. A ênfase na natureza humana dá-se por seu foco na importância que há para o ser humano e pela relevância para o conhecimento psicológico. Portanto, a sua área de foco, de interesse por si só, já mostra a sua inclinação para a natureza humana. 5. Elabore uma questão contextualizada, objetiva, estilo ENADE. Inserir 5 alternativas (A BCDE). Ao final marque a resposta correta e justifique. Sartre tinha a perspectiva de estágios que são inter-relacionados na Psicoterapia, sendo eles, o para-outro, para-si, para-si-para-outro. Sabendo que o objetivo principal é o aumento da autoconsciência, na qual por fim o cliente deve ser capaz de usar suas próprias possibilidades de existir, marque a alternativa que faz a devida associação ao conceito. A) Para-si - O que era antes confusão e sem sentido aparece integrado e compreendido do aspecto de significância pessoal. O cliente limita-se a descrever fatos. B) Para-si-para-outro – Ocorre um questionamento acerca de valores pessoais e o cliente passa a procurar valores mais compatíveis com sua forma de vida. C) Para-si – O problema apresentado é percebido como fazendo parte da pessoa, aumentando sua responsabilidade. D) Para-outro - É o primeiro estágio e há um apego excessivo ao passado ou a expectativas de futuro, não conseguindo permanecer responsavelmente no presente. E) Para-outro – É o segundo estágio e ocorre um contato maior consigo mesmo e também uma conscientização melhor trabalhada da relação “eu-mundo”. Resposta: C Justificativa – É nesse estágio que acontece uma exploração do problema e o cliente começa a lidar de fato como responsável pelo problema, então ciente de sua responsabilidade, se questiona de seus valores e procura valores mais compatíveis consigo.
Nação tarja preta: O que há por trás da conduta dos médicos, da dependência dos pacientes e da atuação da indústria farmacêutica (leia também Nação dopamina)