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SALA DE

AULA
INVERTIDA

Planejamento das aulas e papel dos envolvidos

Renata dos Santos


2023
Identificação

Esta obra é um e-book desenvolvido para as


aulas da disciplina Sala de Aula Invertida da
Prof.ª Renata dos Santos no curso de
Especialização Lato Sensu em Metodologias
Ativas para Docência na Educação Básica.

SANTOS, Renata dos. Sala de Aula Invertida:


Planejamento das aulas e papel dos envolvidos. Itabira:
Unifei, 2023. 21 p.
Apresentação

Neste e-book, serão apresentadas algumas


discussões sobre a estratégia Sala de Aula
Invertida (Flipped Classroom). A principal base
deste material é a obra de Jonathan Bergmann
e Aaron Sams intitulada "Sala de aula
invertida: uma metodologia ativa de
aprendizagem".

Convém que as referências listadas neste


material sejam lidas na íntegra para que você
tenha acesso a todo o posicionamento dos
autores citados.

Tenha uma boa leitura!


Sumário

COMO SURGIU?

VANTAGENS E DESVANTAGENS

11

PAPEL DO DOCENTE E DO
DISCENTE

15

PLANEJAMENTO

20

REFERÊNCIAS
C A P Í T U L O

01
Como surgiu?

A Sala de Aula Invertida (Flipped Classroom, em inglês) é um modelo de


ensino em que os discentes assistem a palestras ou aulas gravadas fora da
sala de aula, leem materiais diversos, ouvem podcasts, têm acesso a vários
materiais e, em seguida, usam o tempo, no ambiente escolar, para
atividades práticas e discussões em equipe com o docente. Embora o
termo "sala de aula invertida" tenha sido cunhado em 2007, a ideia de usar
tecnologia para permitir que os estudantes aprendam em seu próprio ritmo
e usem a sala de aula para atividades interativas e colaborativas tem raízes
anteriores.

A Khan Academy, de Salman Khan, é


frequentemente citada como uma das
primeiras organizações a adotar uma
abordagem de sala de aula invertida.

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Em 1995, a Khan Academy foi fundada por Salman Khan, que começou a
criar vídeos instrutivos curtos para ajudar seus primos a aprender
matemática. A partir de então, a Khan Academy cresceu para oferecer
aulas gratuitas online em uma variedade de tópicos. A Khan Academy é
frequentemente citada como uma das primeiras organizações a adotar
uma abordagem de sala de aula invertida.

Para acessar a página oficial da Khan Academy, basta clicar neste link:
https://pt.khanacademy.org/

O termo "sala de aula invertida" foi popularizado em 2007 pelo químico


americano Jonathan Bergmann e pelo professor de ciências Aaron Sams,
que começaram a gravar suas aulas para que os discentes pudessem
assisti-las em casa e usarem o tempo em sala de aula para fazer
perguntas, trabalhar em atividades práticas e discutir conceitos.

Jonathan Bergmann começou a gravar suas aulas e disponibilizá-las online


para que os discentes pudessem assistir em casa antes da aula presencial.
Isso permitiu que ele usasse o tempo da aula para trabalhar em atividades
práticas e interativas, em vez de apenas apresentar conteúdo. Por sua vez,
Aaron Sams começou a adotar a mesma abordagem em suas aulas de
matemática e ciências e juntos eles criaram o termo Flipped Classroom.

Desde então, a sala de aula invertida tornou-se popular em muitas escolas


e universidades em todo o mundo, como uma forma de melhorar a
aprendizagem e a participação dos discentes. Também ganhou
popularidade em todo o mundo, principalmente devido ao aumento do
acesso à tecnologia e à necessidade de novas abordagens educacionais
mais eficientes e personalizadas.

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C A P Í T U L O

02
Vantagens e
desvantagens

A sala de aula invertida é uma abordagem pedagógica que consiste em


inverter a sequência tradicional de ensino. Nessa abordagem, os estudantes
recebem o conteúdo previamente, por meio de vídeos, leituras ou outros
materiais, e o tempo da aula é usado para discussão, atividades práticas e
tira-dúvidas.

“A inversão da sala de aula transformou


nossa prática de ensino. Não ficamos mais
diante da turma falando por 30 a 60
minutos a cada vez. Essa mudança radical
nos permitiu assumir um papel diferente
perante os estudantes.” (BERGMANN;
SAMS, 2018, p. 39).

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A metodologia de ensino é alinhada às tecnologias da informação e
comunicação, possibilitando o adequado aproveitamento do tempo nas
atividades de sala de aula ao passo que estimula a participação dos
discentes. Enquanto mediador e orientador, o docente colabora para que o
discente organize o ritmo de estudo e de aprendizagem bem como
proporciona momentos mais complexos de reflexão (BERGMANN; SAMS,
2018).

No entanto, existem vantagens e desvantagens para o uso dessa


abordagem pedagógica, algumas ds quais serão aqui expostas. Dentre as
vantagens estão:

flexibilidade: os discentes podem assistir aos vídeos ou ler os


materiais em seu próprio ritmo e horário, o que permite que eles
adaptem o processo de aprendizagem às suas necessidades e
rotinas (VALENTE, 2014);

personalização do aprendizado: como cada discente tem acesso


ao conteúdo prévio de forma individualizada, o docente pode
personalizar o processo de ensino, atendendo às necessidades
específicas de cada um;

mais interação: o tempo de aula pode ser utilizado para atividades


que exigem mais interação entre os discentes e o docente, como
discussões, trabalhos em grupo e resolução de dúvidas;

estímulo à participação: como os discentes têm acesso prévio ao


conteúdo, eles chegam à aula mais preparados e confiantes, o que
pode estimular a participação e o engajamento (MORAN; MILSON,
2015);

aprendizagem ativa: o modelo da sala de aula invertida incentiva os


discentes a serem mais ativos em sua própria aprendizagem,
permitindo que eles possam assumir um papel mais ativo na sala de
aula (TUNE; STUREK; BASILE, 2013);
acesso a mais recursos: os discentes podem ter acesso a uma
variedade de recursos online, incluindo aulas em vídeo, fóruns de
discussão e materiais suplementares.
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No entanto, a sala de aula invertida também apresenta algumas
desvantagens, a saber:

dependência de tecnologia: a implementação da sala de aula


invertida exige o uso de tecnologia, como vídeos e plataformas
virtuais, o que pode ser um obstáculo para algumas escolas e
discentes;

falta de disciplina: alguns discentes podem ter dificuldade em


manter o ritmo de estudos e acabar deixando tudo para a última
hora, o que pode prejudicar o aproveitamento da aula;

sobrecarga de trabalho: como a sala de aula invertida exige que o


docente crie e disponibilize os materiais de estudo, além de
preparar as atividades da aula, pode haver uma sobrecarga de
trabalho;

dificuldade de avaliação: a avaliação dos discentes pode ser mais


complexa, já que a abordagem da sala de aula invertida não é
baseada apenas na transmissão de conteúdo, mas também em
atividades práticas e interação em sala de aula;

falta de interação face a face: alguns discentes podem perder a


interação pessoal que ocorre em uma sala de aula tradicional;

excesso de lições em casa: se os discentes tiverem que assistir a


muitas aulas gravadas ou ler muitos materiais antes das aulas, eles
podem sentir que têm muito trabalho para fazer em casa.

Portanto, antes de adotar a sala de aula invertida, é importante avaliar


cuidadosamente as necessidades e características dos discentes, bem
como os recursos disponíveis para garantir que essa abordagem de ensino
seja adequada para o contexto específico. É possível que, para alguns
discentes e docentes, a sala de aula invertida possa ser uma opção
interessante e eficaz para melhorar a aprendizagem e a qualidade do
ensino.

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C A P Í T U L O

03
Papel do
docente e do
discente

Na sala de aula invertida, o papel do discente e do docente é diferente do


modelo de ensino tradicional. Na sala de aula invertida, o discente assume
uma postura mais ativa no processo de aprendizagem, enquanto o docente
atua como um facilitador e orientador.

O papel do discente na sala de aula invertida é de ser um participante


ativo na construção de seu próprio conhecimento. Em vez de apenas
receber informações do docente, o discente deve estudar e pesquisar o
material antes da aula e chegar preparado para discutir e aprofundar seu
conhecimento sobre o assunto. Durante a aula, o discente tem a
oportunidade de tirar dúvidas, fazer perguntas, colaborar com outros
colegas em atividades em equipe e aplicar o conhecimento em situações
práticas.

Como exposto por Valente (2018, p. 42)

A responsabilidade sobre a aprendizagem agora é do estudante, que


precisa assumir uma postura mais participativa, na qual resolve
problemas, desenvolve projetos e, com isso, cria oportunidades para a
construção de seu conhecimento.

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O papel do discente é ativo e participativo. Ele precisa assumir a
responsabilidade por sua própria aprendizagem e preparação para a aula.
Ele precisa se envolver em atividades prévias, para que possa chegar à aula
pronto para discutir e aplicar o conhecimento adquirido. Durante a aula, o
discente trabalha em atividades práticas e colaborativas para aplicar e
aprimorar o que aprendeu. Dessa forma, como exposto por Concha Revilla
e Mestas Castro (2022, p. 15, tradução nossa), o discente será "[...] o
principal protagonista de sua própria aprendizagem, pois poderá adquirir
desde o primeiro momento um papel ativo, autônomo e colaborativo".

Por sua vez, o docente atua como um facilitador e orientador, enquanto o


discente é responsável por sua própria aprendizagem. O docente fornece
aos discentes o material didático, como vídeos, leituras e tarefas, antes da
aula, para que eles possam estudar o conteúdo em casa e chegar à aula
preparados para participar de atividades práticas, discussões em equipe e
projetos colaborativos.

De modo a facilitar e orientar a aprendizagem dos discentes, o docente


deve planejar atividades que estimulem a participação ativa dos envolvidos
e proporcionem oportunidades para aplicar o conhecimento adquirido de
forma prática. Além disso, o docente deve estar disponível para esclarecer
dúvidas e ajudar os discentes a entender melhor o conteúdo. O docente
também deve ser capaz de avaliar o progresso dos discentes e fornecer
feedback construtivo para ajudá-los a desenvolver suas habilidades.

A relação entre o papel do docente e do discente é fundamental para o


sucesso do processo de ensino-aprendizagem na sala de aula invertida. O
docente é um facilitador que fornece orientação, suporte e feedback aos
discentes, enquanto estes assumem a responsabilidade por sua própria
aprendizagem.

“O professor agora não é mais apenas o


transmissor de conceitos e regras, mas passa,
agora, a assumir o papel de orientador/tutor.”
(SILVA; AQUINO; SALES, 2022, p. 39).
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O papel do docente é importante para garantir que os discentes tenham
acesso ao conteúdo apropriado e que as atividades em sala de aula sejam
eficazes para a aprendizagem dos envolvidos. O docente deve planejar e
fornecer materiais didáticos de alta qualidade e criar um ambiente de
aprendizagem colaborativo e participativo. Por outro lado, o papel do
discente é essencial para o sucesso da sala de aula invertida, pois ele é
responsável por sua própria aprendizagem e precisa se envolver ativamente
no processo. Para Valente (2018, p. 32), em relação ao
[...] planejamento das atividades presenciais em sala de aula, o mais
importante é o professor explicitar os objetivos a serem atingidos com
sua disciplina e propor atividades que sejam coerentes e que auxiliem
os alunos no processo de construção do conhecimento. Essas
atividades podem ser hands on, discussão em grupo ou resolução de
problemas, por exemplo. Em todos esses casos, é fundamental que o
aluno receba feedback sobre os resultados das ações realizadas.

Os discentes devem assumir a responsabilidade pela sua própria


preparação, participação ativa nas atividades em sala de aula,
colaboração com os colegas e aplicação do conhecimento adquirido.

Em suma, a relação entre o papel do docente e do discente é


complementar e essencial para o sucesso do processo de ensino-
aprendizagem na sala de aula invertida. Quando o docente fornece o
suporte necessário e os discentes assumem a responsabilidade por sua
própria aprendizagem, a sala de aula invertida pode oferecer uma
experiência de aprendizagem rica e eficaz.

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C A P Í T U L O

04
Planejamento

A sala de aula invertida, como abordado nos capítulos anteriores, é uma


metodologia de ensino em que os discentes são expostos aos conteúdos
antes da aula presencial, permitindo que o tempo na sala de aula seja
dedicado a atividades mais práticas e interativas. A exposição aos
conteúdos antes da aula presencial, que é o principal princípio da sala de
aula invertida, traz diversas vantagens para o processo de aprendizagem.
Algumas dessas vantagens são:

a exposição prévia dos conteúdos permite que os discentes estudem


e se preparem no seu próprio ritmo, proporcionando mais
flexibilidade e autonomia para o processo de aprendizagem;

o tempo na sala de aula pode ser dedicado a atividades mais


práticas e interativas, como discussões em equipe, atividades de
laboratório e resolução de problemas, o que aumenta o
aproveitamento do tempo de aula;

os discentes podem trabalhar em equipe e colaborar uns com os


outros, o que promove a aprendizagem colaborativa e o
desenvolvimento de habilidades sociais e de trabalho em equipe;

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quando os discentes se familiarizam com o conteúdo antes da aula,
eles têm a oportunidade de aprofundar sua compreensão e
esclarecer suas dúvidas durante a aula presencial, por meio de
perguntas e discussões com o professor e com os colegas;

como os discentes podem estudar e se preparar no seu próprio


ritmo, a sala de aula invertida também permite que o docente
personalize o processo de aprendizagem para cada um, de acordo
com suas necessidades e habilidades;

a sala de aula invertida pode aumentar o engajamento dos


discentes no processo de aprendizagem, já que eles têm mais
controle sobre o ritmo e a forma de aprendizagem, além de
participarem de atividades mais práticas e interativas durante as
aulas presenciais.

Embora a sala de aula invertida apresente muitas vantagens para o


processo de aprendizagem, há também algumas desvantagens associadas
à exposição dos discentes aos conteúdos antes da aula presencial.
Algumas dessas desvantagens incluem: dependência tecnológica, falta de
motivação, dificuldades de autodisciplina e compreensão, falta de
acompanhamento individual e sobrecarga de tarefas.

No entanto, para minimizar tais desvantagens, é de suma importância o


planejamento das atividades, tanto prévias quanto presenciais em sala de
aula. O planejamento permite que o docente organize e estruture as
atividades em sala de aula e a exposição dos conteúdos antes da aula
presencial de forma clara e coerente. Isso ajuda a garantir que os objetivos
de aprendizagem sejam alcançados e que os discentes saibam o que é
esperado deles durante a aula presencial. O planejamento também
permite que o docente avalie e selecione os conteúdos mais adequados
para serem expostos antes da aula presencial, considerando as
necessidades e interesses dos discentes, além dos objetivos de
aprendizagem. Além disso, o planejamento permite que o docente
identifique as atividades práticas e interativas que serão realizadas durante
as aulas presenciais, de forma a engajar os discentes e reforçar a
aprendizagem.

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Outro ponto importante do planejamento é o fato de o docente monitorar
o progresso dos discentes durante todo o processo de aprendizagem,
permitindo que ele avalie o desempenho dos envolvidos e faça ajustes
quando necessário. De fato, o planejamento da sala de aula invertida é
essencial para garantir a efetividade desse modelo de ensino. Um
planejamento bem estruturado ajuda a garantir que os discentes estejam
preparados adequadamente para as atividades em sala de aula e que as
atividades realizadas presencialmente contribuam para a consolidação dos
conteúdos e a melhoria do desempenho dos discentes.

Diante do exposto, convém considerar alguns passos para o sucesso do


planejamento da sala de aula invertida, a saber:

identificar os objetivos de aprendizagem: antes de começar a


preparar os materiais para a sala de aula invertida, é importante ter
uma clara compreensão dos objetivos de aprendizagem a serem
alcançados, os quais devem orientar todo o processo de
planejamento (importante embasar na Taxonomia de Bloom);

selecionar o conteúdo: com base nos objetivos de aprendizagem, é


necessário selecionar o conteúdo que será apresentado aos
discentes antes da aula. Pode ser uma leitura, um vídeo, um podcast
ou qualquer outro recurso que permita que os discentes se
familiarizem com o tema;

preparar os materiais: depois de selecionar o conteúdo, é preciso


preparar os materiais que serão disponibilizados aos discentes. Esses
materiais devem ser claros, concisos e relevantes, e devem permitir
que os discentes adquiram um bom entendimento do conteúdo;

disponibilizar os materiais: os materiais devem ser disponibilizados


aos discentes antes da aula presencial, de forma que eles tenham
tempo para se preparar e assimilar o conteúdo;

planejar as atividades presenciais: o tempo na sala de aula deve ser


dedicado a atividades práticas e interativas que permitam aos
discentes aplicar o conhecimento adquirido;

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avaliar: a avaliação é uma parte importante do processo de
aprendizagem. Os discentes devem ser avaliados com base nos
objetivos de aprendizagem definidos anteriormente. A avaliação
pode incluir testes, trabalhos em equipe, apresentações orais ou
qualquer outra atividade que permita verificar se eles alcançaram os
objetivos de aprendizagem.

A avaliação é uma parte fundamental do processo de aprendizagem pela


sala de aula invertida. Ela permite que o docente avalie o desempenho dos
discentes, identifique as dificuldades individuais e coletivas, e faça ajustes
no processo de ensino para melhorar o aprendizado. Além disso, a
avaliação é um importante instrumento para a motivação dos envolvidos,
uma vez que ela fornece feedbacks para que os discentes possam
entender seus progressos e dificuldades e assim redirecionar seus esforços
para aprimorar seus resultados. A avaliação na sala de aula invertida deve
ser planejada de forma a avaliar não apenas o conhecimento adquirido
pelos discentes, mas também as habilidades e competências desenvolvidas
durante o processo de aprendizagem.

Conforme proposto por Talbert (2019), a avaliação deve ser parte


integrante da sala de aula invertida, ser vista como um processo contínuo e
estar presente em todas as etapas do processo de aprendizagem, desde a
exposição dos conteúdos até as atividades realizadas em sala de aula. A
avaliação deve ser vista como uma ferramenta para aprimorar o ensino e
para a promoção do sucesso dos discentes ao passo que os docentes
devem utilizar diversas estratégias de avaliação, como testes, exercícios,
trabalhos em equipe, entre outras, para avaliar o desempenho dos
discentes em diferentes momentos do processo de aprendizagem e assim
promover uma avaliação mais abrangente e efetiva.

Em resumo, o planejamento da sala de aula invertida requer uma


compreensão clara dos objetivos de aprendizagem, a seleção e
preparação de materiais adequados, a disponibilização desses materiais
aos discentes antes da aula presencial, o planejamento de atividades
práticas e interativas e a avaliação da aprendizagem dos discentes.

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Referências

BERGMANN, Jonathan; SAMS, Aaron. Sala de aula invertida: uma


metodologia ativa de aprendizagem. Tradução: Afonso Celso da Cunha
Serra. Rio de Janeiro: LTC, 2018.

CONCHA REVILLA, Justa Carmen; MESTAS CASTRO, Haydeé Natividad.


Eficacia del modelo pedagógico Flipped Classroom [...]. 2022.
Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Católica de Santa
Maria, Arequipa, Peru, 2022. Disponível em:
https://repositorio.ucsm.edu.pe/bitstream/handle/20.500.12920/12285/P
1.2452.MG.pdf?sequence=1&isAllowed=y. Acesso em: 3 mar. 2023.

MORAN, Kristen; MILSOM, Amy. The Flipped Classroom in Counselor


Education. Counselor Education and Supervision, [s. l.], v. 54, n. 1, p. 32-
43, mar. 2015. Disponível em:
https://onlinelibrary.wiley.com/doi/epdf/10.1002/j.1556-
6978.2015.00068.x. Acesso em: 5 mar. 2023.

SILVA, Maria Clara Medeiros; AQUINO, Lucélio Dantas de; SALES, Ednny
Kelly de Almeida. Revisão Sistemática de Literatura: metodologia sala de
aula invertida no ensino de línguas no ensino básico. LínguaTec, Bento
Gonçalves, v. 7, n. 2, p. 36-55, nov. 2022. Disponível em:
https://periodicos.ifrs.edu.br/index.php/LinguaTec/article/view/6215/324
1. Acesso em: 5 mar. 2023.

TALBERT, Robert. Guia para utilização da aprendizagem invertida no


ensino superior. Tradução: Sandra Maria Mallmann da Rosa. Porto Alegre:
Penso, 2019.

20
Referências

TUNE, Johnathan D.; STUREK, Michael; BASILE, David P. Flipped classroom


model improves graduate student performance in cardiovascular,
respiratory, and renal physiology. Adv Physiol Educ, Indianapolis, v. 37, n. 4,
p. 316-320, dez. 2013. Disponível em:
https://www.researchgate.net/profile/Johnathan-
Tune/publication/259110284_Flipped_classroom_model_improves_gradua
te_student_performance_in_cardiovascular_respiratory_and_renal_physiol
ogy/links/56b520ba08ae44bb33058668/Flipped-classroom-model-
improves-graduate-student-performance-in-cardiovascular-respiratory-
and-renal-physiology.pdf. Acesso em: 4 mar. 2023.

VALENTE, José Armando. A sala de aula invertida e a possibilidade do


ensino personalizado: uma experiência com a graduação em midialogia. In:
BACICH, Lilian; MORAN, José (org.). Metodologias ativas para uma
educação inovadora: uma abordagem teórico-prática. Porto Alegre:
Penso, 2018.

VALENTE, José Armando. Blended Learning e as Mudanças no Ensino


Superior: a Proposta da Sala de Aula Invertida. Educar em Revista,
Curitiba, Edição Especial, n. 4, p. 79-97, 2014. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/er/a/GLd4P7sVN8McLBcbdQVyZyG/?
format=pdf&lang=pt. Acesso em: 4 mar. 2023.

21
SANTOS, Renata dos. Sala de Aula Invertida:
Planejamento das aulas e papel dos envolvidos. Itabira:
Unifei, 2023. 21 p.

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